LIÇÕES BÍBLICAS CPAD

JOVENS E ADULTOS

 

 

3º Trimestre de 2005

 

Título: Vida santa até a volta de Cristo — Conselhos para uma vida vitoriosa

Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima

 

 

Lição 1: Fortalecendo a fé ante a vinda de Cristo

Data: 3 de Julho de 2005

 

TEXTO ÁUREO

 

E como dos ídolos vós convertestes a Deus, para servir ao Deus vivo e verdadeiro e esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura(1Ts 1.9,10).

 

VERDADE PRÁTICA

 

Diante da iminência da vinda de Cristo para arrebatar sua Igreja, é imprescindível a contínua preparação do povo de Deus para atender ao seu chamado.

 

LEITURA DIÁRIA

 

Segunda — At 16.9

Uma visão da parte de Deus

 

 

Terça — At 16.17

O demônio dizendo a verdade para enganar

 

 

Quarta — At 16.19,20

Libertação que gera atordoamento

 

 

Quinta — At 16.22-24

Sofrendo por obedecer a Cristo

 

 

Sexta — At 16.25.26

Libertos por Deus instantaneamente

 

 

Sábado — At 17.1-4

Três semanas de estudo bíblico

 

HINOS SUGERIDOS

 

186, 330 e 547 da Harpa Cristã

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 

1 Tessalonicenses 1.1-5.

 

1 — Paulo, e Silvano, e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus, o Pai, e no Senhor Jesus Cristo: graça e paz tenhais de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.

2 — Sempre damos graças a Deus por vós todos, fazendo menção de vós em nossas orações,

3 — lembrando-nos, sem cessar, da obra da vossa fé, do trabalho da caridade e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai,

4 — sabendo, amados irmãos, que a vossa eleição é de Deus;

5 — porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo, e em muita certeza, como bem sabeis quais fomos entre vós, por amor de vós.

 

PONTO DE CONTATO

 

Professor, pela graça de Deus, estaremos iniciando o terceiro trimestre das Lições Bíblicas. No decorrer deste ano, já estudamos o Fruto do Espírito, as Parábolas de Jesus e, agora, estudaremos as duas Epístolas de Paulo aos Tessalonicenses. Este tema é uma exposição devocional e exegética da carta escrita aos cristãos de Tessalônica, uma das mais importantes cidades da Macedônia. Leia as duas epístolas de uma só vez, pois são apenas cinco capítulos na primeira e três na segunda. Estude o contexto histórico, social e religioso das epístolas a fim de ensinar os conteúdos com ênfase e segurança.

 

OBJETIVOS

 

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

  • Descrever os propósitos das cartas estudadas.
  • Explicar a obra missionária de Paulo em Tessalônica.
  • Relacionar as informações das epístolas ao contexto de Atos dos Apóstolos.

 

SÍNTESE TEXTUAL

 

Na magnífica capital da Macedônia, Tessalônica, floresceu na Via Egnatia uma comunidade de fiéis como fruto do labor do apóstolo Paulo em sua segunda viagem missionária (At 17.1-9). O apóstolo dos gentios, impedido de continuar ministrando pessoalmente, escreve à igreja com o propósito de fortalecer a fé, instruí-la quanto à santidade cristã, e alertá-la quanto à apostasia (1Ts 3.1). Embora muito destes temas sejam tratados na epístola, o assunto principal é a Vinda do Senhor. A fim de instruir os crentes a permanecerem firmes na fé até a volta do Senhor (1Ts 3.2), o apóstolo Paulo trata da Vinda de Cristo em cada capítulo da primeira epístola (1.10; 2.19; 3.13; 4.13-18; 5.2). Por esse motivo, as duas epístolas de Paulo aos cristãos macedônios têm sido chamadas de O Evangelho do Advento ou Cartas Escatológicas.

 

ORIENTAÇÃO DIDÁTICA

 

Professor, para esta lição, use os recursos presentes no subsídio do Mestre. É importante que você observe três itens essenciais: Primeiro, leia com antecedência os textos da Segunda Viagem Missionária de Paulo em Atos 15.41—18.22. Segundo, adquira um mapa da Segunda Viagem Missionária de Paulo. Terceiro, prepare uma lista contendo os nomes das principais cidades da segunda viagem missionária a partir de Jerusalém. (Antioquia da Síria, Tarso, Derbe, Listra, Icônio, Antioquia, Samotrácia, Neápolis, Filipos, Anfípolis, Apolônia, Tessalônica, Beréia, Atenas, Corinto, Éfeso e Cesaréia). Ao iniciar a aula, exponha o mapa e percorra as cidades da segunda viagem descrevendo os principais fatos. Quando chegar a Tessalônica, comente sobre a cidade, seus moradores, a fundação da igreja cristã e o trabalho missionário de Paulo nessa região. Finalize a segunda viagem e inicie o comentário da lição. Este recurso proporcionará aos alunos uma compreensão mais ampla do contexto das duas epístolas.

 

 

COMENTÁRIO

 

INTRODUÇÃO

 

Esta primeira lição do trimestre tem por objetivo estudar a mensagem e destacar o propósito das epístolas de Paulo à igreja de Tessalônica. A despeito das muitas tribulações e perseguições que levaram Paulo a sair às pressas para outras cidades, ele e seus companheiros jamais foram insubmissos à vontade de Deus (At 20.24). O que temos nestas cartas são exemplos para os crentes da atualidade, pois muitos não sabem discernir, entender e obedecer ao mandado do Senhor.

 

I. AS DUAS CARTAS AOS TESSALONICENSES

 

1. A autoria (1.1). Estas duas epístolas estão entre as treze de autoria do apóstolo Paulo. Não obstante seus dois companheiros de viagem, Timóteo e Silas (Silvano), serem mencionados no primeiro versículo, não há dúvida de que Paulo é o autor humano, tanto da primeira quanto da segunda carta, endereçadas à igreja de Tessalônica (hoje Salônica), importante cidade da Macedônia.

2. O período em que foram escritas. Segundo os eruditos, as duas epístolas em apreço estão entre as primeiras de Paulo, datando de 51/52 d.C.

3. O propósito das cartas.

a) Quanto à primeira carta. Tem como propósito principal transmitir-nos a certeza da volta de Cristo, a fim de levar-nos à glória celestial. Inclusive, todos os demais temas tratados nesta carta giram em torno da mesma mensagem, convergindo para ela ou emanando dela. Ver 1.10; 2.19; 3.13; 4.13-18; 5.2.

b) Quanto à segunda carta. Esta, enfatiza a doutrina bíblica em relação à pessoa do crente. O cristão deve: (1) diante da perseguição, confiar em Cristo; (2) trabalhar sempre com as próprias mãos, tendo em vista o sustento pessoal e não depender dos outros; (3) não dar ouvido a ensinamentos estranhos, sejam de quem for, concernentes aos fatos da vinda do Senhor, inclusive ao chamado “Dia do Senhor” (2.1,2).

 

II. SAUDAÇÕES E ENCORAJAMENTO AOS CRENTES

 

1. A humildade de Paulo e o cuidado com os novos crentes. A modéstia do apóstolo é destacada no fato de ter incluído seus companheiros na saudação inicial da primeira carta: “Paulo, e Silvano, e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus, o Pai, e no Senhor Jesus Cristo: graça e paz tenhais de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo” (1.1). Percebe-se claramente o cuidado de Paulo com os novos convertidos (1.2). Aqueles recém-nascidos em Cristo realmente precisavam de muita oração, pois foram severamente perseguidos pelos judaizantes em Tessalônica. Hoje, os novos crentes continuam sendo vítimas de várias formas de perseguição: dos familiares, dos amigos de trabalho, dos vizinhos, dos colegas de escola, principalmente entre adolescentes e jovens.

2. Lembrando as qualidades cristãs (1.3). Aqueles novos discípulos de Cristo, desde cedo, adquiriram qualidades muito importantes para a vida espiritual, a saber: 1) Tiveram sua fé fortalecida na tribulação (1.6; 2.14; 3.2-4); tornaram-se exemplo para outras igrejas (1.7); 2) viveram a prática do amor cristão, a caridade (3.6,12; 5.8,13); 3) experimentaram a “paciência da esperança” em Cristo Jesus, qualidade que, certamente, os fizeram encarar as adversidades como algo passageiro, que jamais lhes poderia fazer desvanecerem da fé no Cristo Salvador (1.3); e, 4) tinham fé em Cristo, pela qual continuavam como vencedores (1.3,8; 3.2,6,7).

3. Eleição que vem de Deus (1.4). A predestinação para a salvação do ser humano é precedida da eleição, ambas providas por Deus, por sua infinita graça para com os pecadores. No estudo desta doutrina, o crente precisa ver primeiramente o que a Bíblia afirma, e o que certos homens declaram acerca da Bíblia, visando adaptá-la ao raciocínio puramente humano, como se Deus fosse arbitrário, parcial e fatalista. A eleição e a predestinação que a Bíblia ensina é uma das mais edificantes e confortantes doutrinas sobre a segurança da salvação. Ver Ef 1.3-5,11; Rm 8.29,30; 2Ts 2.13; 2Pe 1.10; Cl 3.12; Dt 10.17; At 10.34; Ef 6.9; Hb 5.9.

 

III. O EVANGELHO DE PODER

 

1. Não só com palavras (1.5). As três semanas de evangelização em Tessalônica são um exemplo típico de uma campanha evangelística eficaz. Atualmente têm surgido muitos tipos de evangelização, cada um apresentado como o mais eficaz e poderoso. Certo pastor chegou a afirmar que teve de Deus uma revelação quanto ao modelo de igreja para o Século XXI. Fala-se em “evangelho explosivo”; “evangelização de resultados”; “métodos atualizados” envolvendo formas, meios e técnicas de evangelização. Mas o verdadeiro evangelho é o de poder que Jesus nos mandou pregar a toda criatura. Este não se limita ao uso de palavras, pois é plenamente eficaz e confirmado pelo Senhor através de sinais e milagres que o acompanham.

2. O modelo cristão (1.5). No versículo em apreço, o apóstolo afirma que “o nosso evangelho”, ou seja, a mensagem que pregou, não era um “evangelho somente de palavras”, isto é, um evangelho teórico, hermenêutico, homilético. Era muito mais que isso. Era um evangelho “em poder, e no Espírito Santo, e com muita certeza”. De nada adianta um modelo de evangelização fundamentado em técnicas e métodos, muitas vezes duvidosos e extra bíblicos, se a mensagem não for transmitida no poder do Espírito Santo. Ler Rm 1.16; 1Co 2.4.

O evangelho que Paulo e seus companheiros levaram a Tessalônica, além de eficaz para a salvação dos perdidos, era um evangelho de amor. Paulo e seus companheiros realmente amaram aqueles discípulos. Se houver poder de Deus, mas não houver amor manifesto, tudo o que for realizado na evangelização poderá perder o efeito. No entanto, pregando a Palavra com amor divino, os mensageiros poderão demonstrar que são, de fato, discípulos de Jesus. Ver Jo 13.34,35.

 

IV. A CONVERSÃO GENUÍNA DOS TESSALONICENSES

 

1. Imitando os pais na fé (1.6). Quando o missionário, o pastor ou dirigente de uma congregação vive o que prega e prega o que vive (Tg 2.12), os crentes, principalmente os novos convertidos, tendem a imitá-lo. Paulo e seus companheiros tiveram um comportamento íntegro entre os tessalonicenses, servindo de referência para suas vidas em Cristo Jesus (1Co 4.16; Fp 3.17; 1Co 11.1; 1Ts 1.6). Assim devem ser os obreiros do Senhor.

2. Recebendo a Palavra com alegria, na tribulação (1.6b). Ao sofrer tribulações por causa do evangelho, os tessalonicenses não ficaram tristes, desanimados, pensando em desistir, mas receberam a Palavra de Deus “com gozo do Espírito Santo”. Na verdade, quando alguém aceita a Cristo, de coração, e experimenta profunda comunhão com Ele, a tribulação jamais será motivo para desistir, como escreveu Paulo aos romanos (Rm 5.3-5).

3. A fé exemplar (1.7-9). Em pouco tempo, os tessalonicenses tornaram-se missionários, não só na região em que viviam, mas “em todos os lugares”, espalhando a fé genuína com graça e amor. Os tessalonicenses, como os macedônios e gregos em geral, eram muito supersticiosos, e adoravam muitos deuses. Haja vista o “Panteon” entre os antigos gregos e romanos, onde cultuava-se todos os deuses do paganismo. Entretanto, os irmãos de Tessalônica converteram-se ao Senhor “para servir ao Deus vivo e verdadeiro”.

4. A fé que espera a vinda de Jesus. “E esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura” (1.10). Os novos crentes de Tessalônica ficaram tão convictos e anelantes ante a mensagem que os missionários lhes pregaram concernente à segunda Vinda de Cristo, que entendiam que a mesma ocorreria naqueles dias enquanto estavam vivos (4.10-12,15,17; 2Ts 3.6-13).

 

CONCLUSÃO

 

A mensagem das epístolas aos tessalonicenses revela que a Igreja do Senhor, quando fundamentada nos santos e verdadeiros ensinos da Palavra de Deus, mesmo diante de grandes tribulações, permanece firme, esperando a sua vinda.

 

AUXÍLIOS SUPLEMENTARES

 

Subsídio Histórico e Geográfico

 

“De Filipos, aonde chegou a ser tratado vergonhosamente, não obstante ter estabelecido ali uma vigorosa igreja (At 16; 1Ts 2.2), Paulo passou por Anfípolis e Apolônia, chegando finalmente a Tessalônica. Esta era uma cidade relativamente importante no âmbito comercial e político, sendo referência nos tempos apostólicos. Seu nome original era Therma, vindo a chamar-se posteriormente Tessalônica em honra à esposa de Cassandro, que era irmã de Alexandre Magno. A cidade hoje é conhecida como Salônica. Durante a Primeira Guerra Mundial serviu de base operacional aos Aliados. Está situada cerca de quatrocentos quilômetros a oeste da antiga Constantinopla, atual Istambul. Em tempos antigos, era uma cidade poderosa e a capital de uma das quatro divisões da Macedônia, situada à cabeceira do mar Egeu.

A distância entre Filipos e Tessalônica é de aproximadamente 160 quilômetros, o que representa uma viagem de quatro dias. Talvez Paulo e Silas tenham chegado a Tessalônica com as costas dilaceradas depois dos maus tratos que sofreram em Filipos. Ao que tudo indica, fizeram questão de arrumar uma ocupação para não serem pesados aos irmãos, obtendo seu próprio sustento (1Ts 2.9; 2Ts 3.8).

Em Tessalônica, Paulo pregou por três sábados consecutivos na sinagoga (At 17.2,3), levando alguns a abraçarem a fé cristã, os quais se uniram a Paulo e Silas (At 17.4). O ministério de ensino de Paulo só foi interrompido por causa de uns ‘judeus desobedientes’, responsáveis por uma intriga que envolveu tanto o povo como os magistrados (At 17.5-8). Essa igreja, além dos membros judeus, era composta em sua maioria por gregos (provavelmente prosélitos do judaísmo), entre os quais ‘não poucas mulheres distintas’, conforme o relato de Atos 17.4b.

Tessalônica, então, tornou-se palco para a já costumeira cena da perseguição judaica (At 17.5-9), o que obrigou Paulo e Silas a fugirem para Bereia e depois (especialmente Paulo) para Atenas (At 17.10-15). Tal como na Judéia e em outras igrejas recém-implantadas, os perseguidores voltaram-se contra a igreja que se formava em Tessalônica (1Ts 1.6; 2.14; 3.3,4). Quando Paulo tomou conhecimento disso, sua amorosa solicitude pelo bem-estar dos crentes fez com que lhes enviasse Timóteo para orientá-los e confortá-los, encorajando-os a permanecerem firmes face à perseguição (3.1-3). O regresso de Timóteo, trazendo boas novas, foi que inspirou Paulo a escrever-lhes sua primeira epístola (3.6-8). [...]

Crê-se ter sido em Corinto, para onde se dirigira quando deixou Atenas (At 18.1-18), que Paulo escreveu esta epístola, cerca do ano 51 d.C, pouco depois da chegada de Timóteo (3.1-5). A igreja nessa ocasião era composta de crentes novos que passavam pelo fogo da perseguição” (BOYD, Frank M. Comentário bíblico: Gálatas, Filipenses 1 e 2 Tessalonicenses e Hebreus. RJ: CPAD, 1996, pp.79-81).

 

GLOSSÁRIO

 

Arbitrário: Que independe ou que não respeita lei ou regras; que não aceita restrições.

Convergir: Tender ou dirigir-se (para o mesmo ponto).

Emanar: Provir, proceder, sair, originar-se; manar, dimanar.

Fatalista: Relativo ao fatalismo [atitude ou doutrina que admite que o curso da vida humana está, em graus e sentidos diversos, previamente fixado, sendo a vontade ou a inteligência impotentes para dirigi-lo ou alterá-lo].

Modéstia: Moderação, sobriedade.

 

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

 

ANDRADE, Claudionor de. Geografia Bíblica. CPAD, 2001.

BALL, Charles Ferguson. A vida e os tempos do apóstolo Paulo. CPAD, 1998.

BOYD, Frank M. Comentário bíblico: Gálatas, Filipenses, 1 e 2 Tessalonicenses e Hebreus. CPAD, 1996.

 

QUESTIONÁRIO

 

1. Qual o propósito da primeira carta aos tessalonicenses?

R. Transmitir a certeza da volta de Cristo.

 

2. As três semanas de evangelização em Tessalônica são um exemplo de quê?

R. De uma campanha evangelística eficaz.

 

3. De que maneira era o evangelho que os missionários levaram a Tessalônica?

R. Além de eficaz, era um evangelho de amor.

 

4. Como era o comportamento de Paulo entre os tessalonicenses?

R. Era um comportamento íntegro, servindo de referência para suas vidas.

 

5. De que forma os tessalonicenses receberam a palavra?

R. Com alegria na tubulação.