Lições Bíblicas CPAD

Jovens e Adultos

 

 

3º Trimestre de 2010

 

Título: O Ministério Profético na Bíblia — a voz de Deus na Terra

Comentarista: Esequias Soares

 

 

Lição 2: A natureza da atividade profética

Data: 11 de Julho de 2010

 

TEXTO ÁUREO

 

Havendo Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho(Hb 1.1).

 

VERDADE PRÁTICA

 

A autêntica comunicação profética, nos tempos bíblicos, era feita por meio de palavras e de figuras, a fim de que o povo compreendesse claramente a mensagem divina.

 

LEITURA DIÁRIA

 

Segunda - Nm 12.6

Deus fala por meio de sonhos e visões

 

 

Terça - 1 Sm 3.8-10

Deus fala por meio de voz audível

 

 

Quarta - 1 Sm 16.7

Deus conduz seus profetas

 

 

Quinta - 2 Sm 7.4

Deus pode falar ao profeta durante a noite

 

 

Sexta - 2 Sm 12.13

Deus usa os profetas para exortar seus filhos

 

 

Sábado - Ez 3.24

A palavra profética procede do Espírito Santo

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 

Jeremias 1.4-6, 9-14.

 

4 - Assim veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

5 - Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci; e, antes que saísses da madre, te santifiquei e às nações te dei por profeta.

6 - Então, disse eu: Ah! Senhor JEOVÁ! Eis que não sei falar; porque sou uma criança.

9 - E estendeu o SENHOR a mão, tocou-me na boca e disse-me o SENHOR: Eis que ponho as minhas palavras na tua boca.

10 - Olha, ponho-te neste dia sobre as nações e sobre os reinos, para arrancares, e para derribares, e para destruíres, e para arruinares; e também para edificares e para plantares.

11 - Ainda veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Que é que vês, Jeremias? E eu disse: Vejo uma vara de amendoeira.

12 - E disse-me o SENHOR: Viste bem; porque eu velo sobre a minha palavra para a cumprir.

13 - E veio a mim a palavra do SENHOR, segunda vez, dizendo: Que é que, vês? E eu disse: Vejo uma panela a ferver, cuja face está para a banda do Norte.

14 - E disse-me o SENHOR: Do Norte se descobrirá o mal sobre todos os habitantes da terra.

 

INTERAÇÃO

 

A comunicação na vida do ser humano é o recurso que abrange integralmente todas as esferas da vida. Você já pensou na importância do processo de comunicação? O quanto ele interfere em nossa relação com Deus e com o próximo? Como Deus se comunica com o seu povo? A profecia no AT era exposta ao receptor mediante algumas formas de comunicação. A presente lição permitirá o entendimento desse processo comunicativo. A profecia, de acordo com o contexto, tem diferentes formas de ser pronunciada. O importante é que Deus é um Ser que se comunica e se revela soberanamente por meio de quem Ele usa. Portanto, precisamos estar atentos a sua maneira de transmitir suas verdades.

 

OBJETIVOS

 

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

  • Explicar as formas de comunicação divina aos profetas, e pelos profetas ao povo.
  • Descrever a interpretação naturalista acerca dos profetas do Antigo Testamento.
  • Refutar a falácia dos naturalistas com argumentos bíblicos.

 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

 

Professor, indicamos que seja feito um resumo a respeito dos meios de comunicação do profeta. Reproduza o esquema abaixo no data show, retro-projetor ou tire cópias para os alunos. Comente com a classe que Deus usa os meios de comunicação humana para notificar veracidades. Todavia, devemos ter o discernimento para ouvir, reconhecer e obedecer à voz de Deus. Faça a leitura, com seus alunos, de 1 Coríntios 2.14,15 e destaque que a Igreja hoje deve exercer o discernimento do Espírito para reconhecer as atuais formas de comunicação do Eterno.

 

 

COMENTÁRIO

 

introdução

 

Palavra Chave

Comunicação: Processo de emissão, transmissão e recepção de mensagens por meio de métodos ou sistemas convencionais.

 

Sabemos que Deus falou muitas vezes e de muitas maneiras através dos seus mensageiros (Hb 1.1). Entretanto, pouco se estuda acerca da forma como os profetas de Deus recebiam a revelação divina e como essa mensagem era transmitida ao povo. Assim, o propósito desta lição é estudar a natureza da atividade profética, ou seja, o modus operandi da transmissão dos oráculos divinos aos profetas e, por conseguinte, desses ao povo.

 

I. AS FORMAS DE COMUNICAÇÃO DE DEUS AOS PROFETAS

 

1. “[...] Veio a mim a palavra do SENHOR” (v.4). A expressão “veio a mim a palavra do Senhor” geralmente serve para introduzir um diálogo (ou uma visão) entre Deus e o profeta (vv.4,11,13). Essa era a forma usual de o profeta do Senhor demonstrar que a sua mensagem veio do Todo-Poderoso. Algumas vezes, o homem de Deus recebia o oráculo divino de maneira íntima e repentina, ocasião em que somente ele ouvia a voz divina e ninguém mais. São exemplos dessa forma de comunicação entre o Senhor e o seu mensageiro: o que aconteceu com Samuel quando foi ungir Davi (1 Sm 16.6,7), e o que sucedeu ao profeta Isaías ao se encontrar com o rei Acaz (Is 7.3,4).

2. Revelação divina em forma de diálogo (vv.6,9,10). Como vimos na leitura bíblica, o fato de Jeremias recusar a chamada não era desobediência, mas temor, por causa de sua tenra idade. Entretanto, a situação possibilitou um diálogo, onde Deus tocou a boca do profeta e disse-lhe: “Eis que ponho minhas palavras na tua boca” (v.9). Isso simbolizava a comunicação da mensagem divina. Desde então, Jeremias se tornou um porta-voz de Deus, que conferiu-lhe autoridade sobre nações e reinos (v.10). Investido dessa autoridade, o profeta cumpriu a sua missão de extirpar o pecado e a corrupção generalizada do povo e de anunciar a nova aliança com a vinda futura do Messias (v.16; 23.5,6; 31.31-34; Lc 22.20; Hb 9.14,15).

3. Visão ou sonho. Duas outras principais formas de Deus comunicar sua mensagem ao profeta são visões e sonhos (Dn 7.1). A visão transmitida pelo Senhor é algo visto fora da contemplação ou percepção humana comum e natural. Já o sonho, sem ser necessariamente uma revelação de Deus, é apenas uma série de imagens acompanhadas de pensamentos e emoções, que a pessoa vê enquanto dorme. Diferentemente, o sonho profético era outra maneira de Deus se revelar aos profetas (Nm 12.6), tal como fez com Daniel: “[...] teve Daniel, na sua cama, um sonho e visões da sua cabeça” (Dn 7.1).

A comunicação da mensagem divina através das visões que o profeta Jeremias teve é um exemplo que ilustra essa forma de o Eterno transmitir seus oráculos:

a) A visão da vara de amendoeira (vv.11,12). A primeira visão do profeta das lágrimas é significativa, pois a amendoeira é uma árvore que se renova mais cedo para a primavera, ou seja, é a primeira a florir. A palavra hebraica para “amendoeira” ou “amêndoa” é shāqēd, e significa “o despertador”, uma vez que o povo a via como o “arauto da primavera”. Assim, visto que o verbo shāqad significa “vigiar, estar de vigília”, havendo apenas uma sutil diferença entre “amendoeira” e “vigiar”, o nome dessa planta representa o lembrete de que Deus está atento ao cumprimento de sua palavra (cf. Jr 31.28; 44.27).

b) A visão da panela fervendo (vv.13-15). Já a segunda visão dada pelo Senhor a Jeremias veio algum tempo depois e mostra uma panela fervendo, virada do norte para a região da Palestina. O “conteúdo” desse caldeirão (algo sinistro e assustador, pois anunciava o trágico destino da nação judaica devido aos seus pecados) seria derramado sobre Judá e Jerusalém. Isso era algo assegurado pelo próprio Deus, que se encarregou de dar a interpretação da visão: “Do Norte se descobrirá o mal sobre todos os habitantes da terra” (v.14). Qual o real significado dessa mensagem? Ao norte de Israel estavam a Fenícia, Síria, Assíria e Babilônia. Porém, ao longo do livro, fica claro que a palavra profética refere-se especificamente ao reino da Babilônia que dominaria outros povos.

 

 

SINOPSE DO TÓPICO (I)

 

A comunicação entre Deus e os profetas dava-se por mensagem ou diálogo direto, sonhos e visões.

 

 

II. AS FORMAS DE TRANSMISSÃO DA MENSAGEM DOS PROFETAS AO POVO

 

1. Declaração oral e direta. A forma mais usual e conhecida de transmissão profética acontece quando o porta-voz divino leva diretamente a alguém a mensagem. É algo muito comum nos profetas pré-clássicos, por exemplo, os profetas e videntes Samuel (1 Sm 15.16,17), Natã (2 Sm 7.8-17; 12.7-10), Gade (1 Sm 22.5), Hanani (2 Cr 16.7) e Elias (1 Rs 21.19-27). Essa forma de comunicação ocorre também nos clássicos, mas a sua quantidade de ocorrências é menor (Jr 38.17). A respeito do conteúdo dos oráculos divinos, sabemos que podem ser de repreensão, advertência, conforto ou ensino. Quanto ao seu cumprimento, pode ser imediato, no tocante a sua geração, num futuro distante ou escatológico.

2. Figuras e símbolos proféticos. Outras formas de os arautos proclamarem a mensagem profética são as figuras e símbolos. Tratam-se de ilustrações pictóricas utilizadas pelo profeta, cujo objetivo é chamar a atenção do seu interlocutor para a mensagem, assim como aconteceu com o profeta Aías, que rasgou um manto em doze pedaços e ofereceu dez deles a Jeroboão I, comunicando-lhe acerca da divisão do reino de Salomão (1 Rs 11.29-32). O profeta Jeremias, orientado por Deus, enterrou próximo ao rio Eufrates um cinto de linho (13.1-11). Semelhantemente, sua ida à casa do oleiro (18.2-6) e o uso da canga de madeira sobre o seu pescoço (27.2; 28.12), são exemplos dessa forma de comunicar a mensagem profética.

3. Casos reais que servem de representação para comunicar a mensagem. Uma forma rara de comunicação da mensagem divina é a que envolve casos reais, utilizados para exemplificar a situação entre Deus e o povo. Chamada em hermenêutica de “oráculo por ação”, essa forma pode ser exemplificada mediante a experiência do casamento do profeta Oséias com a prostituta Gomer (Os 1.2,3).

 

 

SINOPSE DO TÓPICO (II)

 

A comunicação entre Deus e o povo por meio dos profetas ocorria mediante a mensagem oral e direta, figuras e símbolos proféticos e casos reais ou oráculos por ação.

 

 

III. A QUESTÃO EXTÁTICA DO PROFETA

 

1. Interpretação naturalista. Os intérpretes naturalistas consideram o estado de êxtase como um dos aspectos mais característicos da atividade dos profetas hebreus, mas negam a origem divina de seus oráculos. Eles afirmam que o fenômeno do êxtase era apenas um estado emocional da pessoa. Tal linha de pensamento pretende igualar os profetas de Deus aos adivinhos, falsos profetas hebreus e aos profetas dos deuses das nações vizinhas de Israel. Por conseguinte, é uma “explicação” que deve ser rejeitada pelos crentes em Cristo Jesus.

2. Falácia dos naturalistas. A interpretação naturalista é antibíblica, porque as Escrituras Sagradas declaram que a fonte dos oráculos proféticos é o próprio Deus (Os 12.10; 2 Pe 1.21). Há na Bíblia inúmeras evidências irrefutáveis e indestrutíveis que provam serem os profetas de Israel embaixadores de Deus enviados ao povo (Ag 1.13). Um embaixador ou mensageiro não fala em seu próprio nome e nem diz o que quer; ele transmite a mensagem em nome de quem o enviou, por isso, é muito comum o profeta se expressar empregando a primeira pessoa nos seus discursos, pois está falando em nome do Senhor, as palavras que Ele mesmo mandou (Jr 1.9).

3. A base dos naturalistas e uma refutação. Alguns relatos bíblicos parecem mostrar alguém profetizando em estado de êxtase como Balaão: “[...] caindo em êxtase e de olhos abertos” (Nm 24.4,16). Entretanto, antes de mencionar um desses casos e sua respectiva ressalva, é importante destacar que o termo “êxtase” sequer aparece no Antigo Testamento com esse sentido. A ARC emprega o termo, em itálico, para descrever o estado emocional de Balaão enquanto alçava a sua parábola (Nm 24.4,16). O emprego de palavras em itálico no texto bíblico traduzido indica que não constam explicitamente do texto nas línguas originais. Além do mais, Balaão pode ter sido inicialmente um profeta, mas depois se desviou. Em nenhum lugar do Antigo Testamento, ele é chamado de profeta, antes é reconhecido como “adivinho” (Js 13.22). Deus o usou assim como usou a sua jumenta; bem como usou a Caifás (Jo 11.49-52). Quanto ao caso que alguns afirmam ter paralelo com o “êxtase” de Balaão, trata-se de Saul: “[...] e ele também profetizou diante de Samuel, e esteve nu por terra todo aquele dia e toda aquela noite” (1 Sm 19.24). Contudo, é bom lembrar que Saul, à época dessa experiência, estava distanciado de Deus (1 Sm 16.14).

 

 

SINOPSE DO TÓPICO (III)

 

O naturalismo considera o estado de êxtase dos profetas, no entanto, negam a origem divina de seus oráculos.

 

 

CONCLUSÃO

 

A Bíblia revela que é propósito de Deus, desde Adão, comunicar-se com as suas criaturas racionais para comunhão, direção, ensino, revelação, exortação e para que possamos entendê-lO. O Senhor usou várias formas para se comunicar com os profetas, e esses, com o povo, de modo que a mensagem se tornasse compreensível. Por isso, é de fundamental importância que os seres humanos também se interessem pelo conhecimento da vontade de Deus, lendo a sua Palavra e sendo instruídos pelos verdadeiros servos do Senhor.

 

VOCABULÁRIO

 

Êxtase: Admiração de coisas sobrenaturais; espécie de arrebatamento íntimo.
Extático: Posto em êxtase; elevado.
Interlocutor: Aquele que fala com outro, ou em nome do outro.
Naturalista: Relativo ao, ou que é seguidor do naturalismo.
Oráculo: Mensagem divina transmitida pelo profeta.
Pictórico: De, ou relativo à pintura.

 

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

 

Sem Ocorrências

 

EXERCÍCIOS

 

1. Quais as formas de comunicação entre Deus e seus profetas?

R. Diálogo ou mensagem direta, visão e sonho.

 

2. Quais as formas de comunicação entre os profetas e o povo?

R. Mensagem oral e direta, figuras, símbolos proféticos e oráculos por ação.

 

3. Cite três figuras usadas por Jeremias para ilustrar a sua mensagem.

R. O cinto de linho (13.1-11), a ida do profeta a casa do oleiro (18.2-6) e o uso da canga de madeira sobre o pescoço (27.2; 28.12).

 

4. O que a linha de pensamento naturalista acerca dos profetas de Israel pretende?

R. Eles consideram o estado êxtase dos profetas, mas negam a origem divina de seus oráculos.

 

5. O que significa o profeta expressar sua mensagem em primeira pessoa?

R. Significa que o profeta fala em nome do Senhor, as palavras que Ele mandou (Jr 1.9).

 

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO

 

Subsídio Bibliológico

 

Funções da Profecia

Prenunciar. Os profetas foram os primeiros de todos os prenunciadores e porta-vozes de Deus. Abraão, quando recebeu e anunciou a aliança que Deus havia feito com ele a respeito de sua semente, foi um profeta (Gn 12.1-3; 15.1; 22.15ss.). Moisés o maior de todos os profetas deveria receber a Palavra diretamente de Deus e transmiti-la a Arão, que era seu porta-voz (Êx 7.1,2). Como Moisés deveria ser “o deus” do Faraó, o ministério de Arão demonstra perfeitamente o ministério do porta-voz. Todos aqueles que agem na função de proclamar a Palavra de Deus são seus porta-vozes. É nesse sentido que o crente do NT pode profetizar, quando está diretamente habilitado pelo Espírito Santo. Profetizar. Embora nem todos o fizessem, muitos profetas previam o futuro. Abraão, como o primeiro homem a receber o nome de profeta, era ao mesmo tempo um prenunciador e um pressagiador. Ele transmitiu a Isaque e seus descendentes a profecia sobre Israel, que revelava a promessa da primeira vinda de Cristo como semente (cf. Gl 3.8,16), e também a instalação de Reino.

(Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. RJ: CPAD, p.1599)

 

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II

 

Subsídio Teológico

 

O papel da Predição no Ministério dos Profetas

“[...] Há essencialmente dois tipos de material nos profetas. Há a predição de visão próxima, de eventos a acontecer dentro do tempo de vida do ouvinte; e predição de visão distante, de eventos a acontecerem além do período de vida dos ouvintes. Predições de visões próximas, como Miqueias, serviram frequentemente como prova de que a reivindicação da pessoa de falar por Deus era verdadeira. Elas legitimavam o porta-voz como mensageiro de Deus. Predições para posteridade tinham um propósito diferente no ministério do profeta aos seus contemporâneos, embora hoje possamos prosseguir o cumprimento literal de muitas predições que ficaram para o futuro quando foram proferidas. Predições de visões distantes, que descrevem eventos por acontecer além do período de vida, transmitem a filosofia da história da Escritura. Elas descrevem o triunfo final de Deus sobre o mal e o estabelecimento da justiça na Terra. Elas retratam uma reunião de Israel e a conversão nacional: um tempo de incomparáveis bênçãos quando todas as promessas da aliança feitas a Abraão e Davi, e a Nova Aliança, em Jeremias, serão mantidas. As passagens sublinhadas dessas predições é que Deus é responsável pela história e que ela se desenvolve inexoravelmente em direção ao Seu intencionado fim. Essa é uma mensagem de esperança e confiança. Deus conhece o fim desde o princípio. Nada que acontece na história pode alterar o plano de Deus ou enfraquecer Seu compromisso com Seu povo escolhido” (RICHARDS, L. O. Guia do Leitor da Bíblia. 1.ed. RJ: CPAD, 2005, p.407).