Lições Bíblicas CPAD

Jovens e Adultos

 

 

1º Trimestre de 2010

 

Título: 2 Coríntios — “Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas”

Comentarista: Elienai Cabral

 

 

Lição 1: A defesa do apostolado de Paulo

Data: 03 de janeiro de 2010

 

TEXTO ÁUREO

 

Porque, como as aflições de Cristo são abundantes em nós, assim também a nossa consolação sobeja por meio de Cristo(2 Co 1.5).

 

VERDADE PRÁTICA

 

Apesar dos dissabores e angústias de nossa jornada cristã, jamais nos faltará a consoladora presença do Espírito Santo.

 

LEITURA DIÁRIA

 

Segunda — Sl 59.9

Deus é a nossa alta defesa

 

 

Terça — Fp 1.16

Paulo, levantado por Deus para a defesa do evangelho

 

 

Quarta — Fp 1.27

O combate do cristão em defesa da fé

 

 

Quinta — Tt 1.13

Em defesa de uma fé saudável

 

 

Sexta — 2 Co 1.9,10

O livramento divino de um defensor da fé

 

 

Sábado — 1 Co 1.18

Em defesa da palavra da cruz

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 

2 Coríntios 1.12-14; 10.4,5.

 

2 Coríntios 1

12 - Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que, com simplicidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo e maiormente convosco.

13 - Porque nenhumas outras coisas vos escrevemos, senão as que já sabeis ou também reconheceis; e espero que também até ao fim as reconhecereis,

14 - como também já em parte reconhecestes em nós, que somos a vossa glória, como também vós sereis a nossa no Dia do Senhor Jesus.

 

2 Coríntios 10

4 - Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas;

5 - destruindo os conselhos e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo.

 

INTERAÇÃO

 

Ao iniciar um novo trimestre, o nosso ânimo parece renovar-se. Pedimos a Deus que nada venha abalar essa disposição e alegria em servi-Lo, mas que ambas perdurem por todo o trimestre. Inicie a primeira aula deste trimestre apresentando o tema geral da revista e comentando que as treze lições analisam a segunda epístola de Paulo aos coríntios, uma carta escrita com muitas lágrimas (2 Co 2.4). O comentarista destas lições é o pastor Elienai Cabral, presidente da Assembleia de Deus em Sobradinho — DF, membro da Casa de Letras Emilio Conde, teólogo e escritor de várias obras publicadas pela CPAD. Que o Todo-Poderoso utilize cada lição para a sua edificação e de seus alunos. Que Deus o abençoe.

 

OBJETIVOS

 

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

  • Descrever o contexto histórico e cultural da cidade de Corinto.
  • Explicar os três objetivos da segunda carta de Paulo aos coríntios.
  • Mencionar as três lições aprendidas com Paulo nesta carta.

 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

 

Professor, para esta primeira aula, sugerimos que seja feito um esboço geral da epístola. Reproduza o esquema abaixo no quadro-de-giz ou tire cópias para os alunos. Explique à classe que Paulo tentou de todas as maneiras ajudar os irmãos coríntios a resolverem os problemas existentes na igreja. Todavia, alguns falsos obreiros começaram a negar a autoridade apostólica de Paulo e a caluniá-lo. Portanto, ele foi obrigado a escrever a Segunda Epístola aos Coríntios para defender sua autoridade apostólica, afirmar seu ministério e refutar os falsos mestres daquela igreja.

 

 

COMENTÁRIO

 

introdução

 

Palavra Chave

Apostolado: Missão de apóstolo, alguém comissionado e enviado pelo Senhor Jesus para uma missão.

 

A Segunda Epístola de Paulo aos Coríntios foi uma resposta ao antagonismo que havia se levantado contra a sua autoridade apostólica, pois o seu modo incisivo de doutrinar havia chocado alguns conceitos dos cristãos de Corinto. Conceitos esses, aliás, que feriam os ensinos de Cristo. Em face dessa oposição, Paulo fez uma defesa do seu apostolado, refutando falsos cristãos que, embora se autodenominassem apóstolos, contradiziam os ensinos genuínos do evangelho de Cristo que Paulo pregava (2 Co 11.4,13).

Esta carta pode ser identificada sob três divisões. Os capítulos 1 a 7 consistem numa exposição do ministério apostólico de Paulo. Nos capítulos 8 e 9, Paulo defende a causa das ofertas enviadas aos cristãos pobres de Jerusalém. Os capítulos 10 a 13, mais uma vez, de forma incisiva e enérgica, são uma defesa da autoridade apostólica de Paulo.

 

I. A CIDADE DE CORINTO

 

1. Uma metrópole estratégica do século I d.C. Corinto achava-se localizada estrategicamente numa região que facilitava as viagens dos povos mediterrâneos dedicados ao comércio. A cidade era muito antiga e fora construída sobre uma estreita faixa de terra, que unia o norte e o sul da Grécia. O bronze, a cerâmica e outros produtos eram escoados através de seu território. Entre 51 a 55 d.C, sua população era estimada entre 100 a 500 mil habitantes; cifras que, para os padrões da época, significavam grandeza e orgulho. Capital da província romana da Acaia, era uma cidade altamente influenciada pela filosofia grega.

2. Uma cidade histórica e libertina. No século II a.C, Corinto havia chegado a um alto grau de prosperidade. Mas, por causa de seu conflito com Roma, foi destruída em 146 a.C. Reconstruída pelo imperador Júlio César, em 44 a.C, logo floresceu, tornando-se o mais próspero centro do sul da Grécia.

Nos dias de Paulo, a cidade era um “pólo” terrível e vergonhoso de idolatria. A mensagem do evangelho confrontava e condenava esse estado de coisas (2 Co 5.17).

Assim, a atitude correta e firme de Paulo acabou por gerar uma oposição ao seu ministério por parte de alguns crentes daquela localidade (2 Co 2.1-13).

3. Local da carta. Paulo estava na província da Macedônia, possivelmente em Filipos, quando escreveu esta Carta. Filipos foi a primeira igreja fundada na Europa pelo apóstolo Paulo, na qual ele desfrutava de boa aceitação e carinho (Fp 4.15).

 

 

SINOPSE DO TÓPICO (I)

 

A Segunda Carta de Paulo aos Coríntios foi uma resposta ao antagonismo que havia se levantado contra a autoridade apostólica do doutor dos gentios.

 

 

II. OBJETIVO DA CARTA

 

1. Autoria e características da carta. A carta começa com a forma típica do tratamento e endereçamento do primeiro século, com o apóstolo, literalmente, identificando-se: “Paulo, apóstolo de Jesus Cristo” (1.1). Nesta saudação, temos a evidência da autenticidade da carta. Além disso, o estilo e a linguagem indubitáveis de Paulo indicam ter sido ele quem a escreveu.

2. A carta tem um caráter pessoal. A Segunda Epístola aos Coríntios é a mais autobiográfica das cartas do apóstolo Paulo e, portanto, possui uma marca bastante pessoal. Por causa dos constantes ataques que sofreu da parte dos coríntios (e dos “superapóstolos”, que se infiltraram na igreja), ela é denominada “a carta contristada” ou a “carta dolorosa”. A influência negativa do estilo de vida extremamente pecaminoso da cidade, marcado pela degradação moral e orgulho intelectual, afetou muitos cristãos chegando até mesmo a dominá-los. Isso fez com que Paulo reagisse com firmeza, condenando suas práticas imorais e, ao mesmo tempo, obrigando-o a se expor muito mais do que em qualquer outro de seus escritos.

3. A exposição do ministério e apostolado paulinos e a coleta para os necessitados. Há, basicamente, três objetivos pelos quais Paulo escreveu esta carta. Os pseudocristãos, que viviam e se movimentavam no seio da igreja, levantaram dúvidas acerca do apostolado de Paulo, suscitando contenda e rejeição ao apóstolo por parte do povo (Ver 2 Co 11.26b; Cl 2.4). Esses falsos irmãos promoveram um mal-estar na comunidade de fé coríntia, de tal forma, que trouxe muita aflição de espírito a Paulo. A despeito de tudo, o apóstolo amava essa igreja. Corinto foi a igreja que mais preocupação causou ao doutor dos gentios. É evidente que o apóstolo tratou de outros assuntos (6.14-18 é apenas um desses), entretanto, de certa forma, esses objetivos também oferecem uma estrutura para o estudo de 2 Coríntios:

a) A exposição do ministério paulino (capítulos 1-7). Foi grande o problema enfrentado por Paulo ante a crítica severa à integridade do seu ministério. Duas de suas defesas foram: 1) A apresentação de sua vida ao exame público (algo que o tranquilizava, pois era irrepreensível diante de todos, 2 Co 3.1-4); 2) e o próprio fato de ele padecer por estar realizando a obra de Deus (algo que, longe de o desqualificar, era na verdade uma das provas de que ele era realmente chamado por Deus, 2 Co 6.1-13). Na realidade, a defesa do ministério paulino contém lições preciosas para todos nós sobre como agir e reagir diante de ataques gratuitos e de circunstâncias negativas. Por isso, o objetivo dessa carta (à parte da defesa do apostolado paulino), mesmo tendo sido escrita em “tribulação e angústia do coração”, por causa dos “falsos apóstolos” (2 Co 11.13), é promover a unidade e o crescimento da igreja, com vistas ao amor fraternal.

b) A coleta para os necessitados (capítulos 8-9). Estes dois capítulos, se bem estudados, podem oferecer uma ampla visão do que significa filantropia e oferta como louvor e gratidão a Deus.

c) A defesa do apostolado paulino (capítulos 10-13). Nos capítulos finais, Paulo retoma o assunto e, de maneira ainda mais contundente, defende o seu apostolado como um ministério recebido de Deus. Ele se vê “obrigado” a expor algumas de suas credenciais para contrastar com o perfil dos falsos apóstolos e “superapóstolos”.

 

 

SINOPSE DO TÓPICO (II)

 

O objetivo da Segunda epístola é promover a unidade e o crescimento da igreja, com vistas ao amor fraternal.

 

 

III. AS LIÇÕES QUE APRENDEMOS COM PAULO

 

1. Amar sem ser conivente com o erro. Paulo amava a igreja, que gerara em Cristo, e muito zelava pelo seu vínculo com aqueles irmãos. Por isso, não podia, em sã consciência e segundo as Escrituras, compactuar, nem permitir o mau e escandaloso testemunho de alguns de seus membros (1 Co 5-6; 8). A comunhão com tais pessoas causaria estrago espiritual à igreja. A primeira carta foi enviada, provavelmente, através de Timóteo (1 Co 4.17), mas não produziu o resultado esperado pelo apóstolo. Ao contrário, a igreja continuava envolvida com pecados através de seus membros. Paulo, então, deixou a igreja em Éfeso, e foi a Corinto (2 Co 2.1; 12.14). Nesta viagem missionária, Paulo passou o inverno em Corinto, antes de prosseguir para Jerusalém e levar as ofertas recebidas das igrejas da Ásia Menor aos cristãos necessitados.

2. Ser obreiro é estar disposto a sofrer perseguições internas. Aprendemos com esta carta de 2 Coríntios, e com Paulo, que não estamos livres de enfrentar oposições na vida cristã e no trabalho do Senhor. Ninguém está livre de passar por tristezas, angústias e perseguições. Todavia, Deus não nos abandonará se tivermos sempre em vista o propósito da sua chamada em nossa vida.

3. Paulo não tomou todos por alguns. Apesar de tudo, o apóstolo Paulo sabia que havia crentes fiéis em Corinto, que não tinham entrado pelo caminho da murmuração e da rebeldia. Apesar dos males diversos causados ao apóstolo, ele não desistiu daquelas ovelhas; como pastor espiritual daquele rebanho, estava pronto a defender os fiéis.

 

 

SINOPSE DO TÓPICO (III)

 

Apesar dos males diversos causados ao apóstolo, ele não desistiu daquelas ovelhas, e como pastor espiritual daquele rebanho, estava pronto a defender os fiéis e repelir os lobos predadores.

 

 

CONCLUSÃO

 

Além de todos os aspectos históricos e geográficos que contribuem para que entendamos que Deus conduz a história na realização da sua soberana vontade, é preciso não perder de vista a vocação que cada um de nós recebeu da parte do Senhor. Na realidade; é preciso ir além: Que saibamos, assim como o apóstolo Paulo, sofrer por amor a Cristo, a fim de cumprir o chamado dEle em nossa vida (2 Co 1.5-7; 6.4; Cl 1.24; 2 Tm 1.8; 2.3; 3.11; 4.5).

 

VOCABULÁRIO

 

Antagonismo: Oposição de ideias ou sistemas.
Conivente: Cúmplice.
Incisivo: Direto, sem rodeios.
Indubitável: Que não pode haver dúvida, incontestável.
Libertino: Devasso, dissoluto, depravado, licencioso.

 

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

 

RICHARDS, L. O. Comentário Histórico Cultural do Novo Testamento. 1.ed. RJ: CPAD, 2007.

 

EXERCÍCIOS

 

1. De acordo com a lição, quais são as três principais divisões da Segunda Carta aos Coríntios? Faça um breve resumo sobre as divisões.

R. As três principais divisões são: I. Exposição do ministério apostólico de Paulo (1—7); II. Paulo defende a causa das ofertas enviadas aos cristãos pobres da igreja de Jerusalém (8—9); III. Defesa da autoridade apostólica de Paulo (10—13).

 

2. Corinto era a capital de qual província romana?

R. Da província romana da Acaia.

 

3. Como é denominada a Segunda Epístola aos Coríntios?

R. É denominada “a carta contristada” ou a “carta dolorosa”.

 

4. Qual era o objetivo de Paulo ao escrever esta Segunda Epístola?

R. Afirmar o ministério de Paulo, defender sua autoridade como apóstolo e refutar os falsos apóstolos em Corinto.

 

5. De acordo com o estudo, que lição podemos aprender com Paulo e a carta de 2 Coríntios?

R. Aprendemos com esta carta de 2 Coríntios, e com Paulo, que não estamos livres de enfrentarmos oposições na vida cristã e no trabalho do Senhor, nem de passar por dissabores, angústias e perseguições provocadas por certos maus elementos dentro da igreja e que, apesar das dificuldades, devemos estar sempre prontos para defender os fiéis.

 

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I

 

Subsídio Geográfico

 

Corinto

 

“Uma cidade muito antiga.

Os primeiros colonizadores chegaram à Corinto no quinto ou sexto milênio a.C. Mas a Corinto do período clássico foi realmente estabelecida com a invasão dos dórios. Por volta de 1000 a.C, esse povo grego se estabeleceu no sopé da acrópole de Corinto. Ocupando um lugar de segurança, eles também controlavam a principal rota comercial por terra entre o Peloponeso e a Grécia central, como também a rota Istmiana. Chegando logo a um alto grau de prosperidade, a cidade colonizou Siracusa na Sicília e a ilha de Corcira (a atual Corfu) e alcançou um pico de prosperidade através do desenvolvimento comercial e industrial. A cerâmica e o bronze de Corinto foram largamente exportados pelo Mediterrâneo.

[...] Corinto entrou em conflito com Roma durante o século II a.C, foi finalmente destruída pelos romanos em 146 a.C, e permaneceu virtualmente desabitada até que Júlio César fundou-a novamente em 44 a.C. O crescimento de Corinto foi rápido e, na época de Paulo, ou logo depois, a cidade se tornou o maior e mais próspero centro no sul da Grécia. [...] A prostituição religiosa era comumente praticada em conexão com os templos da cidade. [...] A partir da mobilidade social e dos males das práticas religiosas ali, surgiu uma corrupção geral da sociedade. A péssima ‘moral de Corinto’ se tornou um provérbio pejorativo até mesmo no mundo romano pagão”.

(Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. RJ: CPAD, 2006, pp.460-62).

 

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II

 

Subsídio Bibliológico

 

O Relacionamento de Paulo com a Igreja

“1 Coríntios, enviada provavelmente por intermédio de Timóteo (1 Co 4.17), não produziu os resultados desejados. O relatório que [Paulo] recebeu informava que as condições da igreja estavam se tornando piores. Portanto, Paulo deixou seu trabalho em Éfeso e fez algo que classificou como uma visita dolorosa a Corinto (2 Co 2.1). Parece que alguma pessoa em particular, algum chefe dos revoltosos, havia se levantado em um arrogante desafio a Paulo (2 Co 2.5-8; 7.12). A igreja ficou do lado deste, e Paulo foi obrigado a fugir às pressas.

2 Coríntios é uma prova de que a polêmica contra o apóstolo havia aumentado e eram muitas as acusações e as críticas contra a sua pessoa. Questionavam a integridade dos seus motivos, do seu comportamento e até do seu ministério apostólico (1.13; 3.1). Até sua coragem (10.1,10) e sua capacidade foram atacadas (10.11; 11.6). Parece que as críticas a Paulo vieram de uma minoria (2.6) e estavam centralizadas em alguns judeus cristãos (2.6), que haviam conseguido penetrar na congregação através de recomendações e da sua própria indicação (3.1; 10.12,18). De acordo com Kuemmel, eles não eram ‘judaizantes’, mas opositores palestinos da missão de Paulo e da dignidade apostólica que haviam se juntado a um grupo divergente, e aparentemente gnóstico, do ministério de Paulo e que já era evidente em 1 Coríntios.

Ao retornar a Éfeso dessa ‘dolorosa visita’, Paulo escreveu uma ‘carta triste’ (2.3,4) e enviou Tito (7.6) para entregá-la em Corinto e tentar recuperar a igreja para ele. Depois da partida de Tito, esta preocupação de Paulo iria impedi-lo de continuar seu trabalho, portanto ele partiu para Trôade e depois para a Macedônia (2.12,13), a fim de aguardar o retorno de Tito. Quando este chegou trazendo a informação de que a igreja havia cuidado do ofensor e que havia novamente se submetido à autoridade do apóstolo, Paulo sentiu-se reconfortado. Portanto, depois de um ano na Macedônia (8.10) e depois de ter escrito 1 Coríntios, Paulo escreveu à igreja de Deus em Corinto. Ele incluiu ‘todos os santos que estão em toda a Acaia’ e lhes pediu para preparar o caminho para sua terceira visita. Nessa carta ele expressa seu alívio com o sucesso da missão reconciliadora de Tito e responde às aviltantes acusações dos seus críticos. Em toda essa carta, mas especialmente nos capítulos 10-13, ele entendeu ser necessário defender a legitimidade do seu apostolado. Embora as relações entre o apóstolo e a igreja como um todo tivessem sido restauradas, ainda permanecia alguma oposição a Paulo em Corinto”.

(Comentário Bíblico Beacon. Vol. 8: Romanos a 1 e 2 Coríntios. RJ: CPAD, 2005, p.400,401)