Título: 2 Coríntios - “Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas”
Comentarista: Elienai Cabral
Lição 3: A glória do ministério cristão
Data: 17 de janeiro de 2010
“E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar o cheiro do seu conhecimento” (2 Co 2.14).
A glória do ministério cristão está na simplicidade e sinceridade com que se prega o evangelho e na salvação e edificação dos fiéis.
Segunda - Ef 6.6
Servindo a Deus com autenticidade
Terça - 2 Co 11.2
Servindo a Deus com zelo
Quarta - 2 Sm 12.7
Ministrando com autenticidade
Quinta - 2 Ts 2.5,6
Autenticidade na conduta
Sexta - Gl 2.7-14
Autenticidade nas convicções
Sábado - Jo 2.13-17; 8.46
Cristo, suprema autenticidade e zelo
2 Coríntios 1.12-14,21,22; 2.4,14-17.
2 Coríntios 1
12 - Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que, com simplicidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo e maiormente convosco.
13 - Porque nenhumas outras coisas vos escrevemos, senão as que já sabeis ou também reconheceis; e espero que também até ao fim as reconhecereis,
14 - como também já em parte reconhecestes em nós, que somos a vossa glória, como também vós sereis a nossa no Dia do Senhor Jesus.
21 - Mas o que nos confirma convosco em Cristo e o que nos ungiu é Deus,
22 - o qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações.
2 Coríntios 2
4 - Porque, em muita tribulação e angústia do coração, vos escrevi, com muitas lágrimas, não para que vos entristecêsseis, mas para que conhecêsseis o amor que abundantemente vos tenho.
14 - E graças a Deus que sempre nos faz triunfar em Cristo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar o cheiro do seu conhecimento.
15 - Porque para Deus somos o bom cheiro de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem.
16 - Para estes, certamente, cheiro de morte para morte; mas, para aqueles, cheiro de vida para vida. E, para essas coisas, quem é idôneo?
17 - Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus; antes, falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus.
Professor, vamos iniciar esta lição com a seguinte indagação: “Quem tem condições de representar Cristo?” Você já refletiu a respeito disso? Paulo nos ensina na segunda Carta aos Coríntios que não temos capacidade para realizar tal tarefa. Nossa suficiência provém única e exclusivamente de Deus: “não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus”. É Deus quem nos chama e nos envia (Mt 28.18-20). Os falsos apóstolos se gabavam dos seus feitos. Todavia, Paulo deixa claro que é o Espírito Santo quem nos habilita a realizarmos a obra de Cristo. Sem Ele nada podemos fazer. Se estivermos realizando algo para o Senhor, devemos dar todo crédito ao Todo Poderoso e não nos vangloriarmos em nossas realizações. Glorifique ao Senhor, dê toda a honra a Ele e tenha uma boa aula.
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Professor, converse com os alunos explicando que Paulo advertiu os coríntios a respeito da ameaça dos falsificadores da Palavra de Deus (2.17). Estes ainda hoje são uma ameaça para a Igreja, por isso precisamos estar atentos para não sermos enganados. Para a aula de hoje, sugerimos que você relacione no quadro-de-giz algumas características desses falsificadores. Você também pode pedir que os alunos relacionem outras.
FALSOS MESTRES
MESTRES AUTÊNTICOS
Procuram obter lucro.
Visam unicamente à glória de Deus.
Oferece um "evangelho" fácil, sem renúncia, sem compromisso, santidade; iludem as pessoas.
Oferecem a cruz de Cristo e um caminho estreito para chegar ao céu.
São emissários do Diabo (Jo 8.44).
Comissionados e preparados por Deus (Mt 28.19,20).
Ensinam o que as pessoas querem ouvir independentemente se estão erradas ou não (Jr 5.31).
Falam não o que gostamos de ouvir, mas o que precisamos ouvir. Corrige-nos sempre quando erramos porque nos ama (Hb 12.6-8).
Aparência de piedade.
Evidenciam os frutos do Espírito.
introdução
Palavra Chave
Autêntico: Do grego authentikós; genuíno, legítimo.
Após render graças a Deus pela libertação divina que tivera na Ásia (1.8-11), Paulo agora segue, a partir do versículo 12, fazendo uma defesa de sua conduta aos irmãos de Corinto. Ele precisou mudar seu roteiro de viagem, levando alguns, por isso, a acusá-lo de não haver cumprido com a sua palavra. As acusações contra ele tinham por objetivo arruinar sua credibilidade perante a igreja coríntia. Porém, o apóstolo estava ciente de que havia pessoas sinceras e amorosas que o conheciam e estavam seguras de sua sinceridade no trato com a igreja.
I. O MINISTÉRIO APOSTÓLICO DE PAULO (1.12-22)
1. Confiabilidade, a garantia do ministério (1.12-14). Paulo havia desistido da viagem a Corinto pela terceira vez, e os irmãos coríntios, influenciados por alguns opositores, começaram a alegar que, tal atraso, não passava de displicência do apóstolo. A conclusão é que ele não era confiável. Entretanto, nos versículos 3 a 11, o apóstolo é confortado com o fato de que os próprios coríntios podiam testificar acerca de sua postura moral, espiritual e ministerial.
2. A força de sua consciência (1.12). Paulo era um homem tão íntegro e tinha um caráter tão firme que, diante de tais acusações, apela para a sua consciência como testemunho de sua sinceridade nas ações de seu ministério. Para ele, a consciência significava o seu senso de autoavaliação moral que, com certeza, o denunciaria se ele fosse culpado. Paulo declara, sem medo, que ministrava aos crentes coríntios com “simplicidade e sinceridade de Deus”. Dessa forma, as críticas contra seu ministério, ainda que infundadas, eram suportáveis em face da paz de consciência de que gozava.
3. A autenticidade ministerial (1.18-22). No versículo 18, Paulo diz: “Antes, como Deus é fiel, a nossa palavra para convosco não foi sim e não”. Em essência, ele argumenta que suas mensagens não eram vacilantes e que não oscilavam entre sim e não. O apóstolo então apela, de forma incisiva, afirmando que ele e seus companheiros de ministério eram fiéis. Para confirmar o seu testemunho perante a igreja coríntia, Paulo diz que o Jesus que eles pregavam não era “sim e não”, mas “sim”. Qual era a garantia da integridade da mensagem? No versículo 21, ele declarou que a confirmação do seu ministério e o de seus companheiros era a unção que haviam recebido de Deus. Logo a seguir, no versículo 22, Paulo declara que eles foram selados e receberam “o penhor do Espírito Santo”. O “selo” é um elemento que denota posse e autenticidade num documento. Em nossos tempos, denominamos carimbos ou autenticações, os instrumentos investidos de poder que imprimem marcas de propriedade e garantia. Em Cristo, os crentes são selados com o Espírito Santo, tornando-se propriedade exclusiva do Senhor (Ef 1.13,14).
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Paulo era um homem tão íntegro e tinha um caráter tão firme que, diante das acusações contra a sua vida, ele apela para a sua consciência pessoal como testemunho de sua sinceridade nas ações de seu ministério.
II. A ATITUDE CONFIANTE DE PAULO EM RELAÇÃO À IGREJA (1.23-2.13)
1. Razões da mudança de planos da ida de Paulo a Corinto (1.23-2.4). Nestes versículos, o apóstolo continua preocupado em justificar as razões que o levaram a desistir de visitar a igreja em Corinto naquela oportunidade. Ele declara que não se tratava de qualquer tipo de capricho, orgulho, covardia e muito menos conveniência pessoal, mas sim o fato de evitar constrangimento maior em face da linguagem forte de disciplina contra alguém que havia pecado, maculando a santidade da igreja. Como essa pessoa era apoiada pelos opositores de Paulo, ele quis poupar a congregação do exercício desagradável de sua autoridade apostólica, que certamente provocaria ainda mais os humores negativos dos rebeldes no seio da igreja e entristeceria os demais. Paulo estava triste e não queria visitá-los em angústia e tristeza (2.2-4), mas queria que todos entendessem que era necessário que o tal pecador se arrependesse e fosse perdoado com todo o amor da igreja, a fim de que não fosse “devorado de demasiada tristeza” (2.6-8).
2. O perdão ao ofensor arrependido e a disciplina eclesiástica (2.5-11). Segundo o texto indica, Paulo deparou-se com um opositor, que o ofendeu e incitou os coríntios a rejeitarem sua autoridade apostólica para o exercício da disciplina ao membro infrator. Essa atitude ganhou adeptos e Paulo ficou muito triste e ofendido (2.4). Os líderes da igreja não tiveram forças para disciplinar tal membro, apesar de ela ter, em sua maioria, percebido que era necessário obedecer a orientação de Paulo (2.6). A rigidez do apóstolo provocou contenda, e isto o obrigou a abrandar sua atitude, preocupando-se com a recuperação do ofensor (2.6-11).
O apóstolo, embora severo, era agora capaz de orientar a igreja a que perdoasse o ofensor, caso este demonstrasse arrependimento. A igreja não pode deixar de administrar a disciplina aos que cometem pecado, para que não haja contaminação dos demais. Isto é, a punição do pecado é inevitável, entretanto, o tratamento com o pecador deve ser feito com atitude corretiva, terapêutica e restauradora, visando proporcionar-lhe o arrependimento e o recomeço da vida cristã. Lamentavelmente, em nome do zelo espiritual, tem-se cometido muitas injustiças, típicas dos fariseus, para criticar e censurar sem misericórdia os faltosos. O objetivo de Paulo, contudo, era levar estes a se arrependerem de seus pecados e a retornarem à plena comunhão com a Igreja de Cristo.
3. A confiança de Paulo no triunfo da Igreja. Nos versículos 12 e 13, Paulo está ansioso por ter notícias de Tito, seu fiel companheiro na batalha pelo Evangelho. Percebe-se uma mistura de sentimentos em seu coração: o cuidado com os companheiros, dos quais não tinha notícias e as “portas” que se abriam para a pregação do Evangelho (2.13). O apóstolo dos gentios interrompe sua preocupação com a chegada de Tito e parte para um assunto que abrange não só a igreja em Corinto, mas as igrejas da Macedônia, de Filipos e Tessalônica, pelas quais ele tinha grande gozo e gratidão. Paulo expressa sua gratidão a Deus por essas comunidades de fé, uma vez que vislumbra o triunfo da Igreja como o cortejo de um exército vitorioso que entra na cidade de cabeça erguida (v.14). A linguagem de Paulo é agora de alegria e felicidade, porque, ao contrário da lembrança deprimente e triste anterior, agora o apóstolo transborda de gratidão a Deus.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
A igreja não pode deixar de administrar a disciplina aos que cometem pecado, para que não haja contaminação dos demais, entretanto, o tratamento com o pecador deve ser feito com atitude corretiva, terapêutica e restauradora, visando proporcionar-lhe o arrependimento e o recomeço da vida cristã.
III. PAULO SE PREOCUPA COM OS FALSIFICADORES DA PALAVRA DE DEUS (2.14-17)
1. A visão do triunfo do Evangelho no mundo (2.14). Em algumas versões a palavra “triunfo” dá a ideia de um cortejo militar, onde um general vitorioso conduz seu exército numa marcha triunfal entrando na capital do império. O general traz seus prisioneiros de guerra e exibe-os diante do povo, que assiste ao grande cortejo. Segundo os estudiosos, o povo queimava incensos e exalava fragrâncias variadas de flores, enchendo o ar daquele agradável cheiro. Dessa mesma forma, Paulo contemplava a força da mensagem do Evangelho.
2. Somos o bom cheiro de Cristo (v.15). O texto diz literalmente: “Porque para Deus somos o bom cheiro de Cristo”. O que Paulo estava dizendo à igreja de Corinto era que ele e seus companheiros de ministério eram os agentes que espalhavam a perfumada fragrância de Cristo por onde andavam. Esse aroma emana de Cristo, e na linguagem do Novo Testamento significa um sacrifício como oferta agradável a Deus. Os sofrimentos sugerem, figurativamente, a queima de ramos que exalam bom cheiro, assim como o incenso e outras especiarias do altar de incenso no Tabernáculo. Tipologicamente, a fragrância, que emana do sacrifício de Cristo no Calvário, sobe às narinas divinas para honrar ao Senhor. O texto ainda diz que para alguns a pregação do Evangelho é cheiro de morte, para outros é cheiro de vida (v.16). Morte por rejeitarem a mensagem, e vida por aceitarem a Cristo e sua Palavra (1 Co 1.18).
3. A ameaça dos falsificadores da Palavra de Deus (2.17). A palavra “falsificadores” pode ser entendida como “mercadores” porque tais homens não tratam a Palavra de Deus como a revelação divina, mas como uma mercadoria, um produto de mercado que pode ser vendido e manipulado. Paulo usa a palavra grega kapeleuiein, que se refere ao negociante que procura lucrar injustamente. Pregadores mercadores são aqueles que oferecem um Evangelho de imitação, corrompido, o qual ilude aos interessados. No capítulo 11.13, Paulo condena os falsos apóstolos que torciam o Evangelho para tirar proveito próprio em detrimento dos demais. O apóstolo denuncia essas distorções do Evangelho que visavam apenas enganar o povo de Deus (2 Co 4.2). Porém, declara com toda a sua alma que falava de Cristo com sinceridade na presença de Deus (v.17).
SINOPSE DO TÓPICO (III)
Pregadores mercadores são aqueles que oferecem um evangelho de imitação, corrompido, o qual ilude aos interessados. No capítulo 11.13, Paulo condena os falsos apóstolos que torciam o Evangelho para tirar proveito próprio em detrimento dos demais.
CONCLUSÃO
A glória do ministério cristão está na simplicidade e sinceridade com que se prega o Evangelho. Motivos falsos produzem resultados falsos, por isso, todos os motivos do apóstolo Paulo e de seus companheiros eram o de expandir o Reino de Deus por toda a terra para a glória única do Senhor Jesus.
RICHARDS, L. O. Guia do Leitor da Bíblia. 1.ed. RJ: CPAD, 2005.
1. Qual era a garantia da integridade da mensagem de Paulo e de seus companheiros?
R. A confirmação do seu ministério e de seus companheiros era a unção que receberam de Deus.
2. Quais as razões da mudança de planos da ida de Paulo a Corinto?
R. Paulo queria evitar constrangimento maior em face da linguagem forte de disciplina contra alguém que havia pecado, maculando a santidade da igreja.
3. O que Paulo estava querendo dizer ao utilizar a expressão “somos o bom cheiro de Cristo”?
R. Paulo estava dizendo à igreja de Corinto que, ele e seus companheiros de ministério eram os agentes que espalhavam a perfumada fragrância de Cristo por onde andavam.
4. O que esse aroma significa na linguagem do Novo Testamento?
R. Significa um sacrifício como oferta a Deus.
5. De acordo com a lição, como pode ser entendida a palavra “falsificadores”?
R. Pode ser entendida como “mercadores”, porque não tratam a Palavra de Deus como a revelação divina, mas como uma mercadoria, um produto de mercado que pode ser vendido e manipulado.
Subsídio Histórico
“1. Paulo considera seus adversários como ‘falsos apóstolos’ (11.13). As bases sobre as quais faz este julgamento são claras. Existe somente um evangelho apostólico verdadeiro (cf. Gl 1.6-8), e estes homens não o estavam pregando. [...] Além disso, o caráter interior do ministério dos adversários, como um todo, era estrangeiro e desigual ao de Paulo [que] viu em seus adversários a negação de uma identificação consciente com a fraqueza e os sofrimentos de Cristo (11.23-33; 12.7-10) [...].
2. Paulo vê seus adversários como enganadores. [...] Apresentavam um evangelho estranho e um Jesus estranho, tendo o objetivo de enganar os Coríntios e afastá-los de uma fé simples e pura no Senhor Jesus (11.3). [...].
3. Paulo descreve seus adversários como ‘carnais’ ou ‘mundanos’, [...] (1.17; cf. 5.17), e condena a vanglória orgulhosa de seus adversários classificando-a como estando de acordo com o modo de agir do mundo (ou ‘da carne’, cf. 11.18), mesmo quando sarcasticamente ilustra esta carnalidade por meio de suas próprias ostentações”.
(Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2.ed. RJ: CPAD, 2004, p.1073)
Subsídio Bibliológico
“Guiado e Enviado por Deus 2.14-17
Paulo divaga para defender seu ministério (incluindo o dos seus companheiros). Embora não tivesse uma visão ou palavra direta de Deus para ir à Macedônia, como teve em sua viagem anterior (a segunda, At 16.9,10), ele sabia que Deus sempre o estava guiando e também à sua equipe, pelo que dá graças a Deus. Alguns escritores interpretam que o ‘triunfar’ tem a ideia de procissão triunfal tendo como chefe o ressurreto e ascendido Cristo, conduzindo em vitória os cativos pelo triunfo de sua redenção e dando-lhes como dons à Igreja (Ef 4.7,8,10-13). A ideia de procissão triunfal não significa que Paulo estava se sentindo triunfante. Scott Hafmann considera 2 Coríntios 2.14 a 3.3 como parte do ‘coração teológico’ de 2 Coríntios. Ele interpreta que ‘nos faz triunfar’ (gr. tbriambeuonti) para descrever um general romano em procissão triunfal de suas tropas. Pondo em exibição os inimigos por ele conquistados à medida que os conduz à morte. Como ex-inimigo de Cristo, Paulo estava sendo conduzido por Jesus à morte. Ao conduzi-lo, o propósito de Cristo era revelar-se. Sofrimento e fraqueza eram essenciais ao plano de Deus para disseminar o Evangelho. Assim, Paulo estava sendo esmagado como pétalas de rosa para extrair a fragrância. Todas as dificuldades de Paulo só lhe tornavam possível mostrar o ‘cheiro do [...] conhecimento [de Cristo]’ (o qual hoje encontramos na Bíblia) em todas as pessoas e em todos os lugares que fosse. Ele se tornou a doce fragrância de Cristo dirigida a Deus entre os que ‘se salvam’ e os que ‘perecem’, perdidos, encaminhados à morte eterna. Isto quer dizer que Paulo deu a mesma mensagem a todos, mas cada um teve de fazer uma escolha. Para alguns, tornou-se cheiro de vida que trouxe vida, para outros, cheiro de morte que os condenou à morte eterna. Ao perguntar ‘para essas coisas, quem é idôneo?’, Paulo quis dizer que estes resultados não vieram por causa de sua suficiência, competência, qualificações ou mérito. Ninguém pode produzir tais resultados por ser quem é ou por aquilo que é. Eles aparecem por causa da soberania de Cristo, de quem Ele é. Quando estamos fazendo sua obra, nossa suficiência é de Deus”.
(HORTON, S. I & II Coríntios: Os Problemas da Igreja e suas Soluções. 1.ed. RJ: CPAD, 2003, pp.193-94)