Título: Filipenses — A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja
Comentarista: Elienai Cabral
Lição 3: O comportamento dos salvos em Cristo
Data: 21 de Julho de 2013
“Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo peia fé do evangelho” (Fp 1.27).
O Evangelho de Cristo produz em cada crente um comportamento digno e santo diante de Deus e do mundo.
79, 205, 597.
Segunda - Fp 1.27-30
Um chamado ao Evangelho
Terça - Fp 2.1-4
Um chamado à unidade
Quarta - Jo 10.7-18
O chamado do Bom Pastor
Quinta - Sl 15
Um chamado à santidade
Sexta - Hb 4.14-16
Um chamado a confiar em Cristo
Sábado - 1Co 12.12
Em Jesus somos um
Filipenses 1.27-30; 2.1-4.
Filipenses 1
27 - Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho.
28 - E em nada vos espanteis dos que resistem, o que para eles, na verdade, é indício de perdição, mas, para vós, de salvação, e isto de Deus.
29 - Porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nele, como também padecer por ele,
30 - tendo o mesmo combate que já em mim tendes visto e, agora, ouvis estar em mim.
Filipenses 2
1 - Portanto, se há algum conforto em Cristo, se alguma consolação de amor; se alguma comunhão no Espírito, se alguns entranháveis afetos e compaixões,
2 - completai o meu gozo, para que sintais o mesmo, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, sentindo uma mesma coisa.
3 - Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.
4 - Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros.
O crente é salvo pela graça, mediante a fé em Jesus. Este dom veio de Deus e não do próprio crente (Ef 2.8). O apóstolo Paulo faz questão de lembrar essa verdade eterna aos efésios para que eles não caíssem na sandice de gloriarem-se nas próprias obras. As obras são o resultado da salvação e não a causa dela. As Escrituras ensinam que é inimaginável um salvo em Cristo não manifestar obras de arrependimento e amor ao próximo (Jo 15), pois do contrário, ele não seria discípulo de Jesus. Por isso, estude a lição desta semana com o viés do Evangelho que diz respeito a nossa conduta para com a sociedade, levando em conta que não nos comportaremos dignamente perante aos homens para sermos salvos, mas porque o somos pela graça de Deus, o nosso Senhor.
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Prezado professor, as palavras por si mesmas falam muito. Talvez haja pessoas em sua classe que não estejam familiarizadas com os termos “consolação de amor”, “entranháveis afetos e compaixões”, “mesmo amor”, “foco no outro como em si mesmo”. Note a força semântica apresentada pelo apóstolo Paulo no uso dessas expressões! A nossa sugestão é que você, munido de bons comentários bíblicos, enfatize o uso das expressões acima no tópico III da lição. Explique que a melhor maneira de conduzirmo-nos dignamente perante a sociedade é amando, pois “quem ama aos outros cumpriu a lei” (Rm 13.8).
introdução
Palavra Chave
Comportamento: Conjunto de atitudes e reações do indivíduo em face do meio social.
Nesta lição, aprenderemos que muitas são as circunstâncias adversas que tentam enfraquecer o compromisso do crente com o Evangelho de Cristo. Veremos que o testemunho do cristão é testado tanto pelos de fora (sociedade) quanto pelos de dentro (igreja). Todavia, a Palavra do Senhor nos conclama a nos portarmos dignamente diante de Deus e dos homens.
I. O COMPORTAMENTO DOS CIDADÃOS DO CÉU (1.27)
1. O crente deve “portar-se dignamente”. “Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo” (v.27). A palavra-chave desta porção bíblica é dignamente. Este termo sugere a figura de uma balança com dois pratos, onde o fiel da pesagem determina a medida exata daquilo que está sendo avaliado. Em síntese, precisamos de firmeza e equilíbrio em nossa vida cotidiana, pois esta deve harmonizar-se à conduta do verdadeiro cidadão dos céus.
2. Para que os outros vejam. O apóstolo Paulo deseja estar seguro de que os filipenses estão preparados para enfrentar os falsos obreiros que, sagazmente, intentam desviá-los de Cristo. Por isso fala do fato de estando ou não entre os filipenses, quer ouvir destes que estão num “mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho” (v.27).
3. A autonomia da vida espiritual. Os filipenses teriam de desenvolver uma vida espiritual autônoma em Jesus, pois o apóstolo nem sempre estaria com eles. Diante da sociedade que os cercava, Paulo esperava dos filipenses uma postura firme, mas equilibrada. Naquele momento a sociedade caracterizava-se por uma filosofia mundana e idólatra, na qual o imperador era o centro de sua adoração. Quantas vezes somos desafiados diante das vãs filosofias e modismos produzidos em nosso meio? O Senhor nos chama a ser firmes e equilibrados, testemunhando aos outros como verdadeiros cidadãos do céu.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
O comportamento de um cidadão do céu reflete a autonomia espiritual que o crente deve apresentar no relacionamento com o outro.
II. O COMPORTAMENTO ANTE A OPOSIÇÃO (1.28-30)
1. O ataque dos falsos obreiros. A resistência ao Evangelho vinha através de pregadores que negavam a divindade de Cristo e os valores ensinados pelos apóstolos. Paulo, porém, exorta os crentes de Filipos quanto à postura que deveriam adotar em relação a tais falsos obreiros (v.28).
2. O objetivo dos falsos obreiros. Os falsos obreiros queriam intimidar os cristãos sinceros. Eles aproveitavam a ausência de Paulo e de seus auxiliares para influenciar o pensamento dos filipenses e, assim, afastá-los da santíssima fé. Por isso, o apóstolo adverte para que os filipenses não se espantassem. De igual modo, não devemos temer os que torcem a sã doutrina. Guardemos a fé e falemos com verdade e mansidão aos que resistem à Palavra de Deus (1Pe 3.15).
3. Padecendo por Cristo. A Teologia da Prosperidade rejeita por completo a ideia do sofrimento. No entanto, a Palavra de Deus não apenas contradiz essa heresia, mas desafia o crente a sofrer por Cristo. É um privilégio para o cristão padecer por Jesus (v.29). Paulo compreendia muito bem esse assunto, pois as palavras de Cristo através de Ananias cumpriram-se literalmente em sua vida (At 9.16). Por isso, os crentes filipenses aprenderam com o apóstolo que o sofrimento, por Cristo, deve ser enfrentado com coragem, perseverança e alegria no Espírito. Aprendamos, pois, com os irmãos filipenses.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
O cidadão do céu enfrentará ataques de cristãos não comprometidos com o Evangelho, por isso, ele deve estar cônscio que o seu chamado é o de padecer por Cristo.
III. PROMOVENDO A UNIDADE DA IGREJA (2.1-4)
1. O desejo de Paulo pela unidade. Depois de encorajar a igreja em Filipos a perseverar no Evangelho, o apóstolo começa a tratar da unidade dos crentes. Como a Igreja manterá a unidade se os seus membros forem egoístas e contenciosos? Este era o desafio do apóstolo em relação aos filipenses. Para iniciar o argumento em favor da unidade cristã, o apóstolo utiliza vocábulos carregados de sentimentos afetuosos nos dois primeiros versículos (2.1,2). Tais palavras opõem-se radicalmente ao espírito sectário e soberbo que predominava em alguns grupos da congregação de Filipos:
a) Consolação de amor, comunhão no Espírito e entranháveis afetos e compaixões. Cristo é o assunto fundamental dos filipenses. Por isso, a sua experiência deveria consistir na consolação mútua no amor de Deus e na comunhão do Espírito Santo, refletindo a ternura e a compaixão dos crentes entre si (cf. At 2.42ss).
b) Mesmo amor, mesmo ânimo e sentindo uma mesma coisa. Quando o afeto permeia a comunidade, temos condições de viver a unidade do amor no Espírito Santo. O apóstolo Paulo “estimula os filipenses a se amarem uns aos outros, porque todos têm recebido este mesmo amor de Deus” (Comentário Bíblico Pentecostal, p.1290). Consolidada a unidade, a comunhão cristã será refletida em todas as coisas.
2. O foco no outro como em si mesmo. Vivemos numa sociedade tão individualista que é comum ouvirmos jargões como este: “Cada um por si e Deus por todos”. Mas o ensinamento paulino desconstrói tal ideia. O apóstolo convoca os crentes de Filipos a buscar um estilo de vida oposto ao egoísmo e ao sectarismo dos inimigos da cruz de Cristo (2.3). No lugar da prepotência, deve haver humildade; no lugar da autossuficiência, temos de considerar os outros superiores a nós mesmos.
3. Não ao individualismo. Paulo ainda adverte: “Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros” (v.4). Esta atitude remonta a um dos ensinos mais basilares do Evangelho: “ama o teu próximo como a ti mesmo” (Mc 12.31; cf. At 2.42-47). Isto “rememora o exemplo de Paulo, de colocar as necessidades dos filipenses em primeiro lugar (escolhendo permanecer com eles, 1.25) e de procurar seguir o exemplo de Cristo de não sentir que as prerrogativas da divindade sejam ‘algo que deva ser buscado’ para os seus próprios propósitos” (Comentário Bíblico Pentecostal, p.1291).
SINOPSE DO TÓPICO (III)
O cidadão do céu deve ter o foco no outro como o tem em si mesmo. Ali, não deve haver lugar para o individualismo.
CONCLUSÃO
Com a ajuda do Espírito Santo, podemos superar tudo aquilo que rouba a humildade e o relacionamento sadio entre nós. O Espírito ajuda-nos a evitar o partidarismo, o egoísmo e a vanglória (Gl 5.26). Ele produz em nosso coração um sentimento de amor e respeito pelos irmãos da fé (Fp 2.4). A unidade cristã apenas será possível quando tivermos o sentimento que produz harmonia, comunhão e companheirismo: o amor mútuo. O nosso comportamento como cidadãos dos céus deve ser conhecido pela identidade do amor (Jo 13.35).
Arrebol: Vermelhidão do pôr do sol.
Hedonitas: Pessoas que consideram o prazer individual e
imediato o único bem possível.
Hedonitas: Partidarismo; tendência a preferir, ou formar, um
grupo em detrimento do todo.
Sibaritas: Da antiga cidade grega de Síbaris (Itália). Pessoas
dadas a indolência ou à vida de prazeres, por alusão aos antigos
habitantes de Síbaris, famosos por suas riquezas e voluptuosidade.
HOLMES, A. F. Ética: As decisões Morais à Luz da Bíblia.
1 ed., RJ: CPAD, 2000.
PACKER, J. I. O Plano de Deus Para você. 1 ed., RJ: CPAD, 2004.
1. De acordo com a lição, o que sugere o termo dignamente?
R. Este termo sugere a figura de uma balança com dois pratos, onde o fiel da pesagem determina a medida exata daquilo que está sendo avaliado.
2. Como a Palavra de Deus contradiz a Teologia da Prosperidade em relação ao sofrimento?
R. Desafiando o crente a sofrer por Cristo, pois de acordo com o ensino de Paulo, é um privilégio o cristão padecer por Jesus (v.29).
3. O que Paulo usa para argumentar a favor da unidade cristã?
R. O apóstolo utiliza vocábulos carregados de sentimentos afetuosos nos dois primeiros versículos (2.1,2).
4. A atitude de se preocupar com as necessidades do próximo remonta a qual ensino basilar do Evangelho?
R. “Ama o teu próximo como a ti mesmo” (Mc 12.31; cf. At 2.42-47).
5. O que você pode fazer, ou já tem feito, para superar tudo aquilo que rouba a humildade e o relacionamento sadio entre irmãos de sua igreja?
R. Resposta pessoal.
Subsídio Teológico
“O Comportamento à Luz da Experiência Cristã
[...] Paulo desafia seus ouvintes a tornarem a sua alegria completa. A ideia que está por trás de fazer algo completo é trazer isto à sua realização ou ao objetivo final. Em Filipenses, Paulo observa que experimentou a alegria no sofrimento, a alegria de ser lembrado pelos filipenses por ocasião de sua necessidade, e a alegria pelo evangelho ser pregado. Para ele, a alegria completa é que a igreja, que é a comunidade redimida, viva a realidade do evangelho.
Depois de rogar aos filipenses que compartilhassem a experiência da salvação, Paulo desafia-os a refletir várias qualidades em suas vidas (vv. 2b-4), todas aquelas que dependam ou aumentem a primeira: ‘sentindo uma mesma coisa’ (v.2b). Esta expressão indica muito mais do que compartilhar pensamentos ou opiniões comuns; denota o completo processo de pensamentos e emoções de uma pessoa, que estão intimamente refletidos na maneira de viver, pois ambos estavam ligados como se fossem uma única característica.
Uma característica de boa consciência é que os cristãos deveriam ter ‘o mesmo amor’ uns para com os outros. Paulo estimula os filipenses a amarem-se uns aos outros, porque todos têm recebido este mesmo amor de Deus (2.1)” (ARRINGTON, F. L.; STRONSTAD, R. (Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 4 ed., Vol. 2, RJ: CPAD, 2009, p.486).
Subsídio Vida Cristã
“PONTO DE VISTA DE UMA BANHEIRA QUENTE
Antes, eu pensava em banheira quente como algo reservado a hedonistas em Hollywood, e sibaritas em San Francisco; agora sei que, sob certas circunstâncias, a banheira quente é o símbolo perfeito da rota moderna da religião. A experiência da banheira quente é voluptuosa, relaxante, lânguida, — não de um modo exigente, seja intelectualmente ou de outra forma, mas muito, muito agradável, a ponto de ser excelente diversão. Muita gente hoje quer que o cristianismo seja assim, trabalham para que o seja. O último passo, claro, seria tirar os assentos da igreja e, em seu lugar, instalar banheiras quentes, então não mais haveria qualquer problema com a frequência. Entrementes, muitas igrejas, evangelistas, e pregadores eletrônicos já estão oferecendo ocasiões que, sentimos, são a coisa mais próxima da banheira quente — a saber: reuniões alegres e livres de cuidados, momentos de real diversão para todos, [...] Esta espécie de religião projeta a felicidade na forma de um bem-vindo caloroso a todos quantos sintonizam ou vêm visitar; um coro aquecido com uma música sentimental balançante; o uso de palavras ardentes e massageadoras em orações e pregações; e um arrebol vespertino cálido e animado (outro toque da banheira quente). À indagação, ‘Onde está Deus’, a resposta que estas ocasiões geralmente projetam, não importa o que seja dito, é: ‘No bolso do pregador’. Calmamente, certamente, mas... isto é fé? Adoração? Culto a Deus? É religiosidade o nome verdadeiro deste jogo? [...]
Os sintomas da religião banheira quente, hoje, incluem um índice fragorosamente crescente de divórcio entre os cristãos; tolerância largamente difundida das aberrações sexuais; um sobrenaturalismo, que busca sinais, maravilhas, visões, profecias e milagres; xaropes calmantes, de pregadores eletrônicos e de púlpitos liberais; sentimentalismo anti-intelectual e ‘picos’ emocionais deliberadamente cultivados, o equivalente cristão da maconha e da cocaína; e uma fácil e irrefletida aceitação da luxúria no viver diário. Esta não é uma tendência saudável. Ela faz a Igreja parecer-se com o mundo, levada pelo mesmo apetite desarrazoado pelo prazer temperado com magia. Desta forma, eles minam a credibilidade do evangelho da nova vida. Se esta tendência for revertida, uma nova organização de referência terá de ser estabelecida. Para esta tarefa, portanto, movemo-nos agora para onde as Escrituras nos guiam” (PACKER, J. I. O Plano de Deus Para Você. 1 ed., RJ: CPAD, 2004, pp.54,68,69).
O comportamento dos salvos em Cristo
Vivemos numa sociedade onde a hipocrisia é a sua maior característica. Muitos se julgam árbitro de políticos, artistas, jornalistas e etc. Outros quando perguntado sobre a corrupção no país não titubeiam em dizer que os políticos devem ser presos. Mas quem são as pessoas que respondem a esta pergunta? São técnicos em refrigeração, taxistas, contadores, advogados, gente que representa as mais variadas classes sociais do Brasil. Ao mesmo tempo em que condenam a corrupção, eles cometam as maiores atrocidades éticas nas suas próprias profissões.
À luz deste contexto social e hipócrita é que somos desafiados a ler a mensagem aos Filipenses. O que nela está posta para o Corpo de Cristo é uma mensagem que não aceita uma vivência de vida dualista. No versículo 27 do capítulo 1 o apóstolo usa a expressão ‘quer vá e vos veja, que esteja ausente’ para denotar que o marco moral regulatório do discípulo de Cristo está muito bem definido. O cristão é o que é sem ou com os olhares das pessoas. O apóstolo não admitia a ideia de uma vida ‘pública’ e outra ‘privada’.
Os discípulos foram chamados para salgarem e serem luz em todas as esferas da vida, onde quer que eles estejam. Tanto para a sociedade quanto para os crentes. É bem verdade que esta postura pode causar grandes oposições e incompreensões. O apóstolo Paulo alerta aos filipenses sobre isso quando disse que eles não deviam se espantar com aqueles que resistem as reivindicações do Evangelho.
E comum nos dias de hoje os obreiros que não adotam o discurso da teologia da prosperidade ter as portas fechadas para fazer uso do púlpito. O pregador que não adere ao ‘hit do momento’ corre o risco de não ter acesso ao microfone. Mas este obreiro quando tem a consciência do que é realmente padecer por Cristo sabe distinguir o Evangelho de Cristo do falso evangelho da prosperidade. O Evangelho de Cristo é centrado na pessoa de Jesus, o da prosperidade no homem. Logo, não é possível conciliar uma mensagem materialista com aquela que reivindica a completa anulação humana dos seus próprios desejos e deleites.
A Teologia da Prosperidade é incompatível com o Evangelho pelos seguintes motivos: enquanto uma foca o si mesmo, o outro foca no outro; enquanto uma diz sim ao individualismo, o outro diz não; enquanto uma diz ‘conquiste o que é seu’, o outro conclama ‘reparta o que é seu’.