Título: A Igreja e o seu Testemunho — As ordenanças de Cristo nas cartas pastorais
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Lição 1: Uma mensagem à Igreja Local e à Liderança
Data: 5 de Julho de 2015
“Ninguém despreze a tua mocidade; as sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza” (1Tm 4.12).
As cartas pastorais reúnem orientações à liderança cristã e aos membros em geral para que vivam conforme a vontade de Deus.
Segunda — 1Tm 1.2
O cuidado paternal pelo jovem obreiro
Terça — Ef 6.17
A Palavra de Deus é a “Espada do Espírito”
Quarta — Gl 4.9-11
O pastor deve ter cuidado com o legalismo
Quinta — At 15.19,20
De que os crentes gentios devem se abster
Sexta — 1Co 5.7a
Paulo alerta a respeito do cuidado com o “fermento velho”
Sábado — 2Tm 2.15
Preparado para manejar a Palavra da verdade
1 Timóteo 1.1,2; Tito 1.1-4.
1 Timóteo
1 — Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, segundo o mandado de Deus, nosso Salvador, e do Senhor Jesus Cristo, esperança nossa,
2 — a Timóteo, meu verdadeiro filho na fé: graça, misericórdia e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da de Cristo Jesus, nosso Senhor.
Tito 1
1 — Paulo, servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo, segundo a fé dos eleitos de Deus e o conhecimento da verdade, que é segundo a piedade,
2 — em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos,
3 — mas, a seu tempo, manifestou a sua palavra pela pregação que me foi confiada segundo o mandamento de Deus, nosso Salvador,
4 — a Tito, meu verdadeiro filho, segundo a fé comum: graça, misericórdia e paz, da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador.
210, 225 e 515 da Harpa Cristã
Apresentar um panorama geral das epístolas paulinas de Timóteo e Tito.
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
Prezado professor, neste terceiro trimestre do ano, estudaremos a respeito das epístolas de Timóteo e Tito. O autor destas cartas é o apóstolo Paulo. Ele as escreveu com o objetivo de orientar e confortar dois jovens pastores, Timóteo e Tito. A cada lição estudada, você verá que os conteúdos destas epístolas são repletos de bons conselhos que podem ajudar líderes e liderados a viverem conforme a vontade de Deus.
O comentarista é o pastor Elinaldo Renovato de Lima — autor de diversos livros, líder da Assembleia de Deus em Parnamirim, RN.
O enriquecimento espiritual que advirá do estudo de cada lição será sentido na liderança e em cada membro da Igreja de Cristo.
INTRODUÇÃO
Neste trimestre teremos a oportunidade ímpar de estudar as Epístolas de 1 e 2 Timóteo e Tito. Estas cartas, em geral, são consideradas um conjunto, já que foram dirigidas a dois jovens pastores que cuidavam do rebanho do Senhor juntamente com Paulo. O conteúdo delas está repleto de conselhos úteis sobre a estrutura da vida na igreja. Estes conselhos fazem destas cartas verdadeiros manuais eclesiásticos para a liderança das Igrejas de hoje.
PONTO CENTRAL
As epístolas de Timóteo e Tito apresentam orientações aos líderes e membros quanto à vida pessoal e cristã.
I. AS EPÍSTOLAS PASTORAIS
1. Cartas pastorais. As três epístolas que estudaremos são chamadas de cartas pastorais, e isso se deve ao fato de terem sido elas endereçadas a dois jovens pastores: Timóteo e Tito. Foram escritas por Paulo, um líder itinerante, que estava preocupado com os jovens pastores. Ele os instrui de modo cuidadoso a respeito do trato com a Igreja e com seus ministérios.
2. Datas em que foram escritas. A Primeira Epístola de Timóteo foi escrita por volta de 64 d.C., entre a primeira e a segunda prisão de Paulo, e enviada de Roma ou da Macedônia (talvez Filipos). Em seguida, por volta de 65 d.C., foi escrita a Carta a Tito. Já a Segunda Epístola de Timóteo foi escrita em tomo de 67 d.C., quando do segundo encarceramento do apóstolo, e antes de sua morte. Faz parte das “cartas da prisão”, ao lado de Filipenses, Efésios, Colossenses e Filemom.
3. Conteúdo. Estas epístolas formam um conjunto literário, devocional e doutrinário, em que se observam o mesmo vocabulário, o mesmo estilo e os mesmos propósitos para qual foram escritas. A estrutura foi elaborada com o intuito de alcançar seus destinatários com solenes ensinos e advertências da parte de Deus. O conteúdo pode ser resumido da seguinte maneira:
a) Saudação. Nas saudações aos destinatários, Paulo demonstra o seu cuidado para com os jovens obreiros (1Tm 1.2; Tt 1.1-4; 2Tm 1.1,2);
b) Qualificações ministeriais. Paulo demonstra que para ser Ministro do Evangelho, há requisitos a serem respeitados (1Tm 3.1-13; Tt 1.5-9);
c) Alerta contra os falsos mestres e as falsas doutrinas (1Tm 4.1-5; Tt 1.10-16). Falsos mestres e falsas doutrinas já existiam nas igrejas e infelizmente ainda existem em muitos lugares;
d) O cuidado com a “sã doutrina” (1Tm 1.10; 6.3; 2Tm 1.13; 4.3; Tt 2.1); a falta desse cuidado contribui para a disseminação das heresias e desvios de toda a espécie;
e) Comportamento e conselhos a diversos grupos (1Tm 5.1-25; Tt 2.1-10). Paulo fala a respeito dos servos, senhores, pais, filhos, jovens e outros grupos.
SÍNTESE DO TÓPICO (I)
As epístolas pastorais receberam esta designação pelo fato de terem sido escritas e enviadas a dois pastores.
“O centro do ensino de Paulo a Timóteo concentra-se no modo de vida que é apropriado dentro da igreja. As suas lições falam de oração (2.1-8), mulheres (2.9-15), a escolha de ‘bispos’ (3.1-7) e ‘diáconos’ (3.8-13) e concluem com uma liturgia de louvor (3.14-16). Estas lições têm o objetivo de ajudar Timóteo a saber ‘como convém andar na igreja do Deus vivo’.
A seguir, Paulo passa a falar do próprio Timóteo. É aparente que, embora Paulo amasse muito Timóteo, e o enviasse em importantes missões. Timóteo, por natureza, era tímido e hesitante. Por isto as palavras de Paulo parecem, às vezes, ir além do incentivo e da exortação. Paulo lembra Timóteo de que ele pode esperar falsos ensinos infectando as igrejas, e que o seu dever é ‘propor’ a verdade aos irmãos (4.1-10). Mas Timóteo deve fazer ainda mais. Ele deve ‘mandar e ensinar’ a verdade, e não permitir que alguém ‘despreze’ sua ‘mocidade’. E as exortações prosseguem: Timóteo deve ‘meditar nestas coisas’, ‘ocupar-se nelas’ e ‘perseverar nelas’ (4.10-16)” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2007, p. 467).
II. PROPÓSITO E MENSAGEM
As cartas pastorais de 1 Timóteo, 2 Timóteo e Tito tinham em comum os seguintes propósitos:
1. Orientar os líderes quanto à vida pessoal. Paulo exorta o jovem pastor Timóteo dizendo que ele deveria servir como exemplo em tudo (1Tm 4.12,16). Para estar na liderança de uma igreja local é imprescindível ter uma vida exemplar. Também é necessário e importante que o líder saiba cuidar bem de sua vida familiar (1Tm 3.1-13), a fim de que sua esposa e filhos tenham uma boa conduta.
2. Combater as heresias. Paulo sabia das diversas heresias que ameaçavam as igrejas locais. O apóstolo estava preocupado com os crentes que já haviam sido seduzidos pelo judaísmo. O judaísmo exigia o cumprimento de vários rituais e liturgias, contudo Jesus nos ensinou uma nova maneira de cumprir a Lei e de viver. Jesus fez uma Nova Aliança com a humanidade mediante seu sacrifício na cruz. Naquele tempo havia também o perigo do gnosticismo, ou seja, uma filosofia herética, que defendia o dualismo, segundo o qual a matéria é má e o espírito é bom. Por isso, negava a encarnação de Cristo, pois o corpo, sendo matéria, contaminaria seu espírito. Paulo deixou Timóteo em Éfeso para amenizar os estragos dessa heresia, que se infiltrou no meio dos crentes, sob influência de Himeneu e Alexandre (1Tm 1.19,20).
SÍNTESE DO TÓPICO (II)
As epístolas de Timóteo e Tito tinham como propósitos orientar os líderes quanto à vida pessoal e no combate as heresias.
“A responsabilidade imediata de Timóteo era esta: ‘Para advertires a alguns que não ensinem outra doutrina’. O apóstolo não nos informa a quem ele se referia quando emitiu esta ordem; Timóteo provavelmente já sabia muito bem quem eram os envolvidos. Paulo usa termos vagos para descrever a natureza destas heresias: Fábulas ou... genealogias intermináveis, que mais produzem questões do que edificação de Deus, que consiste na fé.
Mesmo que seja impossível concluir com plena certeza quais eram esses ensinos que o apóstolo percebia que estavam minando a fé dos cristãos efésios, não é forçar a interpretação sugerir que se tratava de um começo de gnosticismo. A heresia conhecida por gnosticismo, que no século II se tornou ameaça séria à integridade do ensino cristão, tinha raízes judaicas e gentias. Houve três fases sucessivas da influência judaica na igreja primitiva. A segunda era a fase judaizante que Paulo combateu com tanta eficácia na Epístola aos Gálatas. É sobre a terceira fase, em que havia ‘revelações fingidas sobre nomes e genealogias de anjos’, que o apóstolo procura avisar Timóteo” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2007, p. 452).
III. UMA MENSAGEM PARA A IGREJA LOCAL E A LIDERANÇA DA ATUALIDADE
Estamos vivendo os tempos trabalhosos que Paulo falou em 1 Timóteo 4.1,2. Precisamos estar atentos, por isso, vamos estudar duas heresias da atualidade. Estas precisam ser confrontadas com a Palavra de Deus.
1. O “evangelho” da prosperidade. Um dos mais eminentes defensores, desta falsa doutrina ensinou que “você é tanto uma encarnação de Deus quanto Jesus Cristo o foi. Você não tem um deus dentro de você. Você é um deus”. Se o crente é “deus” pode tudo; tudo o que disser tornar-se-á realidade (confissão positiva); e terá o mundo e as riquezas que desejar, sem pobreza nem enfermidades. À luz da Palavra de Deus, tal ensinamento equivale a orgulho, presunção e soberba. Sabemos que Deus abomina toda altivez (Pv 6.16-19) e que tal ensino é contrário as Escrituras Sagradas. Somos criaturas, temos falhas e sem Deus nada somos e nada podemos. O poder e a majestade são dEle.
2. Apostasia dos últimos dias. Paulo adverte aos crentes quanto ao que está acontecendo nos dias atuais, onde muitos estão abandonando a fé em Cristo. Em Tito, ele faz advertência semelhante sobre falsos líderes, contradizentes e de torpe ganância (Tt 1.9-13). Precisamos estar atentos para que os ensinos heréticos e a apostasia não alcancem a Igreja do Senhor. O líder tem a responsabilidade de zelar pela sã doutrina.
SÍNTESE DO TÓPICO (III)
Embora tenha sido escrita em um tempo distinto do nosso, podemos encontrar nas cartas pastorais, ensinos preciosos para a liderança local e para a igreja dos dias atuais.
“O Espírito Santo revelou explicitamente que haverá, nos últimos tempos, uma rebeldia organizada contra a fé pessoal em Jesus Cristo. Aparecerão na igreja pastores de grande capacidade e poderosamente ungidos por Deus. Alguns realizarão grandes coisas por Deus, e pregarão a verdade do evangelho de modo eficaz, mas se afastarão da fé e paulatinamente se voltarão para espíritos enganadores e falsas doutrinas. Por causa da unção e zelo por Deus que tinham antes, desviarão muitas pessoas.
Muitos crentes se desviarão da fé porque deixarão de amar a verdade (2Ts 2.10) e de resistir às tendências pecaminosas dos últimos dias. Por isso, o evangelho liberal dos ministros e educadores modernistas encontrará pouca resistência em muitas igrejas” (Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, p. 1870).
IV. MENSAGEM PARA A LIDERANÇA
1. Administração eclesiástica. Em 1 Timóteo 3.1-12 e em Tito 1.5-9, vemos um conjunto de qualificações que aqueles que desejam liderar uma igreja necessitam ter. Infelizmente, em muitas igrejas, nem sempre estas recomendações são observadas. Porém, a liderança exige esforço. É necessário que o pastor tenha uma vida santa e irrepreensível. É preciso esforço e disciplina. Observe com atenção, algumas das qualificações necessárias ao líder: Irrepreensível, marido de uma só mulher, que tenha filhos fiéis, não soberbo, não iracundo, não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, dado à hospitalidade, amigo do bem, moderado, justo, santo, temperante, retendo firme a Palavra, capaz de admoestar com a sã doutrina, etc.
2. Ética ministerial. Na Segunda Epístola a Timóteo, Paulo diz que o ministro deve apresentar-se a Deus “aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar; que maneja bem a palavra da verdade” (2.15). A verdadeira liderança se estabelece pelo exemplo, pelo testemunho, muito mais do que pela eloquência, pela oratória ou pela retórica. Não são os diplomas de um pastor que o qualificam como líder cristão, mas seu exemplo, sua ética, diante de Deus e da igreja local. Paulo tinha condições de ensinar liderança e ética, pois sua vida era exemplo para a igreja e para os de fora (Fp 3.17; 1Co 11.1).
O líder cristão não é o que “manda”, mas o que serve. Não é o maior, e sim o menor (Mt 20.24-28).
SÍNTESE DO TÓPICO (IV)
As epístolas de Timóteo e Tito apresentam um conjunto de qualificações que aqueles que desejam a liderança devem ter.
“A liderança é essencial à vida e missão da igreja. Sem ela, a igreja tropeça e cai num curso incerto em sua peregrinação rumo a um lugar melhor. Sem liderança, a igreja não é capaz de cumprir seus propósitos de ministrar eficazmente aos de dentro e alcançar os de fora, nem pode render a Deus a glória que Ele merece.
O pastor é a pessoa chamada para prover a liderança final da igreja, não importando o sistema administrativo dela. O sucesso da igreja depende em grande parte de sua capacidade de liderança.
Liderança é bíblica. A ideia de alguém liderando outros está fundamentada nas Escrituras. Assumir papel de líder na igreja de Deus e esperar que outros sigam seu exemplo não é egoísmo, autoritarismo, condescendência nem pecado. Temos certeza disso porque as Escrituras deitam as bases e os princípios da liderança cristã” (MACARTHUR, John. Ministério Pastoral: Alcançando a excelência no ministério cristão. 7ª Edição. RJ: CPAD, 2012, pp.294-5).
CONCLUSÃO
As cartas pastorais contêm doutrinas e exortações quanto a assuntos práticos, mas também diretrizes gerais sobre liderança, designação de obreiros, suas qualificações, as responsabilidades espirituais e morais do ministério; do relacionamento com Deus, com os líderes e das relações interpessoais. São riquíssimas fontes de ensino para edificação das igrejas locais nos tempos presentes.
A respeito das Cartas Pastorais:
Quais as epístolas estudaremos neste trimestre?
1 e 2 Timóteo e Tito.
Quem escreveu as cartas a Timóteo e Tito?
Elas foram escritas por Paulo.
Em que data, aproximadamente, foi escrita a Primeira Epístola de Timóteo?
Foi escrita no ano de 64 d.C. (aproximadamente).
Quais eram os propósitos de 1 e 2 Timóteo e Tito?
Orientar os líderes quanto à vida pessoal e combater as heresias.
De acordo com a lição, o líder é quem manda ou quem serve?
O líder cristão não é o que “manda”, mas o que serve. Não é o maior, e sim o menor.
Uma mensagem à Igreja Local e à Liderança
Entre os anos 50 e 65 d.C., a Igreja era uma comunidade incipiente. Historicamente, há pouco havia acabado de nascer. Nesse período, as cidades de Éfeso e de Creta foram evangelizadas pelo apóstolo Paulo. Ali, numa região de domínio romano, mas também de predominância cultural grega, o Evangelho “explodiu”. Uma incipiente comunidade de cristãos em Éfeso e Creta não poderia ficar sem a referência apostólica, por isso, o apóstolo dos gentios viu-se obrigado a escrever três cartas, cujos estudiosos classificam como pastorais: 1 Timóteo, 2 Timóteo e Tito.
Basicamente, as cartas contêm conselhos práticos de encorajamento sobre a vida e o ministério dos jovens pastores Timóteo e Tito. O apóstolo os instruiu sobre as normas necessárias, o combate imperioso contra as heresias e fábulas da época, entretanto, colocando a eclesiologia das comunidades em destaque: a organização da igreja; o cuidado competente e encorajador do pastor aos grupos específicos da igreja local, tais como aos jovens, aos adultos, aos anciões e aos oficiais da igreja.
O apóstolo Paulo era um missionário atarefado e, por isso, não poderia estar frequentemente nas comunidades fundadas por ele. Todavia, as igrejas cristãs não poderiam ficar sem o ensino de Cristo. Assim, percebemos a preocupação e a urgência que Paulo demonstrou sobre o estabelecimento de diáconos e presbíteros, logo nos primeiros capítulos de 1 Timóteo e de Tito. Em linhas gerais, podemos dizer que o objetivo principal das cartas era instruir os jovens pastores sobre como separar e estabelecer bons obreiros para a seara do mestre. De antemão, a tarefa do oficial cristão não é nada fácil, pois o tempo é difícil e trabalhoso. Os obreiros do Senhor, em primeiro lugar, deveriam ser provados e aprovados por Deus (2Tm 2.15), como pessoas aptas ao ensino do Evangelho, manejando bem a palavra da verdade. Esta predisposição era essencial a todo o vocacionado pelo Senhor a administrar a obra de Deus.
A partir dessa orientação pastoral, segundo as cartas de Paulo, veremos a administração das primeiras comunidades cristãs locais, organizando-se em um conselho de presbíteros, que subdividiriam-se em administradores e ensinadores (1Tm 5.17), e o estabelecimento dos diáconos (At 6). Portanto, a igreja do primeiro século era organizada, observava a Palavra, assistia e acolhia pessoas. Esta obra não podia acabar!