Título: A Igreja de Jesus Cristo — Sua origem, doutrina, ordenanças e destino eterno
Comentarista: Alexandre Coelho
Lição 13: O que posso fazer por minha igreja
Data: 26 de Março de 2017
“Servi ao SENHOR com alegria e apresentai-vos a ele com canto” (Sl 100.2).
Fomos chamados para servir ao Senhor e ao próximo.
SEGUNDA — Cl 1.24
Suportando aflições em prol da Igreja
TERÇA — Rm 12.5
Um só corpo
QUARTA — Ef 5.29,30
Membros do corpo
QUINTA — 1Co 12.12
Igreja, Corpo de Cristo
SEXTA — Ef 4.12
A edificação do corpo
SÁBADO — Ef 4.3
Guardando a unidade do corpo
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Professor, com a graça de Deus chegamos ao final de mais um trimestre. Durante os encontros dominicais, você e seus alunos, com certeza foram edificados, exortados e consolados mediante o estudo a respeito da Noiva de Cristo. A Igreja não foi estabelecida por homem algum. Ela foi fundada por Jesus Cristo e segue vitoriosa. Você faz parte dessa Igreja, por isso não deixe de cumprir com a sua missão evangelizadora.
Na lição de hoje estudaremos a respeito do que podemos fazer em favor da igreja. Muitos são os desafios do nosso tempo e Deus conta com você. Ele quer usar seus dons e talentos para que a Igreja prossiga testemunhando de Cristo e dando continuidade a obra do Senhor.
Chegue com antecedência à classe e reproduza no quadro a tabela abaixo. Providencie papel e caneta. Peça que os alunos formem três grupos. Cada grupo ficará com uma missão da igreja. Em seguida distribua papel e canetas e peça que eles preencham os quadros com o que a igreja pode fazer para cumprir com sua missão evangelizadora, ensinadora e social. Depois que os grupos terminarem, forme um único grupo. Mostre o que os alunos produziram e discuta com eles as ações.
Efésios 5.22-30.
22 — Vós, mulheres, sujeitai-vos a vosso marido, como ao Senhor;
23 — porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.
24 — De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seu marido.
25 — Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela,
26 — para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,
27 — para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.
28 — Assim devem os maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo.
29 — Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes, a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja;
30 — porque somos membros do seu corpo.
INTRODUÇÃO
O título desta lição, “o que posso fazer por minha igreja”, conota a sua participação na igreja local. Ao longo deste trimestre, estudamos a Igreja de Jesus Cristo, com os pontos principais apontados pela Bíblia e pela Teologia. Nesta última lição, vamos delimitar qual é a nossa participação nessa instituição chamada Igreja de Jesus Cristo. Como podemos servi-la melhor, servindo igualmente a Cristo? Como fortalecer pessoas ajudando no ministério local? Como cooperar dentro do Corpo de Cristo?
I. A IGREJA E EU
1. Como Deus vê a Igreja. Há pessoas que por terem passado por alguma experiência negativa na igreja local, atualmente estão a denegrir a imagem e a concepção da Igreja. Muitos dizem que amam a Jesus, mas não gostam da igreja. Essa é uma frase que vem sendo constantemente pronunciada por muitos que estão feridos e magoados com algum crente. Se amarmos o Noivo não podemos deixar de amar a sua noiva. Deus vê a Igreja como a noiva de Cristo. Não é possível dizer que amo a Jesus e não tolerar a Igreja, pois o destino final da Igreja é estar com Jesus na eternidade.
2. Fazemos parte da Igreja. Eu e você somos parte de um corpo, a igreja local. E porque ela é tão importante para o nosso crescimento e comunhão? Porque cada igreja local é uma pequena representação do Reino de Deus. Não é possível, até então, todos os salvos em Cristo, os que estão vivos nesta terra e os que estão vivos na glória, reunirem-se como a Igreja Universal em um único lugar. Por isso, as igrejas locais são uma representação do Reino de Deus na Terra.
3. Olhe para Jesus. Em um agrupamento social, podemos ter desavenças, e isso pode ocorrer mesmo dentro do ajuntamento dos santos de Deus. Entretanto, isso não deve servir de embaraço para servir a Deus na igreja local. Desavenças não podem ser desculpas para deixarmos de congregar ou de servir ao Senhor com nossos talentos e dons.
O autor da Carta aos Hebreus nos desafia a manter nosso foco em Jesus, deixando de lado o pecado, aquilo que nos faz desagradar a Deus, como também os embaraços, coisas que apesar de não ser pecado, tiram o nosso foco da pessoa de Jesus (Hb 12.1).
Pense!
Pessoas são imperfeitas, por isso, olhe sempre para Jesus, pois Ele não nos decepciona.
Ponto Importante
As desavenças não podem ser desculpas para que você deixe de servir ao Senhor com seus talentos e dons.
II. AJUDANDO NO MINISTÉRIO DA IGREJA
1. O ministério da igreja local. A igreja local é o ponto de partida para que possamos iniciar nossos trabalhos em prol do Reino de Deus. Não podemos desenvolver talentos relacionados ao ministério, seja ele pastoral, evangelístico ou de ensino, se não entendermos que ministraremos para o Corpo de Cristo. E devemos ter um espírito desejoso de aprender, de ouvir conselhos dos obreiros mais experientes e de buscar ser pessoas que somam, e não que dividem trabalhos (Fp 2.3).
2. Servindo aos irmãos. Ao lavar os pés dos discípulos, sendo Jesus o Mestre, mostrou-lhes como deveriam agir, não com soberba, partidarismo ou desejo de ser grande, mas com o propósito de ser útil, independente da posição que se ocupa (Jo 13.15). Jesus tinha todo o direito de ter seus pés lavados por seus discípulos, mas ensinou por meio do exemplo a forma como devemos nos comportar, servindo aos nossos irmãos.
Pense!
Servir a Deus e ao próximo é um privilégio.
Ponto Importante
Fé e obediência devem caminhar juntas.
III. AGUARDANDO A VOLTA DE JESUS
1. Promessa feita por Cristo. Um dos fatores mais importantes no Novo Testamento era a certeza da volta de Jesus para resgatar seus santos. A igreja primitiva tinha essa esperança, e nós não devemos perdê-la. Essa promessa ainda não se cumpriu, e estamos aguardando esse retorno do Rei para buscar sua amada noiva. Em que nos baseamos para acreditar que essa promessa ainda vai ser cumprida? Na fidelidade de Deus, pois Ele é fiel às suas promessas (2Tm 2.13). Em seu último discurso, Jesus deixou claro que não nos deixaria órfãos, mas que voltaria para nos buscar (Jo 14.18). Por isso, podemos crer que Ele não se esqueceu de sua promessa. Logo teremos uma grande celebração nos céus para participar.
2. A certeza da sua vinda. Jesus não marcou uma data para retornar, mas deixou claro que voltaria (Jo 14.3). Além da certeza de sua vinda, temos a consciência também de que seremos levados por Ele para estar na eternidade. Já vemos sinais que mostram que nosso tempo neste mundo está chegando ao fim, e que se aproxima o retorno prometido do Rei. Já vemos levantes contra a Igreja de Cristo em diversas partes do mundo, em um sinal claro de que nosso tempo aqui está acabando.
Pedro já tinha avisado que pessoas sem temor e debochadas iriam colocar em cheque a vinda de Cristo, como se fosse um evento que não aconteceria. Mas Deus tem seus planos, e mesmo que pareça aos nossos olhos demorado o cumprimento dessa promessa, temos um Deus que zela por suas Palavras (2Pe 3.9). Ainda que hajam pessoas entre nós que se esqueceram da volta de Jesus, devemos realçar esse ensino, pois a volta de Jesus, mais do que uma doutrina bíblica, é um evento que vai acontecer.
3. A Igreja que Cristo levará consigo. Por ocasião da vinda de Cristo para buscar a sua Igreja, no arrebatamento, Jesus levará consigo seus servos e servas fiéis, que nEle esperam e depositam sua confiança. Para várias pessoas esse será um momento de pesar, pois elas perceberão que não creram em Jesus ou não levaram a sério a vida com Deus. Para outras, será um momento de regozijo e alegria. Aguardar a vinda de Jesus é um dever para todos os jovens, pois Jesus há de vir buscar aqueles que aguardam a sua vinda, independente de sua idade. Lembre-se de que em uma de suas parábolas, o Mestre contou a história de dez virgens, damas de honra, que entrariam com a noiva na festa de seu casamento. A noite chegou, e como tardou o noivo, todas essas damas cochilaram. Algumas levaram azeite de sobra consigo, de tal maneira que quando o noivo chegou e elas tinham suas lâmpadas acesas, essas entraram, ao passo que as imprudentes, as que sabiam que deveriam ter azeite de sobra para um eventual atraso do noivo, e não levaram azeite consigo, ficaram de fora da comemoração. Portanto, esteja atento aos sinais do retorno de Jesus. Esteja preparado hoje para a volta do Senhor.
CONCLUSÃO
Estar na igreja, servindo ao Senhor e cooperando com o fortalecimento de nossos irmãos até que o Senhor Jesus retorne é uma honra. E cabe a nós cada vez mais usar nossos talentos em prol do Reino de Deus.
LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008.
1. Como Deus vê a Igreja?
Deus vê a Igreja como a noiva de Cristo.
2. É possível amar a Jesus e não amar a Igreja?
Não. Se amarmos o Noivo não podemos deixar de amar a sua noiva.
3. Como Jesus trata a sua igreja?
Ele a trata com amor altruísta.
4. Por que a igreja local é importante para o nosso crescimento?
Porque cada igreja local é uma pequena representação do Reino de Deus, onde mediante o estudo sistemático da Palavra de Deus crescemos em graça e sabedoria.
5. O que Jesus desejou mostrar ao lavar os pés aos discípulos?
Ao lavar os pés dos discípulos, sendo Jesus o Mestre, mostrou-lhes como deveriam agir, não com soberba, partidarismo ou desejo de ser grande, mas com o propósito de ser útil, independente da posição que se ocupa (Jo 13.15).
“O jantar com os discípulos e o lava-pés (Jo 13.1-38)
O capítulo 13 contém o cenário para lidar com dois discípulos específicos. Esta parte da narrativa concentra-se nos últimos dias de vida de Jesus na terra. Ele morrerá durante a época da oferta dos cordeiros pascais no templo de tarde, antes da refeição da noite, que é a Páscoa. Ele será o Cordeiro pascal que João anunciou no capítulo 1.
Jesus sabe que ‘já era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai’. Como mencionado antes, a expressão inclui sua morte, ressurreição e ascensão. Antes de partir, Ele quer expressar aos discípulos ‘a plena extensão do seu amor’. Nesta cena do lava-pés, vemos o ato de amor em antecipação ao seu sofrimento na cruz por eles. Trata-se de um ato extremamente humilde de amor que se dá. A expressão deste amor também requer humildade mediante a modelagem e a manipulação da traição.
Lidar com a traição surge cedo no texto. No grego, os versículos 2 a 4 formam uma oração gramatical. A ideia principal, que Jesus levanta do jantar para lavar os pés dos discípulos, é estabelecida no contexto da traição. Comer com alguém era coisa significativa naquela cultura; ser anfitrião denotava proteger todos que vinham, e os convidados responderiam de acordo” (Comentário Bíblico Pentecostal. 1ª Edição. Volume I. RJ: CPAD, 2009, p.572).
“Bodas do Cordeiro
A Bíblia descreve muitos casamentos. O próprio Deus celebrou o primeiro de todos os casamentos (Gn 2.18-25). Dentre alguns casamentos célebres, podemos destacar o de Jacó e Lia, o de Rute e Boaz, o de Acabe e Jezabel, e o casamento em Caná, onde Jesus realizou seu primeiro milagre.
No entanto, o mais maravilhoso dos casamentos ainda está por vir. Jesus profetizou acerca dele por meio de parábolas (Mt 22.2; 25.1; Lc 12.35,36) e João descreveu o que Deus lhe mostrou em uma visão: ‘Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demo-lhes glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou’ (Ap 19.7).
O anfitrião deste casamento será Deus Pai. Ele é descrito preparando a cerimônia e enviando seus servos para chamar os convidados (Lc 14.16-23). O noivo é Jesus Cristo, o Filho amado do Pai. Em João 3.27-30, João Batista referiu-se a Jesus como ‘esposo’ e a si mesmo como o ‘amigo do esposo’. Em Lucas 5.32-35, Jesus, em uma alusão a sua morte, disse: ‘Dias virão, porém, em que o esposo lhe será tirado, e, então, naqueles dias, jejuarão’.
A identidade da noiva também é evidente. O apóstolo Paulo, a respeito da Igreja, escreveu: ‘[...] porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo’ (2Co 11.2). Posteriormente, aos efésios, ele escreveu: ‘Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela’ (Ef 5.25)” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, pp.105,106).