LIÇÕES BÍBLICAS CPAD

ADULTOS

 

 

1º Trimestre de 2018

 

Título: A supremacia da Cristo — Fé, esperança e ânimo na Carta aos Hebreus

Comentarista: José Gonçalves

 

 

Lição 10: Dádiva, privilégios e responsabilidades na Nova Aliança

Data: 11 de Março de 2018

 

 

TEXTO ÁUREO

 

Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência e o corpo lavado com água limpa(Hb 10.22).

 

VERDADE PRÁTICA

 

A Nova Aliança é uma dádiva divina que traz grandes responsabilidades.

 

LEITURA DIÁRIA

 

Segunda — Hb 10.14

Uma única oferta santificou aos que creem

 

 

Terça — Hb 10.12

O único ofertante suficiente para o sacrifício

 

 

Quarta — Hb 10.10

Uma única vez, um único sacrifício e a substituição do culto

 

 

Quinta — Hb 10.23

A necessidade de vigilância para continuar crendo na promessa

 

 

Sexta — Hb 10.35

A necessidade de confiança na grande recompensa

 

 

Sábado — Hb 10.36

A necessidade de perseverança para alcançar a promessa

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 

Hebreus 10.1-7,22-25.

 

1 — Porque, tendo a lei a sombra dos bens futuros e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam.

2 — Doutra maneira, teriam deixado de se oferecer, porque, purificados uma vez os ministrantes, nunca mais teriam consciência de pecado.

3 — Nesses sacrifícios, porém, cada ano, se faz comemoração dos pecados,

4 — porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire pecados.

5 — Pelo que, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, mas corpo me preparaste;

6 — holocaustos e oblações pelo pecado não te agradaram.

7 — Então, disse: Eis aqui venho (no princípio do livro está escrito de mim), para fazer, ó Deus, a tua vontade.

22 — cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência e o corpo lavado com água limpa,

23 — retenhamos firmes a confissão da nossa esperança, porque fiel é o que prometeu.

24 — E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras,

25 — não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele Dia.

 

HINOS SUGERIDOS

 

208, 242 e 303 da Harpa Cristã.

 

OBJETIVO GERAL

 

Mostrar que a Nova Aliança é uma dádiva divina que traz grandes responsabilidades.

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 

 

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

 

  • qual a dádiva da Nova Aliança;
  • II. Apresentar os privilégios da Nova Aliança;
  • III. Explicar as responsabilidades da Nova Aliança.

 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

 

Prezado(a) professor(a), nesta lição veremos os inúmeros privilégios que a Nova Aliança oferece a todos aqueles que creem no sacrifício de Jesus e buscam se achegar a Deus. Mediante a fé em Jesus fomos justificados e regenerados e hoje temos livre acesso a presença do Pai. Com certeza, este é o maior benefício que nos foi concedido pelo Senhor. Todos os benefícios da Nova Aliança só se tornaram possíveis mediante a obra expiatória de Jesus Cristo, pois na Antiga Aliança somente o sumo sacerdote podia entrar no Santo dos Santos uma vez no ano no Dia da Expiação. Hoje por meio do sacrifício perfeito e eterno de Cristo temos livre acesso à presença de Deus. Este é um grande privilégio que conduz a uma grande responsabilidade. Como crentes jamais devemos negligenciar a Nova Aliança menosprezando a graça de Deus.

 

COMENTÁRIO

 

INTRODUÇÃO

 

O autor sagrado está próximo de concluir a sua argumentação acerca do sacerdócio e do sacrifício de Cristo. A seção de Hebreus 10.1-18 é reservada por ele para lembrar, reforçar e concluir os argumentos anteriormente expostos sobre a singularidade e a eficiência da obra expiatória de Jesus Cristo. Tendo feito isso, ele destaca inúmeros privilégios desfrutados pelos crentes que só se tornaram possíveis graças à superioridade da Nova Aliança. O acesso direto à presença de Deus, graças à mediação de Cristo, constitui o maior deles. Mas ao mesmo tempo em que destaca as bênçãos da nova vida em Cristo, o autor também chama a atenção para as responsabilidades que derivam dela.

 

 

PONTO CENTRAL

 

A Nova Aliança é uma dádiva divina que traz grandes responsabilidades.

 

 

I. A DÁDIVA DA NOVA ALIANÇA

 

1. Uma única oferta. O Antigo Testamento põe em destaque as centenas de sacrifícios que eram realizados ano após ano no culto judaico. A quantidade de animais mortos nessas celebrações impressionava. Especialistas em cultura judaica, e na língua hebraica, afirmam que houve situações nas quais os filhos de Arão se gabavam de ficar cobertos de sangue sacrifical até os tornozelos. Em História dos Hebreus (CPAD), no livro “Guerras Judaicas”, o historiador Flávio Josefo fala em centenas de milhares desses sacrifícios. Para o autor de Hebreus, esses sacrifícios não passavam de uma sombra da qual Cristo era a realidade (Hb 10.1). Cristo, com uma única oferta, realizou a obra da redenção (Hb 10.14).

2. Um único ofertante. A oferta foi única, o ofertante também (Hb 10.12). Aqui, como já havia feito anteriormente, o autor destaca o ofício de Cristo como sacerdote e rei. Este é o diferencial entre o sistema sacerdotal do leviticalismo e o do cristianismo. À semelhança de Melquisedeque, Cristo não apenas oficia como sacerdote, mas também governa como rei. Depois de fazer a purificação do pecado com seu próprio sangue, Ele, agora como rei, assentou-se à direita de Deus (Hb 1.3).

3. Uma única vez. Uma única oferta feita uma única vez por um único sumo sacerdote (Hb 10.10)! Um dos pontos mais destacados na epístola pelo autor de Hebreus foi o caráter único do sacrifício de Cristo. Enquanto os sacrifícios da Antiga Aliança necessitavam ser frequentemente repetidos, o sacrifício de Cristo foi feito uma única vez em favor de todos os homens. Esse fato demonstra inequivocamente, que por um lado, os sacrifícios de animais eram imperfeitos e jamais poderiam aperfeiçoar alguém; e que por outro, deixa claro que somente o sangue de Cristo pode satisfazer a justiça de Deus.

 

 

SÍNTESE DO TÓPICO (I)

 

A Nova Aliança nos concede uma grande dádiva.

 

 

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO

 

“Quando as pessoas se reuniam para a oferta de sacrifícios no Dia da Expiação, elas eram lembradas dos seus pecados, e sem dúvida se sentiam culpadas novamente. O que elas mais precisavam era do perdão — o perdão permanente e poderoso que destrói o pecado, o perdão que temos em Cristo. Quando confessamos um pecado a Ele, não precisamos pensar nesse pecado nunca mais.

Os sacrifícios de animais não podiam remover os pecados; eles forneciam apenas uma forma temporária de lidar com o pecado até que Jesus viesse para lidar com o pecado de forma permanente. Como, então, as pessoas eram perdoadas nos tempos do Antigo Testamento? Pelo fato de os crentes do Antigo Testamento seguirem o mandamento de Deus sobre a oferta de sacrifícios, Deus lhes perdoava quando realizavam seus sacrifícios movidos pela fé. Mas essa prática aguardava, com expectativa, o sacrifício perfeito de Cristo. O modo de Cristo é superior à maneira do Antigo Testamento porque o mundo antigo apenas apontava para a obra excelente que Cristo faria para remover os pecados” (Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2015, p.1798).

 

 

II. OS PRIVILÉGIOS DA NOVA ALIANÇA

 

1. Regeneração. No capítulo oito o autor já havia contrastado a Antiga Aliança com a Nova, levando em conta o seu aspecto cerimonial e ritual. Os inúmeros sacrifícios e rituais jamais puderam produzir mudança interna. A santificação no Antigo Pacto se dava mais no aspecto cerimonial. Todavia, a grandeza da Nova Aliança está na mudança interna que ela produz, isto é, no coração (Hb 10.16). O apóstolo Paulo disse o mesmo com outras palavras (Rm 2.29).

2. Adoração. O autor sacro já havia destacado que a adoração na Antiga Aliança era imperfeita porque poucos tinham acesso à presença de Deus. O povo era representado pelos sacerdotes e, uma vez no ano, pelo sumo sacerdote. Não era uma adoração em espírito e em verdade (Jo 4.23). Todavia, o autor revela que esse fato mudou. No Novo Concerto o próprio crente tem acesso ao lugar mais íntimo do santuário por intermédio de Cristo Jesus, o perfeito sumo sacerdote (Hb 10.19). A única atitude necessária destacada pelo autor é a de chegarmos a Deus “com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa” (Hb 10.22).

3. Comunhão. O conceito de Igreja como Corpo vivo de Cristo aparece no pensamento do autor de Hebreus. Embora o antigo povo formasse uma “congregação no deserto”, ele não era uma igreja no sentido neotestamentário. A existência da Igreja só se tornou possível depois do Calvário. Como Igreja, os cristãos podem desfrutar da perfeita comunhão com Cristo e uns com os outros. Sem comunhão, sem congregação, não há igreja. Ninguém consegue ser crente isolado ou sozinho. Por isso, o “congregar” é importantíssimo para a saúde espiritual do crente (Hb 10.24,25).

 

 

SÍNTESE DO TÓPICO (II)

 

Muitos são os privilégios da Nova Aliança, mas o acesso direto à presença de Deus, graças à mediação de Cristo, constitui o maior deles.

 

 

SUBSÍDIO DIDÁTICO

 

Reproduza o esquema abaixo no quadro. Depois inicie a explicação do segundo TÓPICO da lição fazendo a seguinte indagação: “Quais os privilégios da Nova Aliança?”. Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de todos. Em seguida utilize o quadro para mostrar aos alunos alguns dos muitos privilégios alcançados pela Nova Aliança.

 

 

 

III. AS RESPONSABILIDADES DA NOVA ALIANÇA

 

1. Vigilância. O autor volta às exortações feitas nos capítulos dois e seis. Não há dúvida de que ele acreditava que um cristão genuíno pode decair da graça, senão, não teria sentido algum seu duro tom exortativo. Primeiramente, ele aconselha o crente a se firmar na fé (Hb 10.23). O autor já havia usado a palavra “reter” (gr. katecheo ) duas outras vezes (Hb 3.6,14). Essa palavra é usada em Lucas 8.15 (ARA) para os que “retêm a palavra” a fim de não se desviarem dela. Esse apego era justificado segundo a pergunta retórica do autor: “Quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?” (Hb 10.29). Há um preço alto quando nos falta a vigilância.

2. Confiança. Com o objetivo de animar a fé dos crentes, o autor faz menção ao histórico da vida deles. Eles haviam experimentado sofrimento, abandono e até mesmo a espoliação; contudo, permaneceram firmes. O que estava, portanto, acontecendo agora? Aquela mesma confiança que haviam tido no passado deveria continuar como um sólido fundamento (Hb 10.35). Quando o cristão perde a capacidade de confiar, ele perde a motivação pelas coisas celestiais. O céu é para quem tem esperança!

3. Perseverança. O autor conclui o capítulo mostrando que na jornada cristã o crente precisa de paciência (Hb 10.36). A palavra grega hypomoné ocorre 32 vezes em o Novo Testamento com o sentido de “paciência” e “perseverança”. Essa palavra aparece também em Lucas 8.15, referindo-se ao crente que produz fruto com perseverança. O discipulado cristão, bem como a produção de frutos, demanda tempo. E para alcançar as promessas de Deus é preciso perseverar até o fim.

 

 

SÍNTESE DO TÓPICO (III)

 

Na Nova Aliança há privilégios, mas também grandes responsabilidades.

 

 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

 

“O autor de Hebreus faz uma série de exortações e uma delas é: ‘Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança’ (Hb 10.23). O autor retorna à sua preocupação pelos leitores, que estão em perigo de se afastar de sua fé e da confissão da esperança em Cristo (cf. 2.1-3; 3.12-14; 4.1; 6.4-6; 10.26-31). ‘Reter firme’ significa literalmente não se desviar nem para um lado nem para o outro, e deste modo significa estar ‘firme’, ‘estável’, ‘inabalável’. Para os leitores, reter firme sua ‘esperança’ em Cristo como judeus convertidos incluía permanecerem firmes em sua fé, crendo que Jesus Cristo é o seu sacrifício pelo pecado e o seu sumo sacerdote diante de Deus. A ‘esperança’, porém, é mais abrangente do que a ‘fé’, porque inclui as promessas específicas de Deus sobre o futuro. O incentivo mais forte possível para continuarem em direção à esperança é o caráter fidedigno de Deus: ‘Porque fiel é o que prometeu’. Nossa esperança é baseada na promessa infalível de Deus; porque não apreciamos e confessamos isto confiante e ousadamente.

Outra exortação importante é: ‘Consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos à caridade [ou ao amor] e às boas obras’ (Hb 10.24). Este verso enfoca o ‘amor’ (Hb 10.24,25), que completa a tríade com a fé (Hb 10.22) e a esperança (Hb 10.23). Os cristãos devem encorajar-se mutuamente e estimularem-se uns aos outros (‘incitar’, ‘provocar’) às expressões práticas do amor. O objetivo desta ação é o aumento e o aprofundamento do ‘amor e das boas obras’ em meio aos crentes. O amor deve ter ‘um resultado prático’ e ‘uma expressão tangível’” (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Ed.) Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2004, p.1602).

 

CONHEÇA MAIS

 

 

Sobre a importância de congregar

10.25 Quando vedes que se vai aproximando aquele dia. O dia da volta de Cristo para buscar os seus fiéis está se aproximando [...]. Até chegar esse dia, enfrentaremos muitas provações espirituais e muitas falsificações na doutrina. Devemos congregar-nos regularmente para nos encorajarmos mutuamente e nos firmarmos em Cristo e na fé apostólica do novo concerto.

10.26 Se pecarmos voluntariamente. O escritor de Hebreus volta advertir seus leitores sobre o caso de abandonar a Cristo, como fizeram em 6.4-8”. Leia mais em Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, pp.1914,15.

 

 

CONCLUSÃO

 

Chegamos ao final de mais uma lição. Observamos que o autor, neste capítulo, praticamente exauriu o assunto em torno do sacerdócio de Cristo. A comparação detalhada que ele fez entre os dois pactos, a Antiga e a Nova Aliança, serviu para mostrar a superioridade desta última. Cristo tornou possível o que na Antiga Aliança era apenas uma promessa. Todavia, o cristão não deve se acomodar nem tampouco negligenciar a Nova Aliança, abusando do poder da graça de Deus. Em vez disso, ele deve demonstrar vigilância e perseverança no caminhar com Cristo.

 

PARA REFLETIR

 

A respeito de Dádiva, Privilégios e Responsabilidades na Nova Aliança, responda:

 

Segundo a lição, o que o Antigo Testamento põe em destaque?

O Antigo Testamento põe em destaque as centenas de sacrifícios que eram realizados ano após ano no culto judaico.

 

“Enquanto os sacrifícios da Antiga Aliança necessitavam ser frequentemente repetidos, o sacrifício de Cristo foi feito uma única vez em favor de todos os homens”. O que esse fato demonstra?

Esse fato demonstra inequivocamente por um lado que os sacrifícios de animais eram imperfeitos e jamais poderiam aperfeiçoar alguém e, por outro lado, deixam claro que somente o sangue de Cristo poderia satisfazer a justiça de Deus.

 

Em que está fundamentada a grandeza da Nova Aliança?

A grandeza da Nova Aliança está na mudança interna que ela produz, isto é, no coração (Hb 10.16).

 

Segundo a lição, por que não há dúvida para o autor de Hebreus que o cristão poderia cair da graça?

Não há dúvida que o autor acreditava que um cristão genuíno pode decair da graça, senão, não teria sentido algum seu duro tom exortativo.

 

O que o autor de Hebreus destaca sobre a jornada da vida cristã?

O autor destaca que na jornada da vida cristã o crente precisa de paciência (Hb 10.36).

 

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

 

Dádiva, privilégios e responsabilidades na Nova Aliança

 

ESBOÇO DA LIÇÃO

 

1. Introdução

Texto Bíblico: Hebreus 10.1-7,22-25

 

2. I. A Dádiva da Nova Aliança

• 1. Uma única oferta.

• 2. Um único ofertante.

• 3. Uma única vez.

 

3. II. Os Privilégios da Nova Aliança

• 1. Regeneração.

• 2. Adoração.

• 3. Comunhão.

 

4. III. As Responsabilidades da Nova Aliança

• 1. Vigilância.

• 2. Confiança.

• 3. Perseverança.

 

5. Conclusão

 

Na aula desta semana é importante conhecer o conceito de Expiação, que significa “reparação de culpas”. O termo é usado para se referir ao cancelamento do pecado humano com base na justiça de Cristo propiciada ao pecador que passou pela experiência de novo nascimento. A bênção da Expiação proporciona o cancelamento de todo pecado.

O conceito de Expiação é importante para compreender o ponto central do capítulo 10. Este capítulo marca o fim de um sólido discurso que teve início em Hebreus 4.17. Por isso, reproduzimos a explicação do teólogo pentecostal J. Wesley Adam acerca da mediação e perfeito sacrifício de Cristo:

 

“‘A lei’ de Moisés (10.1) com seu sistema sacrifical era severamente limitada porque (1) era somente ‘a sombra’ ( skia ) e ‘não a imagem exata’ da realidade ( eikon ) e (2) não podia ‘aperfeiçoar’ aqueles que desejavam aproximar-se de Deus como adoradores”.

“A lei serviu, no passado, como ‘uma testemunha de uma realidade futura’ quando prefigurou ‘os bens futuros’ (10.1). Estes ‘bens’ (que sob a perspectiva do Antigo Testamento estavam no futuro) vieram agora (9.11) no ministério do sumo sacerdotal e na morte sacrifical de Cristo”.

“Uma evidência da insuficiência e da imperfeição dos sacrifícios do Antigo Testamento era que aqueles tinham de ser ‘continuamente oferecidos a cada ano’ [a expiação de Cristo foi única e suficiente]”.

 

Sugestão Pedagógica

Reproduza como puder e discuta com os alunos essas três conclusões que a carta aos Hebreus nos possibilita chegar no capítulo 10.