Título: A supremacia da Cristo — Fé, esperança e ânimo na Carta aos Hebreus
Comentarista: José Gonçalves
Lição 11: Os gigantes da fé e o seu legado para a Igreja
Data: 18 de Março de 2018
“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem” (Hb 11.1).
A fé é a confiança irrestrita nas promessas de Deus.
Segunda — Hb 11.4
O sacrifício de Abel e a fé que ainda fala
Terça — Hb 11.5
O testemunho de Enoque e sua trasladação
Quarta — Hb 11.7
A confiança de Noé que o fez herdeiro da justiça
Quinta — Hb 11.8
A obediência de Abraão em sair para um lugar desconhecido
Sexta — Hb 11.22
A fidelidade de José e a ordem acerca de seus ossos
Sábado — Hb 11.24,25
A determinação de Moisés em se recusar a ter o gozo do pecado
Hebreus 11.1-8,22-26,30-34.
1 — Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem.
2 — Porque, por ela, os antigos ?alcançaram testemunho.
3 — Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de Deus, foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.
4 — Pela fé, Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e, por ela, depois de morto, ainda fala.
5 — Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte e não foi achado, porque Deus o trasladara, visto como, antes da sua trasladação, alcançou testemunho de que agradara a Deus.
6 — Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam.
7 — Pela fé, Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu, e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé.
8 — Pela fé, Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia.
22 — Pela fé, José, próximo da morte, fez menção da saída dos filhos de Israel e deu ordem acerca de seus ossos.
23 — Pela fé, Moisés, já nascido, foi escondido três meses por seus pais, porque viram que era um menino formoso; e não temeram o mandamento do rei.
24 — Pela fé, Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó,
25 — escolhendo, antes, ser maltratado com o povo de Deus do que por, um pouco de tempo, ter o gozo do pecado;
26 — tendo, por maiores riquezas, o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa.
30 — Pela fé, caíram os muros de Jericó, sendo rodeados durante sete dias.
31 — Pela fé, Raabe, a meretriz, não pereceu com os incrédulos, acolhendo em paz os espias.
32 — E que mais direi? Faltar-me-ia o tempo contando de Gideão, e de Baraque, e de Sansão, e de Jefté, e de Davi, e de Samuel, e dos profetas,
33 — os quais, pela fé, venceram ?reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões,
34 — apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fugida os exércitos dos estranhos.
107, 126 e 459 da Harpa Cristã.
Apresentar os gigantes da fé segundo Hebreus 11 e o seu legado para a Igreja.
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
Prezado(a) professor(a), estudaremos um dos capítulos mais conhecidos da Epístola aos Hebreus, a galeria dos heróis da fé que se encontra no capítulo 11. Esses heróis e heroínas eram pessoas comuns, sujeitos as intempéries da vida, mas a fé deles em Deus fez com que superassem grandes obstáculos, fazendo com que o nome do Senhor fosse exaltado. O estudo dessa galeria nos mostra que a fé, embora sendo algo subjetivo, traz sempre resultados práticos.
É importante que você ressalte, no decorrer da lição, que estes heróis da fé, não tinham as Escrituras Sagradas como temos hoje, o que tornava o conhecimento deles a respeito de Deus, se comparado a nós, limitado.
INTRODUÇÃO
O autor acabara de fazer sua longa exposição sobre a supremacia de Cristo, seu sacerdócio e a superioridade da Nova Aliança em relação à Antiga. Essa exposição começou no capítulo primeiro e se estendeu por quase todo o capítulo dez. Aqui, ele faz um apanhado histórico sobre a jornada de fé dos homens e das mulheres de Deus no Antigo Pacto e como isso deveria ser tomado como exemplo para os cristãos do Novo Concerto. Essa fé, diferentemente do conceito de justificação dado por Paulo, aparece aqui com o sentido de ousadia, perseverança e confiança nas promessas de Deus. A fé demonstrada por eles em diferentes momentos da história, e em diferentes situações, foi o que garantiu as suas inserções na galeria dos heróis bíblicos. Essa mesma fé, que garantiu que eles sempre avançassem e nunca recuassem, devemos imitar.
PONTO CENTRAL
A confiança em Deus fez com que pessoas comuns se tornassem gigantes da fé.
I. A FÉ QUE GERA CONFIANÇA EM DEUS
1. O sacrifício de Abel. O autor dá início a sua galeria dos heróis da fé com Abel, o primeiro exemplo de homem de fé (Hb 11.4). Abel foi um homem, que nos primórdios da humanidade, ousou confiar em Deus. A Bíblia mostra que seu sacrifício, feito com fé, agradou a Deus. O culto prestado por ele foi verdadeiro! Há muitas especulações sobre a natureza do sacrifício oferecido por Abel, mas o texto sagrado nada diz sobre o assunto. O fato é que a fé de Abel foi uma fé operante, diferentemente da fé de Caim, seu irmão. Para o autor de Hebreus, os cristãos, assim como fora Abel, deveriam ser em tudo confiantes porque o Cristo a quem seguem é, em tudo, superior a Abel (Hb 12.24).
2. O testemunho de Enoque. Há pouquíssimas referências à pessoa de Enoque no registro bíblico. Mas o pouco que há é suficiente para inspirar fé e confiança (Hb 11.5). Somente duas pessoas são citadas na Bíblia que não experimentaram a morte, um é Elias, o profeta de Tisbe, o outro é Enoque. A Bíblia diz que esse traslado de Enoque se deu por causa deste “andar” com Deus. Ninguém se aproxima do Pai, nem muito menos anda com Ele, se não demonstrar fé. Deus é soberano e age como quer, mas o fato é que Deus chamou Enoque para perto de si por causa do seu andar na fé. Sem fé ninguém agrada a Deus.
3. A confiança de Noé. No seu sermão escatológico, Jesus se referiu aos dias de Noé como uma época de insensibilidade espiritual. Foi uma geração, à semelhança da nossa, imediatista! Do aqui e agora. Nos dias de Noé já se vivia uma espécie de hedonismo, porque todos se preocupavam apenas com aquilo que dava prazer imediato (Mt 24.37-39). Eales não “perceberam”, mas Noé, sim. Quando ninguém conseguia ouvir Deus, Noé o ouviu: “Pela fé, Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu, e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé” (Hb 11.7).
SÍNTESE DO TÓPICO (I)
A fé produz confiança irrestrita em Deus.
“Três coisas são mencionadas a respeito da fé de Abel:
(1) Ele é elogiado por ser um adorador de Deus. A Escritura somente diz que ‘pela fé, Abel ofereceu a Deus maior [melhor] sacrifício do que Caim’, porque o sacrifício de Abel era uma expressão de adoração que envolvia toda a sua vida e fé. Apresentou toda a sua fé a Deus, não manteve qualquer reserva. Isto representou total devoção ao Senhor, não simplesmente uma cerimônia religiosa. Pela fé, adentrou a mais profunda realidade espiritual e interior do sacrifício ao Deus invisível.
(2) ‘Alcançou testemunho de que era justo’. Caim não era justo; Deus lhe disse que sua oferta somente seria aceitável se fizesse o que era certo (Gn 4.3-7). Deus rejeito a adoração de Caim porque seu coração não era justo. Abel, por outro lado, demonstra a íntima relação entre a retidão e a fé em 10.38. Sua adoração agradou a Deus porque vivia e agia pela fé como um homem justo.
(3) Foi mencionado por seu testemunho. Abel morreu como o primeiro mártir profético da história (cf. Lc 11.50,51); seu testemunho duradouro passou por sucessivas gerações e continua a falar da vida de fé que agrada a Deus, como homem fiel que adora a Deus de todo o seu coração” (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Ed.) Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2004, p.1612).
II. A FÉ QUE FAZ VER O INVISÍVEL
1. A obediência de Abraão. Após ter falado sobre Abel, Enoque e Noé, o autor agora foca o seu argumento sobre a fé da pessoa de Abraão, o patriarca da nação hebreia. Todos os nomes citados anteriormente são tidos como exemplos de fé, mas nenhum deles havia se tornado um modelo para os judeus, como fora Abraão. Quando chamado por Deus, Abraão obedeceu e sua fé o guiou mesmo quando não sabia para onde ia (Hb 11.8). Mas Abraão não era apenas pai dos judeus, ele era pai de “todos os que creem” (Gl 3.7). Os cristãos deveriam seguir suas pegadas com a mesma obediência e a mesma fé do amigo de Deus.
2. A fidelidade de José. A Escritura testemunha sobre a fidelidade de José. Embora tenha sido vendido, ele mesmo nunca se vendeu (At 7.9,10). A fé o manteve vivo no Egito. Se a fé de Abraão fez com que conhecesse o desconhecido, por outro lado, a fé de José fez ele enxergar o invisível (Hb 11.22). José, pela fé, “viu” o Êxodo do povo judeu. De fato, a palavra grega “saída” (v.22) é a mesma usada para se referir ao Êxodo. É essa fé, que nos faz enxergar o desconhecido e acreditar no futuro, que o autor exorta os crentes a demonstrarem.
3. A determinação de Moisés. A jornada do Êxodo, sob a liderança de Moisés, durou quarenta anos. Todavia, a jornada da fé de Moisés começou bem antes (Hb 11.24,25). Moisés foi um homem determinado, ousado, confiante e cheio de fé. A sua fé também permitiu que ele enxergasse o invisível, pois teve “por maiores riquezas, o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito” (Hb 11.26). Ele “viu” Cristo, mesmo tendo vivido centenas de anos antes. Por que não seguir seu exemplo de fé na jornada espiritual?
SÍNTESE DO TÓPICO (II)
A fé nos faz ver o invisível e alcançar o impossível.
“Fé no período patriarcal (11.8-22)
O período patriarcal do Antigo Testamento se estende de Abraão a José. Abraão é como o centro das atenções; somente um verso é dedicado a Isaque (v.20), Jacó (v.21) e José (v.22). Isto é compreensível, já que Abraão, o homem de fé por excelência no Antigo Testamento, desempenha um papel central no princípio da história hebraica e na obra do plano de salvação de Deus. No Novo Testamento, Abraão é mencionado mais extensivamente do que qualquer outra figura do Antigo Testamento. Aqui em Hebreus 11, três principais episódios da vida de Abraão são mencionados para ilustrar três importantes faces de sua jornada de fé.
1) Ao obedecer ao chamado de Deus para partir de Ur dos Caldeus para uma terra prometida desconhecida, Abraão demonstrou fé no futuro não visto (11.8-10).
2) Durante longos anos de espera pelo filho e descendentes prometidos em circunstâncias humanamente impossíveis, Abraão demonstrou fé na promessa impossível (11.11,12).
3) Quando Deus pediu que sacrificasse Isaque (seu único filho da promessa), Abraão demonstrou fé em meio à prova ou ao teste severo (11.17-19). Além destes modos em que a fé está poderosamente ilustrada, um parêntese em 11.13-16 chama a atenção para uma linha comum de fé que percorre a vida de Abraão e dos outros patriarcas” (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Ed.) Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2004, p.1614).
III. A FÉ QUE DÁ PODER PARA AVANÇAR
1. A ousadia de Josué. Moisés havia morrido e a Josué coube a missão de introduzir o povo na Terra Prometida. Contudo, o ingresso na terra não poderia ser feito enquanto Jericó permanecesse de pé. De nada adiantava ter saído do Egito para ficar fora de Canaã. O povo só ficaria de pé se Jericó caísse. Numa guerra a vitória pertence a quem for mais numeroso, bem armado e melhor treinado. Israel não possuía tais capacidades. O autor então mostra como eles venceram — pela fé (Hb 11.30). Sim, a fé foi a arma infalível nessa guerra! Se a fé os fez avançar na conquista da Canaã terrena, muito mais essa mesma fé pode fazer na jornada celestial.
2. A coragem de Raabe. Na queda de Jericó, Raabe escapou com vida. Escapou, como afirma o texto bíblico, pela fé (Hb 11.31). Mas a sua fé fez mais — pela fé, Raabe, mesmo sendo gentia, entrou na linhagem do povo de Deus (Mt 1.5). A fé de Raabe deve servir de inspiração e motivação para quem está na jornada rumo à Canaã celestial.
3. O heroísmo de Gideão. O autor fecha a sua lista dos heróis da fé citando vários personagens bíblicos. A lista é encabeçada por Gideão, um dos juízes durante o regime tribal israelita (Hb 11.32). Gideão foi desafiado por Deus a buscar o livramento do seu povo por meio da fé. Em desvantagem numérica e bélica, ele contava apenas com a fé na grandeza de Deus. Com apenas 300 homens, mas com a promessa divina recebida pela fé, ele deu grande livramento a seu povo. Deus não conta com números, Ele conta com quem tem fé!
SÍNTESE DO TÓPICO (III)
A confiança em Deus nos dá poder para avançar e vencer os obstáculos.
“Pela fé, Raabe, a meretriz, e sua família foram poupadas durante a destruição de Jericó (11.31; cf. Js 6.23). Com exceção de Sara (Hb 11.11), Raabe é a única mulher mencionada pelo nome, na lista dos heróis da fé em Hebreus 11. Sua fé é revelada por ter acolhido e ocultado dois espiais enviados por Josué a Jericó antes da conquista. É também evidente em sua confissão — ‘Bem sei que o Senhor vos deu esta terra’ (Js 2.9) — uma fé baseada naquilo que ouviu e creu sobre o relatório do milagroso Êxodo de Israel do Egito, e das vitórias de Israel a leste do Jordão, antes de rodearem Jericó (Js 2.10-13). ‘Pela fé’ ela creu que o Deus de Israel era o Deus do céu e da terra. Além disso, Raabe demonstrou sua fé arriscando o ‘presente por causa da perseverança futura’. Deste modo, quando Jericó foi conquistada e seus habitantes destruídos, Raabe ‘não pereceu com os incrédulos’ (isto é, os desobedientes da cidade). Raabe foi poupada — uma mulher gentílica, prostituta secular, pecadora contumaz — este é um clássico exemplo, no Antigo Testamento pelo fato de Deus ser rico em misericórdia e abundante em graça, é salva pela graça através da fé (cf. Ef 2.3-9)” (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Ed.) Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2004, pp.1624,25).
Fé
“No Novo Testamento o verbo pisteuõ (‘creio, confio’) e o substantivo pistis (‘fé’) ocorrem 480 vezes. Poucas vezes o substantivo reflete a ideia da fidelidade como no Antigo Testamento (por exemplo, Mt 23.23; Rm 3.3; Gl 5.22; Tt 2.10; Ap 13.10). Pelo contrário, normalmente funciona como um termo técnico, usado quase exclusivamente para se referir à confiança ilimitada (com obediência e total dependência) em Deus (Rm 4.24), em Cristo (At 16.31), no Evangelho (Mc 1.15) ou no nome de Cristo (Jo 1.12)”. Para conhecer mais leia Teologia Sistemática — Uma Perspectiva Pentecostal, CPAD, pp.369-70.
CONCLUSÃO
O autor de Hebreus contrasta o caminhar de várias personagens da história bíblica com a carreira proposta aos cristãos. Essas personagens tinham em comum um longo e desafiador percurso para fazer. Sem perseverança, ousadia e fé nenhum deles teria conseguido chegar ao seu destino final. A única forma de não retroceder é caminhar com fé. A fé derruba o obstáculo, abate o Inimigo e levanta o abatido.
A respeito de os Gigantes da Fé e seu Legado para a Igreja, responda:
Qual elemento o autor aos Hebreus cita para falar que Jesus é superior a Abel?
O sangue da aspersão (Hb 12.24).
Noé foi lembrado em qual Sermão do Senhor Jesus?
No seu Sermão Escatológico de Mateus 24.
Abraão não é pai unicamente dos judeus. Explique.
Segundo Gálatas 3.7, pela fé ele era pai de “todos os que creem”.
Qual foi o pedido de José?
Que na saída dos filhos de Israel do Egito levassem seus ossos (Hb 11.22).
Por que Jericó precisava ser destruída?
Porque o ingresso na terra não poderia ser feito enquanto Jericó permanecesse de pé.
Os gigantes da fé e o seu legado para a Igreja
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. Introdução
Texto Bíblico: Hebreus 11.1-8,22-26,30-34
2. I. A Fé que gera confiança em Deus
1. O sacrifício de Abel.
2. O testemunho de Enoque.
3. A confiança de Noé.
3. II. A Fé que faz ver o invisível
1. A obediência de Abraão.
2. A fidelidade de José.
3. A determinação de Moisés.
4. III. A Fé que dá poder para avançar
1. A ousadia de Josué.
2. A coragem de Raabe.
3. O heroísmo de Gideão.
5. Conclusão
O capítulo 11 de Hebreus é um dos mais conhecidos e mais ricos sobre o tema da fé. Segundo a Bíblia de Estudo Pentecostal, editada pela CPAD, “o capítulo 11 demonstra a natureza do único tipo de fé aceita por Deus e que triunfará na pior das situações. É uma fé que crê nas realidades espirituais (v.1), que leva à justiça (v.4), que busca a Deus (v.6), que crê na sua bondade (v.6), que tem confiança na sua palavra (vv.7,11), que obedece aos seus mandamentos (v.8), que vive segundo as promessas de Deus (vv.13,29), que rejeita o espírito deste presente mundo mau (v.13), que busca um lar celestial (vv.14-16; cf.13.13,14), que abençoa a geração seguinte (v.21), que recusa os prazeres do pecado (v.25), que suporta a perseguição (v.27), que pratica poderosos atos de justiça (vv.33-35), que sofre por amor a Deus (vv. 25,35-38) e que não volta àquela pátria donde haviam saído, i.e., o mundo” (p.1916).
Com base nesse comentário, podemos destacar algumas características da fé que o autor aos Hebreus se refere no capítulo 11: a fé nos faz crê nas realidades espirituais (v.1); A fé nos leva à justiça (v.4); a fé nos leva crê na bondade de Deus (v.6); a fé nos leva a ter confiança na Palavra de Deus (vv.7,11); a fé nos leva a obedecer os mandamentos divinos (v.8); a fé nos leva viver segundo as promessas divinas (vv.13,29); a fé nos leva a rejeitar o espírito do mundo (v.13); a fé nos levar a buscar um lar celestial (v. vv.14-16; cf.13.13,14); a fé nos leva a abençoar a nossa geração seguinte (v.21); a fé nos leva a recusar os prazeres do pecado (v.25); a fé nos leva a suportar a perseguição (v.27); a fé nos leva a sofrer por amor a Deus (v.25,35-38). Boa aula!