Título: Valores cristãos — Enfrentando as questões morais de nosso tempo
Comentarista: Douglas Baptista
Lição 8: Ética Cristã e sexualidade
Data: 20 de Maio de 2018
“Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará” (Hb 13.4).
A sexualidade é uma dádiva divina que deve ser usufruída dentro dos parâmetros instituídos pelo Criador.
Segunda — Gn 1.27
Deus criou o homem e a mulher com sexos diferentes
Terça — Gn 1.31
Tudo o que Deus fez é bom
Quarta — Gn 1.28; 9.1
Um dos propósitos do sexo é a multiplicação da raça humana
Quinta — Pv 5.18,19
Entre o casal, o sexo também deve ser prazeroso e satisfatório
Sexta — Lv 18.6-24
A Bíblia proíbe e condena as práticas sexuais ilícitas
Sábado — 1Co 7.2-9
O casamento é o antídoto contra as práticas sexuais ilícitas
1 Coríntios 7.1-16.
1 — Ora, quanto às coisas que me escrevestes, bom seria que o homem não tocasse em mulher;
2 — mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido.
3 — O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher, ao marido.
4 — A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também, da mesma maneira, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher.
5 — Não vos defraudeis um ao outro, senão por consentimento mútuo, por algum tempo, para vos aplicardes à oração; e, depois, ajuntai-vos outra vez, para que Satanás vos não tente pela vossa incontinência.
6 — Digo, porém, isso como que por permissão e não por mandamento.
7 — Porque quereria que todos os homens fossem como eu mesmo; mas cada um tem de Deus o seu próprio dom, um de uma maneira, e outro de outra.
8 — Digo, porém, aos solteiros e às viúvas, que lhes é bom se ficarem como eu.
9 — Mas, se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se.
10 — Todavia, aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher se não aparte do marido.
11 — Se, porém, se apartar, que fique sem casar ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher.
12 — Mas, aos outros, digo eu, não o Senhor: se algum irmão tem mulher descrente, e ela consente em habitar com ele, não a deixe.
13 — E se alguma mulher tem marido descrente, e ele consente em habitar com ela, não o deixe.
14 — Porque o marido descrente é santificado pela mulher, e a mulher descrente é santificada pelo marido. Doutra sorte, os vossos filhos seriam imundos; mas, agora, são santos.
15 — Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou irmã, não está sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz.
16 — Porque, donde sabes, ó mulher, se salvarás teu marido? Ou, donde sabes, ó marido, se salvarás tua mulher?
25, 196 e 201 da Harpa Cristã.
Mostrar que a sexualidade é uma dádiva divina que deve ser usufruída dentro dos parâmetros instituídos pelo Criador.
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
Prezado(a) professor(a), o tema que vamos estudar na lição deste domingo, a sexualidade, ainda é um assunto cercado de tabus e mitos em nossas igrejas. Por isso, alguns crentes não querem nem ouvir essa palavra e muito menos discutir a questão na Escola Dominical. Mas não podemos nos esquecer que este é um assunto bíblico e muito pertinente em nossos dias, pois estamos vendo a proliferação de várias ideologias malignas a respeito da sexualidade. Também não podemos nos esquecer de que tudo que Deus criou é bom e isto inclui o sexo. É importante que você, no decorrer da lição, ressalte que o sexo nunca foi, em si mesmo, pecaminoso. Deus o estabeleceu para ser desfrutado no casamento antes que o pecado entrasse no mundo (Gn 2.21-25). Aquele que criou o universo, também criou nosso corpo e nossos órgãos sexuais. A vida sexual saudável dentro do casamento tem a bênção de Deus, além de dar alegria e prazer ao ser humano.
INTRODUÇÃO
Se por um lado a sexualidade tem sido desvirtuada na sociedade pós-moderna, por outro lado alguns cristãos insistem em tratar o assunto como tabu. Embora o tema possa trazer desconforto para alguns, a sexualidade humana não pode ser subestimada. Por isso, estudaremos o conceito da sexualidade, o propósito do sexo segundo as Escrituras e o casamento como o parâmetro para o sexo.
PONTO CENTRAL
A sexualidade é uma dádiva divina.
I. SEXUALIDADE: CONCEITOS E PERSPECTIVAS BÍBLICAS
Sexo e sexualidade possuem conceitos próprios, pois ambos constituem-se atos da criação divina.
1. Conceito de Sexo e Sexualidade. A biologia define “sexo” como um conjunto de características orgânicas que diferenciam o macho da fêmea. O sexo de um organismo é definido pelos gametas que produzem. Gametas são células sexuais que permitem a reprodução dos seres vivos. O sexo masculino produz gametas conhecidos como “espermatozoides” e o sexo feminino produz gametas chamados “óvulos”. A expressão “sexo” ainda pode ser usada como referência aos órgãos sexuais ou a prática de atividades sexuais. Já o termo “sexualidade” representa o conjunto de comportamentos, ações e práticas dos seres humanos que estão relacionados com a busca da satisfação do apetite sexual, seja pela necessidade do prazer ou da procriação da espécie.
2. O sexo foi criado por Deus. No ato da criação Deus fez o homem e a mulher sexualmente diferentes: “macho e fêmea os criou” (Gn 1.27). Portanto, o sexo faz parte da constituição anatômica e fisiológica dos seres humanos. Homens e mulheres, por exemplo, possuem órgãos sexuais distintos que os diferenciam sexualmente. Sendo criação divina, o sexo não pode ser tratado como algo imoral ou indecente. As Escrituras ensinam que ao término da criação “viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom” (Gn 1.31). Desse modo, o sexo não deve ser visto como algo pecaminoso, sujo ou proibido. Tudo o que Deus fez é bom. O pecado não está no sexo, mas na perversão de seu propósito.
3. A sexualidade é criação divina. Ao criar o homem e a mulher, Deus também criou a sexualidade: “E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra...” (Gn 1.28). O relacionamento sexual foi uma dádiva divina concedida ao primeiro casal, bem como às gerações futuras: “deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2.24). Sempre fez parte da criação original de Deus a união sexual entre o homem e a sua mulher, formando assim, ambos uma só carne. O livro poético de Cantares exalta a sexualidade e o amor entre o marido e a sua esposa (Ct 4.10-12). Portanto, não é correto “demonizar” o desejo e a satisfação sexual. Assim como o sexo, a sexualidade também não é má e nem pecaminosa. O pecado está na depravação sexual que contraria os princípios estabelecidos nas Escrituras Sagradas.
SÍNTESE DO TÓPICO (I)
Para o crente, conceito e perspectivas a respeito da sexualidade devem ser definidos pelas Escrituras Sagradas.
“[...] O Cristianismo não está só quando coloca implicações religiosas no sexo. No mundo antigo a prostituição religiosa celebrava a fertilidade da natureza. No outro extremo, o celibato ainda é adotado como vocação religiosa. Mais pertinente ao sexo é o rito da circuncisão no Antigo Testamento, adotado como sinal de que a aliança de Deus estava sobre os filhos de Abraão, de geração em geração. Os próprios órgãos genitais deviam ser uma lembrança permanente de que a sexualidade é concedida pelo Senhor e que somos responsáveis perante Ele pelo uso do sexo.
A união sexual e a reprodução fazem parte da criação e foi ordenada por Deus desde o princípio, pela instituição do casamento. O sexo não pode ser retirado desse contexto e tratado de forma meramente biológica ou psicológica, como ocorre na sociedade contemporânea. Seu principal significado não deve ser encontrado em si mesmo, no ato, na experiência ou mesmo em suas consequências sociais. Como em qualquer coisa vista teisticamente, seu significado principal deve ser encontrado em relação a Deus e seus propósitos” (HOLMES, Arthur F. Ética: As decisões morais à luz da Bíblia. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2000, p.129).
II. O PROPÓSITO DO SEXO SEGUNDO AS ESCRITURAS
1. Multiplicação da espécie humana. A finalidade primordial do ato sexual refere-se à procriação. Deus abençoou o primeiro casal e disse-lhes: “Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra” (Gn 1.28). Tal como o Criador ordenara a procriação dos animais (Gn 1.22), também ordenou a reprodução do gênero humano. Neste ato. Deus concedeu ao ser humano os meios para se multiplicar, assegurando-Lhe a dádiva da fertilidade. Depois da queda no Éden (Gn 3.11,23), e a consequente corrupção geral (Gn 6.12,13), o Altíssimo enviou o dilúvio como juízo para eliminar o género humano (Gn 6.17), exceto Noé e sua família (Gn 7.1). Passado o dilúvio, Noé recebeu a mesma ordem recebida por Adão: “E abençoou Deus a Noé e a seus filhos e disse-lhes: frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra” (Gn 9.1). A terra, que outrora fora despovoada, agora deveria ser repovoada por Noé a fim de dar continuidade aos desígnios divinos (Gn 3.15, cf. Rm 16.20).
2. Satisfação e prazer conjugal. Por muito tempo ensinou-se que a procriação era o único propósito da relação sexual. O Concílio de Trento (1545-1563) disciplinou a pratica sexual com fins exclusivos de reprodução e proibiu o sexo aos domingos, nos dias santos e no jejum quaresmal. Não obstante, a Bíblia também se refere ao sexo como algo prazeroso e satisfatório entre o marido e a sua esposa: “Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade...” (Pv 5.18,19); e ainda: “Goza a vida com a mulher que amas” (Ec 9.9}. Assim, na união conjugal, como também ensina o Novo Testamento, o homem e a sua mulher devem buscar a satisfação sexual (1Co 7.5).
3. O correto uso do corpo. No ato sexual ocorre a fusão de corpos: “Assim não são mais dois, mas uma só carne” (Mt 19.6). O sexo estabelece um vínculo tão forte entre os corpos que os torna uma só pessoa. Como os nossos corpos são membros de Cristo (1Co 6.15), e templo do Espírito Santo (1Co 3.16), as Escrituras proíbem o uso do corpo para práticas sexuais ilícitas (1Co 6.16). São condenadas, dentre outras, as relações incestuosas (Lv 18.6-18), o coito com animal (Lv 18.23), o adultério (Êx 20.14) e a homossexualidade (Rm 1.26-27). O corpo não pode servir a promiscuidade (1Co 6.13), mas deve glorificar a Deus, o nosso Pai (1Co 6.20).
SÍNTESE DO TÓPICO (II)
Segundo as Escrituras Sagradas o propósito do sexo é a multiplicação da espécie, a satisfação e o prazer conjugal e o correto uso do corpo.
“Por que Deus criou o sexo?
A Bíblia nos dá três razões específicas para o sexo:
1. Procriação
Provavelmente você já conhece a primeira razão por que Deus criou o sexo. Chama-se procriação. Em Gênesis 1.28, Deus revelou a Adão e Eva seu propósito para o sexo quando disse: ‘Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a’. Deus nos deu uma capacidade de criar vida semelhante a dEle por meio do ato sexual. O início desse versículo nos conta que Deus pretendia que os resultados do sexo fossem uma bênção.
2. Unidade
Como seres humanos, somos dotados de um profundo desejo por intimidade. Ansiamos por nos unir a outros seres humanos e a Deus. O Senhor nos criou com esse desejo. Parte do seu projeto para o sexo inclui satisfazer essa necessidade de relacionar-se de modo pessoal. Está provado cientificamente que o sexo cria um laço entre duas pessoas, mas os níveis mais profundos de união e intimidade só podem ser atingidos com a busca pelo plano de Deus para o sexo. Gênesis 2.24 diz: ‘Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-à à sua mulher, e serão ambos uma carne’. Essa passagem fala sobre o vínculo entre marido e mulher fortalecendo-se a ponto de eles se tornarem uma só carne. O escritor de Génesis sabia intuitivamente o que a ciência confirmou há pouco tempo. Pesquisadores descobriram um hormônio chamado ‘ocitocina’, ou ‘hormônio do amor’. A ocitocina é uma substância química que nosso cérebro libera durante o sexo e a atividade que precede o ato. Quando essa substancia é liberada, produz sentimentos de empatia, confiança e profunda afeição. Cada vez que você faz sexo, seu corpo sofre uma reação química que lhe diz para ‘apegar-se’. Deus criou os meios para satisfazer nosso desejo por intimidade em um nível biológico.
3. Recreação
Uma das razões por que Deus criou o sexo foi para o nosso prazer. Vemos isso claramente em Provérbios 5.18,19: ‘Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade, como a cerva amorosa e gazela graciosa; saciem-te os seus seios em todo o tempo; e pelo seu amor sê atraído perpetuamente’. Essa passagem fala de um marido sendo satisfeito pelo corpo de sua esposa. O texto original pode ser lido como: ‘Que você fique inebriado pelo sexo com ela’. Deus planejou o sexo para ser divertido e prazeroso. Está claro que Deus criou o sexo para o nosso benefício e para sua glória. Quando se desfruta o sexo de acordo com o plano divino, o resultado é maravilhoso. Quando saímos dos limites estabelecidos por Deus para nossa vida sexual, o prazer diminui, a intimidade é rebaixada, e as bênçãos que Deus planejou como resultados de nossos encontros sexuais podem se deteriorar” (MCDOWELL, Josh; DAVIS, Erin. Verdade Nua & Crua: Amor, sexo e relacionamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2011, pp.20-23).
Prevenção moral
“Não permitamos que o adultério, a prostituição, o homossexualismo, o aborto e a injustiça, nos invadam os lares pelos meios de comunicação. Levantemo-nos contra tais fortalezas. Forcemos os portais do inferno até que as suas trancas se arrebentem”. Para conhecer mais leia As Novas Fronteiras da Ética Cristã, CPAD, p.230.
III. O CASAMENTO COMO LIMITE ÉTICO PARA O SEXO
O casamento é o legítimo limite ético dos impulsos sexuais que podem ser satisfeitos sem que se incorra em atos pecaminosos.
1. Prevenção contra a fornicação. A fornicação está relacionada ao contato sexual entre pessoas solteiras, ou seja, não casadas. Para prevenir este pecado, o apóstolo Paulo orienta os cristãos a se casarem: “por causa da prostituição [ou fornicação], cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido” (1Co 7.2). Os ensinos de Paulo ratificam o propósito divino do casamento, ou seja, “um homem para cada mulher” (Gn 2.24). Este princípio também foi defendido por Jesus: “deixará o homem pai e mãe, e se unirá à sua mulher” (Mt 19.5). Deste modo, a legitimidade cristã para a satisfação dos apetites sexuais entre um homem e uma mulher restringe-se ao casamento monogâmico heterossexual (1Co 7.9). Toda prática sexual realizada fora destes moldes constitui-se em sexo ilícito.
2. O casamento e o leito sem mácula. As Escrituras ensinam que o casamento é digno de honra (Hb 13.4) e que a união conjugal deve ser respeitada por todos (Mt 19.6). O leito conjugal não pode ser maculado por ninguém. Quem o desonrar não escapará do juízo divino (Hb 13.4b). Aqui a desonra refere-se ao uso do corpo para práticas sexuais ilícitas com ênfase nos casos de relações extraconjugais (1Co 6.10). Inclui também as relações conjugais resultante de divórcios e de segundo casamentos antibíblicos (Mt 19.9). Embora, muitas vezes, os imorais escapem da reprovação humana, não poderão fugir da ira divina (Na 1.3). A práxis da sociedade e a condescendência de muitas igrejas não invalidam a Palavra de Deus.
SÍNTESE DO TÓPICO (III)
O casamento foi instituído por Deus como limite para o sexo.
“A intimidade sexual é limitada ao matrimônio. Somente nesta condição ela é aceita e abençoada por Deus. Mediante o casamento, marido e mulher tornam-se uma só carne, segundo a vontade de Deus. Os prazeres físicos e emocionais normais, decorrentes do relacionamento conjugal fiel, são ordenados por Deus e por Ele honrados.
O adultério, a fornicação, o homossexualismo, os desejos impuros e as paixões degradantes são pecados graves aos olhos de Deus por serem transgressões da lei do amor e profanação do relacionamento conjugal. Tais pecados são severamente condenados nas Escrituras e colocam o culpado fora do reino de Deus.
Imoralidade e a impureza sexual não somente incluem o ato sexual ilícito, mas também qualquer prática sexual contra outra pessoa que não seja seu cônjuge” (Bíblia de Estudo Pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1995, p.1921).
CONCLUSÃO
O sexo e a sexualidade são atos da criação divina e não podem ser tratados como algo pecaminoso e nem como mero elemento de procriação ou fonte de prazer. Cabe ao cristão cumprir o propósito estabelecido por Deus para a sexualidade (Gn 2.24). O desvirtuamento desse padrão implicará punição aos que praticam a imoralidade (Hb 13.4). Portanto, vivamos para a glória de Deus!
A respeito do tema “Ética Cristã e Sexualidade”, responda:
Qual a diferença entre “sexo” e “sexualidade”?
A biologia define “sexo” como um conjunto de características orgânicas que diferenciam o macho da fêmea. Já o termo “sexualidade” representa o conjunto de comportamentos, ações e práticas dos seres humanos que estão relacionados com a busca da satisfação do apetite sexual, seja pela necessidade do prazer ou da procriação da espécie.
Por que o sexo não pode ser tratado como algo imoral ou indecente?
Sendo criação divina, o sexo não pode ser tratado como algo imoral ou indecente.
Qual a finalidade primordial do sexo?
A finalidade primordial do ato sexual refere-se à procriação.
A finalidade do sexo, segundo a Bíblia, é só para procriar?
Não, a satisfação e o prazer conjugal também são finalidades do sexo.
O que é fornicação?
A fornicação é o contato sexual entre pessoas solteiras, ou seja, não casadas.
Ética Cristã e sexualidade
Nesta lição, o objetivo é estudarmos o conceito da sexualidade, o propósito do sexo de acordo com as Sagradas Escrituras e o casamento como o parâmetro legítimo para o sexo. Aqui, é importante dar o devido respeito e decoro ao tema.
O conceito
Caro professor, prezada professora, em primeiro lugar é importante diferençar e explicar o sexo de sexualidade. Esses dois conceitos são importantes, pois é aqui que os formadores de opinião secular tentam deformar a mente, principalmente dos adolescentes e dos jovens, a partir da desconstrução do gênero. Ora, se o sexo é a conformação física, orgânica e celular que permite distinguir o sistema reprodutor masculino do feminino, a sexualidade já parte de uma perspectiva psicológica em que destaca o comportamento humano com relação às manifestações da libido. Aqui, a ideologia de gênero distorce a realidade. Como acontece com a sexualidade, para essa ideologia, o gênero é construído superficialmente por meio do contexto sócio-cultural, por isso, ele é relativizado. Entretanto, é notório que, na maioria dos casos, os gêneros acompanham naturalmente os determinantes biológicos constatados por meio dos sexos (que distingue o aparelho reprodutor masculino do feminino), assim como a sexualidade. Ou alguém (em “sã consciência”) ousaria discordar que o aparelho reprodutor, a anatomia, a psicologia, e muitas outras características humanas são diametralmente opostas entre si e que se distinguem claramente o masculino do feminino?! Portanto, pesquise sobre o assunto a fim de honrar às Escrituras e trazer um ensinamento saudável aos seus alunos.
O propósito do sexo
Pense agora na anatomia do corpo do homem e na da mulher. É uma obviedade esta constatação: o corpo do homem só se encaixa sexualmente com perfeição no corpo da mulher; o corpo da mulher só se encaixa perfeita e sexualmente no corpo do homem; o corpo do homem encaixado sexualmente ao corpo de outro homem é uma relação desajustada e imperfeita; o corpo de uma mulher encaixado sexualmente no corpo de outra mulher é uma relação imperfeita e desajustada. A teologia da criação presente no livro do Gênesis é uma “obviedade escandalosa” que a mentalidade moderna não suporta. É nesse encaixe óbvio que o homem e a mulher ser realizam completamente. Expandem a família, se satisfazem prazerosamente e realizam-se como homem e mulher. Eis o propósito óbvio e bíblico do sexo.