Título: As parábolas de Jesus — As verdades e princípios divinos para uma vida abundante
Comentarista: Wagner Tadeu dos Santos Gaby
Lição 2: Para ouvir e anunciar a Palavra de Deus
Data: 14 de Outubro de 2018
“Mas o que foi semeado em boa terra é o que ouve e compreende a palavra; e dá fruto, e um produz cem, outro, sessenta, e outro, trinta” (Mt 13.23).
É preciso falar de Cristo e orar para que os ouvintes recebam a Palavra, e tornem-se seguidores do Mestre.
Segunda — Mc 4.3,14
Terça — Mc 4.4-8,15-20
Quatro tipos de terrenos
Quarta — Mc 4.4,15
As aves do céu e sua representação
Quinta — Mc 4.5,6,16,17
Os pedregais e o seu significado
Sexta — Mc 4.7,18,19
Os espinhos e sua representação
Sábado — Mc 4.8,20
A boa terra e o tipo de ouvinte
Marcos 4.3-20.
3 — Ouvi: Eis que saiu o semeador a semear.
4 — E aconteceu que, semeando ele, uma parte da semente caiu junto ao caminho, e vieram as aves do céu e a comeram.
5 — E outra caiu sobre pedregais, onde não havia muita terra, e nasceu logo, porque não tinha terra profunda.
6 — Mas, saindo o sol, queimou-se e, porque não tinha raiz, secou-se.
7 — E outra caiu entre espinhos, e, crescendo os espinhos, a sufocaram, e não deu fruto.
8 — E outra caiu em boa terra e deu fruto, que vingou e cresceu; e um produziu trinta, outro, sessenta, e outro, cem.
9 — E disse-lhes: Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça.
10 — E, quando se achou só, os que estavam junto dele com os doze interrogaram-no acerca da parábola.
11 — E ele disse-lhes: A vós vos é dado saber os mistérios do Reino de Deus, mas aos que estão de fora todas essas coisas se dizem por parábolas,
12 — para que, vendo, vejam e não percebam; e, ouvindo, ouçam e não entendam, para que se não convertam, e lhes sejam perdoados os pecados.
13 — E disse-lhes: Não percebeis esta parábola? Como, pois, entendereis todas as parábolas?
14 — O que semeia semeia a palavra;
15 — e os que estão junto ao caminho são aqueles em quem a palavra é semeada; mas, tendo eles a ouvido, vem logo Satanás e tira a palavra que foi semeada no coração deles.
16 — E da mesma sorte os que recebem a semente sobre pedregais, que, ouvindo a palavra, logo com prazer a recebem;
17 — mas não têm raiz em si mesmos; antes, são temporãos; depois, sobrevindo tribulação ou perseguição por causa da palavra, logo se escandalizam.
18 — E os outros são os que recebem a semente entre espinhos, os quais ouvem a palavra;
19 — mas os cuidados deste mundo, e os enganos das riquezas, e as ambições de outras coisas, entrando, sufocam a palavra, e fica infrutífera.
20 — E os que recebem a semente em boa terra são os que ouvem a palavra, e a recebem, e dão fruto, um, a trinta, outro, a sessenta, e outro, a cem, por um.
41, 124 e 462 da Harpa Cristã.
Destacar a parábola do semeador como uma conclamação a que anunciemos o Evangelho.
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
Após termos introduzido o tema deste trimestre, a partir desta lição estaremos analisando, a cada domingo, uma parábola contada por Nosso Senhor Jesus Cristo. A primeira parábola do Mestre que estaremos estudando é a do semeador. Esta narrativa destaca a responsabilidade dos discípulos em anunciar o Evangelho do Filho de Deus. Independentemente das circunstâncias, a boa semente da Palavra de Deus deve ser “semeada”, isto é, anunciada, pois conforme orienta o Eclesiastes, devemos, pela manhã semear a semente e, à tarde, não retirar a nossa mão, porque não sabemos “qual prosperará; se esta, se aquela ou se ambas igualmente serão boas” (11.6). Além disso, como o apóstolo Paulo instrui, um planta e outro rega, mas Deus é quem dá o crescimento (1Co 3.6,7).
INTRODUÇÃO
Para ilustrar verdades espirituais, Jesus frequentemente contava, por parábolas, histórias sobre os acontecimentos do dia a dia. A parábola do semeador é uma das narrativas de Jesus encontrada nos três Evangelhos sinóticos (Mt 13.1-9, Mc 4.3-9 e Lc 8.4-8) e relata de que forma a mensagem de salvação será recebida no mundo. Um dos seus propósitos é prevenir os discípulos com relação ao triste fato de a pregação da Palavra de Deus não produzir “colheita de cem por cento” em todos os ouvintes. Além disso, a parábola do semeador pode ser interpretada como “a parábola do coração”, pois mostra como é o interior de cada pessoa.
PONTO CENTRAL
O Evangelho deve ser anunciado em todo o tempo e lugar.
I. INTERPRETAÇÃO DA PARÁBOLA DO SEMEADOR
1. A importância em compreender a parábola. A parábola do semeador é uma das mais importantes, não apenas por constar nos três primeiros Evangelhos, mas também por ser fundamental para o entendimento de outras. Por essa razão, é necessário comparar e contrastar as referências paralelas a cada narrativa. Desse modo, teremos um quadro completo do que o Senhor Jesus disse sobre o Reino do Céu, já que a narrativa refere-se ao Reino. Essa história fala de um agricultor que lançou sementes em vários lugares com diferentes resultados, dependendo do tipo do solo (Mc 4.3-20). Para se entender essa parábola, é preciso recorrer ao contexto de Mateus 13.18-23, quando o próprio Senhor Jesus a interpretou.
2. Os elementos que constituem a Parábola: o Semeador, a semente e o solo. No mesmo capítulo da parábola do semeador, ao explicar a parábola do trigo e do joio, o Mestre apresenta-se como o semeador (Mt 13.36-43). Daí, ainda que não especificamente mencionado, é possível inferir que o Semeador é Jesus, pois se compararmos o texto dessa parábola com o de Mateus 13.37, podemos concluir que há uma referência imediata com o Senhor. Contudo, por extensão, podemos igualmente entender que o semeador também pode ser qualquer pessoa que fielmente proclama a mensagem do Evangelho nos nossos dias. Quanto à semente, esta é a Palavra de Deus ou “a palavra do Reino” (Mt 13.19a) que, como sabemos, era o tema da pregação de Jesus (Mt 4.23) e da pregação apostólica (At 8.12; 28.30,31). Já o “solo”, é algo muito importante para qualquer planta. Por isso, os cristãos precisam desenvolver suas raízes por meio da fé em Cristo e do estudo da Palavra cada vez mais profundo. Tempos difíceis virão, e somente aqueles que tiverem desenvolvido suas raízes abaixo da superfície, sobreviverão.
3. Os diferentes tipos de solos infrutíferos. As pessoas que ouvem a Jesus são comparadas com vários tipos de solo (Lc 8.5-8). O solo duro e compactado da estrada impediu que as sementes penetrassem, permitindo que ficassem na superfície, expostas às aves que vieram e as comeram. Este solo representa aqueles que “ouvem e não entendem” (Mt 13.19a), por isso endurecem o coração para não receberem a Palavra (Mt 13.15). As aves representam Satanás (Mc 4.15), que arrebata a Palavra dessas pessoas, cujos corações estão endurecidos. As sementes que caíram sobre pedregais (vv.16,17), onde não havia muita terra, e, como consequência, cresceram rapidamente, acabaram secas num instante (v.6). Este solo raso representa as pessoas que ouvem a Palavra e a recebem com grande alegria, porém, quando surgem as dificuldades, as tribulações ou as perseguições por causa do Evangelho, elas não resistem e imediatamente tropeçam (Mt 13.20,21). Daí a necessidade de um maior embasamento na Palavra de Deus recebido através de um bom discipulado e frequência na Escola Dominical. Já as sementes que caíram entre espinhos são sufocadas quando estes crescem e roubam o alimento, a água, a luz e o espaço dos brotos. Infelizmente existem forças capazes de sufocar a mensagem, de forma a torná-la infrutífera (v.18). Este solo representa aqueles que “ouvem a palavra”, mas cuja capacidade para gerar fruto é sufocada. Jesus descreveu os espinhos como “os cuidados deste mundo”, “a sedução das riquezas” e “os prazeres da vida” (Mt 13.22; Mc 4.19; Lc 8.14; 12.29-32; 21.34-36). As distrações e os conflitos impedem os novos crentes de refletir e aprender a Palavra de Deus a fim de crescerem. Essas coisas, produzidas pela ambição das coisas materiais atormentaram os discípulos do primeiro século, da mesma forma como acontece nos dias atuais, distraindo os crentes de maneira que permaneçam infrutíferos, não produzindo nenhuma colheita.
SÍNTESE DO TÓPICO (I)
Para se entender a mensagem da parábola do semeador é necessário interpretá-la corretamente.
“Se o leitor mesmo que subliminarmente entendeu que o agricultor é Jesus, então o restante da parábola será ligado às prósperas e declinantes venturas do ministério de Jesus, Nesta tendência, [John Paul] Heil mostrou corretamente que as várias maneiras nas quais a semente caiu lembrará, no mínimo, a hostilidade personificada pelos escribas (Mc 2.6,16; 3.22), pelos fariseus (Mc 2.16,24; 3.6) e pela própria família de Jesus (Mc 3,21,31-35). Da mesma sorte, a descrição de uma colheita excepcionalmente abundante na conclusão da parábola (Mc 4.8) recorda o sucesso crescente do ministério de Jesus a despeito da oposição (cf. ‘toda a cidade’ [Mc 1.33]; ‘se ajuntaram tantos’ [Mc 2.2]; ‘toda a multidão ia ter com Ele’ [Mc 2.13; 3.7,8,20; 4.1]; ênfases minhas). Assim, em seus movimentos metafóricos a parábola expressa os movimentos maiores do ministério de Jesus, e as várias terras representam as personagens da história” (CAMERY-HOGGATT, Jerry In ARRINGTON, French L; STRONDAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2003, p.206).
II. A IMPORTÂNCIA DE OUVIR O EVANGELHO
1. O tipo ideal de solo. A parábola do semeador é uma descrição das várias respostas ao “ouvir” a Palavra de Deus e, seguramente, retrata as reações que Jesus encontrou no seu próprio ministério. A parábola adverte contra o ouvir superficial, mas também alimenta a expectativa do ouvir real e produtivo, que leva à obediência, e não devemos esquecer que o verbo grego correspondente a “ouvir” é frequentemente traduzido como “obedecer”. Por isso, o Mestre falou que algumas sementes caíram em boa terra (v.20). Tal terra tinha profundidade, espaço e umidade para crescer, multiplicar e produzir uma boa colheita. Este solo representa as pessoas que “ouvem” a Palavra e a “entendem”, frutificando abundantemente (Mt 13.23; Lc 8.15). Elas são como os bereanos que foram recomendados “porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim” (At 17.11). São, na verdade, os verdadeiros discípulos, aqueles que aceitaram Jesus, creram em sua Palavra e permitiram que Ele fizesse a diferença em suas vidas (At 17.12).
2. O tipo ideal de ouvinte. Jesus mostrou que o ato de “ouvir” representa um solo fértil para a mensagem do Reino. Se produzirmos frutos, isso provará que ouvimos. Se aqueles a quem pregamos o Evangelho produzirem frutos, isso mostrará que a semente que plantamos fincou raízes em seus corações. Jesus inicia a parábola do semeador com a palavra “ouvi” (v.3a) e termina com a seguinte advertência: “quem tem ouvidos para ouvir, ouça” (v.9). Analisando o aspecto material, o solo não é culpado se estiver duro, cheio de pedras ou de espinhos, enquanto que no aspecto espiritual, somos responsáveis se o nosso coração estiver endurecido, ou seja, se não estiver aberto para a Palavra de Deus arraigar-se profundamente, ou deixarmos as coisas deste mundo sufocarem a Palavra.
3. A importância de “ouvir”. Ao descrever o tipo ideal de solo, Jesus destaca o melhor perfil de ouvinte, mas também a importância de ouvir a Palavra e a conservar “num coração honesto e bom” a fim de dar “fruto com perseverança” (Lc 8.15). Aqui há uma lição para o ouvinte também. O fruto produzido depende da resposta à Palavra. É importante ler, estudar e meditar sobre as Escrituras. A Palavra tem que vir habitar em nós (Cl 3.16), para ser implantada em nosso coração (Tg 1.21). Temos que permitir que nossas ações, nossas palavras e nossas próprias vidas sejam formadas e moldadas pela Palavra de Deus.
SÍNTESE DO TÓPICO (II)
Ouvir a mensagem do Evangelho significa obedecê-la.
“Ajuntou-se a ele grande multidão (v.1). Nesta ocasião, o povo afluía ‘de todas as cidades’ para ouvir a pregação de Cristo (Lc 8.4). O Mestre, porém, conhecia o coração das pessoas. Um propósito da parábola do semeador foi prevenir os discípulos quanto ao triste fato de a pregação da Palavra, mesmo do Deus Todo-Poderoso, não produzir colheita de cem por cento em todos os ouvintes.
O que semeia semeia a palavra (v.14). O fiel semeador semeia a Palavra a eito — ‘junto a todas as águas’, em todas as qualidades de terra (Is 32.20; Mc 16.15), não sabendo onde ela vai ficar. Semeia a Palavra sem observar o vento, nem as nuvens (Ec 11.4-6). Semeia a Palavra; não passa o tempo explicando-a, interpretando-a ou discutindo-a. Semeia a Palavra; não desperdiça o tempo censurando qualquer uma das várias seitas do mundo. Semeia a Palavra, nas suas próprias ideias e opiniões. Ele não se mostra a si mesmo, mas proclama a Palavra, pois sente o mesmo peso que pesa sobre o coração do Senhor (Compare ‘peso’; Is 13). O humilde servo ‘leva a preciosa semente, andando e chorando’” (BOYER, Orlando. Espada Cortante 1. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2006, p.491).
Um Ministério em Parábolas
“O uso de parábolas era comum entre o povo hebreu, mas Jesus as usava com propósito penetrante, especialmente quando entre os ouvintes aumentava o número daqueles que poderiam interpretar mal ou usar mal os seus ensinos. Uma história poderia captar e conservar naturalmente a atenção; mas, além disso, a parábola examinava o coração, levando a pensamentos e aplicações mais profundos”. Para conhecer mais leia Comentário Bíblico Beacon, Volume 6, CPAD, p.246.
III. O CHAMADO PARA ANUNCIAR O EVANGELHO
1. A obra da maior importância. Uma vez que a condição das pessoas sem Deus é de ignorância espiritual, pois Satanás “encobre” os seus corações para não ouvir o Evangelho (2Co 4.3,4), o maior serviço que qualquer cristão pode, e deve realizar, é semear a boa semente da Palavra de Deus (Ec 11.6). Isso não apenas com os seus lábios, mas também através do testemunho pessoal e da literatura (Fp 1.18). Cristo morreu e ressuscitou para nos salvar de nossos pecados. Agora, todo aquele que nEle crê, e for batizado, não mais será condenado, antes receberá a vida eterna (Mc 16.16; Ef 1.13,14).
2. Jesus e a ordem para pregar. Recordando que Evangelho significa “boas novas”, “boa notícia”, e que tal boa notícia nada mais é que a salvação em Jesus (Mt 28.18-20; Mc 16.15-18), todos precisam ouvir o evangelho. Jesus nos encarregou de contar as boas notícias às pessoas à nossa volta, pois o evangelho é uma notícia tão boa que não podemos guardar só para nós!
3. A importância de pregar o Evangelho. É muito importante pregar o evangelho, para que mais pessoas ouçam, creiam e sejam salvas (Rm 10.14,15). Aplicando-se espiritualmente, todos aqueles que seguem a Cristo devem estar sempre ensinando a Palavra, pois quanto mais ela é plantada nos corações, maior a colheita (1Co 3.6,7). É preciso, porém, saber que o que semeia a Palavra (v.14) o faz em todas as qualidades de solo (Is 32.20; Mc 16.15), semeia a Palavra sem observar o vento, nem as nuvens (Ec 11.4-6), semeia a Palavra sem gastar tempo com outra coisa (2Tm 2.4).
SÍNTESE DO TÓPICO (III)
Todo discípulo está incumbido de anunciar a mensagem do Evangelho.
“Ganhar almas foi a suprema tarefa do Senhor Jesus aqui na terra (Lc 19.10; 1Tm 1.15). Paulo, o grande homem de Deus, do Novo Testamento, tinha o mesmo alvo e visão (1Co 9.20). Uma grande parte dos crentes pensa que a obra de ganhar almas para Jesus está afeta exclusivamente aos pregadores, pastores e obreiros em geral. Contentam-se em, comodamente sentados, ouvir os sermões, culto após culto, enquanto os campos estão brancos para a ceifa, como disse o Senhor da seara em João 4.35. O ‘ide’ de Jesus para irmos aos perdidos (Mc 16.15), não é dirigido a um grupo especial de salvos, mas a todos, indistintamente, como bem revela o texto citado. Portanto, a evangelização dos pecadores pertence a todos os salvos” (GILBERTO, Antonio. A Prática do Evangelismo Pessoal. 14ª Edição. RJ: CPAD, 2003, p.10).
CONCLUSÃO
Como vimos, atualmente somos os semeadores, ou seja, a mesma Palavra de Deus pode ser plantada em nossos dias. Todavia, como na parábola, os resultados serão determinados pelo coração daquele que ouve. Lembremos que o nosso papel é pregar e o do Espírito, convencer os pecadores (Jo 16.8-11).
A respeito de “Para Ouvir e Anunciar a Palavra de Deus” responda:
Por que a parábola do semeador é uma das mais importantes?
A parábola do semeador é uma das mais importantes, não apenas por constar nos três primeiros evangelhos, mas também por ser fundamental para o entendimento de outras.
Qual era o tema da pregação de Jesus e dos apóstolos?
A Palavra de Deus ou “a palavra do Reino” (Mt 13.19a).
Cite os três tipos de solos infrutíferos.
O solo duro e compactado da estrada, solo pedregoso e solo cheio de espinhos.
O que descreve a parábola do semeador?
A parábola do semeador é uma descrição das várias respostas ao “ouvir” a Palavra de Deus e, seguramente, retrata as reações que Jesus encontrou no seu próprio ministério.
Como a Bíblia descreve a condição das pessoas sem Deus?
A condição das pessoas sem Deus é de ignorância espiritual, pois Satanás “encobre” os seus corações para não ouvir o evangelho (2Co 4.3,4).
Para ouvir e anunciar a Palavra de Deus
A lição desta semana trata acerca de uma das parábolas de nosso Senhor mais conhecida, a Parábola do Semeador. Tal parábola marca o início do chamado aos discípulos de Jesus para proclamar o Evangelho a toda a criatura. A presente lição, não obstante, está estruturada em três tópicos seguintes: (1) Interpretação da Parábola do Semeador; (2) A importância de ouvir o Evangelho; (3) O chamado para anunciar o Evangelho.
Uma realidade que precisa ser destacada
Ao menos duas realidades podem ser destacadas com a exposição da Parábola do Semeador: (1) a pregação do Evangelho não germinará em todos os corações; (2) o coração humano é muito vulnerável às circunstâncias exteriores da vida.
Nosso Senhor mostrou que, em sua grande seara, há o semeador, a semente e o solo. O semeador deve semear a semente em todos os solos. Entretanto, quem semeia deve ter a consciência acerca dos vários tipos de solos existentes. Estes representam o coração humano, bem como a dimensão da existência. Veja a tabela abaixo em que correlacionamos o significado com os símbolos presentes na parábola: