Título: As parábolas de Jesus — As verdades e princípios divinos para uma vida abundante
Comentarista: Wagner Tadeu dos Santos Gaby
Lição 11: Despertemos para a vinda do Grande Rei
Data: 16 de Dezembro de 2018
“Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor” (Mt 24.42).
Jesus pode voltar a qualquer momento, por isso temos de estar preparados.
Segunda — At 1.10,11
Não há razão para a desesperança, pois Jesus Cristo voltará
Terça — Tt 2.11-14
A graça de Deus trouxe salvação e esperança da Vinda de Cristo
Quarta — 1Ts 5.23
Espírito, alma e corpo conservados irrepreensíveis na Vinda de Jesus
Quinta — 2Ts 2.1-6
Não se alarmar com falsos adventos de Cristo
Sexta — 2Pe 1.16
O apóstolo fala da vinda de Jesus de forma experiencial, não fantasiosa
Sábado — Mc 13.32-37
Ninguém sabe o dia e nem a hora
Mateus 25.1-13.
1 — Então, o Reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo.
2 — E cinco delas eram prudentes, e cinco, loucas.
3 — As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo.
4 — Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas.
5 — E, tardando o esposo, tosquenejaram todas e adormeceram.
6 — Mas, à meia-noite, ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo! Saí-lhe ao encontro!
7 — Então, todas aquelas virgens se levantaram e prepararam as suas lâmpadas.
8 — E as loucas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam.
9 — Mas as prudentes responderam, dizendo: Não seja caso que nos falte a nós e a vós; ide, antes, aos que o vendem e comprai-o para vós.
10 — E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta.
11 — E, depois, chegaram também as outras virgens, dizendo: Senhor, senhor, abre-nos a porta!
12 — E ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo que vos não conheço.
13 — Vigiai, pois, porque não sabeis o Dia nem a hora em que o Filho do Homem há de vir.
312, 401 e 442 da Harpa Cristã.
Ressaltar a necessidade de se estar preparado para a vinda do Grande Rei, pois ela pode acontecer a qualquer momento.
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
Apesar de muito conhecida, a parábola das dez virgens é uma das mais difíceis de ser interpretada. Contudo, sua mensagem principal é muito evidente: É urgente estar preparado para encontrar-se com o nosso Noivo! Independentemente do entendimento que se pode ter, escatologicamente falando, acerca das personagens dessa narrativa bem como a dificuldade de encaixá-las nesta ou naquela escola de interpretação escatológica, o aspecto do despertamento é o assunto central a ser passado. Houve uma época que essa mensagem era muito pregada e os crentes tinham temor e ansiavam pela vinda de Jesus. De um tempo a esta parte pouco se ouve acerca desse tema, portanto, aproveite a aula de hoje para destacar essa bendita esperança.
INTRODUÇÃO
A parábola das dez virgens ensina que somos responsáveis, individualmente, pela nossa condição espiritual. Nessa parábola, Jesus declara solenemente a impossibilidade de sabermos o momento da sua volta, por isso, temos de estar preparados para tal acontecimento. Devemos estar prontos para o momento em que Jesus voltar a fim de levar seu povo para o céu. A vinda do Senhor será uma ocasião de grande regozijo para os crentes fiéis, sendo comparada a um banquete de casamento. Desde já a coroa da justiça está guardada para “todos os que amarem a sua vinda” (2Tm 4.8). Infelizmente, para muitos será tempo de desengano, julgamento e desespero.
PONTO CENTRAL
Precisamos estar preparado para encontrar-se com o Noivo.
I. INTERPRETANDO A PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS
1. O Reino dos céus será semelhante a dez virgens. Essa é uma das parábolas que, ao longo do tempo, já recebeu muitas interpretações por ser um texto importante, porém nada fácil de entender (Mt 25.1-13). Das diversas vezes que encontramos em Mateus a expressão “Reino dos céus” (3.2; 4.17; 5.3; 10.7; 11.12; 13.24,31,33,44; etc.), essa é uma delas em que o sentido não se refere apenas ao Reino trazido por Cristo com a mensagem do Evangelho, mas sim como sinônimo de vida eterna e de Reino plenamente instaurado (5.20; 7.21; 8.11; 11.11; 13.47-50; etc.). A palavra “virgens” significava que eram sábias, irrepreensíveis, simbolizando os crentes cuja vida exterior era sem qualquer mancha, pois os que seguem a Cristo são chamados de “virgens” (Ap 14.4; 2Co 11.2).
2. Duas classes de virgens. A parábola fala que havia duas classes de virgens, ou seja, “prudentes” e “loucas” (v.2). Como já foi dito, as cinco virgens prudentes simbolizam os crentes fiéis, sinceros, constantes e santos. Essas mulheres sinceras carregavam um “estoque” de boas obras, quebrantamento, misericórdia, e isso alimentava a chama espiritual do amor que queimava em seus corações. Elas não andavam na escuridão do pecado, mas brilhavam por onde passavam. Tal postura combina com o que Jesus ensinou sobre os salvos serem a “luz do mundo” (Mt 5.14). Já as outras cinco virgens, apesar de também serem religiosas, foram classificadas como “loucas”, pois diferentemente das primeiras que se aprovisionaram (v.4), confiavam que apenas a sua religiosidade fosse suficiente para levá-las até o lugar onde o noivo estava (v.3). Sentindo-se seguras e autossuficientes em sua “santidade”, acharam que a sua pureza bastava, mas, isso impediu que elas carregassem o óleo da unção, compaixão, amor, etc. As cinco loucas representam os crentes mornos e nominais, sem a vestidura espiritual da justiça de Cristo (Mt 7.21-23). As virgens loucas apenas seguiam uma prática religiosa, no entanto, isso não foi suficiente para manter acesa a chama do Espírito de Deus em seus corações, pois assim como as outras, elas cansaram e adormeceram (v.5), porém, acabaram permanecendo na escuridão da religiosidade vazia (v.11).
3. O que representa o azeite. O azeite, através da Bíblia, é símbolo do Espírito Santo, posto que sua missão é ungir, iluminar, purificar, separar, etc. (vv.3,4). Nesta parábola, especificamente, representa a presença permanente do Espírito Santo, aliada à fé verdadeira e à santidade necessárias à salvação (Ef 4.30). Portanto, ter azeite, neste caso, vai além do falar em línguas estranhas ou das manifestações de poder, pois indica a necessidade de se evidenciar o fruto do Espírito, sinal de que Ele está conosco (Mt 7.16-20; 12.33; Gl 5.22).
4. A chegada do Noivo. Os cristãos primitivos viviam na expectativa do retorno de Cristo ainda em sua geração (1Ts 5.1-11), e todos os crentes devem assim viver, pois não sabemos em que hora tal acontecimento se dará (Mc 13.32-37). Nesta parábola, Jesus fala a respeito desta “imprevisibilidade” em relação a sua volta (v.6). O Noivo (Jesus) chegará à meia-noite, ou seja, no momento em que a terra estará completamente imersa pelas trevas. Ao afirmar isso, Jesus declara que Ele voltará no momento em que a humanidade estiver envolvida, com maior intensidade, nas trevas do pecado (Mt 4.16; 6.23; Jo 3.19). Será nessa hora que a chama do amor de muitos se apagará, contudo, nesse momento a luz dos fiéis tornar-se-á ainda mais necessária e percebida (Mt 4.12; Jo 1.5).
SÍNTESE DO TÓPICO (I)
Mesmo não sendo fácil interpretá-la em seus detalhes, a mensagem da parábola das dez virgens é claríssima.
“Mateus dá prosseguimento à última seção pedagógica de Jesus, iniciada no capítulo 24, com outra parábola (só encontrada em Mateus) sobre o tópico da perseverança como condição prévia para a salvação última. Esta parábola está de acordo com o reincidente tema do autor sobre o julgamento e o tempo do fim. Uma de suas expressões favoritas, ‘Reino dos Céus’, também é usada aqui.
A Parábola das Dez Virgens é um comentário adicional sobre a Parábola dos Dois Servos (Mt 24.45-51). Note como Mateus liga as duas parábolas com o conectivo ‘então’ ( tote ) usado frequentemente por ele. Na parábola anterior os servos são recompensados ou condenados de acordo com o comportamento íntegro ou abusivo de cada um. Nesta parábola as virgens prudentes e loucas (ou sábias e tolas) são avisadas a perseverar enquanto esperam o noivo. Visto que Jesus tinha parado de condenar os líderes judeus (Mt 23.39), sua intenção tem de ser que as virgens prudentes e loucas sejam seus seguidores. Quando Mateus registra esta parábola décadas depois de Jesus tê-la ensinado, as virgens loucas são os cristãos que pensam que a Vinda de Jesus está tão iminente que eles não estão preparados para ficar esperando.
Não nos é dito exatamente o que o azeite (ou óleo) representa aqui. São as boas obras referidas na parábola anterior? É evidente que Jesus não criou uma alegoria extensiva com muitos significados ocultos; entretanto o contexto requer que Jesus seja o noivo, tema popular na igreja primitiva (e.g., Mt 9.15; Jo 3.29; 2Co 11.2; Ef 5.21-33; Ap 21.2,9; 22.17). Não é sem importância o fato de Jesus usar uma imagem que os profetas do Antigo Testamento identificam com o próprio Deus, sendo Israel identificado com a noiva (Is 54.5; Jr 31.32; Os 2.16). Aqui as virgens na festa de casamento são os membros da igreja, ao passo que a festa de casamento simboliza o tempo do fim (veja também Mt 22.1-34). Tentar ver mais simbolismo nesta parábola é ler demais o texto ([…]).
Tradicionalmente o noivo vai primeiro para a casa do pai da noiva, para finalizar o contrato e levá-la a sua casa, para a festa de casamento. As ‘damas de honra’ são uma descrição inexata das dez virgens, já que elas não estão na companhia da noiva, mas esperando o retorno do noivo à sua casa. As ‘lâmpadas’ poderiam ser tochas empapadas de óleo usadas para a procissão do casamento; por conseguinte as mulheres prudentes levam jarros de óleo para enchê-las quando necessário. Se as virgens prudentes compartilhassem o óleo, nenhuma delas teria luz para saudar o Senhor. A porta está fechada, e a exclusão da festa é final. Dada a presença da danação eterna nas parábolas paralelas constantes antes e depois desta, é claro que não está em vista uma comutação da pena. Note o paralelo com a Parábola das Bodas em Mateus 22.1-14, onde a pessoa sem roupas adequadas é expulsa da festa de casamento” (SHELTON, James B. In ARRINGTON, French L.; STRONDAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2003, p.135).
II. O ARREBATAMENTO DA IGREJA É IMINENTE
1. A importância da vinda de Jesus. A importância da doutrina da segunda vinda do Senhor pode ser percebida pelos números que dão conta de que há mais de 1.500 referências a ela no Antigo Testamento e cerca de 300 em o Novo Testamento, sendo mencionada, apenas pelo apóstolo Paulo, cerca de 50 vezes. Assim, com a parábola das dez virgens, Jesus nos adverte sobre a necessidade de vivermos vigilantes, ou seja, Ele alerta para que não deixemos de amar o próximo, chama a atenção para a obrigação de fazermos o bem, vivermos em santidade e levarmos a mensagem do Evangelho, que fala da reconciliação entre Deus e os homens, através de Cristo (v.13).
2. O significado do Arrebatamento. Dentre as muitas promessas feitas por Jesus, destaca-se a do Arrebatamento da Igreja (Mt 24.40,41; Jo 14.3). A expressão “arrebatamento” significa tirado rapidamente e com força. Já a palavra harpazo , do grego, significa arrebatado (At 10.28,29). A segunda vinda de Jesus a este mundo será um evento que se dará em duas etapas distintas. Na primeira fase, Jesus virá secretamente para arrebatar sua Igreja, composta pelos santos ressuscitados e dos vivos transformados, todos serão imediatamente trasladados para o céu por Jesus (Jo 10.28,29; 1Ts 4.16,17). O arrebatamento terá Lugar nas nuvens e somente os salvos o perceberão (1Co 15.51,52; 1Ts 4.13-17). Na segunda fase, Jesus voltará com a sua Igreja glorificada, rodeado de glória e poder, descendo sobre o Monte das Oliveiras, ou seja, virá publicamente, pois todo o mundo o verá (Mt 25.31-46; Jd vv.14,15; Ap 19).
3. Quando se dará o Arrebatamento. Entre as duas fases da segunda vinda de Cristo, haverá um período de sete anos conhecido como a Grande Tribulação (Dn 9.25-27; Mt 24.21,22; Ap 7.13,14). A Igreja será arrebatada antes deste período que antecederá a ira de Deus (Ap 3.10). A esse ensino bíblico-escatológico, dá-se o nome de Pré-Tribulacionismo. De acordo com o que foi ensinado na parábola das dez virgens, é inconcebível que Deus permita que os redimidos passem pela Grande Tribulação, que culminará com o derramamento da ira santa sobre a civilização pecadora (Ap 15.1). Vimos que todas as dez virgens (as prudentes e as loucas) foram surpreendidas com a chegada inesperada do noivo (vv.5-7), indicando que a parábola das dez virgens refere-se a crentes vivos — fiéis e infiéis —, antes da Grande Tribulação. A chegada do noivo se deu repentinamente, assim como Jesus também voltará de forma inesperada (Mt 24.36,44; Ap 22.12a). Por essa razão, devemos estar preparados, com vestes brancas, porque a volta do Senhor ocorrerá na hora em que menos imaginamos.
SÍNTESE DO TÓPICO (II)
A iminência do arrebatamento da Igreja é um convite a estarmos despertados espiritualmente.
Classificação da Parábola
“Esta parábola narrativa duplamente indireta também se apresenta como uma síncrise, isto é, uma analogia implícita de exemplos contrastantes. Ela compara a nossa prontidão em participarmos da celebração de um casamento (ou, bodas) à prontidão de participarmos do Reino vindouro. Ela não apresenta uma nimshal interpretativa, embora o v.13 seja um apêndice explicativo”. Para conhecer mais, leia Compreendendo todas as Parábolas de Jesus, CPAD, p.706.
III. UMA VIDA CHEIA DO ESPÍRITO E DE SANTIDADE
1. Prontidão e santificação. A parábola das dez virgens ressalta o valor de cada cristão estar pronto e com a vida santificada, isto é, vivendo de forma separada das coisas profanas, consagrando a vida a uma única coisa — agradar ao seu Noivo, o Senhor Jesus (Ap 19.7). Os principais conceitos relacionados à santificação são a separação daquilo que é pecaminoso por um lado, e, por outro, a consagração àquilo que é justo e que está de acordo com a vontade de Deus (Lv 19.2; Rm 6.19,22; 2Co 6.14; Ef 5.3; 1Ts 5.23; 1Pe 1.15).
2. Estar cheio do Espírito Santo é um estilo de vida. Viver na plenitude do Espírito Santo é a maior necessidade para a nossa vida hoje, mas ninguém pode ser cheio do Espírito Santo de Deus se não adotar um estilo de vida santo. Santidade é o caminho para receber o poder do Espírito Santo (Lc 1.28,30). A santificação, em contraste com a justificação, que ocorre no momento da conversão a Cristo (Rm 6.4-23), é um processo progressivo que perdura por toda a nossa vida, pois enquanto aqui estivermos, somos pecadores regenerados que precisamos do trabalho diuturno do Espírito (Rm 8.1-17; 2Co 3.18; 2Pe 3.18). Deus tem grande alegria em ver que os seus filhos procuram viver em santidade, cheios do Espírito Santo, abundantes nos dons visando edificar a Igreja, fazendo discípulos e cuidando bem de cada pessoa. Por isso, cabe a cada um a seguinte reflexão: O meu estilo de vida agrada a Deus?
3. Andando em santidade para com todos. No intuito de vivermos uma vida santa e cheia do Espírito Santo, devemos quebrantar o coração, tornando-o completamente consagrado, dedicando-o a Deus e ao seu trabalho (Rm 8.14; Ef 5.18). Nosso compromisso é agradar ao Senhor, andando em santidade, de maneira fiel e leal a Deus, à família, à igreja, ao nosso pastor, aos irmãos de fé (Hb 12.14). Não podemos perder de vista que a promessa de uma vida plena e cheia do Espírito Santo é para todos os filhos de Deus, portanto, para todos nós hoje (At 2.38,39).
SÍNTESE DO TÓPICO (III)
A mensagem da parábola das dez virgens é um convite a buscarmos ter uma vida de santidade e cheia do Espírito Santo.
CONCLUSÃO
Assim como as virgens prudentes, devemos estar com nossas lâmpadas cheias para irmos ao encontro do noivo! Que nossas lâmpadas possam estar sempre acesas. Para isso, elas devem estar cheias de azeite. Devemos estar vigilantes contra toda a ação de Satanás que tentará por todos os meios desviar a nossa atenção da realidade do arrebatamento da Igreja (Ef 5.14). Que possamos estar de prontidão para a vinda do nosso Noivo. Não é tempo de ficarmos prostrados e sim atentos para ouvir a voz de Deus (Mt 26.41).
A respeito de “Despertemos para a vinda do Grande Rei”, responda:
Quais são as duas classes de virgens da parábola?
A parábola fala que havia duas classes de virgens, ou seja, “prudentes” e “loucas”.
O que o azeite representa na parábola?
Nesta parábola, especificamente, representa a presença permanente do Espírito Santo, aliada à fé verdadeira e a santidade necessárias à salvação (Ef 4.30).
Quais são as duas fases da segunda vinda de Jesus?
Na primeira fase, Jesus virá secretamente para arrebatar sua Igreja, composta pelos santos ressuscitados e dos vivos transformados, todos serão imediatamente trasladados para o céu por Jesus (Jo 10.28,29; 1Ts 4.16,17). O arrebatamento terá lugar nas nuvens e somente os salvos o perceberão (1Co 15.51,52; 1Ts 4.13-17). Na segunda fase, Jesus voltará com a sua Igreja glorificada, rodeado de glória e poder, descendo sobre o Monte das Oliveiras, ou seja, virá publicamente, pois todo o mundo o verá (Mt 25.31-46; Jd vv.14,15; Ap 19).
Entre tantas lições, o que ressalta a parábola das dez virgens?
A parábola das dez virgens ressalta o valor de cada cristão estar pronto e com a vida santificada, isto é, vivendo de forma separada das coisas profanas, consagrando a vida a uma única coisa — agradar ao seu Noivo, o Senhor Jesus (Ap 19.7).
Se Jesus arrebatar a Igreja hoje você está preparado?
Resposta pessoal.
Despertemos para a vinda do Grande Rei
Se há uma parábola que mostra com clareza a iminência da vinda de Jesus Cristo é a das Dez Virgens. Ela nos mostra nossa responsabilidade pessoal quanto à condição espiritual em que vivemos. Nesse contexto, a parábola aponta que a vinda do Senhor será um momento de grande alegria para alguns, mas de desespero para outros. Para expor tal ensino, a lição desta semana está assim estruturada: (1) Interpretando a Parábola das Dez Virgens; (2) O Arrebatamento da Igreja é Iminente; (3) Uma Vida Cheia do Espírito e de Santidade.
A importância da doutrina da iminência da volta de Jesus
A volta de Jesus é uma doutrina claramente avalizada nas Escrituras. Essa doutrina foi fundamentada pelas palavras do próprio Jesus, de anjos e dos apóstolos do Senhor. Mas além da doutrina da volta do Senhor, devemos destacar a sua iminência, isto é, sua vinda pode acontecer a qualquer momento. Isso significa dizer que não falta nenhum sinal ou cumprimento profético para Jesus arrebatar a sua igreja. Aqui, é que a doutrina do Arrebatamento tem o seu valor, pois diferente de outras linhas escatológicas, ela é a que mais enfatiza a iminência da volta do Senhor.
É preciso deixar claro que a iminência da volta do Senhor era uma doutrina fundamental para a igreja do primeiro século. A vinda do Senhor a qualquer momento era esperada pela igreja e pelos apóstolos. Logo, qualquer teoria escatológica que enfraqueça a perspectiva iminente da vinda do Senhor tem graves problemas teológicos.
Implicações da doutrina da iminência da volta de Cristo
Santidade. Ter uma vida pautada por uma perspectiva de santidade é uma implicação direta da perspectiva de que logo estaremos com Cristo e que prestarmos contas do que Ele nos deu para vivermos seu Reino aqui na Terra. Ter a consciência de que somos separados, santos, pertencentes ao Senhor é uma implicação natural da doutrina.
Vida cheia do Espírito. Uma vida cheia do Espírito Santo também é uma implicação natural da doutrina. Desejamos ter uma comunhão mais intensa com Deus, mais íntima e de modo que possamos nos achar cheios da presença dEle para executar a nossa missão. Aqui, as línguas estranhas e os demais dons espirituais são auxílios maravilhosos para executarmos o mandamento do Senhor quanto à pregação do Evangelho.