Título: Batalha Espiritual — O povo de Deus e a guerra contra as potestades do mal
Comentarista: Esequias Soares
Lição 13: Orando sem cessar
Data: 31 de Março de 2019
“Orai sem cessar” (1Ts 5.17).
O Novo Testamento nos ensina que a oração deve ser uma prática contínua dos cristãos, desde a primeira até a segunda vinda de Cristo.
Segunda — Sl 55.17
Era prática no período do Antigo Testamento orar três vezes ao dia
Terça — Ef 6.18
O Novo Testamento nos ensina a orar continuamente
Quarta — Lc 5.16
Jesus vivia em constante oração, um exemplo a ser imitado
Quinta — Lc 18.1
A parábola de juiz iníquo é um exemplo para nunca desistirmos da oração
Sexta — Lc 21.36
Jesus espera nos encontrar em oração na sua vinda
Sábado — Ap 5.8
A oração dos crentes é como o incenso aromático que sobe às narinas de Deus
Mateus 6.5-13.
5 — E, quando orares, não sejas como os hipócritas, pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
6 — Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará.
7 — E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que, por muito falarem, serão ouvidos.
8 — Não vos assemelheis, pois, a eles, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário antes de vós lho pedirdes.
9 — Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome.
10 — Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu.
11 — O pão nosso de cada dia dá-nos hoje.
12 — Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.
13 — E não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal; porque teu é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém!
77, 296 e 577 da Harpa Cristã.
Mostrar que a oração deve ser uma prática contínua dos cristãos.
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
Prezado(a) professor(a), chegamos ao final de mais um trimestre com os nossos corações gratos ao Senhor pelo aprendizado de cada lição e com a certeza de que precisamos estar fortalecidos no Senhor para resistirmos às astutas ciladas do Diabo. E uma das maneiras de nos fortalecermos é mediante a oração. Por isso, na última lição estudaremos a respeito da oração, uma das nossas “armas espirituais” contra os ataques e ciladas do Inimigo. A oração não é somente uma ferramenta na batalha contra o mal; ela é indispensável para uma vida cristã saudável e revela a nossa dependência de Deus, fortalecendo a nossa comunhão com Ele.
Veremos no estudo dessa lição que Jesus, o Filho de Deus, não somente nos deixou uma oração modelo, a oração do Pai-Nosso, mas Ele orou nos momentos mais marcantes do seu ministério terreno. Jesus orou antes da escolha dos discípulos, nos momentos que antecederam sua crucificação e orou até mesmo na cruz. Ele se dedicou à oração secreta e particular a fim de nos deixar o exemplo.
INTRODUÇÃO
A oração do Pai Nosso, conhecida também como a Oração Dominical, do latim Dominus , “Senhor”, portanto a oração do Senhor, é um dos textos mais conhecidos da Bíblia. Pessoas de todas as idades e dos diversos ramos do cristianismo conhecem pelo menos as primeiras palavras dessa oração. Muitos livros, poesias e hinos sobre o tema já foram produzidos ao longo da história. Lutero escreveu um comentário sobre o “Pai Nosso”, juntamente com os Dez Mandamentos e o Credo do Apóstolo, no seu Catecismo Menor em 1529. Isso, por si só, mostra a importância dessa oração no cristianismo.
PONTO CENTRAL
Necessitamos orar sem cessar.
I. A ORAÇÃO
A oração é a alma do cristianismo e expressa a nossa total dependência de Deus. Ela é tão antiga quanto a humanidade, e o próprio Jesus se dedicava à oração particular e secreta. Sendo Ele Deus, vivia em oração contínua. Que exemplo! O que não diremos nós, com respeito à oração?
1. Definição. A Declaração de Fé das Assembleias de Deus define oração como “o ato consciente, pelo qual a pessoa dirige-se a Deus para se comunicar com Ele e buscar a sua ajuda por meio de palavra ou pensamento”. A oração é central para a vida cristã. A fé cristã não prescreve local, dia da semana, horário ou postura de pé, sentado ou ajoelhado para fazer orações. O ensino cristão é: “Orai sem cessar” (1Ts 5.17). Não há problema para quem deseja orar em pé (1Sm 1.9,10), prostrado em terra (Ne 8.6), de joelhos (1Rs 8.54). A postura física não importa; o importante é a posição espiritual diante de Deus, é orar com sinceridade e estar em comunhão com o Senhor Jesus.
2. Exemplos bíblicos. A Bíblia mostra a oração desde que Sete, filho de Adão e Eva, nasceu: “Então, se começou a invocar o nome do SENHOR” (Gn 4.26). Essa prática continuou na vida dos patriarcas do Gênesis, Abraão, Isaque e Jacó (Gn 20.17; 25.21; 32.9-12). A oração estava presente na vida de Moisés, dos profetas Samuel e Elias, entre outros, e dos reis piedosos como Ezequias (Êx 8.30; 1Sm 8.6; 1Rs 17.19-22; 2Rs 19.15).
3. Jesus e a prática da oração. Os Evangelhos relatam que Jesus orava em secreto continuamente e chegam a registrar algumas orações, como aquela feita no jardim do Getsêmani e também aquela em favor dos discípulos em João 17. Todos os Evangelhos mostram a oração individual do Senhor (Mt 14.23; Mc 1.35; Lc 6.12). Mesmo sendo Deus, Jesus estava também na condição humana e, como tal, buscava a dependência do Pai. Jesus é o maior exemplo de oração para os cristãos.
SÍNTESE DO TÓPICO (I)
A oração é indispensável para uma vida de comunhão com Deus.
“A oração é a expressão mais íntima da vida cristã, o ponto alto de toda experiência religiosa genuinamente espiritual. Por que, então, permanece tão negligenciada?
Vivemos numa época em que os indivíduos evitam a intimidade e os relacionamentos pessoais. O receio de expor seus sentimentos e desenvolver amizades profundas afeta tanto as relações espirituais como as sociais, erguendo barreiras dentro da própria família e dividindo comunidades. Inconscientes de que esse modismo entrou na igreja e por ele influenciados, alguns cristãos sentem-se nada confortáveis quando se chegam próximos demais a Deus. O resultado imediato é a falta de oração — não querem intimidade. Além disso, também estamos muito ocupados. Vivemos para realizar, e não para ser. Admiramos a vida ativa mais do que o caráter e os relacionamentos. O sucesso é medido por nossas realizações; portanto, corremos, corremos — tentando fazer tudo quanto podemos em nossas horas ativas. Mais preocupados em fazer do que em ser, recusamo-nos a aceitar a realidade bíblica de que as realizações humanas são temporárias e fugazes. Somente a obra do Espírito Santo é permanente e eterna. A falta de oração nos impede de alcançar aquilo que tão desesperadamente ansiamos. A falta de oração, na verdade, é impiedade” (BRANDT, Robert L. Teologia Bíblica da Oração: O Espírito nos Ajuda a Orar. 6ª Edição. RJ: CPAD, 2013, p.17).
II. A ORAÇÃO NO SERMÃO DO MONTE
O Senhor Jesus falou sobre o assunto no Sermão do Monte para corrigir as distorções existentes na época sobre a oração. É necessário reconhecer, nas palavras dos vv.5-8, o que Jesus estava ensinando, qual prática tinha a aprovação de Deus e o que era reprovado.
1. Oração nas praças e nas sinagogas (v.5). Jesus não estava proibindo orar nas ruas, praças ou nas sinagogas. É que líderes religiosos da época procuravam as esquinas e os locais movimentados, onde levantavam as mãos para cima na presença das pessoas, para mostrar a elas uma imagem de alguém piedoso e temente a Deus. Eram exibições para serem elogiadas pelo público; por isso, Jesus disse: “Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão” (v.5b). São essas práticas exibicionistas que Jesus proibiu aos seus discípulos, e não as orações em público ou nas igrejas. Ele mesmo ensinava, pregava e curava nas sinagogas (Mt 4.23). Estava orando quando o Espírito Santo desceu sobre Ele no batismo: “Sendo batizado também Jesus, orando ele, o céu se abriu” (Lc 3.21). Ele também orou em público por ocasião da ressurreição de Lázaro (Jo 11.41-44).
2. Oração em secreto (v.6). Jesus proíbe a ostentação e a hipocrisia. Não há como alguém se mostrar estando no próprio aposento, sozinho em oração, onde ninguém está vendo. Isso, no entanto, não significa que a oração só pode ser aceita se for secreta. Mas significa que Deus, que é onisciente e onipresente e conhece o nosso coração, nos recompensa. Ou seja, as nossas petições e súplicas são atendidas (Fp 4.6). A oração num lugar secreto em uma das dependências da residência, sem a comunhão com Deus, tampouco tem a aprovação do Senhor.
3. As vãs repetições (v.7). Jesus nos instrui com essas palavras: “Orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que, por muito falarem, serão ouvidos”. Isso dá a entender que havia judeus que oravam como os gentios, ou seja, os pagãos (1Rs 18.26; At 19.34).
Há religiosos que levam horas orando e repetindo palavras sagradas, pois acreditam que isso aumenta o seu crédito no céu. O termo grego usado para “vãs repetições” é battalogéo , “repetir palavras sem sentido”. A eficácia da oração não está na sua extensão nem nas repetições das palavras, pois oração é também comunhão com Deus.
4. Entendendo o ensino de Jesus. O Mestre não está condenando a oração longa ou repetitiva, mas as “vãs repetições”. O próprio Jesus, no Getsêmani, repetiu as mesmas palavras três vezes na oração (Mt 26.39,44). Jesus passou a noite orando no monte para escolher os doze apóstolos; com certeza, essa oração não foi curta (Lc 6.12). Além disso, Ele nos ensina a orar sem nunca desanimar (Lc 18.1). A oração do Pai Nosso é usada na adoração coletiva desde muito cedo na história e continua ainda hoje em muitas igrejas nos diversos ramos do cristianismo.
SÍNTESE DO TÓPICO (II)
Jesus não somente orou, mas falou a respeito da oração no Sermão do Monte.
“Embora seja Deus, enquanto esteve aqui na Terra Jesus não era somente Deus — era o Deus-Homem. Na posição de Deus, Ele não precisava orar (exceto para manter aquela comunhão e companheirismo próprio da Deidade). Mas, na qualidade de homem, estando revestido de um corpo humano, sendo descendente legítimo de Abraão, a oração era tão essencial a Ele como o fora a Abraão e seus descendentes.
A oração destacou-se em cada aspecto e fase de sua vida e ministério. A Bíblia cita numerosos exemplos de oração durante o curto período de três anos e meio do ministério de Jesus. Há evidências de que a oração era a própria respiração da vida de Jesus, tal como acontecia com Moisés. Jesus vivia uma vida disciplinada. Os Evangelhos registraram determinados hábitos que Ele fazia questão de cultivar. Um deles era frequentar regularmente a sinagoga aos sábados, o que, naturalmente, incluía um período de oração (Mt 21.13). Não é errado pensar que Jesus tinha ido diariamente à sinagoga ou ao Templo — dependendo do lugar onde Ele estivesse — para dedicar-se à oração” (BRANDT, Robert L. Teologia Bíblica da Oração: O Espírito nos Ajuda a Orar. 6ª Edição. RJ: CPAD, 2013, pp.166,167).
III. O PAI NOSSO
Jesus repetia os seus ensinos em ocasiões e locais diferentes. Esses discursos são registrados, às vezes, por mais de um evangelista, e assim surgem algumas modificações. Um exemplo disso é a oração do Pai Nosso, em Mateus e em Lucas. São duas situações e locais diferentes. Sua importância está no fato de ser uma oração modelo. Podemos dividi-la em três partes: sobre o Deus que adoramos, sobre as nossas necessidades e sobre os nossos perigos.
1. O nosso Deus. O Pai Nosso é uma oração modelo, e isso pode ser visto na linguagem usada por Jesus: “Vós orareis assim” (v.9), e não o que devemos orar. Ele continua: “Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome”. Essa forma de se dirigir a Deus é peculiar ao Novo Testamento, pois os justos do Antigo Testamento nunca a usaram. Deus, o Criador, é o nosso Pai. A liberdade que temos de nos aproximar dEle e chamá-lo de “Pai” ou, de maneira mais íntima, de “Aba, Pai”, expressão aramaica que significa “papai”, é um dos grandes privilégios dos cristãos (Rm 8.15; Gl 4.4-6). Essa bênção foi mediada por Jesus. Santificar o nome não significa tornar seu nome santo, pois ele já é santo em sua essência e natureza, mas é o nosso dever reconhecê-lo como tal.
2. As nossas necessidades. O termo “pão— em “O pão nosso de cada dia dá-nos hoje” (v.11) inclui tudo aquilo de que o nosso corpo necessita. Mas só hoje? E o futuro? Jesus nos ensina a sermos moderados em nossos desejos e pedidos (Pv 30.8,9). Isso remete também à confiança na provisão de Deus para a nossa vida (Mt 6.25-34). O perdão é outro ponto importante: “Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores” (v.12). Já não fomos perdoados e já não somos filhos de Deus? É verdade, mas estamos sempre expostos ao pecado (1Jo 1.8,9). Todavia, precisamos também perdoar aos que nos fazem o mal (Mt 18.32-35).
3. O livramento dos perigos. Essa petição no Pai Nosso: “Não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal” (v.13) se refere aos perigos diários a que estamos expostos num mundo sedutor e corrompido (Fp 2.15). É verdade que Deus não tenta as criaturas humanas (Tg 1.13), mas devemos pedir a Deus que não permita que voluntariamente venhamos a nos deparar com a tentação. A oração termina com a doxologia: “porque teu é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre” (v.13b), para ser um resumo de um trecho da oração de Davi (1Cr 29.11-13). A expressão reflete o espírito das Escrituras Sagradas.
SÍNTESE DO TÓPICO (III)
O Pai-Nosso é a oração modelo ensinada por Jesus.
“Lucas 11.1-4
Essa passagem transmite uma mensagem muito simples. […] A oração é a expressão do nosso relacionamento familiar com Deus. E as respostas às orações não dependem de alguém ter ou não cometido um erro ao recitar as palavras adequadas. Na verdade, as respostas à oração representam um transbordamento daquele permanente amor que Deus tem por nós, seus filhos.
Essa grande realidade nos dá a chave para entendermos aquilo que chamamos de Oração do Senhor (11.2-4).
Pai. Nós nos aproximamos de Deus como de um Pai, profundamente conscientes de seu amor e compromisso conosco, e o respeitamos e amamos.
Santificado seja o teu nome. Exaltamos a Deus e o louvamos pelo que Ele é” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2007, pp.167,168).
CONCLUSÃO
Diante do exposto, concluímos que a oração deve ser uma prática contínua, e não ser recebida como um mandamento, mas como uma necessidade que temos da dependência de Deus. Note que Jesus não está mandando ninguém orar no discurso do Sermão do Monte. Ele disse: “quando orares” (v.5); isso revela que a oração já era hábito do povo israelita, costume preservado desde o Antigo Testamento (Sl 55.17; Dn 6.10). Jesus estava corrigindo as distorções existentes.
A respeito de “Orando sem cessar”, responda:
Como a Declaração de Fé das Assembleias de Deus define a oração?
A Declaração de Fé das Assembleias de Deus define oração como “o ato consciente, pelo qual a pessoa dirige-se a Deus para se comunicar com Ele e buscar a sua ajuda por meio de palavra ou pensamento”.
Quem é o nosso maior exemplo de oração?
O Senhor Jesus Cristo.
Qual o modo de orar que Jesus condenou?
Jesus condenou as vãs repetições.
Qual a importância da oração do Pai Nosso?
Sua importância está no fato de ser uma oração modelo.
Quantas e quais são as partes do Pai Nosso em nossa lição?
Podemos dividi-la em três partes, sobre o Deus que adoramos, sobre as nossas necessidades e sobre os nossos perigos.
Orando sem cessar
Encerraremos este trimestre falando sobre a oração. Uma necessidade para os dias atuais é vivermos em oração. Segundo a lição de hoje, a oração modelo deixada por Jesus aos seus discípulos é a oração do Pai Nosso. Aqui, gostaríamos de ajudá-lo a explicitar melhor duas expressões que as pessoas ficam muitos confusas no contexto da oração do Pai Nosso. São elas:
“E não nos induzas à tentação”
Explicando essa expressão em seu comentário exegético, A. T. Robertson diz que: “‘Induzir’ é uma palavra que aborrece muitas pessoas. Parece que apresenta Deus como agente ativo em nos sujeitar à tentação, uma ação especificamente negada em Tiago 1.13. A palavra grega aqui traduzida por tentação significa ‘tentativa’, ‘experiência’ ou ‘teste’, como em Tiago 1.2. É como [o teólogo Martin Richardson] Vincent a considera nesse trecho. Deus realmente nos testa ou nos peneira, ainda que não nos tente para o mal. Ninguém entendeu a tentação tão bem como Jesus, porque o Diabo o tentou usando toda forma de abordagem e todos os tipos de pecado, mas sem sucesso. No jardim do Getsêmani, Jesus diz a Pedro, Tiago e João: ‘Orai, para que não entreis em tentação’ (Lc 22.40). Esta é a ideia desse excerto. Nessa passagem, temos o que os gramáticos chamam ‘imperativo permissivo’. A ideia é: ‘Não nos permitas ser induzidos à tentação’. Há um escape (1Co 10.31), mas é um risco terrível” (Comentário Mateus & Marcos à Luz do Novo Testamento Grego, CPAD, p.84).
“O Pão nosso de cada dia”
Comentário Bíblico Beacon diz que o “significado exato das palavras ‘de cada dia’ (Mt 6.11) — encontrada apenas na oração do Pai Nosso — é incerta. A palavra grega epiousion tem sido traduzida como ‘o necessário para a existência’, ‘para o dia de hoje’, ‘para amanhã’, ‘para o futuro’. A expressão ‘de cada dia’ é melhor. Uma necessidade mais urgente é o perdão: ‘Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores’ (Mt 6.12). Aquele que carrega um espírito que não perdoa os outros deve parar antes de oferecer esta oração. Suponha que Deus o tome por sua palavra: que esperança haveria para ele? A versão de Lucas da Oração do Pai Nosso apresenta ‘pecados’ em vez de ‘dívidas’ (Lc 11.4). Todo ser humano está em dívida, pois ‘todos pecaram’ (Rm 3.23)” (Comentário Bíblico Beacon. Volume 6, CPAD, p.64). Portanto, estimule seus alunos a orar!