LIÇÕES BÍBLICAS CPAD

ADULTOS

 

 

2º Trimestre de 2019

 

Título: O Tabernáculo — Símbolos da obra redentora de Cristo

Comentarista: Elienai Cabral

 

 

Lição 9: A Arca da Aliança

Data: 02 de Junho 2019

 

 

VÍDEO DE APOIO

 

 

 

TEXTO ÁUREO

 

Pendurarás o véu debaixo dos colchetes e trarás para lá a arca do Testemunho, para dentro do véu; o véu vos fará separação entre o Santo Lugar e o Santo dos Santos(Êx 26.33 — ARA).

 

VERDADE PRÁTICA

 

Por meio de Cristo Jesus, podemos encontrar-nos com o Deus santo e misericordioso.

 

LEITURA DIÁRIA

 

Segunda — Êx 37.1-5

A construção da Arca da Aliança

 

 

Terça — Dt 10.1-5

A Arca da Aliança guardava a Lei de Deus

 

 

Quarta — Dt 10.8

A tribo de Levi é vocacionada para conduzir a Arca

 

 

Quinta — Hb 6.18-20

Jesus, o nosso Sumo Sacerdote

 

 

Sexta — Hb 9.15-20

A obra perfeita de Cristo

 

 

Sábado — Nm 7.89

A voz de Deus vinha de cima do propiciatório da Arca

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 

Êxodo 25.10-22.

 

10 — Também farão uma arca de madeira de cetim; o seu comprimento será de dois côvados e meio, e a sua largura, de um côvado e meio, e de um côvado e meio, a sua altura.

11 — E cobri-la-ás de ouro puro; por dentro e por fora a cobrirás; e farás sobre ela uma coroa de ouro ao redor;

12 — e fundirás para ela quatro argolas de ouro e as porás nos quatro cantos dela: duas argolas num lado dela e duas argolas no outro lado dela.

13 — E farás varas de madeira de cetim, e as cobrirás com ouro,

14 — e meterás as varas nas argolas, aos lados da arca, para se levar com elas a arca.

15 — As varas estarão nas argolas da arca, e não se tirarão dela.

16 — Depois, porás na arca o Testemunho, que eu te darei.

17 — Também farás um propiciatório de ouro puro; o seu comprimento será de dois côvados e meio, e a sua largura, de um côvado e meio.

18 — Farás também dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório.

19 — Farás um querubim na extremidade de uma parte e o outro querubim na extremidade da outra parte; de uma só peça com o propiciatório fareis os querubins nas duas extremidades dele.

20 — Os querubins estenderão as suas asas por cima, cobrindo com as suas asas o propiciatório; as faces deles, uma defronte da outra; as faces dos querubins estarão voltadas para o propiciatório.

21 — E porás o propiciatório em cima da arca, depois que houveres posto na arca o Testemunho, que eu te darei.

22 — E ali virei a ti e falarei contigo de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins (que estão sobre a arca do Testemunho), tudo o que eu te ordenar para os filhos de Israel.

 

HINOS SUGERIDOS

 

252, 267 e 293 da Harpa Cristã.

 

OBJETIVO GERAL

 

Refletir a respeito da Arca da Aliança no Tabernáculo.

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

 

  • I. Descrever a Arca da Aliança;
  • II. Explicar a simbologia do propiciatório;
  • III. Discorrer a respeito dos elementos sagrados dentro da arca.

 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

 

Prezado(a) professor(a), na lição deste domingo estudaremos a respeito da Arca da Aliança, uma peça que ficava em um compartimento mais reservado, o Lugar Santíssimo. A Arca representava o trono de Deus e a sua presença em meio ao seu povo. Uma vez por ano, o sumo sacerdote se colocava diante dela para aspergir sangue sobre o propiciatório, sua tampa, como expiação pelos pecados do povo, pois todo o Tabernáculo tinha como propósito mostrar o sacrifício perfeito de Cristo em favor dos pecados da humanidade. Com o passar dos anos, os israelitas fizeram um uso errado da Arca. Eles passaram a vê-la como uma espécie de amuleto, uma garantia incondicional do favor e do poder de Deus. Então, o Senhor permitiu que a Arca fosse levada pelos filisteus e colocada na casa de Dagom (1Sm 5.1,2). Este foi um dia de muita tristeza e dor para o povo de Deus.

 

COMENTÁRIO

 

INTRODUÇÃO

 

Até aqui, analisamos de maneira compartimentada o espaço do Tabernáculo. Passamos pelo Pátio, pelo Lugar Santo e pelo Lugar Santíssimo. Agora, encontramo-nos no Lugar Santíssimo. Nesta lição, o nosso objeto de estudo é a Arca da Aliança que ficava no “Santo dos Santos”. Veremos algumas lições espirituais que há de edificar nossas vidas.

 

 

PONTO CENTRAL

 

A Arca da Aliança era a peça mais valiosa do Tabernáculo.

 

 

I. A DESCRIÇÃO DA ARCA DA ALIANÇA (ÊX 25.10)

 

1. Os nomes da arca. A designação hebraica dada à arca significa “cofre, casa de madeira, baú”. Nas Escrituras Sagradas, diferentes nomes identificam esse precioso objeto: a Arca de Deus, a Arca do Senhor, a Arca da Aliança, a Arca do Testemunho (1Sm 4.11; Js 3.13; Nm 14.44; Nm 7.89). Era a peça mais valiosa e importante do Tabernáculo porque ocupava o primeiro lugar da vida espiritual de Israel.

2. A construção da arca (Êx 25.10,11). Objeto mais valioso e santo do Tabernáculo, a arca da aliança foi construída de maneira especial. Madeira de cetim (ou acácia) e revestimento com ouro puro, tanto por dentro quanto por fora, foram os materiais nobres usados para a construção da peça. Sua forma era retangular e suas medidas eram de 2,5 côvados de comprimento, 1,5 de largura e 1,5 de altura (1,25 m de comprimento, 75 cm de largura e 75 cm de altura: estes são valores aproximados).

Como a madeira de acácia não ficava exposta, e o que se podia ver era o dourado da arca, a imagem faz uma perfeita tipologia das duas naturezas de Jesus Cristo, verdadeiro homem e verdadeiro Deus. Essa doutrina é uma das mais importantes da fé cristã.

3. O símbolo das duas naturezas de Cristo. O ouro simboliza a divindade de Jesus e a madeira, sua humanidade (Hb 1 — 2). Símbolo da plenitude da presença de Deus entre o povo judeu, a arca aponta para uma verdade revelada no Novo Testamento acerca do nosso Salvador: “porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Cl 2.9). Ou seja, Cristo é o Emanuel, isto é, o “Deus conosco”, o verbo que se fez carne e habitou entre nós (Mt 1.23; Is 7.14; 9.6; Jo 1.14). O apóstolo Paulo ainda escreve: “E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne” (1Tm 3.16).

É uma verdade consoladora saber que hoje temos, à destra de Deus, um Sumo Sacerdote que sabe o que se passa com a nossa vida, e ainda compadece-se por ela (Hb 4.15). Portanto, não hesite em chegar ao trono da graça com confiança (Hb 4.16)!

 

 

SÍNTESE DO TÓPICO (I)

 

A Arca da Aliança representava a presença de Deus no meio do seu povo.

 

 

SUBSÍDIO DIDÁTICO-BIBLIOLÓGICO

 

Professor(a), sugerimos que reproduza e amplie a ilustração da Arca. Caso seja possível você poderá adquirir uma miniatura em lojas de artigos evangélicos. A ilustração ou o objeto atrai a atenção dos alunos e facilita a aprendizagem. Depois, leia para a classe e comente o seguinte subsídio: “A Arca do Testemunho era o ponto central e o foco principal para todo o Israel. Dentro do Tabernáculo ela ficava no Santo dos Santos, onde apenas o sumo sacerdote poderia entrar uma vez por ano, no Dia da Expiação, para aspergir o sangue da Expiação sobre o Propiciatório. Quando Israel viajava, a Arca teria de ir coberta para ser protegida dos olhares do povo. Era carregada nos ombros dos sacerdotes, mostrando o caminho a seguir. Seguiam a nuvem durante o dia e a coluna de fogo à noite. […] Onde quer que estivessem os filhos de Israel, certos estavam de que o Senhor era com eles. Para seguir adiante, tudo o que tinham a fazer era olhar para o alto e ver a nuvem que pairava sobre a Arca. Desta maneira o Senhor sempre lhes provia um lugar de descanso (Nm 10.33-36)” (SPRECHER, Alvin. Estudo Devocional do Tabernáculo no Deserto: O lugar do seu Encontro com Deus. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2002, p.145).

 

 

 

II. O PROPICIATÓRIO DA ARCA (Êx 25.17-21)

 

1. A tampa da arca. A tampa de madeira de acácia que ficava sobre a arca era denominada “Propiciatório”. Era adornada com a figura de dois querubins de ouro — um em frente do outro. Suas asas permaneciam abertas e voltadas para o centro da arca. Era uma obra belíssima.

2. A simbologia da tampa da arca (Êx 25.17,21,22). O sentido simbólico da tampa era o de “cobrir” algo valioso; figura de proteção aos elementos que estavam no interior da Arca: as Tábuas da Lei, a vara que floresceu e um vaso com o maná do deserto. É preciso ressaltar que a palavra grega usada para “propiciação” em Hebreus tem o significado de “trono de misericórdia”. Logo, o propiciatório da arca remonta ao valor misericordioso do sangue da expiação oferecida pelo nosso Senhor, conforme o apóstolo Paulo escreveu: “sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus” (Rm 3.24,25).

3. A simbologia dos querubins alados sobre o propiciatório (Êx 25.18; Hb 9.5). Os querubins representam simbolicamente a majestade divina e a deidade do Todo-Poderoso. São seres que também aparecem nas visões do profeta Ezequiel (Ez 4) e nas visões do apóstolo João, na Ilha de Patmos (Ap 1). A função básica deles é a de proteger o Trono de Deus. Por isso, a imagem dos querubins reflete um aspecto protetor, ressaltando o compromisso deles de guardarem a Lei de Deus. Assim, misericórdia, graça e fidelidade são virtudes presentes na arca, mostrando que Deus sempre se interessou em amar e proteger o seu povo (Êx 25.20; Sl 89.1,2).

 

 

SÍNTESE DO TÓPICO (II)

 

O propiciatório tinha como finalidade cobrir algo valioso e apontava para o valor misericordioso do sangue de Jesus oferecido em nosso favor.

 

 

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO

 

“A Arca tinha uma tampa chamada de propiciatório ou cobertura. Ela era idêntica em comprimento e largura à Arca, e era de madeira de acácia coberta de ouro.

Nas extremidades da tampa estavam colocados dois querubins, provavelmente de ouro batido como era o castiçal. Estes querubins muito provavelmente tinham uma forma humana, com a exceção de suas asas, embora alguns estudiosos entendam Ezequiel 1.1-14 como uma descrição geral de sua aparência. Eles são sempre retratados como estando em pé e com as faces voltadas um para o outro, olhando para o propiciatório com as suas asas estendidas por cima.

Era entre estes querubins que habitava a glória do Senhor. Esta era uma manifestação visível da presença do Senhor entre seu povo. Pelo fato da Arca ser o lugar da habitação divina, nenhum homem comum podia comparecer diante do propiciatório, e nem mesmo o sumo sacerdote podia comparecer diante da Arca por sua própria conta ou sem o sangue do sacrifício. A penalidade por fazê-lo era a morte” (SPRECHER, Alvin. Estudo Devocional do Tabernáculo no Deserto: O lugar do seu Encontro com Deus. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2002, p.145).

 

 

III. OS ELEMENTOS SAGRADOS DENTRO DA ARCA

 

Como mencionamos anteriormente, três principais objetos estavam no interior da arca:

1. As tábuas da Lei (Êx 25.16,21; Dt 10.1-5). Pelo poder divino, Deus esculpiu em duas tábuas a sua Lei para Israel. Aqui, estamos nos referindo às segundas tábuas da Lei (cf. Dt 10.1-5), pois as primeiras foram quebradas por Moisés depois de o povo israelita praticar a idolatria com o Bezerro de Ouro (Êx 32.19,20). Entretanto, as tábuas guardadas na arca foram uma segunda cópia produzida pelo próprio Deus. Assim, elas estariam protegidas e seus princípios norteariam o povo.

2. Um vaso com o maná do deserto (Êx 16.33-35). Originalmente, quando o maná ficava de um dia para o outro, apodrecia (Êx 16.19,20). Porém, o maná contido na arca da aliança não sofria qualquer tipo de deterioração. Isso sinalizava a provisão do Deus Altíssimo para o seu povo. Da mesma forma, essa imagem aponta para o Senhor Jesus como o maná celestial, o “pão vivo” que nutre e sustenta a sua Igreja. O nosso Senhor foi quem disse: “Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome” (Jo 6.35). Portanto, “coma” desse pão e alimente-se da verdadeira vida!

3. A vara que floresceu (Nm 17.1-10). Quando houve a rebelião contra Arão, promovida por Coré, Deus mandou Moisés apanhar doze varas, e escrever o nome de cada tribo em cada uma delas. Entretanto, concernente à vara da tribo de Levi, o nome que deveria ser inscrito, nela, era o de Arão. Pela manhã, diferentemente das outras varas, a de Arão havia florescido, e os chefes das outras tribos tiveram de reconhecer a escolha de Arão como o ungido de Deus para exercer o sacerdócio em Israel. Essa vara serviria de uma memória ao povo de Israel quanto à escolha de Deus ao ministério sacerdotal. Esse milagre mostra, com clareza, que o Altíssimo é quem designa seus ministros para uma grande obra. Ele é o dono de tudo e age segundo o seu maravilhoso propósito (Rm 8.28-30; 1Co 1.26,27).

 

 

SÍNTESE DO TÓPICO (III)

 

Dentro da Arca da Aliança havia as tábuas da Lei, um vaso com o maná do deserto e a vara que floresceu.

 

 

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO

 

“O conteúdo da Arca

As tábuas da Lei. ‘Na arca porás o documento da aliança que te darei’ (Êx 25.16). Como as tábuas da Lei representavam a vontade de Deus para com o povo de Israel, elas apontavam para Jesus, que tinha a vontade de Deus no seu coração (Sl 40.8). Também apontavam para o crente (Jr 31.33).

Moisés, ao descer do monte Sinai, indignado com a idolatria do povo, quebrou as tábuas escritas por Deus (Êx 32.19).

A vara de Arão. Essa vara, florescida, fala da ressurreição de Cristo, e também de um ministério aprovado que dá flores e frutos (Nm 17.5-9).

A justiça e o juízo, simbolizados pelas tábuas da Lei e pela vara de Arão, não permitiam a presença do pecador. A graça e a misericórdia vieram por Cristo em esplendor e glória, ‘porque a Lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade por meio de Jesus Cristo’ (Jo 1.17).

Jesus percorreu o caminho da glória ao pó da morte, ou seja, do Propiciatório, de entre os querubins da glória, até o altar de bronze, a cruz do Calvário, e o percorreu também de volta, aspergindo o seu sangue em todos os lugares, até o trono de Deus.

O maná. Colocado num vaso dentro da Arca, o maná indica a provisão de Deus para o seu povo (Êx 16.32-34). O maná, por sua vez, apontava para a pessoa de Jesus (Ap 2.17).

A Arca da Aliança, que ocupava posição privilegiada dentro do Santo dos Santos, é a primeira peça do Tabernáculo mencionada por Deus a Moisés. A sua grande importância está em que ela formava a base do trono do Senhor. O seu próprio nome dá uma ideia da sua importância. Uma arca destina-se a guardar algo de valor, e no caso desta, estamos considerando-a o repositório de nada menos que os elementos representativos da aliança firmada entre o Senhor e o seu povo” (ALMEIDA, Abraão. O Tabernáculo e a Igreja: Suas Características, Tipologia e Significado Espiritual 3ª Edição. RJ: CPAD, pp.56-58).

 

 

CONCLUSÃO

 

Nesta lição, vimos que arca da aliança era um grande símbolo da presença de Deus entre o seu povo, e que nos aponta para a obra completa de Jesus Cristo para sua Igreja. Nestes últimos dias, o Senhor nos deixou o Consolador. Não precisamos mais carregar uma arca para desfrutar da presença de Deus, pois o Espírito Santo habita em nós.

 

PARA REFLETIR

 

A respeito da lição “A Arca da Aliança”, responda:

 

Por que a arca era a peça mais valiosa e importante do Tabernáculo?

Era a peça mais valiosa e importante do Tabernáculo porque ocupava o primeiro lugar da vida espiritual de Israel.

 

Que tipologia perfeita a madeira de acácia e o dourado da arca faz?

O ouro simboliza a divindade de Jesus e a madeira, sua humanidade (Hb 1 — 2).

 

Como era denominada a tampa de madeira de acácia que ficava sobre a arca?

Propiciatório.

 

Segundo a lição, o que o propiciatório da arca remonta?

O propiciatório da arca remonta ao valor misericordioso do sangue da expiação oferecida pelo nosso Senhor, conforme o apóstolo Paulo escreveu: “Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus” (Rm 3.24,25).

 

Cite os três elementos presentes no interior da arca.

As tábuas da Lei, um vaso com o maná do deserto e a vara que floresceu.

 

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

 

A Arca da Aliança

 

Nesta lição vamos estudar sobre o objeto mais valioso do Tabernáculo: a Arca da Aliança. Ela era o objeto que representava a presença de Deus entre a nação de Israel.

 

O resumo da lição

O primeiro tópico trata de descrever a Arca da Aliança, mostrando que ela representava a presença de Deus no meio do povo. A Arca era o foco principal para todo o Israel. Aqui, sugerimos que você reproduza e amplie a ilustração da Arca. Isso enriquece muito a aula.

O tópico dois explica que o propiciatório tinha como finalidade cobrir algo valioso e apontava para o valor misericordioso do sangue de Jesus oferecido em nosso favor. Aqui, é muito importante você apresentar esta explicação, que consta no subsídio de professor na revista Lições Bíblicas Adultos: “A Arca tinha uma tampa chamada de propiciatório ou cobertura. Ela era idêntica em comprimento e largura à Arca, e era de madeira de acácia coberta de ouro. Nas extremidades da tampa estavam colocados dois querubins, provavelmente de ouro batido como era o castiçal” (Estudo Devocional do Tabernáculo no Deserto, p.145).

O último tópico discorre sobre os elementos da Arca, mostrando que havia dentro da Arca da Aliança as tábuas da Lei, um vaso com o maná do deserto e a vara que floresceu. Aqui, o subsídio da revista do professor fará com que você aprofunde mais a sua aula, pois ali a explicação acerca das Tábuas da Lei, da Vara de Arão e do Maná está bem didática.

 

Aplicações da lição

A lição da Arca da Aliança é uma maravilhosa oportunidade de refletirmos a respeito da presença do Espírito Santo na vida da igreja. Não podemos nos conformar com a frieza espiritual e com a acomodação com as disciplinas espirituais. É preciso nos exercitar espiritualmente para termos uma vida piedosa. Uma das características mais importante de uma vida piedosa é a prioridade e a reverência com as coisas espirituais. Por isso:

1. Estimule os alunos a pensarem acerca da vida espiritual. O que tem sido feito para aprofundar mais a comunhão com Deus, fortalecer a fé em Cristo e crescer espiritualmente na presença do Pai?

2. Procure auxiliá-los a respeito de uma disciplina para a vida devocional: momentos devocionais com oração, jejuns e leitura da Palavra. Afirme que não há vida espiritual sem dedicação concreta.