LIÇÕES BÍBLICAS CPAD

JOVENS

 

 

1º Trimestre de 2019

 

Título: Rumo à Terra Prometida — A peregrinação do povo de Deus no deserto no livro de Números

Comentarista: Reynaldo Odilo

 

 

Lição 9: A proteção no deserto

Data: 03 de Março de 2019

 

 

TEXTO DO DIA

 

Pois contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel; neste tempo se dirá de Jacó e de Israel: Que coisas Deus tem feito!(Nm 23.23).

 

SÍNTESE

 

O povo de Deus passou por aflições no deserto, mas o Todo-Poderoso jamais os deixou sozinhos. Eles puderam contar sempre com a ajuda do Senhor.

 

AGENDA DE LEITURA

 

SEGUNDA — 1Tm 6.9

Os que querem ficar ricos caem em tentação

 

 

TERÇA — 1Tm 6.10

A avareza é a raíz de todos os males

 

 

QUARTA — 1Co 10.12

Quem pensa estar em pé, tome cuidado

 

 

QUINTA — Lc 10.19

O maligno não toca no povo de Deus

 

 

SEXTA — Tg 1.15

O pecado tem poder mortal

 

 

SÁBADO — Rm 3.23

O pecado sempre tem um custo

 

OBJETIVOS

 

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

  • SABER que os inimigos do povo de Deus podem se levantar de qualquer lugar;
  • COMPREENDER que o Senhor é o escudo do seu povo e, por isso, o maligno não lhe toca;
  • EXPOR a força destrutiva do pecado.

 

INTERAÇÃO

 

Querido(a) professor(a), toda pessoa nascida de novo é um instrumento de Deus, por isso confie a seus discentes tarefas desafiadoras. Não se esqueça de que as pessoas trabalham com mais empenho, e de forma mais persistente, quando reconhecem a importância de sua contribuição individual. Assim, diga-lhes que a aula seguinte será muito melhor se houver visitantes não evangélicos e, após, estimule-os a lançar o convite aos amigos e vizinhos não cristãos. Eles se sentirão importantes com tal tarefa. Ofereça uma premiação (ainda que simbólica), que pode ser individual ou em grupo, para quem trouxer mais convidados para a aula. Você foi escolhido(a) por Deus para fazer a diferença na vida dos seus alunos, por isso invista incansavelmente neles.

 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

 

Professor(a), leia juntamente com seus alunos e comente o texto de 2 Pedro 2.15. Explique que o caminho de Balaão era mal, pois ele era o típico profeta profissional, mercenário, ansioso por obter lucro com o seu dom. Depois, leia Judas 1.11. Fale que o engano de Balaão foi o seu raciocínio, baseado numa moralidade desvirtuada, de que um Deus justo levaria em consideração o suborno recebido pelo profeta, a fim de cometer uma injustiça. Em seguida, leia Apocalipse 2.14 e explique que a doutrina de Balaão era maligna, pois seduziu os israelitas ao pecado, o mesmo que faz Satanás, e, com isso, garantiu que Israel se arruinaria.

 

TEXTO BÍBLICO

 

Números 23.1-10,19-21.

 

1 — Então, Balaão disse a Balaque: Edifica-me aqui sete altares e prepara-me aqui sete bezerros e sete carneiros.

2 — Fez, pois, Balaque como Balaão dissera; e Balaque e Balaão ofereceram um bezerro e um carneiro sobre cada altar.

3 — Então, Balaão disse a Balaque: Fica-te ao pé do teu holocausto, e eu irei; porventura, o SENHOR me sairá ao encontro, e o que me mostrar te notificarei. Então, foi a um alto.

4 — E, encontrando-se Deus com Balaão, lhe disse este: Preparei sete altares e ofereci um bezerro e um carneiro sobre cada altar.

5 — Então, o SENHOR pôs a palavra na boca de Balaão e disse: Torna para Balaque e fala assim.

6 — E, tornando para ele, eis que estava ao pé do seu holocausto, ele e todos os príncipes dos moabitas.

7 — Então, alçou a sua parábola e disse: De Arã me mandou trazer Balaque, rei dos moabitas, das montanhas do oriente, dizendo: Vem, amaldiçoa-me a Jacó; e vem, detesta a Israel.

8 — Como amaldiçoarei o que Deus não amaldiçoa? E como detestarei, quando o SENHOR não detesta?

9 — Porque do cume das penhas o vejo e dos outeiros o contemplo: eis que este povo habitará só e entre as nações não será contado.

10 — Quem contará o pó de Jacó e o número da quarta parte de Israel? A minha alma morra da morte dos justos, e seja o meu fim como o seu.

19 — Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa; porventura, diria ele e não o faria? Ou falaria e não o confirmaria?

20 — Eis que recebi mandado de abençoar; pois ele tem abençoado, e eu não o posso revogar.

21 — Não viu iniquidade em Israel, nem contemplou maldade em Jacó; o SENHOR, seu Deus, é com ele e nele, e entre eles se ouve o alarido de um rei.

 

COMENTÁRIO DA LIÇÃO

 

INTRODUÇÃO

 

Números capítulo 21 mostra-nos momentos de alegria e vitória para os hebreus. Deus lhes concedeu a vitória. A nova geração que nasceu no deserto (não tinha sido escrava no Egito) vivia, até então, seu melhor momento com Deus. As recentes conquistas contra o rei de Arade, Seom e Ogue, bem como o milagre acontecido em Beer (água brotar de um poço seco), eram provas cabais desse avanço espiritual.

As notícias a respeito das vitórias esmagadoras sobre alguns reis, espalharam-se rapidamente por todas as nações vizinhas, motivo pelo qual os moabitas ficaram bastante preocupados. Acreditavam que seriam os próximos. No afã de conseguir deter a marcha triunfal do povo hebreu, Balaque, rei dos moabitas, enviou mensageiros para contratarem um profeta que morava na Mesopotâmia, Balaão, a fim de amaldiçoar o povo de Deus. É o que veremos na lição de hoje.

 

I. OS INIMIGOS

 

1. Inimigos que não conhecem a Deus. Toda vez que o povo de Deus cresce e prospera, o mal se levanta para detê-lo. Foi exatamente o que aconteceu nesse momento da travessia dos hebreus pelo deserto. Balaque, rei dos moabitas, compreendeu que a força deles era espiritual, vinda de Deus, por isso tencionou derrotá-los na vida espiritual. Porventura não é isso que, com frequência, acontece em nosso cotidiano? O Inimigo sabe que Deus age em nosso favor, mas, mesmo assim, ele tenta arruinar nossas vidas e impedir a nossa caminhada até o céu.

2. Inimigo que conhece a Deus. No afã de destruir Israel, Balaque busca (e consegue) apoio de alguém que conhecia o Deus de Israel: o profeta Balaão. Ele aparece de forma misteriosa nas Escrituras (Nm 31.8; 2Pe 2.15; Jd 11; Ap 2.14). Ele era, sem dúvida, muito afamado, tanto que Balaque acreditava que suas palavras determinariam a bênção ou a maldição (Nm 22.6), por isso pagou caro para ele amaldiçoar Israel. O problema de Balaão era o seu caráter duvidoso. Ele teve a ousadia de orar perguntando a Deus se deveria aceitar suborno para amaldiçoar Israel. O Senhor lhe disse um não veemente (Nm 22.12). No entanto, quando viu que o valor do seu “cachê” havia aumentado, Balaão foi perguntar a Deus novamente se poderia almaldiçoar os hebreus.

3. Os Inimigos espirituais. Os principais inimigos de Israel não eram seres espirituais. Balaque estava ciente de que a guerra vindoura (Nm 22.3) seria travada, sobretudo, nas trincheiras da espiritualidade, por isso contratou um expert em assuntos espirituais para enganar o povo de Deus. Balaão, amando o prêmio da injustiça, negociou o que tinha recebido de Deus. As “hostes espirituais da maldade” (Ef 6.12) dominaram totalmente o coração dele, como aconteceu com o de Judas, por isso Jesus o chamou de filho da perdição (Jo 17.12), pelas inúmeras chances que ele teve de acertar, mas errou em todas elas. Precisamos começar bem e, com Deus, terminar melhor, mas Balaão, ao contrário, deixou o Diabo encher seu coração.

 

 

Pense!

 

Será que Balaão teria argumentos para responder à pergunta: “De que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”.

 

 

Ponto Importante

 

Balaão perdeu-se na estrada da vida porque o seu coração era mau e ganancioso.

 

 

II. NÃO CABE ENCANTAMENTO CONTRA JACÓ

 

1. Deus se opõe a Balaão. Todos aqueles que se levantarem contra o povo de Deus, mais cedo ou mais tarde, vão sofrer oposição da parte do Senhor, como aconteceu com Balaão. A jumenta que transportava o profeta viu o anjo do Senhor no caminho, e salvou-lhe a vida. Diante disso, Balaão ainda questionou ao anjo se deveria seguir naquele mesmo destino. Quanta loucura e ganância! Que caráter mesquinho! A jumenta tinha mais “visão de Deus” do que o próprio Balaão. Sem dúvida, quando se está no caminho errado, o mais correto a fazer é dar meia volta e retornar ao centro da vontade de Deus. Balaão, entretanto, buscava somente sua vontade, o aumento do seu patrimônio. Por isso o Senhor se opôs a ele. Na caminhada cristã, igualmente, o servo de Deus deve tomar cuidado para não lutar contra quem o Senhor abençoou! Isso é muito perigoso.

2. Deus constrange Balaão. Caminhar para um lugar longe da vontade Senhor só produz vergonha e dissabor. Foi isso que aconteceu com Balaão; desagradou a Deus e a Balaque, o qual não lhe prestou nenhuma homenagem, mesmo tendo empreendido uma viagem tão longa. Todas as tentativas de “convencer” o Senhor da indignidade de Israel foram inúteis, o que fazia com que o contratante dos “serviços proféticos” ficasse cada vez mais irado com Balaão. Atualmente, algumas pessoas também recorrem a alguns “profetas” para que lhes digam as palavras que querem ouvir.

3. Deus abençoa Israel. Foram três bênçãos proferidas por Balaão, além da última que tratou, inclusive, da vinda do Messias. Deus não ouviu Balaão e transformou a maldição em bênção (Dt 23.5), pois o Senhor amava o seu povo. Balaão teve de pronunciar as seguinte bênçãos: a) O crescimento de Israel (Nm 23.9,10); b) A fidelidade das promessas de Deus (Nm 23.19,20); c) A lealdade e a santidade de Israel (Nm 23.21); d) A força de Israel (Nm 23.22); e) Nenhum encantamento contra Jacó os alcançaria (Nm 23.23); f) Prosperidade, riqueza e vitória contra os inimigos (Nm 24.5-9); g) Deus enviaria o Messias o qual daria a vitória completa ao povo (Nm 24.17-24). Todo o tempo em que Balaão tencionava amaldiçoar os hebreus, o Senhor os protegia e, certamente, nenhum deles sabia o que se passava nos arredores do acampamento. Isso acontece também conosco, pois todas as vezes em que o Inimigo vem para matar, roubar e destruir, Deus concede o livramento.

 

 

Pense!

 

Se o coração de Balaão era corrompido, a ponto de aceitar a proposta de suborno de Balaque, por que Deus continuou falando com ele?

 

 

Ponto Importante

 

Enquanto Deus frustrava a maldição de Balaão, mostrava a Israel sua proteção e anunciava sua soberania a Balaque. O Senhor precisava falar com alguém, e Balaão, ainda que desviado, era o único meio ideal.

 

 

III. A FORÇA DESTRUTIVA DO PECADO

 

1. O caminho de Balaão. Balaão tinha o “coração exercitado na avareza”; essa era sua conduta, seu caminho (2Pe 2.14,15). Era um “profissional da religião”, que cobrava pelos prognósticos “proféticos”. Balaão ensinou seu mau caminho aos hebreus e o prejuízo para o povo de Deus foi enorme.

O Senhor convoca todos a experimentarem uma “mudança de mente”, do grego metánoia (Rm 12.2). Novos pensamentos que visem a glória de Deus, para que se compreenda toda a sua vontade. O caminho de Balaão continua, infelizmente, sendo palmilhado por muitos “profissionais da fé”, os quais intitulam o dom recebido de Deus como “ganha pão” e, com isso, cobram cachês astronômicos, comparando-se às celebridades do mundo artístico.

É importante ressaltar que dar uma oferta, compatível com a capacidade financeira da igreja, a um cantor ou pregador, o qual teve gastos diversos para chegar até a igreja, não é um cachê, trata-se de um compromisso moral e espiritual de quem convida. Entretanto, exigir vultosas quantias em dinheiro para realizar atividades inerentes à fé, não parece ser adequado ao crente.

2. A doutrina de Balaão. Frustrado por não conseguir amaldiçoar o povo de Deus, Balaão ensinou “Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel para que comessem dos sacrifícios da idolatria e se prostituíssem” (Ap 2.14). Com isso, as filhas dos moabitas conquistaram o coração de milhares de hebreus. O que os ferozes inimigos não conseguiram com as armas, foi alcançado pela força destrutiva do pecado. Flávio Josefo diz que “para agradar àquelas moças, que se tornaram suas esposas, não temeram violar os mandamentos do verdadeiro Deus”. As Escrituras ensinam o antídoto para a doutrina de Balaão: Assentar no coração a firme convicção de, como Daniel (Dn 1.8), oferecer o corpo em sacrificio vivo, santo e agradável a Deus, o nosso culto racional (Rm 12.1).

3. O castigo merecido. O pecado, sugerido por Balaão, foi consumado por muitos hebreus, o que gerou a morte de 24 mil pessoas (Nm 25.9) e só cessou por causa de um ato de bravura e fé do sacerdote Fineias. A mortandade foi encerrada imediatamente, mas um grande estrago já tinha acontecido. A geração que fora criada no deserto seguia os mesmos passos daquela que havia saído do Egito. O futuro, por isso, parecia sombrio para o povo. Deus advertiu, com veemência, a condicionalidade das suas promessas para Israel à total obediência (Lv 26.14-39). Se houvesse rebeldia, os castigos seriam rigorosos. Este episódio demonstra cabalmente isso. É preciso seguir com Deus de modo cuidadoso, “em santo trato e piedade” (2Pe 3.11), “porque a nossa salvação está, agora, mais perto de nós do que quando aceitamos a fé” (Rm 13.11).

 

 

Pense!

 

O que representou, de fato a apostasia de Israel no caso em que estudamos?

 

 

Ponto Importante

 

Os critérios da justiça divina não podem ser aquilatados por seres limitados e imperfeitos, como os homens, que não conhecem a real e profunda natureza do pecado.

 

 

CONCLUSÃO

 

A experiência narrada em Números 25 deixou marcas profundas no povo hebreu, sendo tal fato relembrado posteriormente, durante séculos. Nunca devemos nos esquecer das consequências danosas do pecado. Os feitos de homens da estirpe de Balaão deveriam ficar registrados “para exemplo aos que vivessem impiamente” (2Pe 2.6). “A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas e vistamo-nos das armas da luz” (Rm 13.12).

 

ESTANTE DO PROFESSOR

 

Comentário Bíblico Pentecostal. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2004.

 

HORA DA REVISÃO

 

1. Que rei moabita contratou Balaão para amaldiçoar Israel?

Balaque.

 

2. Em que lugar residia Balaão?

Mesopotâmia (Dt 23.4).

 

3. O que motivou Balaão a tentar amaldiçoar Israel?

O prêmio da injustiça — dinheiro oferecido por Balaque.

 

4. Quais os textos do Novo Testamento que falam do caminho e da doutrina de Balaão?

2 Pedro 2.14,15 e Apocalipse 2.14.

 

5. Quantas pessoas morreram em face do castigo pelo pecado do povo?

Foram 24 mil pessoas.

 

SUBSÍDIO I

 

“Balaque, muito irritado por ver-se desiludido em suas esperanças, despediu Balaão sem lhe prestar homenagem alguma. Tendo o profeta chegado próximo do Eufrates disse: ‘Não espereis que a raça dos israelitas pereça pelas armas, pela peste, pela carestia ou por qualquer outro acidente, pois Deus, que a tomou sob sua proteção, a preservará de todas as desgraças. Ainda que eles sofram algum desastre, levantar-se-ão com mais glória ainda, pois se tornarão mais sensatos pelo castigo. Mas se quereis triunfar sobre eles por algum tempo, dar-vos-ei o meio para tanto. Mandai ao seu acampamento as mais belas de vossas filhas, bem adornadas, e ordenai-lhes que de nada se esqueçam para suscitar amor aos mais jovens e os mais corajosos dentre eles. É o único meio que tendes para fazer com que Deus se encha de cólera contra eles’. […] Os midianitas não titubearam em executar logo o conselho, isto é, enviar as suas filhas e instruí-las conforme ele lhes havia dito. Os moços, enamorados, aceitaram as condições: abandonaram a fé de seus pais, adoraram vários deuses, ofereceram-lhes sacrifícios semelhantes aos dos mídianitas e comeram indiferentemente de todas as iguarias. Para agradar àquelas moças, que se tornaram suas esposas, não temeram violar os mandamentos do verdadeiro Deus” (JOSEFO, Flávio. História dos Hebreus. RJ: CPAD, 2012, pp.210,211).

 

SUBSÍDIO II

 

“Foram levados pelo engano do prêmio de Balaão. Como em 2 Pedro, Judas usa os pecados de Balaão como exemplo do que esses homens são. Balaão foi um falso profeta e um paradigma de falso mestre, o que mostra o modus operandi dos sonhadores contemporâneos e dos falsos profetas. A referência explícita ao ‘prêmio de Balaão’ aqui em Judas, e ao ‘prêmio da injustiça’ em Pedro 2.15 (também em Ap 2.14) dá uma ideia de atos motivados por ganância. O pecado de Balaão foi tão grave quanto o daqueles homens — o sincretismo. Isso é o que o torna tão sedutor, e por essa razão, se introduziram sem serem notados. A ostensiva heresia poderia ter sido imediatamente detectada. Mas estes homens penetraram secretamente na comunhão, e, de modo sedutor, espalharam o sincretismo licencioso oferecendo um cristianismo que, na verdade, não é cristianismo. A referência a Balaão vem de Números 25, onde induziu os filhos de Israel ao sincretismo (isto é, à união da adoração a Jeová com a adoração a Baal). A porta de entrada ao sincretismo foi a ‘imoralidade sexual’ entre os homens de Israel e as mulheres moabitas (Nm 25.1). Desse modo, os falsos mestres, movidos pela ganância, inclinaram-se aos erros de Balaão, introduzindo uma negação moral do senhorio de Cristo, enquanto ainda mantinham uma aparente ortodoxia” (Comentário Bíblico Pentecostal. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2004, p.1813).