LIÇÕES BÍBLICAS CPAD

ADULTOS

 

 

2º Trimestre de 2020

 

Título: Igreja Eleita — Redimida pelo Sangue de Cristo e selada com o Espírito Santo da promessa

Comentarista: Douglas Baptista

 

 

Lição 10: A intercessão pelos Efésios

Data: 7 de Junho de 2020

 

 

VÍDEO DE APOIO

 

 

Roteiro do vídeo — Lição 10.

 

 

TEXTO ÁUREO

 

Por causa disso, me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome(Ef 3.14,15).

 

VERDADE PRÁTICA

 

Devemos interceder pelos eleitos de Cristo para que eles sejam fortalecidos de poder, vivam em comunhão e exercitem o amor de Deus.

 

LEITURA DIÁRIA

 

Segunda — Mt 6.7-15

Jesus ensina os discípulos a orar

 

 

Terça — Fp 4.6,7

Devemos apresentar as nossas petições diante de Deus

 

 

Quarta — 1Jo 5.14

Deus escuta as orações e, segundo a sua vontade, nos ouve

 

 

Quinta — Mt 6.7

Cristo ensinou que a oração deve ser feita sem o uso de vãs repetições

 

 

Sexta — Jr 33.3

Ao que clama, Deus promete responder e revelar verdades

 

 

Sábado — Rm 8.26

O Espírito Santo intercede por nós com gemidos inexprimíveis

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 

Efésios 3.14-21.

 

14 — Por causa disso, me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,

15 — do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome,

16 — para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior;

17 — para que Cristo habite, pela fé, no vosso coração; a fim de, estando arraigados e fundados em amor,

18 — poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade

19 — e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus.

20 — Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera,

21 — a esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém!

 

HINOS SUGERIDOS

 

83, 545 e 577 da Harpa Cristã.

 

OBJETIVO GERAL

 

Apreender a eficácia da oração no fortalecimento, restauração e crescimento espiritual da Igreja de Cristo.

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 

 

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

 

  • I. Refletir acerca dos propósitos da oração do apóstolo Paulo no poder do Espírito;
  • II. Destacar a necessidade de a Igreja estar arraigada e fundada no amor de Deus;
  • III. Conscientizar de que Deus é capaz de fazer muito além do que pedimos.

 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

 

A lição que estudaremos nesta semana fala sobre o valor da oração intercessória. Nela, veremos o quanto o apóstolo apresentava a Deus a igreja que ele amava. Ele nos mostra que a oração intercessória está baseada no amor que temos uns pelos outros. Quando isso é uma realidade, a tristeza do irmão nos toca; as dificuldades deles tomam o nosso coração; e, assim, nos colocamos diante de Deus para apresentar as suas causas Àquele que tudo pode. Então, na confiança de que Ele pode fazer tudo além do que pedimos ou pensamos, esperamos a resposta das demandas de nossos queridos irmãos.

 

COMENTÁRIO

 

INTRODUÇÃO

 

Após revelar o mistério oculto e todas suas dádivas (3.1-13), apóstolo Paulo passa a orar em favor da Igreja de Cristo (3.16-19). Na intercessão paulina aprendemos que Deus pode fazer tudo além do que pedimos ou pensamos, sendo Ele o único que é digno em ser glorificado (3.20,21). Refletir sobre a oração intercessora do apóstolo é o tema desta lição.

 

PONTO CENTRAL

 

Temos o dever de interceder uns pelos outros em amor.

 

I. CORROBORADOS COM O PODER DO ESPÍRITO

 

O apóstolo inicia sua oração ao Senhor com um pedido duplo: o poder do Espírito no homem interior e a presença de Cristo nos corações dos crentes (3.16,17).

1. As riquezas da sua glória. Paulo apresenta sua oração confiado “nas riquezas de sua glória [a de Deus]” (3.16). O apóstolo já havia declarado que Deus é “o Pai da glória” (1.17), cheio de “abundantes riquezas de sua graça” (2.7; 3.8). O que significa que Ele é possuidor de todas as glórias e despenseiro de ricas e ilimitadas bênçãos. Em razão disso, Paulo pede para que a Igreja seja fortalecida com poder, que seja habitada por Cristo, que compreenda o amor divino e tenha pleno desenvolvimento espiritual (3.16-19).

2. Fortalecidos com poder. O primeiro pedido do apóstolo é para que a Igreja seja corroborada “com poder pelo seu Espírito no homem interior” (3.16). Essa petição não quer dizer que a Igreja em Éfeso não tivesse o Espírito de Deus (1.14), mas que ela fosse continuamente revigorada com poder e, consequentemente, em seu fortalecimento diário (1Co 16.13). Ainda enfatiza que a única força que habilita o crente a se manter firme advém do Espírito Santo (Jo 14.16,17), que atua no homem interior e capacita o crente a perseverar, a manter-se afastado do pecado e a compreender as coisas espirituais (1Co 2.12-16).

3. Habitados por Cristo. O apóstolo também orou para que Cristo habitasse pela fé nos corações dos santos (3.17), o que também não significa dizer que Cristo não estivesse presente na Igreja em Éfeso. No versículo em questão, o verbo grego é katoikein , significa “habitação permanente” em oposição à “habitação temporária”. Isso indica que a oração apostólica era para que Cristo habitasse continuamente na vida da Igreja. Assim, o ensino apostólico ratifica que sem Cristo, a igreja não pode subsistir as forças do mal (Mt 16.18).

 

 

SÍNTESE DO TÓPICO (I)

O poder e a presença de Cristo capacitam os salvos a prosseguirem vitoriosos na gloriosa jornada cristã.

 

 

SUBSÍDIO DIDÁTICO—PEDAGÓGICO

 

Esta lição é uma daquelas que devemos desafiar nossos alunos a praticá-la. Após fazer a exposição de todo o conteúdo dominical, separe um período para uma atividade prática. Reserve alguns minutos e abra oportunidade para que os alunos façam um pedido de oração. De acordo com a necessidade em classe, separe ou indique dois ou três alunos para que apresente as demandas de oração dos demais diante do Pai. Faça com que este momento seja de grande envolvimento de amor e espiritualidade. Oremos uns pelos outros.

 

 

II. ARRAIGADOS E FUNDADOS EM AMOR

 

O amor é a mensagem central do Evangelho de Cristo. Um dos propósitos da oração de Paulo foi para que a Igreja entendesse e exercitasse o amor de Deus.

1. Amor: a virtude cristã. Nas Escrituras o amor é atributo divino: “Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor” (1Jo 4.8). Foi por amor que Cristo se entregou para o resgate da humanidade (5.2). O amor é o resumo da lei e dos profetas (Mt 22.40), o sinal dos discípulos de Cristo (Jo 13.35), a prova de filiação com Deus (1Jo 4.7) e deve ser expresso por meio de atitudes concretas (1Jo 3.17). O amor é a maior de todas as virtudes e o princípio que norteia o fruto do Espírito (1Co 13.13). Ciente dessa relevância, o apóstolo implora a Deus para que o viver da Igreja seja arraigado e alicerçado no amor.

2. Arraigados e fundados em amor. Após rogar ao pai pelo poder do Espírito e a habitação de Cristo, o apóstolo clama para que a Igreja possa também compreender e praticar o amor (3.16,17). A expressão “arraigados e fundados em amor” (3.17) compara os santos como uma planta bem enraizada e uma casa bem alicerçada. Indica que sem o amor, a vida cristã não tem sustentação alguma (1Co 13.1-3). Por causa disso, o apóstolo insiste pela total compreensão de “qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade” do amor divino (3.18). O uso dessas expressões aponta para a vastidão do amor de Cristo, “que excede todo o entendimento” (3.19) e indica que a lógica humana não pode mensurar o amor de Deus.

3. A intensidade do amor de Cristo. Consciente de que somente o Espírito pode fazer entender e experimentar a grandeza do amor de Deus, Paulo pede para que os crentes conheçam a intensidade do amor de Cristo (3.18,19). A ênfase recai em que Cristo nos amou e ainda nos ama e que, por isso, devemos amar uns aos outros (1Jo 4.10-11). O apóstolo sabe que o esforço humano não pode atingir essa meta; assim, ele acrescenta esse pedido à oração para que os crentes sejam “cheios de toda a plenitude de Deus” (3.19).

 

 

SÍNTESE DO TÓPICO (II)

Nesse ponto, Paulo enfatiza a necessidade da total compreensão do amor de Deus e o crescimento espiritual dos crentes até alcançar a perfeição.

 

 

SUBSÍDIO BÍBLICO—TEOLÓGICO

 

 

“‘… Nos vossos corações’. A palavra ‘coração’ aparece com dois sentidos na Bíblia. Primeiro, como os sentimentos à parte do entendimento. Segundo, como toda a alma, incluindo o intelecto e os sentimentos. Neste último sentido, a Bíblia fala de ‘coração entendido’ (1Rs 3.9,12; Pv 8.5), e também como ‘pensamentos, planos e conselhos do coração’ (Jz 5.15; Pv 19.21; 20.5). A palavra ‘coração’ tem significado figurativo na Bíblia e deve ser entendida assim. O coração é tratado como o centro da vida espiritual do crente. Caráter, personalidade, mente e vontade são termos modernos que refletem uma pessoa, e na Bíblia estes termos são conhecidos como ‘coração’.

[…] ‘A fim de, estando arraigados e fundados em amor’ sugerem duas ilustrações. Elas ilustram uma árvore e um edifício. O termo ‘arraigados’ pode figurar como a plantação de uma árvore; é a representação que melhor ilustra a Igreja e foi usada por Jesus — a videira (Jo 15.5). Já a palavra ‘fundados’ tem a ver com fundamento e sugere a figura de um edifício, a Igreja (Ef 2.20; Cl 1.23; 2.7). Conforme o texto nos dá a entender, nossas raízes e fundamentos são firmados no amor. O amor é a base do crescimento e do fortalecimento de nossas raízes em Cristo; a firmeza e a solidez do fundamento de nossa fé estão no amor de Cristo. Tanto uma árvore bem arraigada quanto o nosso fundamento, feito unicamente sobre a Palavra de Deus, indicam que a vida cristã não deve ser superficial nem basear-se em fundamentos rotos (Mt 7.24-27)” (CABRAL, Elienai. Comentário Bíblico Efésios. RJ: CPAD, 1999, pp.65,66).

 

CONHEÇA MAIS

 

 

Comparações de Amor entre o AT e NT

“A comparação dos usos do AT ( ‘aheb-agapao ) e do NT ( agapao ) mostra quão diversos são os objetos do amor; por exemplo. (1) marido-mulher (Gn 24.67; Ef 5.25), (2) o próximo (Lv 19.18; Mt 5.43; 19.19), (3) dinheiro (Ec 5.9; 2Pe 2.15), (4) um amigo (1Sm 20.17 — Davi e Jônatas; Jo 11.5 — Jesus e Marta), (5) uma cidade (Sl 78.68; Ap 20.9)”. Para saber mais leia Dicionário Vine, CPAD, p.93.

 

 

III. A BÊNÇÃO DE DEUS EXCEDE O PENSAMENTO HUMANO

 

Em sua audaciosa intercessão em favor da Igreja, o apóstolo ensina que Deus é capaz de fazer muito além do que pedimos, e, que o Eterno deve ser glorificado para sempre.

1. A dimensão das bênçãos divinas. Ao concluir a ousada oração, Paulo lembra de que a magnitude do poder de Deus é capaz de fazer “muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos” (3.20). Isso indica que o que Deus pode fazer ultrapassa em muito nossos melhores anseios e desejos. Quer dizer que a mente humana é incapaz de alcançar a dimensão das bênçãos divinas. Nesse sentido, Paulo declara que as coisas que sequer “subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam” (1Co 2.9). Essa instrução mostra que os pensamentos do Senhor são muito mais altos do que os nossos (Is 55.9). Desse modo, o poder divino que age na vida do crente e suas bênçãos disponíveis são impossíveis de dimensionar. A grandeza do poder de nosso Deus é capaz de responder para além das mais corajosas orações (1Rs 3.5-14).

2. O convite para adoração. Paulo encerra esse capítulo com o convite de adoração a Deus, cuja glória é devida “na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações” (3.21). A conclusão paulina não poderia ter sido diferente. Nos versículos anteriores ele discorreu acerca da boa nova do mistério revelado (3.3-5), das muitíssimas riquezas de Cristo conferidas a Igreja (3.8,9), da grandeza do poder de Deus (3.16), e da infinitude do amor e de todas as bênçãos divinas que excedem a compreensão humana (3,19,20). Além dessas e das demais bênçãos, a única coisa a ser acrescentada era o louvor ao Senhor Deus, detentor de tamanhas dádivas.

3. A glória devida a Deus. Finalmente, Paulo prossegue a ensinar que Deus deve ser glorificado “na Igreja e em Cristo”. Quer dizer que os atos de louvar e glorificar a Deus fazem parte dos propósitos da instituição da Igreja (1.6,12,14). A Igreja nunca terá glória em si mesma, pois toda a glória é exclusivamente tributada para Deus por intermédio da Obra de Cristo (Sl 115.1; Jo 13.31,32). Em sua oração, o apóstolo anela que essa postura de adoração e exaltação a Cristo perdure “por todas as gerações” e enfatiza seu pedido com a frase “para todo o sempre” (3.21), o que significa que deve ser praticada por todos os crentes.

 

 

SÍNTESE DO TÓPICO (III)

As bênçãos espirituais são ilimitadas e estão disponíveis ao cristão, e, somente o nome de Deus deve ser eternamente glorificado.

 

 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

 

 

“Paulo, ao final de sua segunda oração, faz uma doxologia ao Deus Todo-Poderoso, que ouve e responde às orações. A oração do apóstolo parece ter alcançado um grau tão alto e sublime que nada poderia impedir a sua resposta.

Para Paulo, Deus responde não somente ao que nós pedimos mas Ele pode fazer muito mais do que pedimos ou pensamos (v.20). A total confiança no ilimitável amor divino move o coração de Deus, e a resposta divina chega com bênçãos excedentes, isto é, sempre acima do que pedimos ou pensamos. Para que isso aconteça, é necessário que nossos desejos, aspirações e vontades sejam canalizados para o centro da vontade de Deus, e Ele, como lhe convier, responderá às nossas orações.

Ele é poderoso não só para fazer tudo o que pedimos ou pensamos, mas para fazer tudo além do que pedimos ou pensamos, para fazer tudo muito mais abundantemente além do que pedimos ou pensamos” (CABRAL, Elienai. Comentário Bíblico Efésios. RJ: CPAD, 1999, pp.68,69).

 

 

CONCLUSÃO

 

A ousada intercessão de Paulo anelava o fortalecimento da Igreja. O apóstolo tinha ciência de que o perseverar do cristão dependia de quatro princípios basilares, os quais ele pediu a Deus em oração: o fortalecimento de poder, a presença plena de Cristo, o intenso exercício do amor de Deus e o contínuo crescimento espiritual até encontrar a perfeição. Durante esse processo, o povo de Deus deve glorificá-Lo em todo o tempo.

 

PARA REFLETIR

 

A respeito de “A Intercessão pelos Efésios”, responda:

 

O que o apóstolo Paulo pede?

Paulo pede para que a Igreja seja fortalecida com poder, que seja habitada por Cristo, que compreenda o amor divino e tenha pleno desenvolvimento espiritual (3.16-19).

 

Qual é a única força que habilita o crente a se manter firme?

A única força que habilita o crente a se manter firme advém do Espírito Santo (Jo 14.16,17), que atua no homem interior e capacita o crente a perseverar, a manter-se afastado do pecado e a compreender as coisas espirituais (1Co 2.12-16).

 

Qual a maior de todas as virtudes?

O amor é a maior de todas as virtudes e o princípio que norteia o fruto do Espírito (1Co 13.13).

 

Qual a ênfase da oração apostólica?

A ênfase recai em que Cristo nos amou e ainda nos ama e que, por isso, devemos amar uns aos outros (1Jo 4.10-11).

 

Como Paulo encerra Efésios 3?

Paulo encerra esse capítulo com o convite de adoração a Deus cuja glória é devida “na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações” (3.21).

 

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

 

 

A INTERCESSÃO PELOS EFÉSIOS

 

A oração intercessora está presente na Carta aos Efésios. Fica patente a necessidade de o apóstolo apresentar pessoas diante de Deus para que compreendam a profundidade e a dimensão espiritual em Cristo. Nesse sentido, você deve expor a classe acerca do objetivo geral da lição, que é apreender a eficácia da oração no fortalecimento, restauração e crescimento espiritual da Igreja de Cristo. Para atingir esse objetivo central, você terá de refletir acerca dos propósitos da oração do apóstolo Paulo no poder do Espírito, também destacar a necessidade de a Igreja estar arraigada e fundada no amor de Deus e, por fim, conscientizar de que Deus é capaz de fazer muito além do que pedimos. Nosso propósito é levar o aluno a conhecer e praticar a oração intercessora. É fundamental que eles compreendam a necessidade de uns orarem pelos outros para o crescimento espiritual tanto coletivo quanto individual.

 

Resumo e destaques da lição

A lição parte de um pressuposto de que temos o dever de interceder uns pelos outros em amor. Isso fica claro à luz de Efésios 3.14-21. Não podemos perder de vista, porém, que o propósito da intercessão apostólica na carta leva em conta o crescimento espiritual do crente. Nesse aspecto, o primeiro tópico faz uma reflexão acerca dos propósitos da oração do apóstolo Paulo no poder do Espírito. Nesse caso, você precisa deixar claro que o poder e a presença de Cristo capacitam os salvos a prosseguirem vitoriosos na gloriosa jornada cristã. Há uma corroboração do crente que intercede com o poder do Espírito.

O segundo tópico destaca a necessidade de a Igreja estar arraigada e fundada no amor de Deus, assim, você deve mostrar que Paulo enfatiza a necessidade da total compreensão do amor de Deus e o crescimento espiritual dos crentes até alcançar a perfeição. A vida de intercessão de um crente deve estar arraigada e fundada no amor.

Finalmente, o terceiro tópico conscientiza de que Deus é capaz de fazer muito além do que pedimos, ou seja, as bênçãos espirituais são ilimitadas e está disponível ao cristão, e, somente o nome de Deus deve ser eternamente glorificado. A ideia aqui é de alcançar um grau sublime de intercessão em que não haja dúvida alguma do que Deus pode fazer. É o que está patente na intercessão que o apóstolo Paulo faz pelos efésios. Ele sabia que Deus pode fazer muito mais do que pedimos e além do que pensamos.