Título: O verdadeiro Pentecostalismo — A atualidade da Doutrina Bíblica sobre a atuação do Espírito Santo
Comentarista: Esequias Soares
Lição 2: A atuação do Espírito Santo no Plano da Redenção
Data: 10 de Janeiro de 2021
“Assim, pois, as igrejas em toda a Judeia, e Galileia, e Samaria tinham paz e eram edificadas; e se multiplicavam, andando no temor do Senhor e na consolação do Espírito Santo” (At 9.31).
A atuação do Espírito é contínua e dinâmica na igreja, na vida dos crentes e os conduz desde a conversão até ao final da jornada cristã.
Segunda — Nm 11.17
O Espírito Santo exerce também a função de juiz
Terça — 1Sm 16.14
O Espírito Santo reprova a desobediência
Quarta — 1Co 6.11
O processo da salvação é realizado em nome de Jesus e pelo Espírito Santo
Quinta — Ef 1.13,14
O penhor do Espírito é a garantia da nossa herança
Sexta — Fp 3.3
A verdadeira adoração cristã é no Espírito Santo
Sábado — Tt 3.5
Fomos transformados pelo poder do Espírito de Deus
João 16.7-13.
7 — Todavia, digo-vos a verdade: que vos convém que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, se eu for, enviar-vo-lo-ei.
8 — E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça, e do juízo:
9 — do pecado, porque não creem em mim;
10 — da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais;
11 — e do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado.
12 — Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora.
13 — Mas, quando vier aquele Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade, porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará o que há de vir.
360, 447 e 470 da Harpa Cristã.
Ensinar que o Espírito Santo atua no plano de redenção.
Abaixo os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com seus respectivos subtópicos.
Na aula desta semana, estaremos diante de um assunto glorioso: a atuação do Espírito Santo no plano divino de redenção. A cada época da história, a Igreja é tentada a deixar a dependência do Espírito Santo para experimentar métodos secularizados que não glorificam a Deus. Esse fenômeno ocorreu no período antigo, no médio, no moderno e ocorre no contemporâneo.
Um dos objetivos da Escola Dominical, dentre muitos outros, é conscientizar os alunos de que não se pode substituir a mais antiga e atual forma de convencer o homem sem Deus de seu real estado: a dependência na ação do Espírito Santo para agir no coração do pecador. Além de Ele atuar para convencê-lo, o Espírito capacita o emissor da mensagem, dando-lhe poder e manifestando sinais sobrenaturais para confirmá-la. É maravilhoso viver na dependência do Santo Espírito!
INTRODUÇÃO
Aprendemos na lição passada quem é o Espírito Santo e agora vamos estudar sobre a ação dele no processo da salvação da humanidade e na edificação dos crentes. Jesus disse que não nos deixaria órfãos quando se referiu ao Consolador que está nos crentes. Vivemos essa experiência do Espírito no dia a dia.
PONTO CENTRAL
O Espírito Santo atua de maneira contínua e dinâmica para a salvação.
I. O ESPÍRITO SANTO COMO PROMESSA
A salvação da humanidade foi um projeto do Deus Trino e Uno, planejado antes da fundação do mundo. Cada Pessoa da Trindade exerce função específica no plano da salvação, e o Espírito é parte dessa história salvífica juntamente com o Pai e o Filho.
1. A promessa messiânica. A promessa existe porque existe um plano, e não é um plano qualquer. Isso envolve as três Pessoas da Trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo (1Pe 1.2). Deus anunciou diversas vezes e de diversas maneiras, pelos profetas, a vinda de seu Filho como Salvador do mundo (Rm 1.2). Isso significa a participação do Espírito Santo de modo que a promessa messiânica é acompanhada da promessa do Espírito (Is 32.15; 42.1,2; Is 61.1), confirmada no Novo Testamento (Mt 12.18; Lc 4.18-21). A salvação e a plenitude do Espírito são anunciadas de antemão no Antigo Testamento para todo o povo (Is 44.3; Jl 2.28-32).
2. Na antiga aliança. Há uma diferença da atuação do Espírito Santo antes e depois do Pentecostes. As múltiplas manifestações do Espírito são conhecidas desde o Antigo Testamento, e uma delas era a capacitação de pessoas para obras específicas, como a de profeta (Nm 12.6) ou a de liderança (Jz 6.34; 1Sm 16.13). Essas habilitações eram espirituais: profecias (Nm 11.25), revelações (Ez 8.3) e milagres (1Rs 18.12); também aptidões individuais, artísticas (Êx 31.3) e habilidades para liderança militar e política (Jz 3.10; Zc 4.6,7).
3. A promessa do Consolador. A vinda do Consolador estava associada à volta de Jesus ao céu: “convém que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós” (v.7). Isso porque o cumprimento dessa promessa estava vinculado à obra expiatória do Calvário (At 2.32,33). Jesus disse também que tinha muita coisa para ensinar aos seus discípulos, mas eles ainda não estavam preparados para ouvir, não poderiam suportar a mensagem sem a ação do Espírito (v.12). Jesus precisava voltar ao Pai para possibilitar a vinda do Consolador.
SÍNTESE DO TÓPICO (I)
A participação do Espírito Santo como promessa é vista na promessa messiânica, na Antiga Aliança e na pessoa Jesus Cristo.
Uma das mais belas definições acerca da palavra “promessa” é “esperança que se fundamenta em algo concreto e aparente” (Caudas Aulete Online). A promessa do Espírito Santo foi concretizada nas Escrituras e ao longo da história da Igreja. Ainda hoje, milhares de pessoas experimentam dia após dia a doce presença do Santo Espírito.
Há razões de sobra para que o crente deposite a sua inteira confiança na promessa do Espírito Santo. Por isso, ao final da exposição deste tópico, auxiliado pelas informações acima, ou nas que o Espírito Santo lhe impulsionar, faça uma aplicação no sentido de que seus alunos se conscientizem de que a promessa do Espírito Santo ainda é real e está disponível a quem crer e buscá-la. Talvez haja alguém na sua classe que ainda não experimentou o batismo no Espírito Santo. Quem sabe não chegou a hora de Jesus batizar? Você é o instrumento disponível para conscientizar seu aluno, e aluna, acerca dessa preciosa promessa.
II. O ESPÍRITO SANTO CONSOLA E ENSINA
O Consolador é enviado pelo Pai em nome de Jesus para ensinar os discípulos e fazê-los lembrar de tudo o que o Filho ensinou e para testificar dEle.
1. O Consolador (v.7). Vimos na lição passada a base bíblica da consubstancialidade do Consolador, o Espírito Santo, com o Filho. O termo grego parákletos vem da preposição pará , “ao lado de, próximo”; e do verbo kaléo , “chamar, convocar”, de modo que essa palavra significa “defensor, advogado, intercessor, auxiliador, ajudador, paracleto”. Esse vocábulo só aparece cinco vezes no Novo Testamento, quatro vezes se refere ao Espírito Santo (Jo 14.16,26; 15.26; 16.7) e uma ao Senhor Jesus, traduzido por “Advogado” (1Jo 2.1). A ideia de parákletos é de alguém chamado para estar ao lado para ajudar. A tradução, “consolador”, é mais apropriada no contexto da promessa anunciada por Jesus no Evangelho de João.
2. O Ensinador. O Espírito Santo é alguém como Jesus, da mesma substância, glória, poder e majestade, razão pela qual o Senhor se refere a Ele como “outro Consolador” (Jo 14.16). Alguém com as mesmas prerrogativas do Filho. Jesus disse que o Pai ensina (Jo 6.45). O ensino era parte do ministério de Jesus (Mt 4.23; 7.29). De modo que essa tarefa é parte também da atuação do Espírito Santo: “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito” (Jo 14.26). O Espírito nos ensina a compreender as Escrituras para a evangelização (1Co 2.13).
3. O Ajudador. A Versão Revisada de Almeida traduz parákletos por “Ajudador”. De fato, o Espírito nos ajuda na vida diária, Ele imprime em nós o caráter de Cristo e nos conduzirá até ao final de nossa jornada. Ele nos ajuda em nossa fraqueza (Rm 8.26). Jesus disse que o Ajudador “vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito” (Jo 14.26b). Ninguém vai se lembrar de algo que não viu, ouviu, leu ou aprendeu antes. Lembrança é algo que vem da memória, que já está nela. Essa ajuda do Espírito não nos desobriga de estudar a Bíblia. É bom ressaltar essa verdade porque ainda há os que defendem a ideia de que não é preciso estudar e nem se preparar para fazer a obra de Deus.
SÍNTESE DO TÓPICO (II)
O Espírito Santo atua como Consolador, Ensinador e Ajudador do crente.
“Uma das verdades ensinadas pelo Espírito Santo é que não podemos recitar uma fórmula mágica do tipo: ‘Amarro Satanás; amarro minha mente; amarro minha carne. Agora, Espírito Santo, creio que os pensamentos e as palavras que se seguem vêm todos de ti!’. Não nos é lícito usar encantamento para submeter Deus à nossa vontade. João admoesta a Igreja: ‘Provai se os espíritos são de Deus’ (1Jo 4.1). Significa que devemos permitir ao Espírito Santo da Verdade orientar-nos na tarefa de interpretar a Palavra de Deus e a testar, pelas Escrituras, os nossos pensamentos e os de outras pessoas.
Há perigos genuínos neste assunto. Certo autor reivindicou, na capa do seu livro: ‘Predições cem por cento corretas das coisas do porvir’. A tarefa do leitor, com a ajuda do Espírito Santo, é seguir o exemplo dos bereanos, que o próprio Espírito recomenda através das palavras de Lucas. Eles persistiam ‘examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim’ (At 17.11). Cada crente deve ler, testar e compreender a Palavra de Deus e os ensinos a respeito dela. O crente pode fazer assim confiadamente, na certeza de que o Espírito Santo, que habita em cada um de nós, irá levar-nos a toda verdade” (HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10ª Edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, pp.398,399).
III. O ESPÍRITO SANTO REPROVA E CONVENCE O MUNDO
Uma vez realizada a obra da redenção, o Espírito veio para convencer o mundo do pecado, da justiça e do juízo. A salvação está à disposição de todos, mas há a necessidade de alguém persuadir a humanidade. Esse alguém é o Espírito Santo.
1. O Espírito Santo convence o mundo do pecado (v.9). A ideia do verbo “convencer” é persuadir. Isso é observado em outras passagens do Novo Testamento (Jo 8.46; 16.8; 1Co 14.24; Tt 1.9). É o Espírito Santo que convence ou persuade o mundo do pecado. Jesus disse pecado e não pecados, isso porque Ele não está falando de alguns pecados ou transgressões específicas (Rm 3.23), mas da incredulidade, isso é o pecado: “do pecado, porque não creem em mim”. Antes mesmo que alguém cometa alguma coisa, Jesus havia dito que tal pessoa já estava condenada (Jo 3.18). É o Espírito que torna as pessoas conscientes do seu estado de miséria espiritual e as leva a reconhecerem o Senhor Jesus Cristo como seu Salvador (Tt 3.5).
2. O Espírito Santo convence o mundo da justiça (v.10). A justiça a que o Espírito Santo convence o mundo é a justiça impecável de Cristo (Jo 8.46). Isso porque Jesus morreu e ressuscitou dentre os mortos e está a destra de Deus intercedendo por nós (Rm 1.4; Hb 7.25). Ele voltou para o Pai, e o mundo não o vê, mas o Consolador continua persuadindo as pessoas da justiça de Cristo. É por meio do Espírito que todos nós chegamos à convicção de que necessitamos da salvação. O Consolador nos leva a Jesus, o nosso Advogado: “temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo” (1Jo 2.1,2).
3. O Espírito Santo convence o mundo do Juízo (v.11). Jesus disse ainda: “e do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado”. O “príncipe deste mundo” é uma referência a Satanás, derrotado com a vitória de Cristo no Calvário (Jo 12.31-33; 14.30). O Espírito Santo convence o mundo do juízo, ou seja, trata-se de julgamento. Que julgamento? Nossos pecados foram julgados em Cristo na cruz, e Satanás perdeu as multidões do mundo que vieram a Jesus pela ação do Espírito Santo. Mas, esse julgamento se refere ao mesmo tempo ao julgamento de Satanás, que já começou e será concluído na consumação dos séculos (Mt 25.41; Ap 12.7-10; 20.10). O Diabo ainda luta numa batalha que já foi perdida. Esse “juízo” é uma referência ao julgamento de nossos pecados na cruz do Calvário e ao mesmo tempo ao julgamento de Satanás, que já foi vencido por Jesus da sua morte e ressurreição.
SÍNTESE DO TÓPICO (III)
O Espírito Santo convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo.
“Paulo nos revela que, se confessarmos com a nossa boca que Jesus é Senhor e realmente crermos que Deus o ressuscitou dentre os mortos, seremos salvos. Porque, quando cremos no coração, somos justificados. E, quando confessamos que Deus ressuscitou Jesus dentre os mortos, somos salvos (Rm 10.9,10). Paulo nos garante que ninguém pode dizer: ‘Jesus é Senhor’, a não ser pelo Espírito Santo (1Co 12.3). Paulo não está afirmando ser impossível aos hipócritas ou falsos mestres falarem, da boca para fora, as palavras ‘Jesus é Senhor’. Mas dizer que Jesus é verdadeiramente Senhor (que envolve o compromisso de segui-lo e de cumprir sua vontade, ao invés de os nossos próprios planos e desejos) exige a presença do Espírito Santo dentro de nós e o coração e espírito novos, conforme conclama Ezequiel 18.31. Nosso próprio ser confessa que Jesus é Senhor à medida que o Espírito Santo começa a transformar-nos segundo a imagem de Deus” (HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10ª Edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.396).
CONCLUSÃO
Diante do exposto ficamos sabendo que o sentido de Consolador aplicado ao Espírito é inerente à sua natureza e obra. O Espírito Santo atua na igreja para guiar o povo de Deus de forma coletiva como as ovelhas individualmente e age também no mundo no processo da salvação.
A respeito de “A Atuação do Espírito Santo no Plano da Redenção”, responda:
Por que Jesus precisava voltar ao Pai?
Jesus precisava voltar ao Pai para possibilitar a vinda do Consolador.
Qual é a ideia de parákletos?
A ideia de parákletos é de alguém chamado para estar ao lado para ajudar.
Quem imprime em nós o caráter de Cristo?
O Espírito Santo.
De que pecado e justiça o Espírito convence o mundo?
O pecado da incredulidade (Jo 16.9) e a justiça impecável de Jesus (Jo 8.46).
A que se refere o juízo sobre o qual o Espírito convence o mundo?
Esse “juízo” é uma referência ao julgamento de nossos pecados na cruz do Calvário e ao mesmo tempo ao julgamento de Satanás, que já foi vencido por Jesus da sua morte e ressurreição.
A ATUAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO NO PLANO DA REDENÇÃO
A lição desta semana mostra o papel glorioso do Espírito Santo no plano de salvação É um papel ativo, em que o Santo Espírito atua como Aquele que convence o mundo, ensina o crente e consola o discípulo de Cristo. O Espírito Santo atua como o “paracleto”, o que defende, protege e mentoria a nossa vida. Ele está ao lado do seguidor de Jesus.
A presente lição tem o propósito de conscientizar o crente desse papel ativo do Espírito Santo. Essa atuação é uma promessa alicerçada nas Escrituras e que teve, no dia de Pentecostes, a realização plena dessa promessa. Nesse sentido, vale a pena fazer uma correlação da passagem de Joel 2.28,29 com Atos 2 para pontuar a promessa do Antigo Testamento e seu cumprimento no Novo Testamento. Isso deixa claro que o Espírito Santo é uma pessoa que atua na realidade de nossa vida, pois vemos tal realidade na promessa anunciada no Antigo Testamento, cumprida no Novo Testamento e confirmada no tempo presente de nossas vidas. Assim, estimule os alunos a buscarem uma experiência com o Espírito Santo, pois não se trata de uma teoria: Ele é real, é vivo.
Outro ponto interessante a destacar é que a vida no Espírito não quer dizer uma “vida mágica”. Na sua revista de professor, você poderá notar no subsídio teológico do segundo tópico um ensinamento bíblico muito claro: “Não nos é lícito usar encantamento para submeter Deus à nossa vontade”. A Bíblia ensina a “provar” se os “espíritos” são de Deus. O mundo espiritual é real, mas também há pessoas que usam esse mundo para manifestar a emoção humana ou, infelizmente, uma ação demoníaca. É preciso abrir 1João 4.1 e, com clareza, ensinar com autoridade: “Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo”. Ora, se o Espírito Santo ensina e ajuda o crente, Deus espera que seus filhos tenham discernimento espiritual em tudo.
Além de o Espírito Santo ser uma promessa cumprida, um ensinador e ajudador, que nos faz discernir todas as coisas, Ele também glorifica a Cristo em nossas vidas. Só é possível glorificar a Jesus se estivermos no Espírito: “Portanto, vos quero fazer compreender que ninguém fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus é anátema! E ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo” (1Co 12.3). Portanto, que fique claro nesta aula que não há vida cristã possível fora do Espírito Santo. O lugar do Espírito Santo em nossas vidas não é secundário, mas primário, principal.