Título: O verdadeiro Pentecostalismo — A atualidade da Doutrina Bíblica sobre a atuação do Espírito Santo
Comentarista: Esequias Soares
Lição 6: Santificação: Comprometidos com a Ética do Espírito
Data: 07 de Fevereiro de 2021
Lição sobre santificação escrita pelo Pr Antônio Gilberto.
“Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).
Santificação é especialidade do Espírito Santo; ela é instantânea e ao mesmo tempo progressiva, pois acompanha o crescimento espiritual do crente.
Segunda — 1Sm 2.2
Nenhum atributo divino é tão solenizado nas Escrituras como a santidade de Deus
Terça — 1Ts 5.23
O Deus que santifica o espírito, a alma e o corpo
Quarta — Ef 5.25-27
O Senhor Jesus é o santificador da igreja
Quinta — Rm 15.16
O Espírito Santo é o que santifica, pois Ele é santo em si mesmo
Sexta — 1Co 6.11
A obra da santificação é realizada pelo Filho e pelo Espírito Santo
Sábado — Ap 15.4
Somente Deus é santo em si mesmo
1Pedro 1.13-23.
13 — Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo,
14 — como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância;
15 — mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver,
16 — porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.
17 — E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa peregrinação,
18 — sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais,
19 — mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado,
20 — o qual, na verdade, em outro tempo, foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado, nestes últimos tempos, por amor de vós;
21 — e por ele credes em Deus, que o ressuscitou dos mortos e lhe deu glória, para que a vossa fé e esperança estivessem em Deus.
22 — Purificando a vossa alma na obediência à verdade, para caridade fraternal, não fingida, amai-vos ardentemente uns aos outros, com um coração puro;
23 — sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva e que permanece para sempre.
247, 363 e 455 da Harpa Cristã.
Mostrar o quanto devemos estar comprometidos com a ética do Espírito.
Abaixo os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com seus respectivos subtópicos.
O tema da santificação, infelizmente, muitas vezes é desenvolvido numa perspectiva negativa, e perde-se a glória e a beleza que o assunto reflete.
É preciso enfatizar que a vida de santidade está amparada na glória de Deus. O Deus santo nos separou, nos tomou para Ele. Não há outra opção, não podemos dividir sua glória, pois Ele não a dá a outrem. Assim, santidade é a capacidade de viver aqui na Terra de modo que enalteça o nosso Deus. Quem experimenta verdadeiramente o novo nascimento não se contenta em viver de maneira menos elevada do que preceitua o santo Evangelho.
Fomos chamados para ser embaixadores do Reino de Deus. Representamos um reino glorioso, majestoso e amoroso. Não há como desejar nada inferior a isso.
INTRODUÇÃO
Deus é absolutamente santo; Sua santidade é infinita e inigualável; Ele é santo em si mesmo, em sua essência e natureza (Ap 15.4). Sua vontade é que os crentes reflitam esse caráter de santificação no seu modo de vida. Vamos estudar, então, o que é ser santo e a necessidade de se ter uma vida santa.
PONTO CENTRAL
É preciso ter uma vida santa, estar comprometido com a ética do Espírito.
I. A SANTIFICAÇÃO NO ANTIGO TESTAMENTO
A santidade de Deus se originou nEle mesmo; ela é a plenitude gloriosa de sua excelência moral. Essa verdade é revelada desde o Antigo Testamento. Deus exige santidade de seu povo porque Ele é santo. Os antigos hebreus levavam a santidade a sério.
1. A santificação. A ideia predominante de santificação ou santidade no Antigo Testamento é de separação tanto de pessoas como de lugares e coisas para o serviço sagrado. Separar daquilo que é comum ou imundo: “para fazer diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo” (Lv 10.10). O profano é alguém que se mostra indiferente no que diz respeito ao sagrado (Ez 22.26). O verbo hebraico qadash , “ser santo, ser santificado, santificar, ser posto à parte”, é o mais usado no Antigo Testamento, aparece 830 vezes, incluindo os seus derivados, e cuja ideia central é separar do uso comum para o serviço de Deus, consagrar (1Sm 7.1).
2. A consagração. O termo “consagrar” significa investidura de funções sagradas, em outras palavras, é dedicar-se ao serviço de Deus, e isso pode ser pessoas, coisas ou possessões (Lv 27.28,29). Consagração e santificação são termos distintos, mas podem significar a mesma coisa dependendo do contexto: “que façam vestes a Arão para santificá-lo” (Êx 28.3) ou: “que façam vestes para Arão para consagrá-lo” (Nova Almeida Atualizada). O verbo hebraico para “consagrar” é o mesmo para “santificar, ser santo”. Trata-se de uma exigência justa e necessária para os sacerdotes levitas (Êx 30.30) e para o tabernáculo com todos os seus utensílios, pois se baseiam na santidade de um Deus santo: “Santo, Santo, Santo é o SENHOR dos Exércitos” (Is 6.3).
3. A purificação. O termo tahor , “puro, limpo”, derivado do verbo taher , “ser limpo, puro”, e qadosh , “santo”, do verbo qadash , pertencem ao mesmo campo semântico. Ambos se aplicam à santidade de Deus (Is 6.3; Hc 1.13) como também às pessoas que se aproximam dEle e se purificam de toda sorte de pecado e idolatria (Sl 51.10; Ez 36.25). O termo grego equivalente a taher na Septuaginta é katharizo , “tornar limpo, limpar, purificar” e a qadash é hagiazo , “santificar, consagrar”. O adjetivo hagíos , “santo”, traduz 20 palavras hebraicas do Antigo Testamento como qadash , qadosh , qodesh , entre outras. São termos frequentes e importantes no Novo Testamento.
SÍNTESE DO TÓPICO (I)
O Antigo Testamento mostra que a santidade de Deus se originou nEle mesmo, ela é a plenitude gloriosa de sua excelência moral.
Reflita com a classe o que conversamos na interação acima. A santidade revela a plenitude gloriosa da excelência moral de Deus e, por isso, ela é elevada. O fracasso de muitos em vivê-la não altera em nada o santo ideal de Deus para o homem, que é a sua imagem e semelhança. Nesse sentido, mostre a beleza da santidade, o valor elevado de representar o Reino de Deus com coerência e sinceridade de coração.
O ideal santo está em Deus, não no homem. Ainda temos o Espírito Santo como a fonte de toda a santidade, que nos ajuda a manifestar o caráter de Cristo. Apresente esse santo ideal a sua classe, e ore com ela, a fim de que o Santo Espírito esclareça o padrão bíblico de uma vida santa.
Sobre a Santificação
“A santificação é o processo mediante o qual Deus está purificando o mundo e os seus habitantes. Seu alvo derradeiro é que tudo, tanto as coisas animadas quanto as inanimadas, seja purificado de qualquer mancha de pecado ou de impureza. Com essa finalidade, Ele tem proporcionado os meios de salvação mediante Jesus Cristo. E, no fim dos tempos, Ele pretende consignar ao fogo tudo quanto não pode ou não quer ser purificado (Ap 20.11 — 21.1; ver também 2Pe 3.10-13), e assim tirar da Terra tudo o que é pecaminoso.” Leia mais em: Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal, 2019, pp.407-08.
II. A SANTIFICAÇÃO NO NOVO TESTAMENTO
Santificação, santidade e seus cognatos são termos comuns ao Antigo e ao Novo Testamento e trazem o mesmo conceito. Na nova aliança, santificação é a semelhança do caráter de Cristo e o efeito real da salvação na vida cristã.
1. Uma obra da Trindade. O Novo Testamento torna explícito o que antes estava implícito no Antigo, e isso diz respeito também à obra salvífica do Deus trino. A fé cristã confessa a existência de um único Deus, que subsiste eternamente em três Pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo, iguais em poder, glória e majestade (Mt 28.19). De modo que a obra da santificação, um atributo divino, é realizada pela unidade na trindade como pela trindade na unidade (1Co 6.11; 1Ts 5.23; 2Ts 2.13). São as três Pessoas atuando na obra da redenção (1Pe 1.2).
2. Natureza da santificação. Não há no Novo Testamento ritual de purificação cerimonial ou legal de santificação, diferentemente da realidade do sistema mosaico. A santificação pode ocorrer de maneira instantânea, isso quando o pecador recebe a salvação em Jesus pela fé (1Co 1.30). Ela é chamada teologicamente de santificação posicional referente à mudança da posição de pecador para santificado (1Co 1.2). Isso é obra do Espírito Santo que passa a habitar no interior do crente (1Co 3.16; 2Tm 1.14).
3. Uma necessidade. A nova vida em Cristo é o novo nascimento (Jo 3.3). Ao nascer, a criança continua o seu crescimento físico e mental, e isso se aplica também à vida espiritual (Hb 5.12,13; 1Pe 2.2). Apesar de a santificação ser instantânea, ela é ao mesmo tempo progressiva (Pv 4.18; 2Co 3.18). A salvação em Cristo é acompanhada da santificação, e seu agente ativo é o Espírito Santo. A vida cristã é uma carreira (Gl 5.7; Fp 3.13,14). Assim, é a santificação progressiva que nos torna mais semelhantes a Cristo. Não se trata de um tema secundário, pois sem ela “ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).
SÍNTESE DO TÓPICO (II)
No Novo Testamento a santidade é a semelhança do caráter de Cristo.
“Os cristãos também estão familiarizados com o conceito de santidade. Quando ensinou os discípulos a orar, o Senhor Jesus disse que deveriam começar com as palavras: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome (Mt 6.9). A palavra ‘santificado’ é antiga variante da palavra ‘santo’. A primeira e mais importante coisa que os crentes têm de fazer é deliberadamente separar o nome de Deus como algo especial. Deus tem de ser o valor supremo dos crentes, os quais devem lembrar-se desse fato quando se dirigem a Ele. (É, então, muito triste quando esse conceito, fundamental para a expressão da vida cristã, se perde em uma oração formal, murmurada sem pensar pela congregação eclesiástica).
[…] Não precisamos pensar muito para perceber que, aos olhos de muitas pessoas, Deus perdeu sua glória e valor. A santidade degenerou-se em um conceito exclusivamente negativo. Longe de pensar-se na santidade de Deus como algo glorioso, elas associam a santidade com a monotonia e ausência de vida e cor — o oposto da glória” (LENNOX, John C. Contra a Correnteza: A inspiração de Daniel para uma época de Relativismo. 1ª Edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp.49-50).
III. A SANTIFICAÇÃO APLICADA AO CRENTE
O Espírito Santo é a fonte de santidade, e o Senhor, o seu padrão. Todos os crentes desejam se parecer com Jesus e viver de maneira a agradar a Deus. A santificação do crente é obra do Deus trino.
1. A comunidade de Jesus. As epístolas do Novo Testamento visam fortalecer as igrejas e exortá-las à uma vida santa diante de Deus e da sociedade. O texto (1Pe 1.13-16) não é diferente. O status de Israel como propriedade peculiar de Deus, “reino de sacerdotes e nação santa” (Êx 19.6), é revigorado na igreja (1Pe 2.9). O ensino petrino mostra que o estilo de vida dos crentes revela o caráter de Cristo. Aqueles irmãos que vieram do paganismo são agora norteados pelo Espírito Santo, que vive neles e, por isso, renunciaram às práticas dos gentios.
2. Uma vida santificada. Somos santificados pela Palavra (Jo 17.17), pelo sangue (Hb 9.12) e pelo Espírito (1Pe 1.2). Podemos afirmar com Donald Gee que a “santificação é a semelhança do caráter de Cristo; é o efeito real da salvação através do qual a própria vida de Cristo permanece para sempre na vida e no caráter do crente”. Isto está muito longe de violência doméstica, mentiras, palavrões, intrigas e mexericos. Uma vida de santidade e cheia do Espírito mantém distância dessas coisas: “se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele” (Rm 8.9). Deus é santo e por isso exige santidade de seu povo: “mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver, porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo” (vv.15,16).
3. O que é ética? A ética é o estudo da conduta. O termo vem da palavra grega êthos , “hábito, costume”, que aparece somente uma vez no Novo Testamento, no plural, em um provérbio popular usado pelo apóstolo Paulo: “As más conversações corrompem os bons costumes” (1Co 15.33). A ética cristã é um estudo sistemático sobre os princípios e as práticas do que é certo e errado à luz das Escrituras Sagradas. Trata-se da parte da teologia que estuda o padrão de conduta conforme a vontade de Deus (Rm 12.1,2). O fruto do Espírito tem implicações éticas, e tal prática precisa ser treinada e se tornar hábito. Isso agrada a Deus e as pessoas, e por meio de nossa conduta até os incrédulos glorificam a Deus (Mt 5.16).
SÍNTESE DO TÓPICO (III)
O Espírito Santo é a fonte de santidade, segundo o padrão de Jesus Cristo.
“É impossível e não há base bíblica para se crer que um avivamento que só recebe o Espírito Santo como inspirador da Palavra ou da ação, e não da santificação pessoal também, continue no seu poder. ‘Entristecer’ o Espírito de Deus por falta de santificação (Ef 4.30) com certeza termina também na ‘extinção’ do Espírito de Deus na sua manifestação (1Ts 5.19). 0 plano divinamente equilibrado revelado no Novo Testamento é onde o Espírito Santo se assemelha na origem tanto do fruto como do dom; e para as duas abençoadas fases da nossa redenção Ele é bem-vindo e obedecido.
[…] [Também] existe o erro de que receber o batismo com o Espírito Santo torna o crente sem pecado, perfeito ou algo parecido com isso. A verdade bíblica é a de que, em seguida ao batismo com o Espírito, haja uma grande ‘porcentagem’ de santificação pessoal ainda necessária no crente, e isso se processa à medida que os filhos de Deus agora continuem a ‘andar em Espírito’ (Gl 3.2,3; 5.16-25). É inútil pensar que qualquer ‘bênção’ ou ‘experiência’ possa substituir um ‘andar’ contínuo no Espírito — por mais útil que tal bênção possa muitas vezes ser” (GEE, Donald. Como Receber o Batismo no Espírito Santo: Vivendo e testemunhando com poder. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, pp.60,61).
CONCLUSÃO
Sobre a santificação precisamos saber o significado, a sua importância e a sua necessidade. Isso evita confundir a santificação com regras externas típicas de religiões legalistas. A santificação é a marca de uma vida na plenitude do Espírito.
A respeito de “Santificação: Comprometidos com a Ética do Espírito”, responda:
Qual a ideia predominante de santidade ou santificação no Antigo Testamento?
A ideia predominante de santificação ou santidade no Antigo Testamento é de separação tanto de pessoas como de lugares e coisas para o serviço sagrado.
O que é santificação posicional?
A santificação que ocorre de maneira instantânea, isso quando o pecador recebe a salvação em Jesus pela fé (1Co 1.30).
O que é santificação progressiva?
Ao nascer, a criança continua o seu crescimento físico e mental, e isso se aplica também à vida espiritual (Hb 5.12,13; 1Pe 2.2). É o mesmo processo que ocorre no desenvolvimento do caráter do crente.
Por que Deus exige santidade do seu povo?
Deus é santo e por isso exige santidade de seu povo.
O que é ética cristã?
A ética cristã é um estudo sistemático sobre os princípios e as práticas do que é certo e errado à luz das Escrituras Sagradas, trata-se da parte da teologia que estuda o padrão de conduta conforme a vontade de Deus (Rm 12.1,2).
SANTIFICAÇÃO: COMPROMETIDOS COM A ÉTICA DO ESPÍRITO
A santidade é um tema belo e glorioso. Uma das mais belas lições que devemos aprender é que a santidade está ligada à glória de Deus. E o que vemos no primeiro tópico de nossa lição. O comentarista mostra que no Antigo Testamento a santidade se originou no próprio Deus, é uma plenitude gloriosa de sua excelência moral.
O nosso desafio nesses dias é manifestar a excelência moral de Deus e isso é possível por meio do atributo comunicável do Altíssimo, que é a santidade. Quando estudamos Teologia Sistemática, aprendemos que há atributos comunicáveis de Deus (os que podem ser encontrados no ser humano: bondade, fidelidade, amor), e atributos incomunicáveis (os que não são encontrados no ser humano: onipotência, onisciência, eternidade). A santidade é um dos atributos comunicáveis de Deus em que Ele espera que seja manifestado em nossa vida. Assim, a nossa perspectiva muda quando vemos a santidade segundo a glória e majestade do Deus todo-poderoso.
Se no Antigo Testamento a santidade está ligada à glória de Deus, no Novo ela está ligada ao caráter de Cristo; assim, um atributo que nasce na glória e majestade de Deus e passa pelo caráter perfeito do Senhor Jesus. Por isso, no Sermão do Monte lemos: “Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus” (Mt 5.48 — grifo meu). Nosso Senhor ainda ensinou: “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus” (Mt 5.20 — grifo meu). Atente para expressão “justiça”, que traz uma ideia de retidão, assim como a palavra “perfeição”. Jesus mostra isso na prática quando traz a imagem de quem “adultera no seu coração” (Mt 5.27,28). Nesse sentido, a santidade ensinada por Jesus começa na interioridade do ser humano. Do interior ela reflete na vida exterior do crente.
A santidade está ligada à majestade de Deus e ao caráter de Cristo. Será impossível vivê-la? De fato, a santidade bíblica é muito elevada; entretanto, a boa notícia é que temos o Espírito Santo para nos ajudar a forjar uma vida santa. Na lição, encontramos a afirmação de que o Espírito Santo é a fonte da santidade, segundo o padrão de Jesus Cristo. O Espírito santifica a nossa vida pessoal, por isso, a realidade do fruto do Espírito e a necessidade de andar nEle. A santidade não é mérito humano, mas obra do Santo Espírito. O Espírito nos santifica!