Título: O apóstolo Paulo — Lições da vida e ministério do Apóstolo dos Gentios para a Igreja de Cristo
Comentarista: Elienai Cabral
Lição 4: Paulo, a vocação para ser apóstolo
Data: 24 de Outubro de 2021
“Paulo, chamado pela vontade de Deus para ser apóstolo de Jesus Cristo” (1Co 1.1).
Deus chama pessoas para realizar grandes feitos no reino divino.
Segunda — Gl 1.15
Um chamado pela presciência de Deus
Terça — At 9.15,16
Paulo, um vaso escolhido de Deus
Quarta — At 9.17; 1Co 14.18
Paulo na dimensão do Espírito
Quinta — At 22.14
Deus o escolhe de antemão para fazer a sua vontade
Sexta — Ef 1.1
Paulo, separado para ser apóstolo
Sábado — Gl 1.17,18
A escola do deserto na Arábia
Atos 9.15-22; Gálatas 1.11-18.
Atos 9
15 — Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel.
16 — E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome.
17 — E Ananias foi, e entrou na casa, e, impondo-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo.
18 — E logo lhe caíram dos olhos como que umas escamas, e recuperou a vista; e, levantando-se, foi batizado.
19 — E, tendo comido, ficou confortado. E esteve Saulo alguns dias com os discípulos que estavam em Damasco.
20 — E logo, nas sinagogas, pregava a Jesus, que este era o Filho de Deus.
21 — Todos os que o ouviam estavam atônitos e diziam: Não é este o que em Jerusalém perseguia os que invocavam este nome e para isso veio aqui, para os levar presos aos principais dos sacerdotes?
22 — Saulo, porém, se esforçava muito mais e confundia os judeus que habitavam em Damasco, provando que aquele era o Cristo.
Gálatas 1
11 — Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens,
12 — porque não o recebi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo.
13 — Porque já ouvistes qual foi antigamente a minha conduta no judaísmo, como sobremaneira perseguia a igreja de Deus e a assolava.
14 — E, na minha nação, excedia em judaísmo a muitos da minha idade, sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais.
15 — Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou e me chamou pela sua graça,
16 — revelar seu Filho em mim, para que o pregasse entre os gentios, não consultei carne nem sangue,
17 — nem tornei a Jerusalém, a ter com os que já antes de mim eram apóstolos, mas parti para a Arábia e voltei outra vez a Damasco.
18 — Depois, passados três anos, fui a Jerusalém para ver a Pedro e fiquei com ele quinze dias.
16, 93 e 600 da Harpa Cristã.
Revelar que Deus vocaciona atualmente os crentes para a sua obra.
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
Antes de o apóstolo Paulo exercer a sua vocação, ele passou por um aprendizado no deserto. O deserto lhe ensinou mais sobre Jesus, onde o apóstolo pôde reavaliar-se diante de Deus, mediante suas crenças e convicções. Ele podia agora confrontá-las com a revelação da graça de Deus em Cristo. Ainda no deserto, ele pôde refletir sobre a simplicidade, dominar suas paixões instintivas e, por meio da solidão, aprender a depender de Deus.
O deserto que Paulo experimentou pode trazer profundos aprendizados para os nossos próprios “desertos”, quando os experimentamos quer na vida cotidiana, quer no ministério dado por Deus.
INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos a respeito da vocação de Paulo para o santo apostolado. Veremos o ponto de partida de sua vocação e sua escola de formação no deserto da Arábia. Assim, teremos uma visão geral de como Deus usa o tempo e as circunstâncias para formar um ministério útil para o Reino de Deus.
PONTO CENTRAL
Deus chama para a sua obra.
I. O PONTO DE PARTIDA PARA A VOCAÇÃO DE PAULO
1. Chamada e presciência divina. A vocação de Paulo foi estabelecida segundo a presciência de Deus. Ele mesmo confirma esse fato aos gálatas, quando escreve: “Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou e me chamou pela sua graça” (Gl 1.15). O apóstolo experimentou uma completa transformação por meio do encontro com Cristo, e foi vocacionado por Ele para uma grande obra. O Livro de Atos atesta para uma chamada presciente quando o nosso Senhor diz a Ananias: “Vai, porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel. E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome” (At 9.15,16). Assim, Paulo foi batizado no Espírito Santo, batizado nas águas e teve a sua visão recuperada (At 9.18).
2. Um ministério na plenitude do Espírito. Depois de passar pela experiência do Novo Nascimento, Paulo recebeu a plenitude do Espírito, isto é, ele foi batizado no Espírito Santo (At 9.17). Nesse sentido, o Livro de Atos revela que o ministério do apóstolo dos gentios recebeu uma unção especial do Espírito Santo. Foi um ministério marcado por pregação poderosa, curas, sinais, prodígios e maravilhas. Com o ministério do apóstolo, aprendemos que não podemos fazer a obra de Deus sem a atuação do Espírito Santo. Ele é que confirma a Palavra e a obra.
3. Deus mudou o nome de Saulo para Paulo? Na Bíblia, vemos ocasiões em que Deus mudou o nome de pessoas (Abrão para Abraão [Gn 17.5]; Jacó para Israel [Gn 35.10]), como Jesus alterou o nome de Simão para Pedro (Mc 3.16; Jo 1.42). Entretanto, isso não se deu com o nome do apóstolo Paulo. Não há qualquer menção disso na Bíblia. O que explica a mudança de ênfase do nome de Saulo para Paulo é a origem do apóstolo. O nome “Saulo” (aportuguesado de “Saul”) remonta sua origem judaica; já “Paulo” (aportuguesado de Paulus , em latim), sua cidadania romana. Como o ministério do apóstolo buscava alcançar os gentios, o nome “Paulo” foi naturalmente usado no trabalho missionário e, consequentemente, nas Escrituras canônicas.
SÍNTESE DO TÓPICO (I)
O ponto de partida para a vocação de Paulo foi a presciência divina e a pessoa do Espírito.
Parece que no passado havia uma percepção maior a respeito de jovens, e de muitos outros irmãos que entregavam a sua vida a Cristo, que desejavam por uma vocação na obra de Deus. Muitos se planejavam para ir aos seminários a fim de aperfeiçoarem-se para servir melhor na obra de Deus. Muitos obreiros relatam não perceber essa mesma disposição com o mesmo sentimento de outrora. Claro que isso não significa que não haja pessoas sendo vocacionadas, pois Deus as chama em qualquer tempo.
Nesse sentido, promova uma reflexão a respeito das vocações por meio das seguintes indagações: Você se sente vocacionado por Deus para alguma obra? Em algum momento de sua vida, você ignorou ou tem ignorado esse chamado? O que você poderia fazer para aperfeiçoar-se melhor na obra de Deus?
Você deve promover essa reflexão como introdução ao tema desta semana, ressaltando sempre que Deus chama pessoas para a sua obra.
II. UMA VOCAÇÃO EFETIVADA PELO CRISTO RESSURRETO
1. Saulo viu o esplendor glorioso do Cristo ressurreto (At 9.3-6). Não foi uma miragem, nem uma ilusão de ótica, mas Saulo viu realmente o Cristo ressurreto, a quem ele perseguia (At 9.17). Essa visão gloriosa ofuscou seu orgulho ante às autoridades judaicas e foi definitiva para a vida daquele que, mais tarde, seria um embaixador de Cristo entre os gentios.
2. Uma vocação inevitável para o apostolado entre os gentios. Deus escolheu Saulo de antemão para fazer conhecer a sua vontade (At 22.14). Qual era a vontade dEle para Saulo? Torná-lo um embaixador de Cristo, um pregador do Evangelho (At 9.20). Não por acaso, as várias cartas do apóstolo às igrejas plantadas por ele eram assim identificadas: “Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus” (Ef 1.1). O apóstolo não foi ordenado em Jerusalém, nem por uma comissão de apóstolos formada por Pedro, João e Tiago, ou por outros apóstolos de Cristo. O que prevaleceu foi a declaração de Jesus para Ananias, discípulo fiel de Cristo em Damasco: “Vá, porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome diante dos gentios e reis, bem como diante dos filhos de Israel” (At 9.15). Ananias, com autoridade delegada pelo próprio Senhor Jesus numa visão, foi ao encontro de Saulo, na rua chamada Direita, e lá chegando, “impôs as mãos sobre Saulo” (At 9.17).
3. A vocação mudou o rumo da vida de Saulo. De perseguidor dos seguidores de Jesus, de personalidade tenaz e obstinada (At 9.1-6), Deus chamou Saulo e o transformou no apóstolo que seria o maior responsável pela expansão da Igreja no mundo gentílico. A operação da graça salvadora na vida de Saulo promoveu uma mudança radical em sua vida. Foi Jesus que o confrontou, o surpreendeu e o chamou pelo nome. Cristo ainda chama o ser humano para frutificar no Reino de Deus. É necessário um encontro real com Cristo. Quando isso acontece, Ele capacita o ser humano para o seu propósito. Assim aconteceu com Saulo.
SÍNTESE DO TÓPICO (II)
A visão gloriosa do Cristo Ressurreto mudou definitivamente o rumo da vida de Paulo.
“O Jesus ressurreto é quem aparece a Saulo (cf. 1Co 9.1; 15.8) e lhe diz: ‘Saulo, Saulo, por que me persegues?’ (At 9.4). Essa pergunta é dirigida ao propósito imediato de Saulo destruir a Igreja. Atacar os discípulos de Jesus não é, como Saulo pensa, mera perseguição de pessoas que adoram de maneira herética. É um ataque contra o próprio representante divino, na pessoa do seu povo. […] De começo, Jesus não se identifica. Então o perseguidor pergunta: ‘Quem és, Senhor?’ (v.5). O termo de tratamento ‘Senhor’ usado aqui pode ser simplesmente um título de respeito. Mas há forte apoio para o entendermos no sentido cristão de ‘Senhor’ (cf. At 1.6,24; 4.29; 7.59,60; 9.10,13; 10.14; 11.8; 22.19). Saulo confessa que está falando com Ele como Senhor, reconhecendo que se dirige à pessoa divina. […] O Senhor exaltado se identifica como Jesus, a quem Saulo está perseguindo. Lá, na estrada de Damasco, o crucificado, revelado a Saulo na sua glória divina, o transforma” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento: Mateus — Atos. Volume 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.674).
Presciência Divina
“[Do lat. praesentia , ciência inata] Atributo metafísico e incomunicável de Deus, através do qual Ele se faz eternamente presente no tempo e no espaço, conhecendo todas as coisas antecipadamente (1Sm 2.3; 1Jo 3.20).” Para ler mais, consulte o Dicionário Teológico, editado pela CPAD, p.303.
III. VOCAÇÃO DE PAULO E O APRENDIZADO NO DESERTO
1. A ida para o deserto. O ministério de Paulo precisava de uma preparação austera, silenciosa, de comunhão com Deus e de reflexão. Em vez de ir a Jerusalém para aprender com os apóstolos, ele afastou-se dos judeus nas sinagogas, onde posteriormente passou a apresentar Cristo. Paulo tomou o caminho da Arábia, a sudeste de Damasco, sob o domínio do rei Aretas (Gl 1.17,18; cf. 2Co 11.32). O apóstolo preferiu viver em um lugar, na região desértica da Arábia, onde habitavam alguns grupos nômades e ele era totalmente desconhecido.
2. As lições do deserto. O apóstolo sabia que precisava aprofundar o seu conhecimento acerca de Jesus Cristo, pois seu caminho seria de confrontos com dúvidas, oposição e rejeição. Então, foi para o deserto da Arábia e ficou três anos aproximadamente, entre a sua conversão e o seu retorno a Jerusalém (Gl 1.17,18). Esse período serviu para Paulo reavaliar a si mesmo diante de Deus, suas crenças e convicções judaicas, confrontando-as com a revelação da graça de Deus em Cristo Jesus. Assim, Paulo se preparou para explicar sua vocação aos líderes da igreja em Jerusalém.
3. Mais lições do deserto. Saulo passou a usar seu nome romano Paulo, com o qual se tornou conhecido em seu ministério. Ao tomar o rumo do deserto para refletir e aprender, o agora Paulo foi despido de toda a filosofia e religiosidade legalista do judaísmo. No deserto, ele aprendeu que a simplicidade era a chave que abria a porta do cristianismo, que era preciso dominar suas paixões, substituindo-as pela alegria da salvação em Cristo. Ele também aprendeu que a imensidão do deserto esmaga o poder e a fraqueza do homem; agora ele só pode depender de Deus. Por isso, Paulo descobre também, na experiência do silêncio e da solidão no deserto, que as coisas de Deus são do modo como Ele quer e não como nós queremos. No deserto, Deus ensinou Paulo a ser o líder que Ele precisava para expandir o seu reino.
SÍNTESE DO TÓPICO (III)
A vocação de Paulo foi aperfeiçoada no deserto peto qual o apóstolo passou durante três anos.
“Identificando um Chamado
Possuir um ‘chamado’ é ter sido convocado por Deus para o cumprimento de uma tarefa que, com base em sua autoridade, é Ele mesmo quem estabelece o que deve ser feito, como deve ser feito e por quem deve ser feito. Com base nisso, podemos destacar três lições: 1. O mérito não é de quem é chamado, mas de quem chama; 2. A tarefa a ser realizada não pertence a quem foi chamado, mas a quem chamou; 3. Não se trata de um peso, mas de um privilégio concedido pela graça divina.
[…] Quem chama passa a ser visto como infinitamente mais importante do que quem é chamado, e isso significa dizer que as razões, as formas e objetivos devem sempre girar, única e exclusivamente, em torno da Pessoa de Deus, o que é o Chamador” (TORRALBO, Elias. Vocação: Descobrindo o seu chamado. Rio de Janeiro: CPAD, 2021, pp.12,15).
CONCLUSÃO
A grande verdade que aprendemos nesta lição é que Deus não mudou seu método para vocacionar e chamar a quem Ele quer. Para isso, Ele usa experiências muitas vezes dolorosas no deserto da vida. É preciso aguçar a nossa sensibilidade espiritual para identificarmos o chamado de Deus para a nossa vida.
A respeito de “Paulo, a Vocação para Ser Apóstolo”, responda:
Segundo a lição, em que a vocação de Paulo foi estabelecida?
A vocação de Paulo foi estabelecida segundo a presciência de Deus.
O que explica a mudança de ênfase do nome de “Saulo” para “Paulo”?
O que explica a mudança de ênfase do nome de Saulo para Paulo é a origem do apóstolo.
Qual era a vontade de Deus para Paulo?
A vontade de Deus para Paulo era torná-lo um embaixador de Cristo, um pregador do Evangelho (At 9.20).
Do que o ministério de Paulo precisava?
O ministério de Paulo precisava de uma preparação austera, silenciosa, de comunhão com Deus e de reflexão.
Segundo a lição, cite algumas lições do deserto aprendidas por Paulo.
No deserto, ele aprendeu que a simplicidade era a chave que abria a porta do cristianismo, que era preciso dominar suas paixões, substituindo-as pela alegria da salvação em Cristo. Ele também aprendeu que a imensidão do deserto esmaga o poder e a fraqueza do homem; agora ele só pode depender de Deus.
PAULO, A VOCAÇÃO PARA SER APÓSTOLO
A lição desta semana tem como tema a vocação. Nela, através da vida e do ministério do apóstolo Paulo, perceberemos como Deus vocaciona pessoas para a sua obra. Por isso, estudaremos sobre o ponto de partida para a vocação de Paulo; a efetivação da vocação do apóstolo Paulo por meio do seu encontro com o Cristo Ressurreto; e o aprendizado de Paulo no deserto para exercer a sua vocação.
Resumo da lição
O primeiro tópico salienta que a presciência divina e a pessoa do Espírito Santo são o ponto de partida para a vocação do apóstolo Paulo. Deus o chamou para uma grande obra para viver na plenitude do Espírito. A vocação de Paulo tinha sido gestada em Deus e confirmada no Espírito Santo como agente impulsionador do apóstolo.
O segundo tópico enfatiza a experiência gloriosa do apóstolo com o Cristo Ressurreto que fundamentou sua vocação apostólica. Paulo viu o esplendor glorioso do Cristo Ressurreto por meio de uma experiência sobrenatural que mudou completamente sua vida e ministério. Essa experiência gloriosa mudou definitivamente a vida do apóstolo.
O terceiro tópico relaciona a vocação de Paulo com o aprendizado no deserto. Este aperfeiçoou a vocação do apóstolo em que sua vida foi tremendamente trabalhada por Deus para fazer a obra divina. As lições do deserto confrontaram as convicções de Paulo e o prepararam para a sua mais nova etapa de vida. O apóstolo foi forjado pelo Espírito Santo.
Aplicação
A presente lição nos ensina que a vocação de Deus traz experiências profundas. Muitas vezes o Espírito Santo usará circunstâncias em nossas vidas para nos ensinar a respeito de coisas que servirão lá na frente para nos trazer esperança com base na experiência. É preciso aprender com as lições do “deserto” da vida ministerial. Os desafios são muitos. Os obstáculos são grandes. Todavia, o aprendizado é muito maior para nos tonarmos maduros na fé. Por isso devemos aproveitar as lições dos “desertos” que enfrentamos.
É tempo de confiar inteiramente em Deus e em sua soberania. Quando Ele nos chama, faz com que a nossa vida seja conduzida sempre em direção ao nosso chamado. Muitas vezes não nos damos conta disso. Entretanto, é Deus trabalhando em nosso favor e nos levando ao centro de sua vontade. Que sejamos sensíveis à voz do Espírito Santo. Ouçamos o Senhor!