LIÇÕES BÍBLICAS CPAD

JOVENS

 

 

4º Trimestre de 2021

 

Título: Jesus Cristo voltará — Fé e perseverança para o glorioso Dia com o Senhor da Igreja

Comentarista: Reinaldo Odilo

 

 

Lição 11: Julgamento Final: Novos Céus e nova Terra

Data: 12 de Dezembro de 2021 — Dia da Bíblia

 

 

TEXTO DO DIA

 

E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles.(Ap 20.11).

 

SÍNTESE

 

No final da História, Deus pedirá a prestação de contas da humanidade não regenerada e, após a condenação, estabelecerá definitivamente novos Céus e nova Terra nos quais habitará a justiça.

 

AGENDA DE LEITURA

 

SEGUNDA — Jo 3.18

O fundamento da condenação dos ímpios

 

 

TERÇA — Ap 20.12

O fundamento da pena aos ímpios no Juízo Final

 

 

QUARTA — Jo 5.29

Os ímpios terão a ressurreição da condenação

 

 

QUINTA — Is 65.17

Novos Céus e Terra: uma promessa

 

 

SEXTA — Sl 102.25,26

Novos Céus e Terra: uma mudança completa

 

 

SÁBADO — 2Pe 3.13

Novos Céus e Terra: uma esperança

 

OBJETIVOS

 

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

  • MOSTRAR que segundo as Escrituras Sagradas haverá um julgamento final;
  • EXPLICAR que haverá novos Céus e a nova Terra;
  • MOSTRAR que a alma é imortal e que a vida não cessa.

 

INTERAÇÃO

 

Prezado(a) professor(a), você crê que haverá um julgamento final? Então, você não terá dificuldades para preparar a lição deste domingo. Estudaremos a respeito do juízo final, o Grande Trono Branco e os novos Céus e a nova Terra. Os crentes que foram arrebatados não terão que passar por nenhum tipo de julgamento e vão desfrutar de uma vida de paz e alegria ao lado do Senhor na Nova Jerusalém. No Juízo Final será julgada a humanidade não regenerada, pois rejeitaram a Deus e não se arrependeram de seus pecados.

 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

 

Professor(a), para a aula de hoje sugerimos que você reproduza a figura da página 78 da lição. Utilize-a para mostrar aos alunos os julgamentos futuros.

 

TEXTO BÍBLICO

 

Apocalipse 20.11-15; 21.1-3.

 

Apocalipse 20

11 — E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles.

12 — E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros. E abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.

13 — E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras.

14 — E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.

15 — E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.

 

Apocalipse 21

1 — E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.

2 — E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido.

3 — E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus.

 

COMENTÁRIO DA LIÇÃO

 

INTRODUÇÃO

 

As Escrituras revelam que Deus separou um dia para julgar a Satanás e a todos os ímpios que rejeitaram a mensagem da salvação. O Julgamento Final será presidido por Jesus Cristo, a quem o Pai outorgou todo o poder para julgar e estabelecer a justiça (At 17.31). Após o fim do Milênio, Satanás será solto de sua prisão para enganar muitas pessoas e as conduzirá a marchar para destruir Jerusalém. Contudo, o Senhor fará descer fogo do céu destruindo os exércitos inimigos, derrotando a Satanás e estabelecendo o Juízo. Em seguida, todos os mortos, grandes e pequenos, deverão comparecer perante o grande trono branco, onde o Senhor estará assentado para julgá-los conforme as suas obras encontradas nos registros divinos. E todo aquele que não for achado escrito no livro da vida será lançado no lago de fogo. Será um dia terrível! Findados os juízos de Deus, os redimidos do Senhor o servirão com alegria por toda a eternidade.

 

I. O JULGAMENTO FINAL

 

1. O presidente do tribunal. O Pai outorgou ao Filho todo o juízo a fim de que Ele tivesse todas as credenciais necessárias para presidir o Tribunal de Cristo (2Co 5.10), o Juízo das Nações (Mt 25.31-46) e o Julgamento Final (At 17.31): “O Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo, para que todos honrem o Filho, como honram o Pai” (Jo 5.22,23).

As qualificações de Jesus Cristo dão-se por sua obediência e humilhação voluntária. Ele esvaziou-se de todo o privilégio da divindade, assumindo a forma humana, fazendo-se semelhante aos homens (cf. Fp 2.7). Em decorrência de sua submissão ao Pai, Jesus foi exaltado soberanamente e restituído à sua posição apropriada. Deus o exaltou soberamente e toda a língua confessará e todo joelho se dobrará diante dEle (Fp 2.5-11). Esta, certamente, será uma cena do Juízo Final.

2. Os livros do julgamento. A Bíblia faz referência a “livros” no Juízo Final, os quais conterão, certamente, os registros das obras dos homens, e menciona, especificamente, o Livro da Vida (Fp 4.3; Ap 3.5; 13.8; 17.8; 20.12,15; 21.27; 22.19). O Espírito Santo, nos Salmos (56.8; 69.28; 139.16) revela também a existência de um livro de Deus, onde estariam escritas as condutas dos homens. Da mesma forma o profeta Daniel (Dn 7.9,10), como João (Ap 20.11,12) viu, no Juízo Final, livros sendo abertos. Jesus, por sua vez, mencionou a importância de se ter o nome escrito nos céus (Lc 10.20).

Evidentemente Deus não precisaria de livros para tomar nota de todos os fatos. Entretanto, a abertura dos livros evidencia a onisciência de Deus em relação a todos os atos praticados pelos homens, assim como o conhecimento do que há de mais profundo no pensamento e sentimento humanos. Aos Romanos, Paulo afirma que chegaria “um dia em que Deus julgaria os segredos dos homens, por Jesus Cristo” (Rm 2.16).

Semelhantemente, a abertura do Livro da Vida será a prova cabal para os que reclamarem da condenação no Juízo Final, pois “muitos dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, […]. E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade” (Mt 7.22,23). O juízo divino não respeitará a “aparência de piedade”. Por isso, devemos atentar para a manutenção de uma fé sincera e comprometida com a verdade. Em Apocalipse 21.7 o Senhor afirma: “Quem vencer herdará todas as coisas, e eu serei seu Deus, e ele será meu filho”.

3. O destino dos condenados. A condenação eterna não é apenas uma sentença decretada pelo Senhor no Juízo Final, mas acontece em decorrência de uma vida longe de Deus. O Senhor Jesus afirmou: “[…] quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (Jo 3.18). No Juízo Final, como acontece no “Tribunal do Júri”, o juiz — que preside a audiência — apenas aplica a pena. Assim, todos os réus daquele julgamento comparecerão condenados irremediavelmente. Naquele Dia, apenas conhecerão qual “recompensa” receberão por suas obras infrutíferas. O destino final, inevitavelmente, será a eternidade no Lago de Fogo (Ap 19.20; 20.10,14,15; 21.8).

Vale ressaltar que esse lugar de tormento não foi feito para os homens, e sim “preparado para o Diabo e seus anjos” (Mt 25.41). Portanto, os ímpios não serão condenados a este lugar por vontade divina, mas, por conta de suas escolhas pessoais. Afinal de contas, o Criador não tem prazer na morte do ímpio, mas que todos se convertam e vivam (Ez 33.11).

 

 

Pense!

Por qual razão o mundo, diante de tantas verdades estarrecedoras quanto à eternidade sem Deus, não se converte de uma vez por todas?

 

 

Ponto Importante

Está escrito: “[…] O deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus” (2Co 4.4).

 

 

II. NOVOS CÉUS E NOVA TERRA

 

1. O fim do mundo. O cataclisma final da existência é tratado no contexto bíblico tanto pelos profetas do Antigo Testamento quanto por Jesus e os apóstolos em o Novo Testamento. (Is 34.4; 51.6; Mt 13.39; 24.3,14; Mc 13.7,31; 1Co 15.24; 2Pe 3.7,11,12; Ap 20.11). Embora o texto bíblico não mencione cronologicamente os eventos acerca do fim, é possível identificar nas profecias os acontecimentos que precederão o Juízo de Deus: “Depois, virá o fim, quando tiver entregado o Reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo império e toda potestade e força” (1Co 15.24). Esse momento parece coincidir com a visão joanina do Senhor assentado no grande Trono Branco “de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles” (Ap 20.11). De acordo com a Declaração de Fé das Assembleias de Deus, “quando for instalado o juízo do Grande Trono Branco, o Céu e a Terra deixarão de existir. A Terra, contaminada pelo pecado, não resistirá ao esplendor da presença de Deus; o universo físico não se susterá diante da pureza, santidade e glória daquEle que está assentado sobre o trono”.

2. A Nova Jerusalém. A Nova Jerusalém é o lar eterno e destino final dos salvos. Ela já existia no céu (Gl 4.26; Fp 3.20); é a cidade que Abraão anelou, cujo arquiteto e edificador é Deus (Hb 11.10,13.16). Deus prometeu que habitaria com os homens e eles seriam o povo de Deus, e o Pai Celeste estaria com eles para sempre (Ap 21.3).

Nesta cidade, não haverá templo, pois seu templo é o próprio Senhor, Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro (cf. Ap 21.22). O seu material é constituído de pedras preciosas; nas doze portas da cidade estão os nomes das doze tribos de Israel; e em seus fundamentos os nomes dos doze apóstolos. A adoração será perpetuamente e os salvos desfrutarão de paz e alegria eternas.

Nas cartas endereçadas às sete igrejas da Ásia, o Senhor Jesus faz menção a várias recompensas que existirão na Nova Jerusalém: comer da árvore da vida no Paraíso de Deus, alimentar-se do maná escondido, receber uma pedra branca com o novo nome escrito, vestimentas brancas, sentar-se com Jesus em seu trono etc. No entanto, esses privilégios só serão concedidos aos que vencerem (Ap 2.7,17; 3.21).

 

 

Pense!

Você crê que haverá novos Céus e nova Terra?

 

 

Ponto Importante

A Bíblia diz que “e vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe” (Ap 21.1).

 

 

III. A ALMA É IMORTAL E A VIDA NÃO CESSA

 

1. Sofrendo para sempre. Há duas doutrinas bastante prejudiciais à fé cristã, as quais são veementemente refutadas nas Escrituras: o Universalismo e o Aniquilacionismo. A primeira acredita que todas as pessoas serão salvas, inclusive Satanás. A segunda, em linhas gerais, ensina que a alma é mortal e, por essa ótica, a vida cessará para os que forem lançados no Lago de Fogo. As Escrituras nos levam por um caminho bastante diferente. Em Mateus 25.41 Jesus menciona “fogo eterno” e, mais adiante arremata: “E irão estes para o tormento eterno, mas os justos, para a vida eterna” (Mt 25.46).

Em Apocalipse 20.10 diz: “E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre”. Ora, o Diabo foi lançado — pelo menos mil anos após o Anticristo e o Falso Profeta, no Lago de Fogo e, mesmo depois de tanto tempo, os que inauguraram o Lago de Fogo não foram consumidos! Certamente não o serão nunca! Assim sendo, o aniquilacionismo não possui respaldo bíblico. O restante do versículo fulmina a possibilidade de o universalismo ser uma doutrina verdadeira — a Trindade Satânica será atormentada para todo o sempre.

2. Uma relação mais profunda. Uma promessa maravilhosa das Escrituras está em 1João 3.2: “[…] sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos”. Agora, na ilha de Patmos, João recebe a confirmação: “E verão o seu rosto, e nas suas testas estará o seu nome” (Ap 22.4). A primeira expressão diz respeito à possibilidade de uma adoração ilimitada, cheia de alegria, pois, ao vermos a face do Senhor Jesus, desfrutaremos do impacto total de sua glória, anelo não atendido a Moisés em vida, o qual somente teve um lampejo dessa glória no Monte da Transfiguração.

A segunda parte do versículo vai mais além e revela a quem pertenceremos para sempre, o que acarretará que teremos em nós o resplendor da sua glória, a expressa imagem da sua pessoa (Ef 4.13; Hb 1.3). Semelhante ao Senhor, seremos perfeitos em justiça e santidade, Com essa promessa, vê-se claramente cumprido o desígnio eterno de Deus manifesto em 2Co 3.18! A vida nunca cessará, seja no Céu, ou no Lago de Fogo — “onde o bicho não morre e o fogo não apaga” (Mc 9.44,46,48)!

 

 

Pense!

Com seremos conhecidos na eternidade?

 

 

Ponto Importante

Está escrito: “[…] sabemos que quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos” (1Jo 3.2)

 

 

CONCLUSÃO

 

O Juízo Final encerrará a trajetória da humanidade sobre a Terra. Entretanto, justos e injustos continuarão existindo. Os bons desfrutarão das delícias na presença de Deus em um novo mundo e os maus serão atormentados eternamente. A definição do destino final de cada pessoa está condicionada à escolha individual. O livre-arbítrio humano e a soberania de Deus não são colidentes, mas complementares.

 

ESTANTE DO PROFESSOR

 

 

HORTON, Stanley M. Apocalipse: As coisas que brevemente devem acontecer. Rio de Janeiro: CPAD, 2001.

 

HORA DA REVISÃO

 

1. O que credencia Jesus Cristo a presidir o Juízo de Deus?

As qualificações de Jesus Cristo se dão por sua obediência e humilhação voluntária. Em decorrência de sua submissão ao Pai, Jesus foi exaltado soberanamente e restituído à sua posição apropriada.

 

2. Qual a heresia que ensina que a alma não é imortal?

O Aniquilacionismo.

 

3. Qual a heresia que ensina que todos serão salvos?

O Universalismo.

 

4. Mencione algumas características acerca da Nova Jerusalém.

Nessa cidade não haverá templo, será construída de pedras preciosas e nas doze portas estarão os nomes das doze tribos.

 

5. Descreva algumas características acerca da Lago de Fogo.

Ali o fogo jamais se apagará e será a morada eterna do Diabo, o falso profeta e o Anticristo.

 

SUBSÍDIO I

 

 

“O Julgamento das Nações Gentílicas

Com a segunda vinda de Cristo, todas as nações do mundo comparecerão perante Ele para serem julgadas (Mt 25.32) — cena descrita na Bíblia como uma separação entre bodes e ovelhas. Este julgamento fundamenta-se no tratamento dispensado àqueles que Cristo identifica como ‘um destes meus pequeninos irmãos’ (Mt 25.40,45). Estes podem ser (1) Israel, (2) a Igreja ou (3) os oprimidos.

 

O julgamento do Grande Trono Branco

Com o fim do reino milenial de Cristo, os mortos não salvos comparecerão perante o trono de Deus para serem julgados (Ap 20.12). Este julgamento não dá a entender que as pessoas poderão ir para o céu ou para o inferno por causa de suas obras. Todos os que são julgados perante o Grande Trono Branco estão destinados ao inferno, pois rejeitaram a Deus. O julgamento do Grande Trono Branco determinará o grau de punição a ser enfrentado pelas pessoas que rejeitaram a Deus, com base na natureza de suas obras más. Quando o livro das obras dos homens for aberto (Ap 20.12), será determinada a severidade do castigo a que cada um foi sentenciado. Todos os sentenciados serão enviados ao ‘lago de fogo’ (Ap 20.14), onde sofrerão conforme o castigo que lhes foi determinado” (LAHAYE, Tim (Ed.). Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. Rio de Janeiro: CPAD. 2008, p.318).

 

SUBSÍDIO II

 

 

“Depois do julgamento do Grande Trono Branco, todos os anjos caídos e a humanidade incrédula passarão a eternidade no lago de fogo. Os crentes, porém, entrarão no céu e viverão eternamente na presença de Deus. Aqueles que forem lançados no lago de fogo passarão pela ‘segunda morte’ (Ap 2.11; 21.8), que não é igual à primeira, física e temporal. A primeira morte é apenas a interrupção da existência na terra, mas a segunda não traz nenhuma interrupção. Em vez disso, inclui a consciência do castigo eterno. Aqueles que rejeitam o chamado de Deus, cujo nomes não estão escritos no Livro da Vida, enfrentarão um terrível julgamento e um futuro ainda mais funesto. Se o céu é, em muitos graus, mais maravilhoso do que sua descrição em Apocalipse 21.1 — 22.5, também a condenação eterna é, em muitos graus, mais terrível do que seu retrato aqui (Ap 20.13-15).

A figura de um lago de fogo pode, em parte, derivar do fogo e enxofre que descem do céu sobre Sodoma e Gomorra. Há também uma relação com o termo gehna, que é uma outra palavra para o castigo eterno utilizada por doze vezes no Novo Testamento. Originalmente, este era o nome do lugar onde Acaz e Manassés sacrificavam seus filhos ao deus pagão Moloque, na época do Antigo Testamento. O lugar foi amaldiçoado e tornou-se um símbolo do futuro castigo eterno (Is 66.24; Jr 7.30-33; 19.6)” (LAHAYE, Tim (Ed.). Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, pp.301,302).