Título: Os valores do Reino de Deus — A relevância do Sermão do Monte para a Igreja de Cristo
Comentarista: Osiel Gomes
Lição 4: Resguardando-se de sentimentos ruins
Data: 24 de Abril de 2022
“Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão será réu de juízo […]” (Mt 5.22).
A cólera e a ira não podem dominar o coração do crente. Elas devem ser evitadas e vencidas com o ensino do Evangelho.
Segunda — Mt 5.21
Um mandamento que preserva e sacraliza a vida
Terça — Mt 5.22
O verdadeiro alcance do sexto mandamento
Quarta — 1Jo 3.15
Quem aborrece o seu irmão é homicida
Quinta — 1Jo 4.20
Quem diz amar a Deus, mas aborrece seu irmão, é mentiroso
Sexta — Sl 66.13-20
Entregue a sua oferta com um coração puro
Sábado — 1Co 6.1,5
Os cristãos devem ter maturidade para resolver as desavenças
Mateus 5.21-26.
21 — Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo.
22 — Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão será réu de juízo, e qualquer que chamar a seu irmão de raca será réu do Sinédrio; e qualquer que lhe chamar de louco será réu do fogo do inferno.
23 — Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,
24 — deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem, e apresenta a tua oferta.
25 — Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão.
26 — Em verdade te digo que, de maneira nenhuma, sairás dali, enquanto não pagares o último ceitil.
35, 42 e 46 da Harpa Cristã.
1. INTRODUÇÃO
A presente lição mostrará que o Evangelho do Senhor Jesus tem uma dimensão moral muito bem delimitada. Nesse sentido, essa dimensão moral não abre margem para que sentimentos hostis ao Evangelho façam parte da vida interior do crente. Veremos que evitar a cólera é uma atitude sábia para evitar pecados trágicos como o do homicídio.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Expor que o Evangelho não é Antinomista; II) Pontuar que a cólera é o primeiro passo para o homicídio; III) Correlacionar o ato de ofertar com a desavença.
B) Motivação: Muitas pessoas praticam ações trágicas por causa dos atos precipitados e impensados. Se houvesse uma pausa, ou se desviasse o pensamento por alguns instantes, o mal não ocorreria. As consequências da cólera, da ira estão por todos os lados: trânsito, banco, filas de espera etc.
C) Sugestão de Método: Selecione cenas de agressividade no trânsito ou numa fila. Apresente essas cenas em classe e solicite os alunos que as analise. Pergunte-os se vale mesmo a pena desperdiçar energia com coisas que, geralmente, uma boa e educada conversa resolveria. Contraste sempre essas cenas com os valores opostos que a lição apresenta.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Ao final da aula, solicite aos alunos a realizarem uma autoanálise. Como tem sido o comportamento no trânsito? Quantas vezes no dia eles perceberam a presença do sentimento de ira ou da cólera? Eles têm consciência de que esses sentimentos fazem mal à saúde emocional? Por que no lugar dessas emoções ruins e pesadas, não cultivar sentimentos nobres da Palavra de Deus?
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão: Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas. Na edição 89, p.38, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final da dos tópicos, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O auxílio localizado ao final do segundo tópico traz um aprofundamento da questão tratada no tópico a respeito do sentimento da raiva; 2) O texto que encontra-se ao final do terceiro tópico é uma proposta que pode auxiliar você na aplicação da lição, pois ele revela as dimensões práticas que o seguidor de Jesus deve observar na caminha cristã.
INTRODUÇÃO
Nesta lição aprenderemos com o Mestre Divino que o Evangelho não é antinomista (a partir da explicação desse conceito), que a cólera é a antessala do homicídio e que para devotar a nossa vida a Deus, precisamos nos reconciliar com o próximo. Veremos que o nosso Senhor colocou em alta conta o valor da pessoa humana e, por isso, a seção bíblica de Mateus 5.21-26 será o objeto de nosso estudo.
Palavra-Chave:
SENTIMENTO
I. O EVANGELHO NÃO É ANTINOMISTA
1. O que é Antinomismo? A palavra nos fornece a própria definição: constituída do grego Anti, que quer dizer “contra”; e nómos, “lei”; diz respeito a tudo contrário à lei, normas e regras. A palavra traz a ideia de que os cristãos não precisam obedecer à lei moral do Antigo Testamento. Defensores antinomistas dizem que a Lei não teve origem em Deus Pai e que, por isso, ela deve ser rejeitada. Há os que dizem que Deus havia determinado por decreto a existência do pecado, de modo que jamais se pode evitá-lo, por isso, não há razão para a existência da Lei. Por fim, outros ainda defendem simplesmente que a Lei é oposta ao Evangelho. Entretanto, veremos que esses ensinos violam as Escrituras e que o Antinomismo é um desvio da Palavra de Deus (Rm 6.15,16).
2. A Lei e o Evangelho. Conforme visto em lição anterior, Jesus não desprezou a Lei. Em Mateus 5.21 vemos claramente isso. A expressão “Ouvistes o que foi dito aos antigos” aponta para uma retrospectiva de um ponto da Lei de Moisés. Diferentemente dos escribas e fariseus, nosso Senhor deu ênfase à autoridade da Lei e revelou a real intenção de Deus presente nela. Atente para o mandamento “Não matarás” (Êx 20.13). Enquanto os escribas e fariseus interpretavam esse mandamento de maneira restrita ao ato literal de matar uma pessoa, nosso Senhor o ampliou e aprofundou, demonstrando que o homicídio tem início no coração do ser humano a partir da ira, do ódio, da cólera (cf. Mt 5.22).
3. Legalismo x Antinomismo. O legalismo é uma atitude que se concentra na observância e prática rigorosa das leis como elemento determinante para uma comunidade alcançar o favor de Deus. Por outro lado, o antinomismo rejeita todo tipo de normas morais, deixando a pessoa livre para pecar. Assim, o legalismo foi refutado duramente pelo apóstolo Paulo (Fp 3.3,4), e o antinomismo fere de morte a vocação dos cristãos para a santidade (Rm 1.7; 1Pe 1.15,16). Como amamos todo o conselho de Deus revelado nas Sagradas Escrituras, afirmamos que os princípios morais divinos revelados na Bíblia, a Palavra de Deus, são atemporais, válidos em qualquer época e cultura. E, por isso, o cristão fiel à Bíblia tem cuidado tanto com o legalismo quanto com o antinomismo.
SINOPSE I
O Evangelho não é antinomista, isto é, ele tem normas, regras e limites claros. O Evangelho também não é legalista, isto é, não está preso a observâncias rigorosas de datas, dietas e outras práticas religiosas, esperando algum favor divino.
O que o Antinomismo alega?
“Alegam os antinomistas que, salvos pela fé em Cristo Jesus, já estamos livres da tutela de Moisés. Ignoram, porém, serem as ordenanças morais do Antigo Testamento pertencentes ao elenco do direito natural que o Criador incrustara na alma de Adão. […] Todo crente piedoso observa [as ordenanças morais da Lei]; pois Cristo não veio revogá-las; veio cumpri-las e sublimá-las.” Amplie mais o seu conhecimento, lendo o Dicionário Teológico, editado pela CPAD, p.51.
II. A CÓLERA É O PRIMEIRO ATO PARA O HOMICÍDIO
1. Jesus e o sexto mandamento. Jesus não anulou o sexto mandamento do Decálogo (Êx 20.13; Dt 5.17). Contudo, sua interpretação foi mais elevada e profunda, pois revelou que a ira ou cólera contra um irmão é um tipo de homicídio no coração, como bem afirmou o apóstolo João: “Qualquer que aborrece a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem permanente nele a vida eterna” (1Jo 3.15). Não por acaso que o verbo “irar” no grego, em Mateus 5.22, é orgizo, que significa provocar, incitar a ira, estar zangado, estar enfurecido. A fúria e a ira de Caim o levaram a cometer o primeiro homicídio contra o próprio irmão (Gn 4.5,8). Portanto, o sexto mandamento não envolve apenas uma sanção penal, mas elementos mais profundos como palavras, emoções, insultos e outras ações que se antecipam ao homicídio.
2. A cólera no contexto bíblico. Tanto o salmista quanto o apóstolo Paulo escreveram que um servo de Deus pode irar-se, mas não deve pecar (Sl 4.4; Ef 4.26). A ira é uma emoção humana. Por isso, na Bíblia, vemos pessoas justas se irando contra o pecado, contra os atos desumanos, contra o desrespeito à Palavra de Deus (Os 4.1-3). Nosso Senhor manifestou ira contra os que faziam do templo um “covil de ladrões” (Jo 2.13-17). Entretanto, a ira não pode nos controlar e devemos examinar se ela provém de um espírito reto, de um coração puro, ou se é uma obra da carne, do tipo pecaminosa, orgulhosa, odiosa e vingativa (Gl 5.20). O imperativo bíblico é que a ira não pode nos dominar (Ef 4.26; Hb 12.15).
3. O valor da pessoa humana. Em Mateus 5.21,22 Jesus enfatizou o valor da pessoa humana. Por isso, chamar alguém de raca, que significa inútil, cabeça oca e vazia, é uma ofensa grave, igualada à blasfêmia. Ou chamar o outro de “louco”, do grego môros, que significa ímpio, incrédulo, é uma conduta moralmente desprezível. Observe que, para quem manifestasse esses tipos de comportamentos, o fim era se tornar réu do Sinédrio e receber a condenação para o fogo do Inferno, do grego Geena, respectivamente. Nesse sentido, nosso Senhor mostra que não só peca quem comete um homicídio, mas igualmente os que nutrem a cólera, o ódio e o rancor no coração.
A vida humana tem um valor sagrado. Por isso, o patrão deve tratar bem o seu empregado e este, consequentemente, deve respeitar o patrão; o irmão não pode fazer acepção de pessoas para com o outro irmão, quer por causa da cor da pele, quer por diferenças econômicas, pois como o apóstolo Pedro disse: “Reconheço, por verdade, que Deus não faz acepção de pessoas” (At 10.34).
SINOPSE II
A cólera é o primeiro passo para a prática do homicídio.
“A verdadeira batalha pela lei do Reino não está nas simples ações externas ou efetuação de movimentos, pouco importando quão detalhados sejam; antes, a batalha é ganha ou perdida no coração, onde reside a vontade. […] A maioria dos pecados é premeditada; requerem-se ações anteriores e às vezes drásticas para evitar que a semente dê raiz e produza uma colheita amarga. Assim, os remédios de Jesus parecerão extremos, mas a malignidade tem de ser isolada e removida o quanto antes, para que haja a melhor chance de recuperação. A prevenção é suprema.
[…] A proibição no versículo 21 não é a matança em geral, mas assassinato, matança que é contrária à lei. Jesus intensifica a lei indo ao âmago da questão: a vontade humana. O assassinato começa com a raiva; a pessoa tem de lidar com a raiva a fim de evitar o assassinato” (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.45).
III. A “OFERTA DO ALTAR” E A DESAVENÇA
1. A oferta do altar. Em Mateus 5.23,24, Jesus se dirige aos discípulos e faz com que cada um examine a si mesmo, pois um servo do Senhor não pode ofertar no altar com um coração cheio de ira e rancor. Afinal, dizer amar a Deus, mas odiar o irmão é cair na mentira (1Jo 4.20). Para o judeu, ofertar era um ato sagrado e tal atitude fazia-o reconhecer a bondade de Deus para com ele (Gn 4.3,5; Êx 25.2; Lv 1.2; Sl 66.13). Nesse sentido, o Senhor Jesus valorizava esse ato. Entretanto, não adiantava reconhecer a bondade de Deus, mas não se reconciliar com o irmão. Cabe ressaltar que o verbo grego para “reconciliar”, é diallassô, que significa mudar a mente de alguém, renovar a amizade com alguém. Ele é encontrado no Novo Testamento apenas uma vez, em Mateus 5.24. Portanto, o ensinamento de nosso Senhor é claro: não há relacionamento correto com Deus sem relacionamento verdadeiro com o irmão.
2. Evitando a desavença. Os versículos 25 e 26 de Mateus 5 têm relação com os versículos 23 e 24, mas uma conotação diferente: os versículos 23 e 24 dizem respeito à adoração; os 25 e 26 dizem respeito ao processo legal. Ambos, porém, procuram advertir os discípulos quanto ao problema da desavença entre irmãos. Nos versículos 25 e 26, nosso Senhor enfatiza que é preciso buscar uma solução para a desavença entre irmãos fora do tribunal. Naquela época, quando a pessoa era sentenciada, pagaria até o último kodrantes (de origem latina), que significa quadrante (aproximadamente a quarta parte de um “asse”), a menor moeda de cobre romana, valendo cerca de um quarto de um centavo. Nosso Senhor, portanto, nos convida a sanar as desavenças entre nós e, assim, preservarmos o bom testemunho. Atentemos para a reflexiva indagação do apóstolo Paulo: “Ousa algum de vós, tendo algum negócio contra outro, ir a juízo perante os injustos e não perante os santos? […] Não há, entre vós sábios, nem mesmo um, que possa julgar entre seus irmãos?” (1Co 6.1,5).
SINOPSE III
Antes de ofertar, o seguidor de Cristo deve reparar qualquer tipo de desavença.
“[Mateus] 5.23,24 — Relações rompidas podem dificultar o nosso relacionamento com Deus. Se tivermos uma mágoa ou uma queixa contra um amigo, devemos solucionar o problema o mais breve possível.
[Mateus] 5.25,26 — Na época de Jesus, uma pessoa que não pudesse pagar sua dívida era lançada na prisão até que o pagamento fosse efetuado. A menos que alguém pagasse a dívida por ela, provavelmente morreria ali. É um conselho prático para solucionarmos as diferenças com os nossos inimigos, antes que a ira deles venha a causar-nos maiores dificuldades (Pv 25.8-10). Você pode não entrar em uma discordância que o leve aos tribunais, mas até os pequenos conflitos podem ser mais facilmente resolvidos se as pazes forem feitas logo. Em um sentido mais amplo, esses versículos nos aconselham a agir rapidamente, procurando ter a paz com os nossos semelhantes, antes que sejamos obrigados a apresentar-nos perante Deus” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio Janeiro: CPAD, 2004, p.1225).
CONCLUSÃO
Como servos de Cristo que vivemos as verdades do Evangelho, não deixemos que pensamentos, palavras e ações firam o nosso próximo, nem deixemos que as desavenças tornem-se disputas entre nós. Em caso de desavenças e desentendimento, à luz das Escrituras, deve-se reconciliar-se imediatamente, seguir em paz com todos (Hb 12.14), pois é isso que o nosso Deus desejou quando escreveu: “Não matarás!”.
1. Que ideia a palavra Antinomismo traz?
A palavra traz a ideia de que os cristãos não precisam obedecer à lei moral do Antigo Testamento.
2. O que o Antinomismo rejeita?
O antinomismo rejeita todo tipo de normas morais, deixando a pessoa livre para pecar.
3. O Senhor Jesus anulou o sexto mandamento?
Jesus não anulou o sexto mandamento do Decálogo (Êx 20.13; Dt 5.17). Contudo, sua interpretação foi mais elevada e profunda, pois revelou que a ira ou cólera contra um irmão é um tipo de homicídio no coração.
4. Qual o imperativo bíblico para a ira?
O imperativo bíblico é que a ira não pode nos dominar (Ef 4.26; Hb 12.15).
5. Qual o ensinamento de nosso Senhor quanto à desavença?
Nos versículos 25 e 26, nosso Senhor enfatiza que é preciso buscar uma solução para a desavença entre irmãos fora do tribunal. É preciso sanar as desavenças entre nós e, assim, preservarmos o bom testemunho.
RESGUARDANDO-SE DOS SENTIMENTOS RUINS
Que sentimento você cultiva na maioria das vezes? Infelizmente, muitos acham que os sentimentos não podem ser potencializados em sua capacidade de estar dentro de nós. Não por acaso, o apóstolo Paulo escreveu: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Fp 4.8). Ora, o que é verdade, justo, puro, amável, de boa fama, ou seja, tudo o que é bom: devemos pensar nisso intensamente.
Essa verdade bíblica revela que os nossos sentimentos devem ser fortalecidos pelo que é bom. Nesse sentido, é preciso alimentar o nosso interior dos bons sentimentos, dos que nos elevam como pessoas que amam a Deus.
Ampliando essa perspectiva, que o teólogo James Shelton, na obra Comentário Pentecostal Novo Testamento, diz que “a verdadeira batalha pela lei do Reino não está nas simples ações externas ou efetuação de movimentos, pouco importando quão detalhados sejam; antes, a batalha é ganha ou perdida no coração, onde reside a vontade”. Sim, é no coração, na vontade, que ocorre as maiores batalhas. Nesse sentido, para fazer o que é correto não basta apenas saber; é preciso amar o que é reto, honesto, puro e justo. Quem ama cultiva. Por isso que o apóstolo Paulo nos ensina fazer isso em sua carta. É como se ele dissesse assim: pense o tempo inteiro no que é bonito, pois praticar o que é belo será natural para você; pense e medite na justiça, pois praticar o que é justo será natural para você; pense, pense, pense o tempo inteiro nas divinas virtudes.
Um conselho
Imagine se uma pessoa que cometeu um crime no trânsito por causa da raiva, contasse até 10 naquele exato momento. E que, naquele contexto, no lugar da ira, da raiva, tivesse colocado a mansidão e o domínio próprio. Essas questões do Sermão do Monte são bem práticas. Mas para praticarmos é preciso enfrentar a nossa natureza carnal. Por isso é difícil. A nossa natureza nos mostra o quanto somos vis pecadores.
Aplicação
Mostre a classe que, embora a nossa natureza humana seja vil, isso não significa que não possamos fazer o que o apóstolo Paulo nos orientou a fazer. Temos o Espírito Santo que nos ajuda a desenvolver o fruto do Espírito em nós. Não estamos sozinhos, mas é preciso se esforçar para o desenvolvimento da nossa salvação (Fp 2.12).