Título: Os ataques contra a Igreja de Cristo — As sutilezas de Satanás nestes dias que antecedem a volta de Jesus Cristo
Comentarista: José Gonçalves
Lição 4: A sutileza da normalização do divórcio
Data: 24 de Julho de 2022
“Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem.” (Mt 19.6).
O padrão bíblico para o casamento é que ele seja heterossexual, monogâmico e indissolúvel.
Segunda — Gn 1.27,28; 2.22-25
A natureza do casamento é monogâmica e vitalícia
Terça — Mt 19.4-6
A indissolubilidade do casamento
Quarta — Ml 2.15
O aspecto moral do divórcio
Quinta — Ml 2.16
Deus odeia o divórcio
Sexta — Dt 24.1-4
O divórcio como permissão no AT
Sábado — Mt 5.32; 1Co 7.10,11
As cláusulas de exceção no divórcio segundo o Novo Testamento
Mateus 19.1-9.
1 — E aconteceu que, concluindo Jesus esses discursos, saiu da Galileia e dirigiu-se aos confins da Judeia, além do Jordão.
2 — E seguiram-no muitas gentes e curou-as ali.
3 — Então, chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?
4 — Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea
5 — e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne?
6 — Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem.
7 — Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la?
8 — Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher, mas, ao princípio, não foi assim.
9 — Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério.
176, 213 e 252 da Harpa Cristã.
1. INTRODUÇÃO
A presente lição trata o divórcio de acordo com o contexto bíblico do Antigo e Novo Testamento. Outro ponto interessante é que a lição aborda dois aspectos a respeito do divórcio: o legal e o moral. E, finalmente, conclui com uma importante reflexão acerca da prática pastoral com pessoas divorciadas ou em processo de divórcio.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Expor o divórcio no contexto bíblico; II) Pontuar os aspectos legal e moral do divórcio; III) Refletir a respeito da prática pastoral com pessoas em situação de divórcio.
B) Motivação: O divórcio é um desafio em toda a igreja cristã. Mais desafiador ainda é não banalizar a prática do divórcio e, ao mesmo tempo, cuidar de maneira evangélica das pessoas que sofreram com o divórcio.
C) Sugestão de Método: Estamos na quarta lição. Sugerimos que você faça uma revisão de pelo menos cinco minutos a respeito dos temas vistos até agora: As Sutilezas de Satanás contra a Igreja; A Sutileza da Banalização da Graça; A Sutileza da Imoralidade Sexual. Em seguida, apresente o assunto do divórcio como uma extensão da lição anterior a respeito da imoralidade sexual. Procure contextualizar a classe com o tema.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Vimos que o padrão bíblico para o casamento tem a ver com a sua indissolubilidade. Entretanto, é possível que em sua classe haja problemas na área do casamento. Por isso, ao final da aula, faça uma oração, apresentando a vida conjugal de seus alunos. Reserve esse momento para apresentar a Deus as demandas conjugais da classe.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio às Lições Bíblicas Adultos. Na edição 91, p.38, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “Contextualização da questão do divórcio em Mateus 19” amplia a exposição bíblica do divórcio; 2) O texto “A Interpretação de Jesus Cristo”, localizado após o segundo tópico, traz uma conclusão a respeito do aspecto doutrinário do divórcio.
INTRODUÇÃO
O divórcio é entendido como um ato por meio do qual o casamento é dissolvido. Nesse aspecto, o divórcio é a dissolução absoluta da aliança conjugal, tendo como resultado a anulação de seus efeitos civis. Dependendo da cultura, dos pressupostos religiosos praticados e da motivação que levou a ruptura do casamento, a prática do divórcio pode permitir os cônjuges contrair um novo casamento ou não.
A lição de hoje fará uma análise sobre o divórcio no contexto das culturas bíblica e contemporânea. Devido à tendência contemporânea de vulgarizar o divórcio, tornando-o banal e normal, a presente lição tomará como padrão aquilo que as Escrituras Sagradas ensinam sobre esse assunto. Também se orientará por aquilo que o nosso documento confessional, a Declaração de Fé, ensina e orienta sobre o divórcio.
Palavra-Chave:
DIVÓRCIO
I. O DIVÓRCIO NO CONTEXTO BÍBLICO
1. O divórcio no contexto do Antigo Testamento. Na Antiga Aliança, o plano de Deus para a raça humana é que o casamento fosse monogâmico e vitalício (Gn 1.27,28; 2.22-25). O profeta Malaquias afirmou que Deus odeia o divórcio (Ml 2.16 — NAA). Contudo, em certos casos, o divórcio era previsto e em outros aparece como uma permissão (Dt 24.1-4). Em Deuteronômio 24.1-4, o texto afirma que uma das condições para o divórcio era o marido encontrar “coisa feia” na esposa. A expressão hebraica ‘erwat dābār, traduzida como “coisa feia”, possui o sentido de “nudez ou coisa vergonhosa”. O texto não especifica o que significa essa expressão. Isso deu margem para uma série de debates pelas escolas rabínicas, que a interpretavam de diferentes modos. No entanto, fica claro que não se tratava do adultério, que no tempo de Moisés era punido com a morte (Dt 22.22). Fica claro também que, após o divórcio, a mulher poderia se casar com outro homem e que, nesse caso, ela não estaria cometendo adultério. Em outras palavras, em tal circunstância, o seu segundo casamento era legítimo. Mas, seu primeiro marido, de quem ela havia se divorciado, não poderia se casar novamente com ela.
2. O divórcio no contexto do Novo Testamento. No texto de Mateus capítulo 19, Jesus mostra que o plano original de Deus é que o casamento dure para toda a vida (Mt 19.4-6). Ele também rejeita todas as outras razões ou motivos dados pelos Fariseus (Mt 19.7-9) para justificar o fim do casamento, inclusive a “coisa feia” citada na lei de Moisés, ou “coisa indecente” (Dt 24.1-4 — NAA). De acordo com Jesus, o único motivo que justifica a separação (gr. Apolyo, divórcio) é se um dos cônjuges praticou “relações sexuais ilícitas”. A expressão “relações sexuais ilícitas” traduz o termo grego moichaomai, que significa “adulterar” (Mt 5.32; Jo 8.3; Mt 5.27; Rm 13.9). No texto de Mateus, portanto, o seu sentido é de alguém que cometeu adultério. O que se depreende dessa passagem bíblica é que Jesus estava dizendo que o divórcio feito por razões outras que não o adultério não dissolve o casamento aos olhos de Deus. Dizendo isso de outra forma, alguém que sofreu uma traição conjugal tem direito a um novo casamento. Contudo, se a motivação não foi a infidelidade conjugal e ele se “casar com outra comete adultério”. A Declaração de Fé das Assembleias de Deus reconhece a legitimidade de um novo casamento quando o motivo do fim do primeiro casamento foi o adultério.
No contexto das cartas de Paulo, o casamento também é para a vida toda. Contudo, o apóstolo trata de outras situações não contempladas nos Evangelhos. Escrevendo aos coríntios, Paulo se refere ao casamento entre cristãos e a casamentos mistos, quando um crente era convertido ao Evangelho e o outro não. No caso de crentes, Paulo diz que se o casal venha a se separar, que não se case de novo ou que se reconcilie (1Co 7.10,11). No caso de casamentos mistos, Paulo diz que se o cônjuge descrente abandonasse a esposa esta não estaria sujeita à servidão (1Co 7.15). A maioria dos intérpretes entende que essa expressão “não está sujeito à servidão” (gr. dedoulotai) significa que o cônjuge crente que foi abandonado está livre para se casar novamente. Esse entendimento é seguido pela Declaração de Fé das Assembleias de Deus. Contudo, somente no caso de o abandono partir do cônjuge não crente.
SINOPSE I
O divórcio está presente tanto no Antigo quanto no Novo Testamento.
CONTEXTUALIZAÇÃO DA QUESTÃO DO DIVÓRCIO EM MATEUS 19
“A questão do divórcio teve um papel importante no primeiro século, da mesma forma que hoje. Jesus discutiu essa questão no Sermão do Monte (5.31,32). Agora ela reapareceu [Mt 19.3-9]. [ ] O conflito se originou a partir da interpretação de Deuteronômio 24.1 — ‘Quando um homem tomar uma mulher e se casar com ela, então, será que, se não achar graça em seus olhos, por nela achar coisa feia, ele lhe fará escrito de repúdio, e lho dará na sua mão, e despedirá da sua casa’. Shammai afirmava que ‘coisa feia’ significa fornicação: ‘Um homem não se divorciaria de sua mulher, a não ser que tivesse encontrado nela um motivo de vergonha’. Seu colega Hillel (cerca de 60 d.C. - 20 d.C.), que era muito mais liberal, enfatizava a primeira frase: ‘Ela não encontrou favor em seus olhos’. Ele permitiria a um homem divorciar-se da esposa se ela fizesse alguma coisa que o desagradasse, até mesmo se queimasse o alimento ao cozinhá-lo” (Comentário Bíblico Beacon. Volume 6. Rio de Janeiro: CPAD, 2014, p.135).
A VONTADE DE DEUS PARA O CASAMENTO
“A vontade de Deus para o casamento é que ele seja vitalício, i.e., que cada cônjuge seja único até que a morte os separe [ ]. Neste particular, Jesus cita uma exceção, a saber, a ‘prostituição’ (gr. porneia), palavra esta que no original inclui adultério ou qualquer outro tipo de imoralidade sexual (5.32; 19.9).” Amplie mais o seu conhecimento, lendo a Bíblia de Estudo Pentecostal, editada pela CPAD, p.1427.
II. A SUTILEZA DA NORMALIZAÇÃO DO DIVÓRCIO
1. O divórcio no seu aspecto legal. A legislação brasileira já foi muito mais rígida com respeito ao divórcio. Contudo, nas últimas décadas as razões que justificam o divórcio podem ser várias. A partir da Constituição de 1988, passou-se a permitir divorciar-se e recasar quantas vezes fosse preciso. No aspecto legal da legislação brasileira é muito fácil alguém se divorciar e se casar novamente.
2. O divórcio no seu aspecto moral. Além do aspecto legal do divórcio, como cristãos necessitamos saber do seu aspecto moral. Para um descrente qualquer razão ou motivo justifica a prática do divórcio e um novo casamento (cf. Dt 24.1-4), mas o cristão deve perguntar se isso é moral. O Estado garante o seu aspecto legal, contudo a Escritura define seu aspecto moral (Mt 19.4-6). Trocar a esposa por uma mais jovem ou abandonar o marido por um mais rico e famoso são práticas normais no mundo, e que contam com o amparo legal do Estado. Contudo, isso é moral para o cristão? O crente pode fazer isso? No caso de pastores, além do aspecto legal, deve-se levar em conta, sobretudo, o aspecto moral do divórcio (Ml 2.15). Alguns se divorciam, mas nunca deveriam ter feito (Ml 2.16). Há um preço alto para se pagar. Aqueles que se arriscam a desobedecer a Palavra de Deus forçosamente terminam machucados.
SINOPSE II
O divórcio se dá na esfera legal e, ao mesmo tempo, moral.
A INTERPRETAÇÃO DE JESUS CRISTO
“Cristo se colocou claramente a favor da estrita interpretação de Deuteronômio 24.1. Ele só permitia uma razão para o divórcio — exceto por causa de prostituição (9). Essa cláusula acrescentada ocorre apenas em Mateus (aqui [Mt 19.10] e em 5.32). Embora alguns estudiosos tenham assumido a posição de que essas palavras não teriam sido pronunciadas por Jesus, a opinião deles rejeita a inspiração de Mateus. O adultério representa a negação do voto do casamento e, nesse caso, a posição de Jesus é bastante sólida. Marcos e Lucas enfatizam, ainda mais do que Mateus, a divina aversão ao divórcio. No plano de Deus, o casamento deve ser uma união permanente” (Comentário Bíblico Beacon. Volume 6. Rio de Janeiro: CPAD, 2014, p.136).
III. O DIVÓRCIO E A PRÁTICA PASTORAL
1. A pessoa do divorciado. O(A) divorciado(a) é uma pessoa e como tal deve ser vista. Quem passou por um processo de divórcio sabe o quão traumático isso é. Sentimentos de rejeição, medo e abandono muitas vezes continuam presentes na vida de quem passou por uma separação. Isso fica mais complexo quando há filhos gerados no relacionamento. A alienação parental é uma tentação, mas nunca a forma mais adequada a ser buscada. Divorciados devem obter aconselhamento pastoral e, concomitantemente, o acompanhamento psicológico não deve ser negligenciado.
2. O divorciado como cristão. Outra coisa acerca de quem passou por um processo de divórcio diz respeito a sua condição de membro da Igreja. Talvez esse seja um dos principais desafios pastorais da atualidade. Os pastores são desafiados dia a dia a tratar com essa questão. Os casos de divórcio se multiplicam e as razões que os motivaram nem sempre são bíblicas. Cada situação deve ser analisada com cuidado, de forma que o divorciado não deixe de ser visto como alguém amado por Deus. Contudo, que esse amor não sirva de justificativa para anular a justiça de Deus que exige uma vida que se orienta por sua Palavra.
SINOPSE III
É preciso cuidar das pessoas divorciadas, dando-lhes auxílios espiritual e psicológico.
CONCLUSÃO
Vimos nesta lição o divórcio sob a perspectiva de diferentes culturas e em diferentes contextos. Observamos que na atualidade há uma tendência entre os cristãos de enxergarem o divórcio com “normalidade”. Essa é uma postura perigosa, arriscada e, até mesmo, pecaminosa. Isso porque as Escrituras contêm princípios e preceitos que moldam os relacionamentos humanos. O casamento é uma instituição divina, que reflete o ideal de Deus. Portanto, e devido nossa condição de pecadores, o divórcio deve ser visto como uma anormalidade desse ideal divino.
Alienação parental: Processo em que a criança, ou a adolescente, é induzida, mediante diferentes formas e estratégias de atuação, a destruir os seus vínculos afetivos com um dos genitores (pai ou mãe).
1. Qual era o plano de Deus na Antiga Aliança em relação ao casamento?
Na Antiga Aliança, o plano de Deus para a raça humana é que o casamento fosse monogâmico e vitalício (Gn 1.27,28; 2.22-25).
2. Qual é o plano original de Deus para o casamento em Mateus 19?
No texto de Mateus capítulo 19, Jesus mostra que o plano original de Deus é que o casamento dure para toda a vida (Mt 19.4-6).
3. Quais são os dois aspectos do divórcio tratados na lição?
Legal e moral.
4. Quais são os dois aspectos do divórcio que envolvem a prática pastoral?
A pessoa divorciada e o divorciado como cristão.
5. O que as Escrituras contêm a respeito dos relacionamentos?
As Escrituras contêm princípios e preceitos que moldam os relacionamentos humanos.
A SUTILEZA DA NORMALIZAÇÃO DO DIVÓRCIO
O casamento como instituição civil e religiosa tem sofrido desgaste com o passar dos anos. A compreensão da sociedade em relação ao casamento mudou drasticamente. É comum as pessoas afirmarem que os casamentos antigamente eram mais duradouros. A mudança se deve à banalização da aliança matrimonial, uma das mais importantes da Bíblia. O próprio Deus compara o casamento com Seu relacionamento com Israel (Is 54.5). No Novo Testamento, a Igreja é chamada de “Noiva de Cristo” (Ef 5.23,24; Ap 19.7,8). Essas afirmativas comprovam o quão importante é o casamento. A partir das Escrituras, não é difícil compreender o que Deus estabeleceu como padrão para Sua igreja. O divórcio nunca foi uma válvula de escape traçada por Deus. A vontade do Criador é que ele seja uma união permanente, monogâmica e baseada no amor. Paulo detalha circunstâncias em que o divórcio deve ser considerado: quando o cônjuge resolve abandonar o relacionamento ou por motivo de adultério, principal razão que justifica o término da aliança matrimonial (Mt 5.32; 19.9; 1Co 7.12-15).
Há pessoas que se aprovisionam de qualquer justificativa para adentrar pelo caminho da separação. E nesse ponto que se inicia o processo de banalização da aliança matrimonial. As adversidades de uma vida conjugal são apontadas por Paulo (1Co 7.26-28). Não se trata de algo anormal dentro da imperfeição humana. Muito pelo contrário, enquanto estivermos neste mundo, enfrentaremos desafios nas relações humanas, porém não há nada que a sabedoria e a graça do Espírito não possam ajudar os crentes a contornar. Entretanto, há pessoas que enxergam nas discordâncias ou incompatibilidade de temperamento a oportunidade para aderirem ao divórcio. A Palavra de Deus não abre precedente para esse tipo de decisão, haja vista que o casamento é uma aliança firmada diante de Deus e não deve ser quebrada (Hb 13.4). Em razão do divórcio, muitos lares têm se desfeito. Quando isso ocorre, os filhos acabam sendo separados de um dos pais. Na maioria das vezes, o pai é quem deixa a casa, abrindo fenda nas relações familiares. Os filhos sofrem com a necessidade de afeto não atendida. Os meninos, inclusive, ficam sem a referência masculina no lar, tão fundamental para que aprendam os valores de liderança, respeito e cuidado familiar.
Face ao rompimento da aliança matrimonial, não apenas o casal como também os filhos precisam de acompanhamento pastoral. A igreja deve se prover de mecanismos que ofereçam suporte espiritual e psicológico para as famílias que estão em processo de ruptura. Deus abomina o divórcio, mas ama a família. Este é um projeto muito especial do Criador que não pode ser desvalido pela igreja do Senhor.