Título: A Justiça Divina — A preparação do povo de Deus para os últimos dias no livro de Ezequiel
Comentarista: Esequias Soares
Lição 10: A restauração nacional e espiritual de Israel
Data: 04 de Dezembro de 2022
“E, assim, todo o Israel será salvo, como está escrito: De Sião virá o Libertador, e desviará de Jacó as impiedades.” (Rm 11.26).
A chamada divina à restauração tem a ver com o restabelecimento espiritual e social de quem se arrepende.
Segunda — Gn 28.13-15
Deus não deixará Israel até que se cumpra tudo o que disse a Jacó
Terça — Jr 31.17
A restauração de Israel é uma promessa de Deus
Quarta — Ez 37.21,22
Primeiro vem a restauração nacional, o que já aconteceu, e depois a espiritual
Quinta — Zc 12.10
Esse é o dia em que Israel reconhecerá o Senhor Jesus como o seu Messias
Sexta — Lc 1.32,33
Essa promessa anunciada pelo anjo Gabriel ainda não se cumpriu
Sábado — Hb 8.8-11
A Nova Aliança envolve Israel e o mundo
Ezequiel 37.1-14.
1 — Veio sobre mim a mão do SENHOR; e o SENHOR me levou em espírito, e me pôs no meio de um vale que estava cheio de ossos,
2 — e me fez andar ao redor deles; e eis que eram mui numerosos sobre a face do vale e estavam sequíssimos.
3 — E me disse: Filho do homem, poderão viver estes ossos? E eu disse: Senhor JEOVÁ, tu o sabes.
4 — Então, me disse: Profetiza sobre estes ossos e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do SENHOR.
5 — Assim diz o Senhor JEOVÁ a estes ossos: Eis que farei entrar em vós o espírito, e vivereis.
6 — E porei nervos sobre vós, e farei crescer carne sobre vós, e sobre vós estenderei pele, e porei em vós o espírito, e vivereis, e sabereis que eu sou o SENHOR.
7 — Então, profetizei como se me deu ordem; e houve um ruído, enquanto eu profetizava; e eis que se fez um rebuliço, e os ossos se juntaram, cada osso ao seu osso.
8 — E olhei, e eis que vieram nervos sobre eles, e cresceu a carne, e estendeu-se a pele sobre eles por cima; mas não havia neles espírito.
9 — E ele me disse: Profetiza ao espírito, profetiza, ó filho do homem, e dize ao espírito: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam.
10 — E profetizei como ele me deu ordem; então, o espírito entrou neles, e viveram e se puseram em pé, um exército grande em extremo.
11 — Então, me disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel; eis que dizem: Os nossos ossos se secaram, e pereceu a nossa esperança; nós estamos cortados.
12 — Portanto, profetiza e dize-lhes: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que eu abrirei as vossas sepulturas, e vos farei sair das vossas sepulturas, ó povo meu, e vos trarei à terra de Israel.
13 — E sabereis que eu sou o SENHOR, quando eu abrir as vossas sepulturas e vos fizer sair das vossas sepulturas, ó povo meu.
14 — E porei em vós o meu Espírito, e vivereis, e vos porei na vossa terra, e sabereis que eu, o SENHOR, disse isso e o fiz, diz o SENHOR.
15, 39 e 526 da Harpa Cristã.
1. INTRODUÇÃO
A visão a respeito do vale de ossos secos é uma das visões mais conhecidas do livro de Ezequiel. Essa imagem traz uma mensagem de restauração nacional e espiritual do povo de Israel. Na presente lição, apresentaremos o significado bíblico da visão do vale dos ossos secos. Também veremos a dispersão dos judeus entre as nações ao longo da história. E, finalmente, constataremos o milagre do século XX representado no povo de Israel. É inegável que Deus operou por ele.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Apresentar o significado da visão do vale dos ossos secos; II) Explicar a dispersão dos judeus entre as nações; III) Constatar o milagre do século XX.
B) Motivação: A visão de Ezequiel é uma declaração do poder majestoso de Deus. Seu poder majestoso se revela no sentido de Deus estar disposto a recriar, ou seja, estabelecer novamente o seu povo na terra. Ele continua a recriar novas histórias hoje.
C) Sugestão de Método: Finalmente, chegamos na sétima lei do ensino: a lei da recapitulação e da aplicação. Essa lei pode ser sintetizada assim: “a conclusão, a prova e a confirmação do ensino devem ser feitas por meio de revisões”. Para aplicar essa lei você pode: 1) Pedir aos alunos que identifique algo que tocou suas vidas; 2) Com base no que aprenderam, peça aos alunos que mencionem três ações específicas que precisam tomar; 3) Peça aos alunos que mencionem uma maneira em que a vida será diferente para eles após a aula.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Apresente uma lição espiritual para a sua classe. A partir da visão do vale dos ossos secos, podemos ensinar o que está patente no ensino do Novo Testamento: o Senhor Jesus restaura as vidas dos pecadores que se arrependem.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 91, p.41, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “A Interpretação do Vale de Ossos Secos” aprofunda o assunto a respeito do significado da profecia do capítulo 37 do livro de Ezequiel; 2) O texto “Duas restaurações” amplia a perspectiva do renascimento da nação da Israel.
INTRODUÇÃO
A lição de hoje é um estudo sobre a restauração nacional e espiritual de Israel. A visão que Ezequiel teve do vale de ossos secos descreve, numa linguagem metafórica, como Israel voltará a ser uma nação soberana reconhecida na comunidade internacional, ou seja, a palavra profética contempla uma restauração completa: política e espiritual.
Palavra-Chave:
RESTAURAÇÃO
I. SOBRE O SIGNIFICADO DO VALE DE OSSOS SECOS
1. Os ossos secos (vv.1,2). O profeta não diz como exatamente Deus o levou ao vale, mas a expressão “e o SENHOR me levou em espírito” (v.1) se refere à maneira de como Deus lhe entregou esses oráculos, ou seja, por meio de visão, como já havia acontecido antes (Ez 1.1; 8.3; 11.24).
Ele foi conduzido em visão e colocado no meio de um vale cheio de ossos secos, que estavam sequíssimos. Essa revelação é uma profecia que anuncia, de antemão, a restauração nacional de Israel depois de muitos séculos de dispersão entre as nações, seguida pela restauração espiritual.
2. O Significado. Nos versículos 11-14, Deus explica a Ezequiel o significado da visão. A palavra profética esclarece que “estes ossos são toda a casa de Israel” (v.11). Muitos dos dispersos haviam perdido a esperança e se sentiam totalmente destruídos: “Os nossos ossos secaram”, expressão que significa ruína definitiva, “e pereceu a nossa esperança; nós estamos cortados”. O discurso não diz quando os oráculos foram entregues ao profeta, mas, com base no versículo 11, podemos afirmar que isso aconteceu logo que Ezequiel recebeu a notícia da destruição de Jerusalém e do Templo (Ez 33.21). Se esse pensamento puder ser confirmado, isso significa que a dispersão já estava concluída (2Rs 25.10,11; 2Cr 36.20).
3. As promessas de Deus. O mesmo Deus que fez as feridas Ele mesmo as ligará (Os 6.1). O mesmo Deus que advertiu o povo, ainda nos dias de Moisés, da diáspora em caso de desobediência aos mandamentos de Javé (Lv 26.33-37; Dt 28.25,36,37), prometeu trazê-lo de volta (Jr 31.17; Ez 11.17). A dispersão de Israel entre as nações é identificada com o vale de ossos secos da visão de Ezequiel. Essa visão serviu para aumentar a esperança do povo durante os séculos de perseguições entre as nações na diáspora. A visão vislumbra a restauração nacional e em seguida a espiritual.
SINOPSE I
A restauração de Israel é necessária porque se trata de uma promessa divina.
A INTERPRETAÇÃO DO VALE DE OSSOS SECOS
“Em todo o Antigo Testamento, a junção do novo concerto com a terra renovada está mais bem explicada em Ezequiel 37. O profeta conta a visão que teve de um vale cheio de ossos secos, os ossos secos de pessoas mortas há muito tempo. O Senhor lhe disse que informasse estes ossos que o Espírito de Deus entrará neles e os reavivará de volta à vida. Quando isso acontece, Ezequiel fica espantosamente admirado e, em um instante, os esqueletos se enchem de carne e tendões e um ser vivo — de fato, um exército — se põe de pé. A interpretação é dada. Estes ossos são Israel, morto em pecado e no exílio. O reavivamento é o ato gracioso de Deus reavivar o povo e estabelecê-lo de volta na Terra Prometida. Este é um povo, Israel e Judá, pois não será apenas Judá que voltará do exílio babilônico (Ez 37.15-17). Quer dizer, este é o Israel escatológico, a nação reunida desde os confins da terra nos últimos tempos (v.21). O povo de Israel se tornará um povo na terra e terá somente um rei, o descente de Davi (v.24). Nunca mais os israelitas cairão na desobediência idólatra, porque são um povo limpo que para sempre permanecerá assim” (ZUCK, Roy B. Teologia do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2014, p.410).
II. SOBRE A DISPERSÃO DOS JUDEUS ENTRE AS NAÇÕES
1. As diásporas de Israel e Judá. A Primeira Diáspora começou em 605 a.C. quando o rei Nabucodonosor subordinou Jeoaquim, rei de Judá, aos babilônios (2Rs 24.1,2; Dn 1.1,2). O cativeiro assírio de 722 a.C. faz parte da primeira dispersão (2Rs 17.23). Mesmo com o fim do cativeiro de Judá por meio do decreto de Ciro, rei da Pérsia, em 538 a.C. (2Cr 36.20-22; Ed 1.1,2), a maioria dos judeus jamais retornou à terra de Israel. Desde então, eles continuaram por toda parte. Nos tempos do Novo Testamento havia comunidades judaicas nos grandes centros urbanos no vasto império romano. Então, a profecia de Ezequiel se refere a uma diáspora posterior.
2. Renasce Israel. O retorno dos judeus, a que se refere a profecia, diz respeito à segunda diáspora anunciada de antemão pelo Senhor Jesus (Lc 21.24). Essa dispersão judaica durou mais de 1.800 anos, sendo iniciada no ano 70 d.C. por ocasião da destruição de Jerusalém pelos romanos, e foi concluída com a fundação do Estado de Israel em 27 de novembro de 1947, na primeira Assembleia Geral das Nações Unidas, presidida pelo brasileiro, Osvaldo Aranha, quando foi pronunciada por grande maioria de votos (33 x 14) a favor da Partilha da Palestina, com 10 abstenções. Estavam criadas as bases legais para o estabelecimento do Estado de Israel. O dia 14 de maio de 1948 foi a data da publicação do primeiro diário oficial do país, o dia em que as tropas britânicas deixaram o país e Ben Gurion, o primeiro chefe do Estado, como ministro de Israel, assumiu o governo do país. Desde então, Israel se torna uma nação soberana.
3. Restauração nacional (vv.6-8). Primeiro, a restauração nacional, isto é, quando todos os ossos se juntaram e formaram os nervos, e as carnes recobriram esses ossos, estava, pois, o corpo pronto - a restauração de Israel, em um só dia, e depois das “dores de parto” (Is 66.8). Essa profecia é geralmente interpretada como o sofrimento do povo judeu no período nazista que terminou com o renascimento de Israel. A fundação do Estado de Israel é cumprimento da promessa do retorno (Ez 36.24; 37.21; Am 9.14,15).
SINOPSE II
Israel experimentou duas diásporas, ou seja, duas dispersões. A primeira aconteceu com os assírios e babilônios; a segunda, com os romanos.
DUAS RESTAURAÇÕES
“Por meio do Espírito Santo, Ezequiel vê numa visão um vale cheio de ossos secos. Os ossos representam ‘toda a casa de Israel’ (v.11), i.e., tanto Israel como Judá, no exílio, cuja esperança pereceu na dispersão entre os pagãos. Deus mandou Ezequiel profetizar para os ossos (vv.4-6). Os ossos, então, reviveram em duas etapas: (1) uma restauração nacional, ligada à terra (vv.7,8), e (2) uma restauração espiritual, ligada a fé (vv.9,10). Esta visão objetivou garantir aos exilados a sua restauração pelo poder de Deus e o restabelecimento como nação na terra prometida, apesar das circunstâncias críticas de então (vv.11-14). Não há menção da duração do tempo entre duas etapas” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.1223).
III. SOBRE O MILAGRE DO SÉCULO XX
1. O testemunho de Deus para o mundo. Israel é uma testemunha contínua de Deus sobre a Terra. As potências estrangeiras que levaram os filhos de Israel à diáspora, diz o profeta Jeremias, vão desaparecer da Terra. Isso se cumpre hoje (Jr 30.11), mas a promessa garante a existência de Israel até o fim de tudo. Israel está aí, os ossos secos já reviveram, o corpo foi formado “mas não havia neles espírito”, diz a palavra profética (v.8). É isso que falta hoje em Israel.
2. O status de Jerusalém entre as nações. As potências estrangeiras pressionam o governo de Israel sobre o status de Jerusalém, entre outras coisas. Israel é um Estado soberano desde 1948, uma nação reconhecida pelas Nações Unidas, depois de mais de 18 séculos de diáspora, mas está ainda sob pressão internacional. Jerusalém continua sendo pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem, como anunciou o Senhor Jesus (Lc 21.24).
3. Restauração espiritual. Quando o espírito de graça e de súplica vier sobre os judeus, aí ocorrerá a restauração espiritual (Zc 12.10; Ez 37.23-28). A palavra profética vislumbra essa promessa (v.14). É o que falta no momento em Israel. Devemos amar o povo de Israel e orar pela paz de Jerusalém (Sl 122.6).
SINOPSE III
O renascimento de Israel como nação soberana é um dos maiores milagres do século XX. Isso é uma prova da fidelidade de Deus e da veracidade da Bíblia.
CONCLUSÃO
Nem mesmo as duas diásporas dos judeus e as constantes perseguições promovidas pelos antissemitas puderam neutralizar as promessas divinas. Israel sobreviveu a todas as intempéries da vida e existe como nação soberana desde 1948. A visão do vale de ossos secos revela a situação dos judeus na diáspora e, ao mesmo tempo, anuncia, de antemão, o poder e a misericórdia de Deus em restaurar o seu povo Israel e transformá-lo em uma nação soberana e poderosa no meio da Terra.
1. O que a visão do vale de ossos secos anuncia?
Essa revelação é uma profecia que anuncia de antemão a restauração nacional de Israel, depois de muitos séculos de dispersão entre as nações, seguida pela restauração espiritual.
2. O que a palavra profética esclarece sobre a visão de Ezequiel?
A palavra profética esclarece que “estes ossos são toda a casa de Israel” (Ez 37.11).
3. Quando iniciou e terminou a Segunda Diáspora?
A Segunda Diáspora começou no ano 70 d.C. com a destruição de Jerusalém pelos romanos e terminou com a fundação do Estado de Israel em 1947/1948.
4. Desde quando Israel voltou a ser um Estado soberano?
Israel é um Estado soberano desde 1948, uma nação reconhecida pelas Nações Unidas, depois de mais de 18 séculos de diáspora.
5. Quando será a restauração espiritual de Israel?
Quando o espírito de graça e de súplica vier sobre os judeus, aí ocorrerá a restauração espiritual (Zc 12.10; Ez 37.23-28).
A RESTAURAÇÃO NACIONAL E ESPIRITUAL DE ISRAEL
A lição desta semana tem como tema central a restauração de Israel enquanto nação, bem como a restauração da sua condição espiritual diante de Deus. O juízo divino, profetizado por Ezequiel, veio sobre Judá. A nação entrou em colapso e se iniciou um processo de sofrimento tão doloroso por conta dos seus pecados que a cauterização de entendimento deu lugar a uma completa desesperança. O povo de Deus que havia sido levado em cativeiro perdeu completamente a expectativa de que o Senhor poderia trazer restauração à nação. É importante observar que, na visão do profeta, o vale de osso secos se refere não apenas a Judá, mas também a Israel. Por esse motivo, a maioria dos oráculos de Ezequiel considera o Reino do Sul como Casa de Israel. Isso significa que, assim como o castigo divino veio sobre os dois reinos (Israel e Judá) a partir de seus respectivos cativeiros (Cativeiro de Israel — 722 a.C.; Cativeiro de Judá — 586 a.C.), a restauração viria também num tempo em que os dois reinos seriam unificados. Isso já aconteceu, pois, a partir de 1948, Israel tornou-se novamente Estado independente, reconhecido pela ONU.
O Senhor anunciou aos seus profetas (Zc 12.10; Ez 37.23-28) um novo tempo espiritual para Israel. De acordo com a profecia de Ezequiel 37.17-28, haverá apenas um único povo que jamais será dividido em duas nações, e eles terão um único pastor e andarão nos juízos do Senhor (v.24). Essa profecia diz respeito ao tempo em que Israel, finalmente, aceitará o Senhor Jesus como seu Messias Prometido. Nesse tempo, o Senhor restaurará completamente a condição espiritual de Israel, e a morte, representada metaforicamente pelo vale de ossos secos, nunca mais fará parte da história do Seu povo. Muitas profecias anunciadas pelos profetas Ezequiel, Daniel, Zacarias e Sofonias apontam para um reino espiritual, regido pelo Messias, ainda neste mundo. Stanley Horton, na obra O Ensino Bíblico das Últimas Coisas, editada pela CPAD, ressalta que “essas profecias só podem ter um cumprimento completo num Reino estabelecido sobre esta terra, e não numa nova terra, como afirmam alguns. Cristo será o mediador do Reino de Deus no mundo, pois Ele tem de reinar (1Co 15.25) [ ]. Isto é uma descrição clara de uma nação de verdade e indica situações que se darão no Milênio, e não na nova terra e na Nova Jerusalém” (1998, p.182). A promessa de Deus é perfeita e se concretizará no momento certo. A Igreja deve se preparar, pois não estará à margem, mas fará parte do advento que se cumprirá sobre Israel.