Título: Aviva a Tua Obra — O chamado das Escrituras ao quebrantamento e ao poder de Deus
Comentarista: Elinaldo Renovato
Lição 10: O avivamento na vida pessoal
Data: 5 de Março de 2023
“Porque a tua benignidade é melhor do que a vida; os meus lábios te louvarão. Assim, eu te bendirei enquanto viver; em teu nome levantarei as minhas mãos.” (Sl 63.3,4).
A presença do Espírito Santo é uma realidade em todos os dias da vida de um crente avivado.
Segunda — Sl 55.17
A oração do salmista três vezes ao dia
Terça — Dn 6.10
Daniel orava três vezes ao dia
Quarta — Sl 119.11
Escondendo Palavra no coração para não pecar
Quinta — Sl 119.105
A Palavra de Deus dirige a vida do crente
Sexta — 1Tm 4.16
O cuidado do cristão consigo mesmo e com a doutrina
Sábado — 1Pe 1.15,16
Sendo santo em todas as áreas da vida
Salmos 63.1-8.
1 — Ó Deus, tu és o meu Deus; de madrugada te buscarei; a minha alma tem sede de ti; a minha carne te deseja muito em uma terra seca e cansada, onde não há água
2 — para ver a tua fortaleza e a tua glória, como te vi no santuário.
3 — Porque a tua benignidade é melhor do que a vida; os meus lábios te louvarão.
4 — Assim, eu te bendirei enquanto viver; em teu nome levantarei as minhas mãos.
5 — A minha alma se fartará, como de tutano e de gordura; e a minha boca te louvará com alegres lábios,
6 — quando me lembrar de ti na minha cama e meditar em ti nas vigílias da noite.
7 — Porque tu tens sido o meu auxílio; jubiloso cantarei refugiado à sombra das tuas asas.
8 — A minha alma te segue de perto; a tua destra me sustenta.
25, 53 e 370 da Harpa Cristã.
1. INTRODUÇÃO
Professor(a), na lição deste domingo veremos que não há avivamento eclesiástico sem que haja cristãos genuinamente avivados. É desejo do Senhor que sejamos fervorosos e tenhamos intimidade diária com Ele. Não o busquemos de maneira sazonal, apenas quando tudo vai bem ou quando tudo vai mal, como diversas vezes Israel foi exortado, a fim de que o seu amor para com Deus não fosse como a neblina da manhã ou como orvalho que logo evapora (Cf. Sl 78.34-37; Os 6.4). Mas que essa busca fosse sólida, contínua e sempre manifesta em atitudes de bondade e obediência (Cf. Is 58.1-10). Porque o Senhor quer misericórdia e não sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos (Cf. Os 6.6). Portanto, não por acaso, todo avivamento é marcado pela busca fervorosa, oração constante, leitura e prática da Palavra. Tais práticas produzem frutos notáveis em todas as áreas da vida do cristão.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Compreender as características de um genuíno avivamento na vida do salmista; II) Conscientizar sobre a necessidade da prática constante das disciplinas espirituais cristãs para uma vida avivada; III) Entender que uma vida cristã avivada é manifesta em bons frutos na vida pessoal do crente.
B) Motivação: É desejo do Senhor se relacionar com você na intimidade, no secreto, revelando-te coisas grandes e ocultas que não sabes (Jr 33.3). Por que se contentar com cisternas rotas, quando se tem a disposição um manancial de águas vivas? (Jr 2.13) Por que se contentar com experiências espirituais gloriosas, mas que não foram suas? Será que você tem buscado o Senhor com toda a sede e devoção que lhe são devidas? Será que muitas respostas que procuramos não estão ocultas nos momentos de oração, leitura e prática bíblica que negligenciamos?
C) Sugestão de Método: Após orar pedindo ao Espírito Santo que ministre em cada coração, conduza a sua classe a uma reflexão. Peça que todos permaneçam de olhos fechados e tentem se lembrar de suas experiências mais marcantes com Deus. Dê algumas sugestões: O dia do seu batismo no Espírito Santo; um dom recebido e manifesto em milagre; uma cura; uma resposta especial de oração; ser usado em profecia ou receber uma da parte de Deus etc. Peça que reflitam sobre o que todas essas experiências têm em comum e entendam que as mãos do Senhor continuam estendidas para derramar muito mais sobre nós. Basta buscarmos a Ele com coração limpo e sincero (Is 59.1).
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: A palavra “avivamento” pode ter sido banalizada pelo seu excesso de uso de maneira errônea. Contudo, assim como tantas outras virtudes de Deus, de nada adianta conhecer ou falar a respeito sem vivenciá-la, sem ver seus efeitos repercutindo em bom testemunho. Se você anseia por mais do Senhor e deseja ter uma vida marcada pelo legítimo avivamento, Ele te diz: “buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração” (Jr 29.13).
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 92, p.41, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) Para aprofundar e expandir o segundo tópico, o texto “Enchei-vos do Espírito” mostra que o mandamento em Efésios 5.18 é contínuo. Portanto, o nosso fervor e busca espiritual não podem cessar após o batismo no Espírito ou se limitar ao momento do culto; 2) Para exemplificar e fundamentar o terceiro tópico, o texto “O fruto do Espírito Santo” reforça que uma vida avivada é frutífera e manifesta o caráter de Cristo, apresentando-o ao mundo por meio do nosso bom testemunho.
INTRODUÇÃO
É vontade de Deus que os crentes sejam espiritualmente avivados. Ademais, não pode haver igreja local avivada sem que os membros experimentem um avivamento espiritual em suas vidas. Além de esse avivamento se manifestar no interior do templo, ele se revela em todos os lugares, no testemunho cotidiano da vida, que inclui o casamento, a vida familiar, a escola/faculdade, o trabalho, os negócios, enfim, em toda nossa área de atividade e, principalmente, na proclamação do Evangelho. Assim, estudaremos a respeito da importância do avivamento espiritual na vida diária do crente.
Palavra-Chave:
FERVOR
I. O AVIVAMENTO NA VIDA DO SALMISTA
1. Uma busca sincera. O estudante da Bíblia sabe que o salmista experimentou momentos de lutas, dificuldades e opressões ao longo da vida. Entretanto, mesmo diante desse processo difícil, o salmista desejava, com entusiasmo, a presença de Deus: “Ó Deus, tu és o meu Deus; de madrugada te buscarei; a minha alma tem sede de ti; a minha carne te deseja muito em uma terra seca e cansada, onde não há água” (Sl 63.1). Ainda que ele vivesse em um período de sequidão e cansaço “na carne”, sua alma tinha sede de Deus e, por isso, promete buscá-lo na madrugada. O salmista tinha plena convicção: “tu és o meu Deus”.
2. Contemplando e bendizendo ao Senhor. O salmista também tinha o anseio em ver a “fortaleza” e a “glória” de Deus, como ele pôde contemplar no santuário (Sl 63.2). Esse contato glorioso com o Deus da glória gera, na alma do ser humano, o reconhecimento da benignidade divina. Por isso, os lábios do salmista louvarão ao Senhor (Sl 63.3) e ele o bendirá enquanto viver (Sl 63.4), tendo o nome do Senhor erguido em suas mãos (Sl 63.4). Aqui, podemos aprender com ele a respeito da disposição da alma em contemplar a glória do Senhor e bendizê-lo por toda a vida. Segundo o salmista, é possível viver essa realidade espiritual diante de um contexto completamente oposto à presença de Deus. Somente um verdadeiro avivamento espiritual, na vida do crente, é capaz de fazer isso.
3. Deus é o nosso auxílio. O salmista também afirma que a sua alma se fartará com a presença de Deus e sua boca louvará ao Senhor da vida (Sl 63.5). Esse é o resultado da busca e da contemplação do Senhor. O salmista sabe que lembrar de Deus e meditar em sua Palavra é a garantia de auxílio, júbilo e segurança (Sl 63.6-8). Nada é tão consolador para uma vida avivada do que o crente ter Deus como auxílio, refúgio e fortaleza. Um verdadeiro avivamento pessoal promove a bênção da segurança divina na vida do crente.
SINOPSE I
O anseio e a busca sincera pela presença de Deus possibilitaram um avivamento na vida do salmista.
II. O AVIVAMENTO ESPIRITUAL DO CRENTE
1. Reservando uma agenda de piedade. À luz do que aprendemos com o salmista, percebemos que há elementos imprescindíveis para que a vida do crente seja poderosamente avivada. São elementos que, ao longo das Escrituras e da história da Igreja, encontramos como modelo espiritual para o crente: a prática da oração e da leitura devocional das Escrituras. Primeiramente, é importante que o crente reserve um tempo ao longo do dia para desfrutar de períodos especiais em que cultive a vida devocional e, consequentemente, estreite a comunhão com Deus (Sl 55.17; Dn 6.10).
2. A prática da oração. A Bíblia relata exemplos de homens que desenvolveram o hábito de oração ao longo do dia. Aqui citamos três: O salmista Davi tinha o costume de orar pelo menos três vezes ao dia (Sl 55.17); Daniel orava três vezes ao dia (Dn 6.10); Jesus, o nosso maior modelo de oração, orava intensamente no dia (Mt 26.36-44). Esse exercício diário de oração é um instrumento maravilhoso para o crente desenvolver uma vida espiritualmente avivada. Na Bíblia, muitos homens e mulheres de Deus venceram grandes batalhas porque tinham a prática diária de oração.
3. A leitura devocional da Bíblia. O crente avivado deve ler e estudar diariamente a Bíblia. Isso é preciso para entender, absorver e viver seus preciosos ensinamentos. Além disso, os dias são maus e, por isso, devemos portar a “espada do Espírito” (Ef 6.17). Aliás, a Bíblia deve ser lida e estudada levando-se em conta os seguintes aspectos: ela nos permite meditar nas coisas de Deus (Sl 119.97); ela previne o nosso coração de pecar (Sl 119.11); ela nos consola (Sl 119.50); ela dirige a vida (Sl 119.105); e ordena a vida pessoal (Sl 119.133).
SINOPSE II
As disciplinas espirituais cristãs são características de um genuíno avivamento.
ENCHEI-VOS DO ESPÍRITO!
“Uma experiência contínua. Paulo encorajou os crentes a ‘encher-se [literalmente, ‘continuar sendo cheios’] do Espírito’ (Ef 5.18). Os versículos que se seguem são de interesse especial (vv.19,21). Eles dão diversos exemplos daquilo que irá demonstrar uma vida cheia do Espírito Santo:
(a) Falar uns com os outros com salmos, hinos e canções espirituais;
(b) Cantar e fazer música para o Senhor;
(c) Sempre dar graças a Deus Pai por tudo, no nome de nosso Senhor Jesus Cristo;
(d) Submeter-se uns aos outros em temor de Deus.
Seguindo este último item está o tratamento extensivo dos relacionamentos de marido e mulher; de pais e filhos e de senhores e escravos (empregadores e empregados). É assim claro que a vida verdadeiramente cheia do Espírito inclui encorajamento de companheiros crentes (veja a passagem paralela em Cl 3.16), adoração genuína, uma atitude reta com relação às circunstâncias e relações interpessoais adequadas. Carson comenta que a ordem de Paulo de ser cheio do Espírito ‘é vazia se Paulo não pensa que é perigosamente possível para os cristãos serem «vazios» do Espírito’. Isso parece ser o pensamento, sob panorama diferente, por trás da admoestação de Paulo a Timóteo para despertar ‘o dom de Deus, que existe em ti pela imposição das minhas mãos’ (2Tm 1.6; veja também 1Tm 4.14)” (PALMA, Anthony D. O Batismo no Espírito Santo e com Fogo. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, pp.100,101).
III. A VIDA PESSOAL E FAMILIAR DO CRENTE AVIVADO
1. A vida pessoal. O avivamento espiritual também traz consequências para a vida pessoal. Não por acaso, a Palavra de Deus alerta para “ter cuidado” consigo mesmo, da “doutrina” e “perseverança” a respeito do que se tem aprendido (1Tm 4.16). Em suma, claramente há uma direção da Palavra de Deus para desenvolver aspectos relevantes em nossa vida pessoal: integridade (Mt 5.37; Tg 2.12); prudência no falar e no agir (Pv 25.ll; Ec 3.1,7); cuidado na saúde física e emocional (3Jo 1.2).
2. A vida com o cônjuge. Uma vida matrimonial pode e deve ser vivida no Espírito de Deus. Uma vida avivada no Espírito tem como consequência básica: o amor e a submissão (Ef 5.22,25-27); a demonstração de carinho e afeto (Pv 31.29; Ct 1.16; 4.1); uma comunicação eficiente e atenta (Tg 1.19; Pv 18.13,20). Portanto, uma vida de bênção no lar é consequência, como lemos em Efésios 5 e 6, de uma vida cheia do Espírito Santo (Ef 5.18-21).
3. A vida com os filhos. Um crente avivado dá atenção ao seu relacionamento com os filhos. Aqui, há cuidados indispensáveis para uma vida cristã avivada e feliz no relacionamento entre pais e filhos: O afeto (Fp 2.1,2; Sl 2.12); os cuidados espirituais (Dt 11.18-21); o hábito do culto doméstico (Sl 78.1-9); o relacionamento cristão com os filhos (Ef 6.4; Cl 3.21); a disciplina dos filhos (Hb 12.7; Pv 19.18; Jr 31.20).
4. Os efeitos do avivamento na vida pessoal. O crente avivado é alegre (Ed. 3.11-13). A alegria do Senhor produz fortalecimento espiritual no interior do crente fiel, em todas as situações da vida e, por isso, ele é forte (Ne 8.10). Semelhantemente a Sadraque, Mesaque, Abede-Nego e Daniel, o crente avivado não teme a morte (Dn 3.12,19-26; Dn 6.1-10). E, finalmente, o crente avivado é santo, uma condição indispensável para ver Deus, pois sem santificação “ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14; 1Pe 1.15,16).
SINOPSE III
O caráter e o testemunho exemplar são frutos de uma vida cristã avivada.
O FRUTO DO ESPÍRITO SANTO
“Jesus utilizou a analogia da videira para ensinar a relação necessária que deve existir entre O Espírito Santo e o crente para que a sua semelhança com Cristo seja notória nele.
É o Espírito Santo que produz o fruto espiritual em nós quando nos rendemos sem reservas a Ele. Isso abrange nosso espírito, alma e corpo e todas as faculdades que os constitui.
[ ] O fruto do Espírito é o caráter de Cristo produzido em nós para que em nosso viver o demonstremos ao mundo” (GILBERTO, Antônio. O Fruto do Espírito. Rio de Janeiro: CPAD, 2019, pp.15-37).
CONCLUSÃO
Nos Salmos, podemos ver como Davi demonstrou uma realidade de forma bem expressiva de um avivamento espiritual diante de Deus. Assim, todo crente pode ter uma vida pessoal avivada, desde que em todos os momentos e lugares, esteja em comunhão estreita com o Senhor.
1. Qual é o anseio do salmista?
O salmista também tinha o anseio em ver a “fortaleza” e a “glória” de Deus, como ele pôde contemplar no santuário (Sl 63.2).
2. O que o salmista afirma em Salmos 63.5?
O salmista também afirma que a sua alma se fartará com a presença de Deus e sua boca louvará ao Senhor da vida (Sl 63.5).
3. Quais elementos encontramos como modelo espiritual para o crente?
A prática da oração e da leitura devocional das Escrituras.
4. Por que o crente avivado deve ler e estudar a Bíblia?
O crente avivado deve ler e estudar diariamente a Bíblia porque é preciso para entender, absorver e viver seus preciosos ensinamentos.
5. Quais aspectos relevantes devem ser desenvolvidos em nossa vida pessoal?
Em suma, claramente há uma direção da Palavra de Deus para desenvolver aspectos relevantes em nossa vida pessoal: integridade (Mt 5.37; Tg 2.12); prudência no falar e no agir (Pv 25.11; Ec 3.1,7); cuidado na saúde física e emocional (3Jo 1.2).
O AVIVAMENTO NA VIDA PESSOAL
Professor(a), a paz do Senhor. Nesta lição, estudaremos sobre a importância do avivamento na vida diária do crente. Uma vida de devoção contínua, de intimidade e comunhão com Deus, resulta em bênçãos sem medida que abrangem o crescimento pessoal e o bom relacionamento com a família e com os amigos. Andar em espírito, ter a sensibilidade ao Espírito Santo e desfrutar de momentos singulares na presença de Deus são aspectos relevantes de uma vida genuinamente avivada.
A partir da experiencia do salmista, a lição delineia alguns aspectos que não podem faltar na vida cristã de um crente que almeja experimentar o verdadeiro avivamento espiritual. Em tempos em que a aparência fala mais alto do que o exercício prático da Palavra de Deus, a conduta do crente avivado causa estranheza para aqueles que pensam ser difícil ou mesmo impossível ter uma vida espiritual avivada na igreja dos dias atuais.
Quando se trata de avivamento no âmbito pessoal, mais uma vez precisamos destacar que o verdadeiro avivamento não pode ser confundido com as manifestações dos dons no crente, sejam estes espirituais ou ministeriais. Sinais, prodígios e maravilhas, de longe, significam avivamento espiritual, haja vista que tais experiências seguiriam os que creem, embora não necessariamente os que vivem de acordo com o Evangelho (cf. Mt 7.22,23). A vivência do salmista ressalta um estilo de vida longe dos holofotes. Quando não há ninguém por perto é que a sinceridade do seu caráter se revela. É no amago do salmista, no vaguear dos seus pensamentos ou nas intenções do seu coração, que mora o conflito entre a obediência à vontade de Deus ou a sujeição às vontades da carne (Rm 7.18-25).
A devoção a Deus, em decorrência do temor às Escrituras Sagradas, nutre no coração do salmista o anelo pela presença de Deus. Nada se compara à benignidade do Senhor, pois esta é melhor do que a própria vida. Não há prazer maior do que estar na presença de Deus. “Eu te bendirei enquanto viver”, diz o salmista.
Na vida cristã, há um aspecto que domina a vida de um crente genuinamente avivado. Esse aspecto chama-se “integridade”. De acordo com o Dicionário Bíblico Wycliffe, integridade é “o estado ou qualidade de ser eticamente sólido, moralmente bem ajustado. [ ] Embora a palavra não ocorra no Novo Testamento, o conceito abrange termos como ‘sinceridade’, ‘pureza de coração’, ‘olhar sincero’, e é sinônimo de honestidade, autenticidade e sinceridade” (2007, p.977). O crente avivado sabe que a integridade é uma característica indispensável daqueles que, semelhantes ao salmista, desfrutam da intimidade com Deus.