LIÇÕES BÍBLICAS CPAD

ADULTOS

 

 

1º Trimestre de 2023

 

Título: Aviva a Tua Obra — O chamado das Escrituras ao quebrantamento e ao poder de Deus

Comentarista: Elinaldo Renovato

 

 

Lição 13: Aviva, ó Senhor, a Tua Obra

Data: 26 de Março de 2023

 

 

VÍDEO DE APOIO

 

 

Notas de Aula — Lição 13

 

 

TEXTO ÁUREO

 

Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia.(Hc 3.2).

 

VERDADE PRÁTICA

 

É vontade de Deus avivar a sua obra nestes últimos dias até que o Senhor Jesus volte.

 

LEITURA DIÁRIA

 

Segunda — Mt 24.12

A multiplicação da iniquidade e a falta de amor

 

 

Terça — 1Tm 4.1

A apostasia religiosa dos fins dos tempos

 

 

Quarta — Lc 17.26-30

O aumento da corrupção antes da vinda do Senhor Jesus

 

 

Quinta — Hc 1.4

A injustiça humana e o aumento da impunidade

 

 

Sexta — Hc 2.14

A Terra será cheia do conhecimento da glória do Senhor

 

 

Sábado — Lm 3.22

Por causa das misericórdias do Senhor não somos consumidos

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 

Habacuque 3.1-2,16-19.

 

1 — Oração do profeta Habacuque sob a forma de canto.

2 — Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia.

16 — Ouvindo-o eu, o meu ventre se comoveu, à sua voz tremeram os meus lábios; entrou a podridão nos meus ossos, e estremeci dentro de mim; descanse eu no dia da angústia, quando ele vier contra o povo que nos destruirá.

17 — Porquanto, ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas,

18 — todavia, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação.

19 — Jeová, o Senhor, é minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas. […]

 

HINOS SUGERIDOS

 

83, 131 e 341 da Harpa Cristã.

 

PLANO DE AULA

 

1. INTRODUÇÃO

 

Chegamos à última lição deste trimestre. Nossa oração é que você, juntamente com a sua classe, tenha encontrado edificação espiritual mediante a exposição de um assunto tão necessário à saúde espiritual da igreja local. Nesta última aula, estudaremos a clássica oração do profeta Habacuque. Conhecido como o profeta do avivamento, Habacuque traz lições preciosas quanto à realidade do avivamento espiritual. Com ele aprendemos que o avivamento traz a urgência de um tempo de angústia pelos pecados, de compromisso com a Palavra de Deus e de oração incessante, rogando a presença de Deus. Aviva, ó Senhor, a tua obra!

 

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

 

A) Objetivos da Lição: I) Apresentar o clamor pelo avivamento do profeta Habacuque; II) Enfatizar a Palavra de Deus como elemento fundamental do avivamento; III) Conscientizar a respeito da necessidade de um verdadeiro avivamento.

B) Motivação: Imagine se você estivesse se afogando em alto-mar. Se alguém jogasse para você alguma coisa em que pudesse se agarrar para ser salvo, certamente se agarraria a ela com todas as forças. A respeito do avivamento, precisamos ter a mesma motivação. Ele é essencial a nossa sobrevivência espiritual num mundo cada vez mais longe de Deus.

C) Sugestão de Método: Antes de introduzir esta lição, faça uma pequena revisão de todo o trimestre, destacando os pontos mais relevantes para a classe e para você. Relembre os momentos marcantes desse estudo e, finalmente, entre na última lição deste trimestre.

 

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

 

A) Aplicação: Conscientize a classe, mostrando que estamos num tempo em que a igreja local precisa estar avivada. A nossa vida pessoal deve ser avivada na presença de Deus. É tempo de olhar para Jesus e fazer a sua vontade neste mundo carente de salvação.

 

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

 

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 92, p.42, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) Para aprofundar o segundo tópico, o texto que tem como título “Submeta-se à Palavra de Deus” trata de uma exposição a respeito do papel da Palavra de Deus no contexto do avivamento; 2) Para aprofundar o terceiro tópico, o texto “Seja Você essa Pessoa” diz respeito à responsabilidade pessoal com o processo de avivamento na igreja local.

 

COMENTÁRIO

 

INTRODUÇÃO

 

Encerraremos este trimestre com o clássico texto do profeta Habacuque. Nele, o avivamento indispensável à Igreja do Senhor Jesus está revelado. O clamor do profeta por um avivamento para seu povo deve ser o clamor da Igreja nestes últimos dias. Nunca houve uma necessidade tão premente de a Igreja Visível ser poderosamente avivada por Deus. As forças do mal tentarão pará-la, mas não prevalecerão porque Jesus é o dono da Igreja.

 

 

Palavra-Chave:

 

AVIVA

 

 

I. O CLAMOR PELO AVIVAMENTO

 

1. A intercessão angustiada do profeta. Habacuque sofreu diante da iniquidade avassaladora em Judá. Como mensageiro de Deus, o que podia fazer era clamar ao Senhor de todo o coração. Além disso, o que mais angustiava o profeta era o fato de perceber que Deus aparentemente não havia agido prontamente contra a corrupção espiritual e moral de seu povo. O profeta clamou a Deus, indagando-lhe o porquê de não haver resposta ao seu clamor diante da violência, da iniquidade, da destruição, da contenda e do litígio que via diante de seus olhos (Hc 1.2-4).

2. A aparente indiferença de Deus. Não há indiferença de Deus à impiedade do homem. Na verdade, por causa de sua misericórdia e longanimidade para com os transgressores, Ele não age com juízo agora. Por isso, Deus enviou Jesus com a mensagem de amor para salvar o homem. Mas infelizmente, a maioria dá as costas para Deus. Entretanto, haverá um dia em que Ele responderá a todos os que desprezam sua Palavra, conforme está escrito: “Os ímpios serão lançados no inferno, e todas as gentes que se esquecem de Deus” (Sl 9.17).

3. A resposta pronta de Deus. A resposta de Deus veio de forma bem diferente daquilo que o profeta esperava. Ele, o Soberano, resolveu convocar os caldeus, ou os babilônios, para contrapor-se aos pecados e iniquidades de Judá (Hc 1.5-8). Os caldeus seriam a espada de Deus, o chicote dos céus, para fazer Judá repensar seus maus caminhos e se converter de suas impiedades que já ultrapassavam os limites da tolerância divina (Hc 1.8-11,13). Ainda que parecesse inerte, na verdade, Deus estava dando tempo para que a nação judaica se lembrasse dos alertas divinos, mas seu povo não se lembrou. Deus mandou o profeta escrever a visão de maneira bem legível para que pudesse ser vista até por quem passasse correndo (Hc 2.2,3).

 

 

SINOPSE I

O clamor por avivamento passa por um momento de angústia diante de Deus que não se mostra indiferente para responder.

 

AMPLIANDO O CONHECIMENTO

 

 

DEUS NÃO FICA INDIFERENTE

 

“Escreve a visão. No capítulo 2, Deus responde a Habacuque acerca da predominância do mal no mundo, e do possível aniquilamento dos justos. O Senhor declara que viria um tempo em que todos os ímpios haveriam de ser destruídos, e que os únicos a ficarem firmes seriam os justos — os que se relacionam com Deus através da fé”. Amplie mais o seu conhecimento, lendo a Bíblia de Estudo Pentecostal, editada pela CPAD, p.1337.

 

 

II. O AVIVAMENTO PELA PALAVRA

 

1. Ouvir a Palavra de Deus. Em sua oração, Habacuque disse: “Ouvi, Senhor, a tua palavra” (3.1a). Ele ouviu a Palavra de Deus, ou seja, a resposta dEle quanto ao objeto de sua oração. Deus falou e Habacuque o ouviu atentamente. É preciso ouvir a voz de Deus com atenção para viver um período de avivamento espiritual. Quando Deus fala, nós precisamos ouvi-lo.

2. Temer a Deus. Ao ouvir a Palavra de Deus, Habacuque temeu ao Senhor (3.2). É preciso ouvir a Deus e temê-lo. Não pode haver avivamento sem temor ao Senhor: “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; bom entendimento têm todos os que lhe obedecem; o seu louvor permanece para sempre” (Sl 111.10). Precisamos ressaltar, porém, que o temor ao Senhor nada tem a ver com o medo, pavor ou terror. A expressão remete à reverência a Deus em todas as esferas da vida, um sentimento de profundo respeito diante do Criador. Logo, ter um estilo de vida que reverencie ao Senhor é “o princípio da sabedoria” do crente.

3. O clamor pelo avivamento. Habacuque roga a Deus que avive a sua obra: “Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia” (Hb 3.2). Depois que o profeta entendeu que o juízo de Deus seria inevitável ao povo desobediente, ouviu sua Palavra com temor e clamou a Deus pelo avivamento espiritual de Judá. O profeta fez três pedidos a Deus em favor da restauração espiritual do seu povo: 1) ele pediu o avivamento para a “sua obra”; 2) pediu para que Deus notificasse a sua obra; 3) pediu para que Deus lembrasse da misericórdia na sua ira. Finalmente, o profeta Habacuque demonstra um sentimento de muita esperança, fé e otimismo (Hc 3.17-19).

 

 

SINOPSE II

O Avivamento pela Palavra de Deus produz temor ao Senhor. Pela sua Palavra, o povo de Deus deve clamar por avivamento.

 

AUXÍLIO VIDA CRISTÃ

 

 

“SUBMETA-SE À PALAVRA DE DEUS

 

Sejamos bem claros. A Bíblia não é acidental no que tange ao avivamento. Sendo a Palavra eterna de Deus, ela é a autoridade objetiva em tudo quanto cremos e praticamos. Não fosse sua verdade imutável, os padrões de justiça e santidade acabariam degenerando em pouco mais que caprichos de opinião pública. Até nosso conhecimento de Cristo, a Palavra viva de Deus estaria perdida em confusão e incertezas, não fosse o testemunho firme das Escrituras. A Bíblia, e somente a Bíblia, é a nossa base para determinar aquilo em que devemos crer. Ela é o instrumento de toda bênção divina, o meio pelo qual o Espírito Santo ministra a graça de Deus aos nossos corações sedentos. A submissão à autoridade da Bíblia é a primeira condição para o avivamento. Deus nos enviou sua Palavra. Diante dEle, todo joelho deve dobrar-se (Is 45.23). Quando Deus fala, temos de ouvir. Não nos cabe mudar ou desconsiderar a mensagem. Nem somos chamados para defender o que Deus diz. A Bíblia não está sendo julgada; nós estamos. Nosso dever é apenas crer e obedecer. Uma vez conscientes dessa responsabilidade, nosso coração se abre à instrução espiritual” (COLEMAN, Robert. A Chegada do Avivamento Mundial. 1ª Edição. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.39).

 

 

III. AVIVAMENTO: QUESTÃO DE VIDA OU DE MORTE

 

1. O clamor pela misericórdia de Deus. Além de clamar por avivamento, Habacuque clamou pela misericórdia do Senhor diante das terríveis consequências do juízo divino sobre a nação impenitente. Era uma questão de vida ou de morte. Por isso, ele suplicou: “na ira lembra-te da misericórdia” (Hc 3.2). O profeta sabia que, diante da decadência espiritual e moral do povo, se Deus não tivesse misericórdia, todo esse povo pereceria ante ao peso da mão do Senhor sobre suas maldades.

2. Deus é misericordioso. O profeta Habacuque sabia que Deus ouve as orações de pessoas que pecam, mas que se arrependem sinceramente de seus pecados e buscam a face do Senhor. Deus é misericordioso! A Bíblia relata o episódio de Davi, que preferiu cair nas mãos de Deus por causa de suas misericórdias: “caia eu, pois, nas mãos do Senhor, porque são muitíssimas as suas misericórdias; mas que eu não caia nas mãos dos homens” (1Cr 21.13). Maior percepção a respeito do caráter misericordioso de Deus teve o profeta Jeremias, quando declarou: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórdias não têm fim” (Lm 3.22).

3. Clamemos a Deus. Atualmente, podemos afirmar que a depravação moral no mundo se tornou endêmica. Em grande parte, não há mais o menor sentimento de vergonha e pudor. A iniquidade não é apenas praticada individualmente ou por grupos, mas está institucionalizada, com apoio legal. Há poucos anos governos culturalmente autoritários incluíram em suas agendas a institucionalização do aborto, do falso “casamento gay” e da ideologia de gênero. Ainda mais, há “igrejas” que, dizendo-se cristãs, aprovam essas abominações. A pretexto de serem “igrejas inclusivas”, aceitam a depravação moral como norma e realidade posta, alegando que “Deus é amor e, por isso, não exclui ninguém”.

A Bíblia, porém, diz: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14). Certamente, o juízo de Deus não tardará (Sl 9.17). Portanto, devemos fazer a mesma oração do profeta Habacuque: “na ira, lembra-te da misericórdia” (Hc 3.2).

 

 

SINOPSE III

O Avivamento é questão de sobrevivência espiritual do cristão.

 

AUXÍLIO VIDA CRISTÃ

 

 

“SEJA VOCÊ ESSA PESSOA

 

Não é esse o serviço lógico de todo cristão? É claro, o lógico é esperar que os oficiais da igreja liderem o processo [de avivamento]. Mas a responsabilidade pelo avivamento não deve repousar apenas sobre esses líderes, nem se deve achar necessário trazer líderes de fora. Cada membro da congregação deve encarar o avivamento como uma responsabilidade pessoal e procurar a área de atuação mais adequada aos seus talentos e personalidade. É tempo de parar de jogar o problema para outras pessoas da igreja. Que tal você? Não importa sua posição na igreja nem os dons que você possui; você está completamente aberto para a direção do Espírito? Seu coração já foi purificado de todos os desejos maus e objetivos egoístas? Simples interesse no avivamento não é suficiente. Seu coração, sua casa, seus negócios são testemunhas do amor transbordante de Deus?” (COLEMAN, Robert. A Chegada do Avivamento Mundial. 1ª Edição. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.72).

 

 

CONCLUSÃO

 

Assim como Habacuque orou a Deus, clamando por um avivamento à sua obra, devemos também clamar ao Senhor por um avivamento genuíno e poderoso nas igrejas locais. A situação espiritual e moral do mundo está semelhante ou, até mesmo pior, que nos tempos do profeta. Devemos clamar pela misericórdia de Deus pelos que estão se apostatando da fé e, em muitas igrejas, aprovando todas as abominações contra Deus. Clamemos solenemente: “Aviva, Senhor, a tua Obra”.

 

REVISANDO O CONTEÚDO

 

1. O que mais angustiava o profeta Habacuque?

O que mais angustiava o profeta era o fato de perceber que Deus não havia agido prontamente contra a corrupção espiritual e moral de seu povo.

 

2. Qual foi a resposta de Deus a Habacuque?

A resposta de Deus veio de forma bem diferente daquilo que o profeta esperava. Ele, o Soberano, resolveu convocar os caldeus, ou os babilônios, para contrapor-se aos pecados e iniquidades de Judá (Hc 1.5-8).

 

3. O que Habacuque fez ao ouvir a Palavra de Deus?

Ao ouvir a Palavra de Deus, Habacuque temeu ao Senhor (3.2).

 

4. Segundo a lição, a que a expressão “temor ao Senhor” remete?

A expressão remete a reverência a Deus em todas as esferas da vida, um sentimento de profundo respeito diante do Criador.

 

5. Qual oração devemos fazer nesta geração?

Devemos fazer a mesma oração do profeta Habacuque: “na ira, lembra-te da misericórdia” (Hc 3.2).

 

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

 

 

AVIVA, Ó SENHOR, A TUA OBRA

 

Estimado(a) professor(a), a paz do Senhor. Estamos finalizando mais um trimestre de estudo. Nesta última lição, veremos o esperançoso clamor do profeta Habacuque em razão da triste realidade em que se encontrava a nação de Judá (Hc 3). O coração do profeta suplica para que Deus se manifeste e traga avivamento espiritual ao Seu povo. No entanto, a resposta de Deus não veio da forma como o profeta esperava. Deus resolveu convocar os povos do Norte, isto é, os Caldeus, para servirem de instrumento de punição sobre a soberba Judá (Hc 1.6,12) que, mesmo após ser notificada acerca dos seus pecados, não buscou o arrependimento. Um aspecto relevante no clamor do profeta é o seu pedido para que Deus não se mantivesse inerte diante da calamitosa condição espiritual de Judá. O desejo do coração do profeta era que os seus contemporâneos sentissem o mesmo temor ao ouvirem a Palavra de Deus e clamassem por misericórdia. O comportamento do profeta revela um coração avivado, desejoso de que a sua geração temesse a Deus e experimentasse uma mudança de comportamento.

O comentário da Bíblia de Estudo Pentecostal discorre que “Habacuque sabia que o povo de Deus havia pecado e, consequentemente, seria submetido ao juízo divino. Nestas circunstâncias, faz duas petições: (1) Pede a Deus que apareça entre o seu povo com nova manifestação de poder. Habacuque está ciente de que o povo não sobreviveria se o Senhor não interviesse com um derramamento de Sua graça e de Seu Espírito. Somente assim haveria verdadeira vida espiritual entre os fiéis. (2) Habacuque ora para que Deus se lembre da misericórdia em tempos de aflição e angústia. Sem a Sua misericórdia, o povo haveria de perecer. Hoje, com os alicerces da igreja sendo abalados, quando há aflição por todos os lados, imploremos ao Senhor que torne a manifestar Sua misericórdia e poder para que haja vida e renovação entre o Seu povo” (1995, p.1338).

Atualmente, é necessário que a Igreja não se conforme com a triste condição da sua geração e não aceite que a indiferença em relação a Deus direcione o estilo de vida e o relacionamento familiar. Por isso, semelhante a Habacuque, os crentes precisam levantar um sincero clamor a Deus por avivamento. O inevitável juízo divino sobre as nações não deve ser motivo para a Igreja se acomodar. Muito pelo contrário, o juízo de Deus certamente virá, mas, como clamou Habacuque, que o Senhor use de misericórdia e manifeste em nossos dias também um avivamento tão grande que possamos ver as manifestações da Sua graça a curar, libertar, batizar no Espírito Santo e levar o homem para o Céu.