Título: Relacionamentos em Família — Superando desafios e problemas com exemplos da Palavra de Deus
Comentarista: Elienai Cabral
Lição 3: Ciúme, o mal que prejudica a família
Data: 16 de Abril de 2023
“Porque, onde há inveja e espírito faccioso, aí há perturbação e toda obra perversa.” (Tg 3.16).
O ciúme é uma obra da carne e só o fruto do Espírito é capaz de superar as consequências ruins dessa emoção.
Segunda — Pv 6.34
O ciúme desperta a fúria das pessoas
Terça — 1Co 3.3
Onde há ciúme há carnalidade
Quarta — Mc 15.10
Pessoas perseguiram Jesus por causa do ciúme
Quinta — Gl 5.25
Rejeitando o ciúme de maneira convicta
Sexta — Fp 4.8; Pv 4.23
Protegendo a mente e o coração do ciúme
Sábado — 1Co 13.4
O antídoto do perfeito entendimento do amor
Gênesis 37.1-4,11,18,23,24,28.
Deuteronômio 6
1 — E Jacó habitou na terra das peregrinações de seu pai, na terra de Canaã.
2 — Estas são as gerações de Jacó: Sendo José de dezessete anos, apascentava as ovelhas com seus irmãos; e estava este com os filhos de Bila e com os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai; e José trazia uma má fama deles a seu pai.
3 — E Israel amava a José mais do que todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica de várias cores.
4 — Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos os seus irmãos, aborreceram-no e não podiam falar com ele pacificamente.
11 — Seus irmãos, pois, o invejavam; seu pai, porém, guardava este negócio no seu coração.
18 — E viram-no de longe e, antes que chegasse a eles, conspiraram contra ele, para o matarem.
23 — E aconteceu que, chegando José a seus irmãos, tiram a José a sua túnica, a túnica de várias cores que trazia.
24 — E tomaram-no e lançaram-no na cova; porém a cova estava vazia, não havia água nela.
28 — Passando, pois, os mercadores midianitas; tiraram, e alçaram a José da cova, e venderam José por vinte moedas de prata aos ismaelitas, os quais levaram José ao Egito.
20, 425 e 432 da Harpa Cristã.
1. INTRODUÇÃO
O ciúme é uma emoção humana que pode levar a grandes proporções. Todas as pessoas sentem ciúmes em algum momento da vida; às vezes é por alguém da família, outras vezes é por amigos ou por algum bem que é considerado precioso. Há pessoas que sentem ciúmes por cargos e funções e isso pode acontecer tanto no ambiente profissional como no ambiente eclesiástico. Nesta lição, temos o propósito de refletir a respeito das consequências do ciúme na família.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Refletir sobre as consequências do favoritismo e do ciúme na família de Jacó; II) Identificar os males que o ciúme provoca nos relacionamentos; III) Compreender que o homem precisa orientar seu coração pela Palavra de Deus e não por suas emoções carnais.
B) Motivação: Nesta lição veremos que o ciúme é uma emoção carnal e, se for cultivado, pode chegar ao descontrole, causando consequências gravíssimas para as famílias e para os relacionamentos em geral. O cristão não pode ter as ações dirigidas por seus impulsos ou emoções carnais. Assim, veremos como ele pode lidar com essa emoção.
C) Sugestão de Método: O tema desta lição é uma emoção comum a todos os alunos. Comece a aula propondo um diálogo sobre o ciúme. Pergunte à sua classe: “Alguém aqui é ciumento? Você costuma sentir ciúme por alguém ou por alguma coisa? Você já foi alvo de ciúmes? Se sim, como você se sentiu”? Após alguns minutos de compartilhamento, inicie a exposição da lição.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Esta lição nos convida a refletir sobre as emoções que permeiam nosso coração e que costumam influenciar nosso comportamento. O ciúme não deve ser naturalizado ou fantasiado como uma “prova de amor e cuidado”, porque ele traz consigo sérias consequências. Devemos lembrar que a Bíblia diz que “o amor não arde em ciúmes” (1Co 13.4 - NAA). Portanto, como cristãos, nosso coração precisa ser regido pelo amor e não por emoções carnais.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 93, p.37, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “Quem era José”, que ajuda a aprofundar o primeiro tópico, mostra o perfil de José, apresentando o contexto histórico do seu nascimento e sua dinâmica familiar. 2) O texto “As consequências do favoritismo e do ciúme”, que expande o segundo tópico, traz um alerta quanto as consequências da emoção do ciúme.
INTRODUÇÃO
A história dos filhos de Jacó não só é comovente, mas dramática. José, o filho amado do patriarca, foi alvo do ciúme dos seus irmãos. É verdade que Jacó tinha certa preferência por ele. Por isso, tornou-se uma pessoa de confiança do velho pai. José delatava todas as más ações de seus irmãos para o patriarca da família. Por esse motivo, eles o viam como um delator e merecedor das hostilidades deles. A lição de hoje não tem o objetivo de tratar dos aspectos gerais da história de José, mas enfatizar essa relação de conflito dentro da família de Jacó. Vejamos as consequências para uma família em que a inveja e o ciúme estão presentes.
Palavra-Chave:
CIÚME
I. A FALHA NO TRATAMENTO DOS FILHOS
1. A preferência de Jacó. Em Gênesis 37, lemos que “Jacó amava a José mais do que a todos os seus filhos” (Gn 37.3). É possível que o patriarca tenha percebido que havia algo especial em relação a José. Entretanto, independentemente de ser o filho da sua velhice, José era um dos muitos filhos que ele havia gerado. Naturalmente, quando são conscientes do seu papel paterno e materno dentro do lar, os pais percebem as diferenças de personalidade e de temperamento de cada um dos filhos. Por isso, é preciso muita atenção no relacionamento com eles. Na lição 2, estudamos a respeito do problema que foi gerado pela predileção de Isaque e Rebeca entre Esaú e Jacó. Aqui, na história de José, veremos que a predileção de Jacó produziu o ciúme e a inveja entre os irmãos, as consequências graves dessa prática dentro da família.
2. O ciúme em meio à preferência. Jacó não mediu as consequências ao presentear seu filho José com “uma capa de várias cores” numa clara atitude de preferência. Isso provocou ciúmes nos demais filhos, os quais entenderam que o pai não lhes dava o devido valor. Ora, José era o décimo primeiro filho de Jacó, e quando os mais velhos se sentiram alijados do amor do pai, encheram-se de fúria. Eles viam que esse traje especial significava o favoritismo da parte do pai e, por isso, “aborreceram-no” (v.4).
3. A inveja não permite compreender os desígnios de Deus. Além desse presente do pai a José, também havia os sonhos de José que o colocavam sempre em superioridade em relação aos seus irmãos. O sonho dos molhos de trigo e o sonho dos corpos celestes que se inclinavam diante de José (vv.5-9), quando contado para seus irmãos, fizeram com que eles entendessem que José agia com arrogância e despeito em relação a eles e, por isso, o rejeitavam. Os sonhos tinham um caráter profético, mas seus irmãos entenderam como uma atitude presunçosa da parte de José. Não podiam enxergar o que aconteceria alguns anos depois, quando José tornou-se governador do Egito (Gn 41.41-43).
SINOPSE I
Jacó tinha um favoritismo por seu filho José. Tal prática prejudicou sua família e provocou dissensão entre os irmãos.
QUEM ERA JOSÉ
“Décimo primeiro filho de Jacó, e primeiro filho com sua esposa favorita, Raquel, depois que sua irmã Leia já lhe havia dado seis filhos e uma filha. Estéril há muito tempo, e desejada de ter filhos, Raquel chamou seu primeiro filho de José, em hebraico yosep ou yehosep, que significa ‘Que Ele acrescente’; e como ela explica, ‘O Senhor me acrescente outro filho’ (Gn 30.24).
José era o único filho de Raquel na época do retorno da região de Harã à Palestina e tornou-se o filho favorito de Jacó. Quando Jacó foi ao encontro de Esaú, colocou Raquel e José no lugar mais seguro da caravana. Esse favoritismo é comentado em Gênesis 37.3 como consequência da idade avançada de seu pai. José era um pastor, assim como seus irmãos, e provocou sua hostilidade ao relatar ao pai informações sobre a má conduta destes.
Jacó demonstrou sua parcialidade dando ao filho um longo manto ornado com mangas (literalmente um manto especial). É possível que aquele manto tivesse sido confeccionado sobre encomenda, com um tecido colorido [ ]. Esse presente indicava que Jacó pretendia fazer de José o seu principal herdeiro, e com isso, acirrou a ira de seus irmãos contra ele (Gn 37.4).
Na fogueira do ódio de seus irmãos foi colocado mais lenha quando José relatou os dois sonhos que tivera, nos quais o Senhor havia lhe mostrado que ele seria o chefe de todos eles. O ciúme dos irmãos os levou a tomar uma atitude contra ele. Quando José foi enviado para investigar as atividades de seus irmãos, encontrou-os em Dotã junto aos rebanhos. O plano deles era matar José (37.18,19), mas foram impedidos pelo irmão mais velho, Rúben, que desejava protegê-lo de qualquer mal (vv. 22-24).
Quando apareceu uma caravana de ismaelitas-midianitas em sua rota de Gileade até o Egito, os irmãos conceberam a ideia de se livrar dele e ainda com algum lucro. Venderam José aos mercadores e, insensivelmente, fizeram Jacó acreditar que ele havia sido morto por animais ferozes; para isso trouxerem de volta o manto de José, embebido de sangue de um cabrito” (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.628).
II. O CIÚME COMO CAUSA DE CONFLITOS
1. A túnica: o símbolo do desprezo. A vestimenta tradicional do povo antigo tinha, no máximo, duas cores, feita de fios de linho grosso. A “túnica colorida” de José o colocava em posição de destaque em relação aos outros filhos (Gn 37.3). Isso corroborava o sentimento de predileção de Jacó por José. O ciúme derivado dessa má atitude do patriarca promoveu tristes consequências na família de Jacó.
2. Ciúme: o agente do conflito familiar. Os irmãos de José sentiam-se ignorados pelo pai. Por outro lado, em razão de desfrutar do favoritismo do pai, José agiu com inexperiência, imaturidade e arrogância. Seus irmãos, com o orgulho ferido por causa da preferência paterna por José, não aceitavam sequer ouvir o filho preferido de Jacó. Por isso, encheram-se de rancor e ódio, desejando até mesmo acabar com a vida do irmão.
O ciúme é uma emoção que tem origem no egoísmo. É como uma infecção que se espalha no corpo doente. A inveja, o rancor e o ódio, geralmente, têm no ciúme o nascedouro, como o sábio Salomão declarou: “[ ] o ciúme desperta o furor [ ]” (Pv 6.34). No Novo Testamento, o apóstolo Paulo mostra que tudo o que provoca contenda e dissenções tem como origem a carne (1Co 3.3). O ciúme é uma obra da carne.
3. A extensão do ciúme. Na presente lição, analisamos o ciúme na relação entre os irmãos, mas ele está presente em muitas outras relações. O ciúme pode trazer problemas para a vida conjugal, amizades sinceras e relacionamento profissional etc. Geralmente, onde o ciúme está presente existe mais desprazer e desgosto do que felicidade. No ambiente onde o ciúme domina, sobram desconfiança, insegurança, controle e posse. Embora todas as pessoas tenham ciúme, pois trata-se de uma emoção humana, a linha entre o ciúme controlado e o descontrolado é muito tênue.
SINOPSE II
Na família de Jacó podemos constatar que o ciúme é uma obra da carne e, quando cultivado, prejudica muito os relacionamentos humanos.
AS CONSEQUÊNCIAS DO FAVORITISMO E DO CIÚME
“Nos dias de José, todos possuíam uma túnica ou manto. As túnicas eram usadas para aquecer as pessoas, carregar pertences em uma viagem, enrolar bebês, servir de assento ou até mesmo para servir como seguro de um empréstimo. A maioria das túnicas ia até os joelhos, possuía mangas curtas e era apenas de uma cor. Em contraste, a túnica de José era provavelmente do tipo utilizado pela realeza — mangas longas, medindo até a altura dos tornozelos e colorida. A túnica tornara-se símbolo do favoritismo de Jacó por José, o que agravou as relações já estremecidas entre José e seus irmãos [ ].
Poderia o ciúme fazer você sentir vontade de matar alguém? Antes de responder: ‘Claro que não’, veja o que aconteceu nessa história. Dez homens estavam dispostos a matar o irmão mais jovem por causa de uma túnica e alguns sonhos divulgados. Seu profundo ciúme havia se tornado em ira, cegando-os completamente para o que era certo.
Pode ser difícil reconhecer o ciúme quando as nossas razões parecem ter sentido, mas quando não o fazemos, o ciúme cresce rapidamente e leva a sérios pecados. Quanto mais o sentimento de inveja é cultivado, mais difícil se torna livrar-se dele. O momento certo para lidar com o ciúme é quando você se apanha comparando-se com os outros” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p.62).
III. OS MALES DO CIÚME
1. O ciúme pode causar tragédias familiares. Não são poucas as notícias de tragédias conjugais em que o ciúme é a causa. Não são poucos os casos em que pessoas prejudicam as outras por causa do ciúme. Não foi diferente no tempo de Jesus, em que a casta sacerdotal ficou enciumada e invejosa por causa da extensão do ministério terreno do nosso Salvador (Mc 15.10).
2. O ciúme entre os santos de Deus. Se, de maneira geral, o ciúme obsessivo surge da parte de um dos cônjuges, terminando quase sempre em violência, separação e ofensas mútuas, infelizmente, entre os santos de Deus, o ciúme também pode minar as relações de pessoas que outrora eram próximas. Assim, por ciúmes, se calunia, difama e ofende o irmão em Cristo ou um colega de ministério. Que o Espírito Santo guarde os nossos corações, de modo que produzamos o fruto do amor, e “não sejamos cobiçosos de vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros” (Gl 5.25).
3. Vencendo o ciúme. Em primeiro lugar é preciso alimentar a mente com as coisas de Deus (Fp 4.8). O que pensamos e o que está em nosso coração determinam as nossas ações (Pv 4.23). Em segundo lugar, é muito importante saber se a emoção do ciúme está impactando e comprometendo a qualidade de vida. Se a constatação for afirmativa, é importante procurar a ajuda pastoral que, com base na Palavra, o aconselhará com sabedoria. E, finalmente, considere com muita atenção o que o apóstolo Paulo ensinou a respeito do amor: “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece” (1Co 13.4). A Palavra de Deus ainda é o melhor antídoto para tratar as emoções negativas.
SINOPSE III
O ciúme obsessivo quase sempre resulta em violência, separação e ofensas mútuas no casamento. Ele mina também as relações de amigos e irmãos.
CONCLUSÃO
O ardor emocional denominado “ciúme” deve ser impedido de prosseguir seu caminho de destruição moral, física e espiritual. O apóstolo Paulo aconselha-nos a que andemos dignamente e evitemos contendas e ciúmes (Rm 13.13).
O único modo de deter o poder destrutivo do ciúme é desenvolver o “fruto do Espírito” (Gl 5.22). Este desenvolve a nossa alma para a prática das virtudes cristãs e, ao mesmo tempo, enfraquece as emoções humanas provenientes dos vícios da alma.
1. O que lemos em Gênesis 37.3?
“E Israel amava a José mais do que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica de várias cores” (Gn 37.3).
2. Como os irmãos de José entenderam os seus sonhos de caráter profético?
Os irmãos de José entenderam os sonhos como uma atitude presunçosa da parte de José.
3. Em que posição a túnica colorida colocava José?
A túnica colorida colocava José em posição de destaque em relação aos seus irmãos.
4. O que sobra num ambiente dominado pelo ciúme?
No ambiente onde o ciúme domina sobra desconfiança, insegurança, controle e posse.
5. Qual é o melhor antídoto para tratar as emoções negativas?
A Palavra de Deus é o melhor antídoto para tratar as emoções negativas.
CIÚME, O MAL QUE PREJUDICA A FAMÍLIA
Na última anterior, vimos que a trágica postura dos pais de Esaú e Jacó resultou no conflito entre irmãos que transpassou gerações. O ódio entre eles foi provocado pela displicência dos pais. Nesta lição, a história se repete na velhice de Jacó. O patriarca viveu muitas experiências com Deus, tornou-se pai de muitos filhos e prosperou conforme a palavra anunciada pelo próprio Criador. Porém, o comportamento de Jacó ao privilegiar José em detrimento de seus irmãos mostra que o patriarca não aprendeu a lição do seu relacionamento com seu irmão Esaú. Ele não apenas repetiu os males da preferência entre filhos como cometeu o mesmo erro de sua mãe ao presentear José com o traje de várias cores.
Na cultura antiga, a capa colorida era composta por muitas peças. As peças adicionais eram provavelmente mangas compridas que atrapalhavam quando havia serviço a fazer. Quando as mulheres usavam mangas longas e largas, elas as amarravam atrás do pescoço para que os braços ficassem livres. No caso de José, o uso dessa veste indicava que ele não devia fazer trabalho pesado; ele era o herdeiro escolhido para governar a família (GOWER, 2012, p.12). O presente dado por Jacó a José evidenciava a preferência de seu pai por ele. A túnica destacava José e o colocava em uma posição de superioridade com relação aos seus irmãos. O final dessa história, como sabemos, foi amargo para José, que teve de enfrentar a separação da família, bem como lidar com a mágoa de seus irmãos.
Quando os pais manipulam os filhos por meio de comparações com o fim de torná-los a trazer à obediência, na verdade, estão causando prejuízos emocionais sem medida. Ao invés de aproximá-los, estão despertando em seus filhos os sentimentos de rejeição e desprezo que nem tão cedo poderão ser esquecidos.
Não são poucos os casos de irmãos que não se falam ou são completamente distantes em razão das preferências dos pais durante o processo de educação no lar. No caso de José, ele compreendeu que toda dor causada pelo ciúme e inveja de seus irmãos Deus transformou em bênçãos porque o seu coração se fez maleável para perdoar. Esta é uma lição preciosa que os irmãos devem aprender a fim de que encontrem a cura e a regeneração do relacionamento familiar saudável. Que Deus nos ajude nesse aprendizado.