Título: Relacionamentos em Família — Superando desafios e problemas com exemplos da Palavra de Deus
Comentarista: Elienai Cabral
Lição 10: Quando os pais sepultam seus filhos
Data: 4 de Junho de 2023
“Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos.” (2Co 4.8,9).
Não devemos ser indiferentes à morte inesperada, mas também não podemos nos desesperar como quem não tem esperança.
Segunda — 1Co 15.55,56
A morte foi cravada no lenho da cruz
Terça — Jo 5.24
A morte do justo é uma passagem para adentrar à vida eterna
Quarta — Ec 3.4
Na morte é tempo de chorar
Quinta — Dt 29.29; 1Co 13.12
Nem sempre sabemos a causa do sofrimento
Sexta — Jo 11.35
Jesus se comoveu com a morte de um amigo
Sábado — 1Ts 4.14-18
Brevemente nos encontraremos com quem partiu em Cristo
Jó 1.13,16-19.
13 — E sucedeu um dia, em que seus filhos e suas filhas comiam e bebiam vinho na casa de seu irmão primogênito.
16 — Estando este ainda falando, veio outro e disse: Fogo de Deus caiu do céu, e queimou as ovelhas e os moços, e os consumiu; e só eu escapei, para te trazer a nova.
17 — Estando ainda este falando, veio outro e disse: Ordenando os caldeus três bandos, deram sobre os camelos, e os tomaram, e aos moços feriram ao fio da espada; e só eu escapei, par te trazer a nova.
18 — Ainda este falando veio outro e disse: Estando teus filhos e tua filhas comendo e bebendo vinho, em casa de seu irmão primogênito,
19 — eis que um grande vento sobreveio dalém do deserto, e deu nos quatro cantos da casa, a qual caiu sobre os jovens, e morreram; e só eu escapei, para te trazer a nova.
152, 361 e 463 da Harpa Cristã.
1. INTRODUÇÃO
A morte de um(a) filho(a) é, talvez, a maior experiência de dor que um ser humano pode experimentar. O Livro de Jó apresenta o quadro de perda dos filhos do patriarca, bem como seu período de dor e lamentação. De uma só vez, ele perdeu todos os seus filhos. A presente lição tem o propósito de abordar esse tema que é, ou será, a realidade de muitos pais cristãos. O Livro de Jó nos mostra que, no momento intenso desse sofrimento, é possível expressar as emoções de dor, tristeza e saudade sem, contudo, deixar de confiar em Deus, tendo-O como seu verdadeiro esteio. Ele continua soberano e cuidando de nossas vidas mesmo em período de dores. Talvez, uma das experiências mais profundas de fé, em meio a dor, é expressar sinceramente o que Jó disse: “Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1.20).
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Descrever a família de Jó; II) Refletir a respeito de como lidar com a morte na família; III) Conscientizar de como os cristãos devem enfrentar a perda na família.
B) Motivação: Como lidar com a perda de um(a) filho(a) dentro da família? Expressar emoção diante da dor é sinônimo de fraqueza de fé? O cristão está ileso de viver essa experiência de dor? A proposta desta lição é refletir a respeito dessas e outras questões, de modo que tiremos lições da Palavra de Deus com o objetivo de enfrentar essa dolorosa realidade, quer no presente quer no futuro.
C) Sugestão de Método: Para introduzir a lição desta semana, pergunte a classe se há algum modo correto em lidar com a perda de filhos. Seja mais direto: Como o crente deve se comportar diante da morte de um filho? A ideia é apenas instigar os alunos. Ouça-os com atenção. Em seguida, diga que não há uma receita de como passar por essa experiência, mas que, a partir da Palavra de Deus, devemos saber que esse tipo de perda pode ocorrer com o crente. Nesse processo de sofrimento, culpar a Deus não é um caminho de sabedoria, mas sim o de viver o luto e manter acesa a chama da esperança em Cristo.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Leve em conta que a lição nos estimula a refletir a respeito de um sofrimento imerecido, como a perda de filhos dos justos. Mostre que só do episódio de Jó se encontrar na Bíblia é uma prova de que Deus se interessa com a maneira de como lidamos com as perdas da vida. Esse tema é uma oportunidade de aprender a como lidar com as perdas de pessoas queridas.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 93, p.41, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “O Sofrimento Imerecido”, localizado ao final do segundo tópico, aprofunda a respeito da realidade da dor de Jó diante do sofrimento que se abateu sobre ele. 2) O texto “A Fé sobrevive ao Sofrimento”, localizado ao final do terceiro tópico, traz aprofundamento a respeito da fé que cresce e se desenvolve em meio ao sofrimento.
INTRODUÇÃO
O patriarca Jó era um homem próspero, tinha uma família feliz e desfrutava de razoável segurança. Sua esposa era mulher dedicada à sua casa e tudo parecia dentro da normalidade, até que a tragédia familiar se abateu sobre a sua casa. Nesta lição, estudaremos a respeito da morte dos filhos de Jó e como a família do patriarca passou por essa tragédia. Veremos que a experiência de os pais sepultarem os filhos talvez seja a experiência mais dolorosa da vida humana e, ao mesmo tempo, como podemos encontrar na Bíblia, a Palavra de Deus, consolo diante desse quadro.
Palavra-Chave:
SEPULTAR
I. A FAMÍLIA DE JÓ
1. Quem era Jó? O patriarca Jó nasceu no Norte da Arábia, na terra de Uz. As pesquisas dizem que ele viveu numa época anterior a de Moisés, antes mesmo de Abraão, entre os séculos 25 e 28 a.C. Naquele tempo, a longevidade humana era maior que a atual, o que explica a sobrevida de 140 anos do patriarca (Jó 42.16). Mais especificamente, ele nasceu depois do dilúvio (Jó 22.16) e tornou-se um homem rico e próspero (Jó 1.3; 42.12). Seu caráter santo foi testemunhado pelo próprio Deus: homem sincero, reto, justo, temente a Deus e, por isso, “se desviava do mal” (Jó 1.8).
2. A esposa de Jó. Tudo o que se sabe a respeito da esposa de Jó é o que está registrado no capítulo 2 do livro. Ela ganhou a fama de uma mulher insana e ambiciosa por causa da perda de todos os bens materiais e dos filhos que foram mortos por uma tragédia. Ainda, Jó foi vítima de feridas purulentas, das quais ela teve repugnância. Todavia, fazia o seu papel de esposa, não abandonando o patriarca. Indiscutivelmente, a esposa de Jó foi perdendo a paciência diante da provação do seu esposo. Seu desespero afetou sua fé, a ponto de levá-la a declarar para o seu marido: amaldiçoa a Deus e morre (Jó 2.9). Ela teve 10 filhos com Jó, e como não se deixou influenciar pela proposta desesperada de sua esposa, o patriarca suportou tudo até que Deus virasse a sua sorte e transformasse o mal em bênção.
3. Os filhos de Jó. Jó estava atento ao modo de viver de seus filhos. Estes tinham uma rotina social de banquetes, muita comida e bebida. A Bíblia mostra que o pai apresentava sacrifícios a Deus por seus filhos, e orava por eles todos os dias, ou seja, havia zelo e cuidado do patriarca para o bem-estar espiritual de seus filhos (Jó 1.4,5).
SINOPSE I
Jó era um homem bem-sucedido, era casado e tinha muitos filhos. Em todas as áreas o patriarca era próspero.
II. LIDANDO COM A MORTE DENTRO DA FAMÍLIA
1. Jó e sua esposa foram surpreendidos pela morte dos filhos. Os versículos 18 e 19 relatam o momento em que a notícia da morte de seus filhos chega à casa de Jó. Quando tudo parecia normal, a morte os surpreendeu. Todos os seus filhos morreram. Deus não nos criou para morrer, mas a morte é uma maldição advinda do pecado e só o Senhor Jesus foi capaz de cravar essa maldição no lenho de sua cruz no Calvário (1Co 15.55,56). Assim, todos ficamos perplexos diante da morte e, principalmente, quando envolve alguém próximo a nós. Por isso, a Palavra de Deus nos mostra que devemos estar conscientes quanto à realidade da morte. Não temos domínio nenhum sobre ela. Entretanto, a nossa confiança está em Cristo e, por causa de sua ressurreição, podemos afirmar que a morte não nos reterá na sepultura, mas servirá de meio para adentrar à vida eterna com o nosso Salvador (Jo 5.24).
2. Razões para a tristeza do luto de Jó e de sua mulher. De certo modo, Jó tinha uma família feliz (Jó 1.1-5). Nesse contexto, Satanás desafiou a fidelidade dele e o atacou frontalmente com a morte de seus filhos (1.13-18; 2.1-6). A Bíblia não fala do sepultamento dos filhos de Jó, mas certamente ele aconteceu. É importante ressaltar que uma perda como essa traz uma tristeza imensa. A Palavra de Deus diz que há tempo para tudo: Há tempo de sorrir e há tempo de chorar (Ec 3.4). A tristeza e o choro passaram a fazer parte da família de Jó, outrora feliz e próspera.
3. Fidelidade ao Senhor em meio à dor. O capítulo 1 de Jó mostra a reação do patriarca diante da notícia trágica da morte de seus filhos: Jó rasgou o manto, rapou a cabeça, lançou-se em terra e adorou ao Senhor (Jó 1.20). Isso mesmo: Jó adorou a Deus. Aqui, ele iniciou o processo de aceitação do ocorrido diante do Senhor da vida. Essa passagem bíblica nos mostra que a dor da perda não passa, mas o processo de aceitação torna o luto mais digno. Por isso, o patriarca pôde dizer em atitude de adoração: “Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1.21). Ainda, o texto bíblico diz que Jó em tudo não pecou nem atribuiu a Deus falta alguma (Jó 1.22).
SINOPSE II
Jó e sua esposa foram surpreendidos pela morte de seus filhos e tiveram que viver esse momento de dor.
O SOFRIMENTO IMERECIDO
“Jó desejava que um árbitro decidisse sobre o golpe que ele levara, mas ele não encontrou nenhum (9.33). Os bens levados e os filhos mortos, Jó não fez nada para merecer o que recebeu. O primeiro versículo do livro de Jó declara que Jó era um bom homem que tinha uma boa vida. Os dois primeiros capítulos explicam que a pergunta por quê? só é respondida no céu. Jó chamava a Deus apenas para ouvir o eco de suas palavras. Seu brado no capítulo 360 brado de todo ser humano: o que eu fiz para merecer isso? O sofrimento imerecido é a principal razão pela qual muitos rejeitam a crença a Deus. Se Jó é o livro mais antigo da Bíblia (como muitos estudiosos afirmam), então Deus abordou o problema cedo e de frente” (Bíblia Além do Sofrimento: Onde as Lutas parecem Intermináveis a Esperança em Deus é Infinita. Rio de Janeiro: CPAD, 2020, p.727).
III. OS CRISTÃOS E O LUTO
1. Não culpe a Deus. Não é muito difícil de, nos momentos de perdas inesperadas, o ser humano se desesperar e passar a blasfemar contra Deus. Não é isso que aprendemos com Jó (cf. Jó 1.21,22). O antigo patriarca nos ensina a viver a confiança em Deus mesmo no momento delicado da morte inesperada de um ente querido. Nem sempre saberemos o motivo da morte de uma pessoa amada ou de um determinado sofrimento. Há mistérios na vida que não conseguimos desvendar na Terra (Dt 29.29). O próprio livro de Jó não revela por que os seres humanos sofrem. O que o livro nos ensina e encoraja é suportar o sofrimento com paciência, achando-se fiel nos caminhos do Senhor diante do processo de um sofrimento imerecido. Haverá um dia que tudo estará patente diante de nossos olhos (1Co 13.12).
2. Vivendo o luto. Com o patriarca Jó, aprendemos que o crente em Jesus não deve ser indiferente ao luto, pois, psicologicamente, isso não é saudável. Como seres humanos, devemos manifestar as emoções próprias de um momento de luto, tais como: o choro, o silêncio, a compenetração. Diante da dor da família de Lázaro, nosso Senhor agitou-se no espírito, comoveu-se e chorou (Jo 11.35 — NAA).
3. Mantenha a esperança. Vimos que é saudável manifestar emoções próprias do período de luto, mas também é verdade que o crente não deve se desesperar como quem não tem esperança (1Ts 4.13). É preciso levar em conta que o período do luto dura em média seis meses. Se após esse período, a pessoa não consegue voltar às atividades normais é preciso buscar ajuda especializada, pois isso não é saudável. Esse cuidado é coerente com a fé cristã que proclama a esperança de vida porque nosso Senhor ressuscitou no terceiro dia, vencendo a morte. Portanto, a Palavra de Deus traz consolo e conforto para a alma enlutada (2Co 13.5). Um dia, brevemente, estaremos para sempre com a pessoa querida que partiu em Cristo (1Ts 4.14-18).
SINOPSE III
No período do luto, o cristão não deve culpar a Deus, mas, em Cristo, manter viva a esperança.
A FÉ SOBREVIVE AO SOFRIMENTO
“Muitos pensam que, por crerem em Deus, Ele os livra dos problemas. Assim, quando ocorrem as calamidades, questionam a bondade e a justiça divinas. Mas a mensagem de Jó é que não desistamos de Deus quando Ele permite que tenhamos experiências ruins. A fé em Deus não garante prosperidade pessoal, e a falta de fé não é sinônimo de problemas nesta vida. Se assim fosse, as pessoas creriam em Deus apenas para enriquecimento próprio. Deus é capaz de nos resgatar do sofrimento, mas pode também permitir que o sofrimento ocorra por motivos além da nossa compreensão. A estratégia de Satanás é fazer com que duvidemos de Deus neste exato momento. Aqui Jó mostra uma perspectiva maior que a busca de seu conforto pessoal. Se sempre soubermos os motivos de nossos sofrimentos, nossa fé não terá espaço para crescer” (Bíblia de Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2020, p.703).
CONCLUSÃO
Sem dúvida, a morte é uma experiência muito dolorosa para o ser humano. A de um filho, então, tem uma sobrecarga psicológica imensa. A dimensão da dor da perda de um pai e de uma mãe é incalculável. Por isso, é importante que levemos em conta esta declaração do salmista: “Ainda que a minha carne e o meu coração desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre” (Sl 73.26 — NAA). No processo do luto, não devemos culpar a Deus, mas manter firme a nossa esperança nEle. O Senhor Jesus venceu a morte e ressuscitou ao terceiro dia. Essa é uma verdade consoladora e, ao mesmo tempo, esperançosa. Portanto, nesse momento, é tempo de confiar em Deus.
1. Descreva a característica espiritual de Jó, testemunhada pelo próprio Deus.
Homem sincero, reto, justo, temente a Deus e, por isso, “se desviava do mal” (Jó 1.8).
2. O que a Bíblia mostra a respeito de Jó em relação aos seus filhos?
A Bíblia mostra que o pai apresentava sacrifícios a Deus por seus filhos, e orava por eles todos os dias, ou seja, havia zelo e cuidado do patriarca para o bem-estar espiritual de seus filhos (Jó 1.4,5).
3. Que reação de Jó o capítulo 1 mostra?
O capítulo 1 de Jó mostra a reação do patriarca diante da notícia trágica da morte de seus filhos: Jó rasgou o manto, rapou a cabeça, lançou-se em terra e adorou ao Senhor (Jó 1.20).
4. Segundo a lição, o que patriarca Jó nos ensina a respeito da morte inesperada de um ente querido?
O antigo patriarca nos ensina a viver a confiança em Deus mesmo no momento delicado da morte inesperada de um ente querido.
5. Qual foi a reação do Senhor Jesus diante da dor da família de Lázaro?
Diante da dor da família de Lázaro, nosso Senhor agitou-se no espírito, comoveu-se e chorou (Jo 11.35 — NAA).
QUANDO OS PAIS SEPULTAM SEUS FILHOS
A morte é um dos maiores desafios enfrentados pela humanidade. É uma etapa natural da vida, porém a mais difícil de ser enfrentada, porquanto se trata de aceitar a perda. Nenhum ser humano nasceu preparado para perder. Essa é uma lição que se aprende ao longo da vida e a perda para a morte talvez seja a mais dolorosa. A história de Jó é um dos exemplos mais emblemáticos de como é possível o ser humano lidar com a morte e os impactos que ela traz para toda família. No caso de Jó, ele era um homem farto de recursos, próspero financeiramente e espiritualmente. Ele tinha muitos criados à disposição e muitas propriedades. Além disso, Deus ratifica que Jó não era uma pessoa qualquer, antes se tratava de um servo sincero, reto, justo, temente a Deus e que sempre se desviva de tudo aquilo que desagradasse o Criador. Apesar de todos os recursos, Jó e sua esposa foram surpreendidos com a perda de rebanhos, morte de empregados e, sobretudo, com a morte de seus dez filhos (Jó 1.18,19).
Como pai piedoso, Jó tinha zelo pelo bem-estar espiritual de seus filhos. Vivia atento à conduta e ao modo de vida deles, orando a Deus para que os protegesse do mal e que experimentassem da parte de Deus a salvação e suas bênçãos. Jó exemplifica o pai de coração voltado para os filhos, dedicando-lhes tempo e atenção necessários para mantê-los afastados do pecado (STAMPS, 1995, p.769). Mas, apesar de ser extremamente cuidadoso para com a família, Deus permitiu que o mal alcançasse exatamente o que o patriarca mais zelava. Foi enorme a dor que ele teve de enfrentar com a morte dos filhos. Ele é um exemplo aos servos de Deus que enfrentam a mesma adversidade atualmente. O que se sabe pela história de Jó é que ele aprendeu a aceitar a soberana vontade de Deus apesar de tamanha dor e experimentou da restituição divina em todas as áreas em que o Senhor o havia provado.
O maior desafio de lidar com a morte não é sua previsibilidade ou mesmo o evento devastador da morte em si, acompanhado de velório extremamente difícil, doloroso e melancólico. O momento mais difícil é ter de lidar com a ausência do ente querido. A morte provoca um vazio inexplicável que somente os órfãos, viúvos e pais que perdem seus filhos sabem expressar, quando conseguem. Só o consolo do Espírito fortalece o coração nesta hora tão difícil.