LIÇÕES BÍBLICAS CPAD

ADULTOS

 

 

4º Trimestre de 2023

 

Título: Até os confins da Terra — Pregando o Evangelho a todos os povos até a volta de Cristo

Comentarista: Wagner Gaby

 

 

Lição 4: Missões Transculturais no Novo Testamento

Data: 22 de Outubro de 2023

 

 

TEXTO ÁUREO

 

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.(Jo 3.16).

 

VERDADE PRÁTICA

 

A natureza missionária de Deus pode ser vista ao fazer de seu único Filho um missionário, e da Igreja a sucessora dessa sublime tarefa.

 

LEITURA DIÁRIA

 

Segunda — Jo 20.21; 3.16

O Pai enviou o Filho para uma grande missão

 

 

Terça — 1Co 15.28

O plano de Deus tem dimensão universal e abarca todas as esferas da vida

 

 

Quarta — Mt 28.19

A clareza da Grande Comissão no Novo Testamento

 

 

Quinta — Is 61.1,2

A obra missionária do Senhor Jesus Cristo

 

 

Sexta — Jo 8.32,36

A verdadeira liberdade está em conhecer o Senhor Jesus

 

 

Sábado — Ef 2.14

O “muro da separação” entre judeus e gentios foi derrubado por meio de Jesus Cristo

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 

Isaías 61.1-2; Lucas 4.17-20.

 

Isaías 61

1 — O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos;

2 — a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes;

 

Lucas 4

17 — E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito:

18 — O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração,

19 — a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor.

20 — E, cerrando o livro e tornando a dá-lo ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele.

 

HINOS SUGERIDOS

 

376, 378 e 471 da Harpa Cristã.

 

PLANO DE AULA

 

1. INTRODUÇÃO

 

No Novo Testamento, o Senhor Jesus Cristo é apresentado como o primeiro missionário enviado diretamente pelo Pai ao mundo. A partir de seu ministério glorioso na Terra, os apóstolos o sucederam e, mediante a Igreja, o Corpo de Cristo, a missão de Jesus passou ser a missão da Igreja. Hoje, como Corpo de Cristo, temos a responsabilidade de continuar a missão de Jesus, o enviado do Pai para salvar a humanidade.

 

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

 

A) Objetivos da Lição: I) Revelar o Deus missionário no Novo Testamento; II) Mostrar as Missões nos Evangelhos e em Atos dos Apóstolos; III) Enfatizar a Missão Cumprida nas Cartas e no Apocalipse.

B) Motivação: O caráter missionário é central no cristianismo primitivo, conforme podemos ver no Livro de Atos e nas Cartas Apostólicas. De modo, o Novo Testamento é um livro missionário no discurso, conteúdo e propósito. Esse entendimento do fundamento missionário da primeira igreja deve nos estimular a exercer a vocação missionária na atualidade.

C) Sugestão de Método: Antes de iniciar a aula desta semana, relembre o conteúdo passado, pois esta aula tem uma conexão com o tema de Missões do Antigo Testamento, conforme vimos na semana passada. Em seguida, introduza a aula destacando como é possível perceber a natureza missionária de Deus nas Escrituras, mais especificamente no desenvolvimento do Novo Testamento. Mostre que tudo no Novo Testamento tem uma inspiração missionária, sempre um propósito de mostrar aos povos as Boas-Novas de salvação.

 

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

 

A) Aplicação: A Igreja do Senhor herdou a missão de Deus, mediante o seu Filho, para testemunhar, apresentar e proclamar a mensagem de Salvação para o mundo. Por isso, a missão da Igreja de Cristo deve ser executada com todo temor e reverência.

 

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

 

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 95, p.38, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “Teologia Missionária e o Novo Testamento”, localizado depois do primeiro tópico, aprofunda a reflexão a respeito da revelação missionária de Deus no Novo Testamento; 2) O texto “Os Apóstolos viviam e ministravam com a consciência de estarem tomados pelo Espírito Santo”, ao final do terceiro tópico, amplia a reflexão a respeito da ênfase missionária no ministério apostólico.

 

COMENTÁRIO

 

INTRODUÇÃO

 

No Novo Testamento, o Senhor Jesus foi o primeiro missionário enviado pelo Pai (Jo 20.21). Pelo fato de ter sido o enviado de Deus, Ele trouxe consigo um plano de resgate da humanidade que envolve todos os seus seguidores. Nosso Senhor disse aos seus primeiros discípulos: “Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens” (Mt 4.19). Por isso, podemos dizer que o Novo Testamento é uma obra de caráter missionário do início ao fim, onde os Evangelhos, o livro dos Atos, as Cartas e o Apocalipse são instrumentos de um verdadeiro trabalho missionário.

 

 

Palavras-Chave:

 

NOVO TESTAMENTO

 

 

I. O DEUS MISSIONÁRIO REVELADO NO NOVO TESTAMENTO

 

1. A Bíblia mostra um Deus missionário. A Bíblia Sagrada, de Gênesis ao Apocalipse, é um livro eminentemente missionário porque sua inspiração emana de um Deus missionário, aquEle que envia: “Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio” (Jo 20.21; Jo 3.16). No Antigo Testamento, Israel foi o instrumento usado por Ele para alcançar o objetivo divino, mas Israel não o alcançou. Todavia, a partir do Novo Testamento, Deus passou a usar a Igreja para cumprir esse propósito, mostrando ao mundo o seu grande e sublime amor.

2. Uma perspectiva missionária do Novo Testamento. O ensino do Novo Testamento é totalmente missionário. Pelo fato de o povo de Israel ter falhado no seu propósito missionário, Deus organizou um novo povo, a Igreja de Cristo, para que ela levasse à frente o propósito universal de Deus em redimir o ser humano. Para isso que o Nosso Senhor, o Filho Unigênito de Deus, foi enviado ao mundo, fazendo-se assim o missionário por excelência (Jo 3.16). Não por acaso, o missionário escocês, David Livingnstone, disse: “Deus tinha um único filho e fez dele um missionário”.

3. A Igreja à luz dessa revelação. À luz dessa revelação bíblica, a de um Deus missionário nas páginas do Novo Testamento, a Igreja de Cristo tem uma tarefa ainda inacabada: anunciar o Evangelho a toda a criatura (Mt 28.19). Essa tarefa começou em Deus, que enviou o seu Filho com a mesma missão, que passou à Igreja do Novo Testamento e, atualmente, perdura como missão primeira da igreja na atualidade.

 

 

SINOPSE I

A Bíblia toda, e mais especificamente o Novo Testamento, revela um Deus missionário.

 

AUXÍLIO MISSIOLÓGICO

 

 

“TEOLOGIA MISSIONÁRIA E O NOVO TESTAMENTO

 

A teologia missionária do Novo Testamento (separada dos Evangelhos) não é difícil de ser estabelecida. Precisamos apenas nos lembrar do fato de que o livro de Atos é o autêntico registro missionário dos apóstolos e da Igreja Primitiva e de que todas as epístolas foram escritas para igrejas estabelecidas através de esforços missionários. Se o cristianismo não fosse uma religião missionária e os apóstolos não tivessem sido missionários, não feríamos o livro de Atos e nenhuma epístola. Com a exceção de Mateus, até mesmo os Evangelhos foram escritos para igrejas missionárias. O Novo Testamento é um livro missionário em discurso, conteúdo, espírito e desígnio. Esse é um fato simples, mas também é um fato de real e profunda importância. O Novo Testamento é mais a teologia em ação do que teologia em razão e conceito. Ele é ‘teologia missionária’” (PETERS, George W. Teologia Bíblica de Missões. 1ª Edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2000, pp.159,160).

 

 

II. MISSÕES NOS EVANGELHOS E EM ATOS DOS APÓSTOLOS

 

1. Nos Evangelhos. De acordo com os Evangelhos, Jesus é o Enviado de Deus para salvar e tornar o seu povo uma agência missionária. Seu ministério foi marcado inteiramente por ações missionárias, demonstrando muito amor e compaixão enquanto anunciava a mensagem de salvação para todas as pessoas (Is 61.1,2). Essa natureza missionária pode ser vista também na formação dos Evangelhos à medida que eles foram produzidos sob a inspiração do Espírito Santo, para que as pessoas pudessem conhecer o Senhor Jesus (Jo 8.32,36). Não por acaso, cada um dos Evangelhos é concluído com o mandato da Grande Comissão (Mt 28.18-20; Mc 16.15-18; Lc 24.44-48; Jo 20.21-23). Eis a natureza missionária deles.

2. Nos Atos dos Apóstolos: os missionários Filipe e Pedro. Na igreja cristã, os primeiros cristãos e líderes tinham a missão de propagarem a salvação a todos os povos em todos os tempos. Nesse sentido, Filipe foi o primeiro missionário transcultural da Igreja Primitiva, enviado para a estrada de Gaza, antiga região dos filisteus, onde encontrou um eunuco, alto oficial da rainha dos etíopes. Depois de lhe ter anunciado o Evangelho, batizou-o nas águas (At 8.26-39). Outro episódio importante foi quando o apóstolo Pedro reconheceu que, para Deus, todos os seres humanos são alvos do amor divino, deixando claro que sua mensagem é dirigida a todas as pessoas, independentemente de sua nacionalidade (At 10.34,35; 11.17,18).

3. Nos Atos dos Apóstolos: os missionários Paulo e Barnabé. O apóstolo Paulo, de perseguidor dos cristãos, tornou-se o apóstolo dos gentios (At 9.15,16; 3.8; 1Tm 2.7; Tt 2.11). Em Atos, vemos que, através de seu ministério, a primeira igreja estendeu-se a todos os povos, culturas e nações conhecidos naquela época. Nesse contexto, temos também Barnabé que, após ter sido enviado pelos apóstolos à Antioquia, para pastorear os que se converteram por meio da pregação dos dispersos de Jerusalém pela perseguição, foi enviado pela igreja em Antioquia, juntamente com Paulo, pelo poder do Espírito Santo, para o campo missionário. Assim, podemos afirmar que em Antioquia estava a primeira igreja missionária de natureza gentílica (At 13.1-4).

 

 

SINOPSE II

Nos Evangelhos e em Atos dos Apóstolos as Missões ocupam uma posição relevante.

 

 

III. A MISSÃO CUMPRIDA NAS CARTAS E NO APOCALIPSE

 

1. Nas Cartas Paulinas. O apóstolo Paulo escreveu suas epístolas como um missionário. Seu objetivo missionário era instruir, nos assuntos doutrinários e práticos, as igrejas que ele plantava. Por exemplo, a Carta aos Romanos é uma carta em que a universalidade do pecado e o processo de salvação são ensinados; a Carta aos Efésios traz a unidade da igreja a partir da queda “do muro da separação” entre judeus e gentios por meio de Jesus Cristo (Ef 2.14); as Cartas a Timóteo e a Tito lidam especificamente com qualificações para a vocação de novos líderes das igrejas plantadas, como dirigir os assuntos de uma igreja local.

2. Nas Cartas Gerais. As epístolas gerais dão um forte testemunho sobre Missões, como por exemplo: a Carta aos Hebreus demonstra a descontinuidade entre a Antiga e a Nova aliança, enfatizando a nova como “melhor” (Hb 7.19,22), a qual, uma vez aceita, a missão de Deus nos levará para o centro da vontade de Deus, para realizar a sua vontade como lhe agrada (Hb 13.20); a Carta de Tiago contém a sabedoria prática para viver o Evangelho de Cristo. E, finalmente, as Cartas de Pedro asseguram a nossa posição de povo de Deus e a esperança da vinda do Senhor Jesus.

3. No Apocalipse. Nesse livro o Senhor Jesus revela ao apóstolo João a conclusão da longa jornada e o destino de toda a raça humana. As sete igrejas localizadas na província da Ásia Menor, nos capítulos 2 e 3, devem ser vistas como “igrejas missionárias”. Nesse sentido, o apóstolo João relata que Deus se interessa pela salvação de todos os homens (Ap 5.9,10; 7.9; 11.15).

 

 

SINOPSE III

Nas Cartas paulinas e gerais, bem como no livro de Apocalipse, está presente o propósito missionário de instrução e consumação de tudo.

 

AUXÍLIO MISSIOLÓGICO

 

 

“OS APÓSTOLOS VIVIAM E MINISTRAVAM COM A CONSCIÊNCIA DE ESTAREM TOMADOS PELO ESPÍRITO SANTO

 

As experiências do Senhor vivo e glorioso eram mediadas pelo Espírito Santo. Dessa forma, há uma ênfase firme e consistente quanto ao Espírito Santo no ensinamento e nas experiências apostólicas. […] O Espírito Santo é a dinâmica no ministério dos apóstolos, e estar repleto do Espírito é essencial para um serviço eficaz e aceitável (At 2.4; 4.8,31; 6.3,5,10; 7.55; 8.29,39; 10.19; 1Pe 1.12; 2Pe 1.21). O Espírito Santo também é a fonte apropriada de força e conforto no sofrimento e martírio. Os apóstolos sabiam por experiência a importância do Espírito Santo. Sem Ele, suas vidas teriam permanecido menos que cristãs, menos que normais, pois Ele mediava vida, dinâmica, significado, orientação e glória. Foi devido à sua presença em suas vidas que a glória do Senhor ressuscitado irradiou-se dos apóstolos e os impeliu em seu empenho missionário” (PETERS, George W. Teologia Bíblica de Missões. 1ª Edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2000, p.175).

 

 

CONCLUSÃO

 

O Novo Testamento mostra claramente a forma pela qual Deus planejou a redenção da humanidade caída por meio da sublime tarefa missionária. Para esse fim, Ele enviou seu único Filho que, com preço de sangue, pagou o pecado dos homens de todas as tribos, línguas, povos e nações, constituindo-os seus cooperadores na obra de redenção de toda a Criação, decaída e prisioneira de Satanás. Ora, se Missões nasce do coração de Deus, ela deve estar no coração de quem ama a obra missionária.

 

REVISANDO O CONTEÚDO

 

1. Por que podemos dizer que a Bíblia é um livro eminentemente missionário?

A Bíblia Sagrada, de Gênesis ao Apocalipse, é um livro eminentemente missionário porque sua inspiração emana de um Deus missionário, aquele que envia: “Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio” (Jo 20.21; Jo 3.16).

 

2. Qual é a tarefa inacabada da Igreja de Cristo?

Anunciar o Evangelho a toda a criatura (Mt 28.19).

 

3. Como a natureza missionária na formação dos Evangelhos pode ser vista?

Essa natureza missionária pode ser vista também na formação dos Evangelhos à medida que eles foram produzidos sob a inspiração do Espírito Santo para que as pessoas pudessem conhecer o Senhor Jesus (Jo 8.32,36).

 

4. Segundo a lição, quem foi o primeiro missionário transcultural da Igreja?

Filipe foi o primeiro missionário transcultural da Igreja Primitiva.

 

5. Qual era o objetivo missionário do apóstolo Paulo com a suas Cartas?

Seu objetivo missionário era instruir nos assuntos teológicos e práticos as igrejas que ele plantava.

 

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

 

 

MISSÕES TRANSCULTURAIS NO NOVO TESTAMENTO

 

Professor(a), a paz do Senhor. Na lição anterior, analisamos o propósito missionário para Israel no Antigo Testamento. Nesta lição, veremos que no Novo Testamento esse propósito foi consolidado por meio do envio de Jesus, o Filho Unigênito de Deus, e depois comissionado aos discípulos, que deveriam prosseguir com missão evangelizadora após a ascensão do Senhor.

O ponto inicial da missão outorgada aos discípulos é o encontro da Grande Comissão. Observe que o dever de anunciar a mensagem da salvação não estava restrita às regiões de Israel. Os discípulos tinham o compromisso de “fazer discípulos de todas as nações” (Mt 28.19). Nesse sentido, o empenho por pregar a mensagem do Reino não deveria delimitar barreiras geográficas, étnicas ou culturais. Ao contrário, a missão exigia dos discípulos a flexibilidade de adequar não o conteúdo da mensagem regeneradora, mas a estratégia missionária para alcançar o maior número de pessoas em todos os lugares.

“A intenção de Cristo não é que o evangelismo e o testemunho missionário resultem apenas em decisões de conversão. As energias espirituais não devem ser concentradas meramente em aumentar o número de membros da igreja, mas, sim, em fazer discípulos que se separam do mundo, que observam os mandamentos de Cristo e que o seguem de todo o coração, mente e vontade (cf. Jo 8.31)” (Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, 1995, p.1452). Nesse sentido, os discípulos deveriam trabalhar pela consistência da fé e fidelidade à prática dos princípios na nova vida cristã, independentemente se eram judeus convertidos ou gentios (Cl 3.10,11).

Nessa mesma perspectiva, o apóstolo Paulo foi um missionário transcultural que, diga-se de passagem, fazia-se servo de todos, mesmo sendo livre, para alcançar a todos; fazia-se judeu para ganhar os judeus; fazia-se como se estivesse debaixo da lei para os que consideravam a lei; fazia-se sem lei para alcançar os que estavam sem lei (1Co 9.19-23). O propósito do apóstolo não era transgredir os princípios cristãos ou conformar-se com o mundo (Rm 12.2), mas abnegar da sua condição para considerar as convicções do próximo com o fim de trazê-lo ao conhecimento da verdade de Cristo. Esse entendimento é importante para aqueles que exercem o chamado missionário em regiões nas quais a cultura, os costumes, as leis e as relações são completamente diferentes das que conhecemos no Ocidente. Mesmo assim, o amor de Deus por cada pessoa, independentemente da sua condição, permanece inabalável. Da mesma forma, a igreja desses últimos dias não pode negligenciar a missão que justifica a sua existência.