Título: Até os confins da Terra — Pregando o Evangelho a todos os povos até a volta de Cristo
Comentarista: Wagner Gaby
Lição 12: O modelo de missões da igreja de Antioquia
Data: 17 de Dezembro de 2023
“E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.” (At 13.2).
A ação do Espírito Santo é a garantia do sucesso de toda a obra missionária.
Segunda — At 11.19,20
A igreja em Antioquia da Síria era estratégica para missões
Terça — At 8.1
A dispersão em Jerusalém contribuiu para a fundação da igreja em Antioquia
Quarta — 1Co 12.28; Ef 4.11
Os dons espirituais e ministeriais servem à obra missionária
Quinta — At 13.2,3
O jejum e a oração são necessários para o envio missionário
Sexta — At 14.8-28
Missões em diversas cidades e países não alcançados
Sábado — Sl 126.5,6
Na obra missionária quem planta com lágrimas colhe com alegria
Atos 11.19-26; 13.1-5.
Atos 11
19 — E os que foram dispersos pela perseguição que sucedeu por causa de Estêvão caminharam até a Fenícia, Chipre e Antioquia, não anunciando a ninguém a palavra senão somente aos judeus.
20 — E havia entre eles alguns varões de Chipre e de Cirene, os quais, entrando em Antioquia, falaram aos gregos, anunciando o Senhor Jesus.
21 — E a mão do Senhor era com eles; e grande número creu e se converteu ao Senhor.
22 — E chegou a fama destas coisas aos ouvidos da igreja que estava em Jerusalém; e enviaram Barnabé até Antioquia,
23 — o qual, quando chegou e viu a graça de Deus, se alegrou e exortou a todos a que, com firmeza de coração, permanecessem no Senhor.
24 — Porque era homem de bem e cheio do Espírito Santo e de fé. E muita gente se uniu ao Senhor.
25 — E partiu Barnabé para Tarso, a buscar Saulo; e, achando-o, o conduziu para Antioquia.
26 — E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja e ensinaram muita gente. Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos.
Atos 13
1 — Na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé, e Simeão, chamado Niger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes, o tetrarca, e Saulo.
2 — E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.
3 — Então, jejuando, e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram.
4 — E assim estes, enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre.
5 — E, chegados a Salamina, anunciavam a palavra de Deus nas sinagogas dos judeus; e tinham também a João como cooperador.
230, 272 e 378 da Harpa Cristã.
1. INTRODUÇÃO
O modelo de Missões da primeira igreja formada por gentios é o objeto de nosso estudo nesta semana. A igreja de Antioquia é um modelo poderoso do Novo Testamento para a prática missionária contemporânea. Essa igreja foi estabelecida dentro de um contexto de diversidade, pois seus líderes vinham de origens diversas como vemos ao longo da lição.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Apresentar a natureza e as características da Igreja de Antioquia; II) Expor sua a natureza missionária; III) Enfatizar o serviço de Missões em Antioquia.
B) Motivação: A lição desta semana, dentre muitos ensinamentos, nos ensina a natureza espiritual da obra de missões. O jejum e a oração eram disciplinas essenciais para selecionar e enviar os missionários para a evangelização do mundo.
C) Sugestão de Método: Para introduzir o terceiro tópico, a partir da Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global, sugerimos que você reproduza a primeira viagem missionária de Paulo e Barnabé por meio de mapa. Aqui, é muito importante reconstruir o itinerário missionário a partir da igreja de Antioquia da Síria, mostrando o quanto que a primeira viagem missionária era complexa e desafiadora.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Estimule a sua classe a reproduzir o início das missões em Antioquia, o roteiro da viagem missionária e a prestação de contas que o apóstolo fez. Faça isso por meio de perguntas reflexivas, solicitando que eles expliquem como podemos reproduzir esse modelo hoje.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 95, p.42, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “Ser Cristão”, ao final do primeiro tópico, amplia a reflexão a respeito da identidade cristão mencionada a respeito dos cristãos de Antioquia; 2) O texto “A Função do Missionário”, localizado depois do segundo tópico, aprofunda a reflexão a respeito da a tarefa do missionário à luz da seleção e do envio missionários em Atos 13.
INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos a respeito da primeira igreja cristã formada por gentios: a igreja de Antioquia. Veremos a sua fundação e formação, sua vida ministerial e de comunhão, como foram os resultados produzidos da prática missionária da igreja. Teremos, portanto, uma amostra clara de que nessa igreja havia uma dinâmica simples, porém, profunda: jejum e oração para pedir orientação ao Espírito Santo; jejum e oração para executar a orientação do Espírito Santo (fazer missões); uma prática missionária na dependência do Espírito Santo.
Palavra-Chave:
MODELO
I. A IGREJA DE ANTIOQUIA: NATUREZA E CARACTERÍSTICAS
1. Antioquia da Síria. Antioquia da Síria era conhecida como “A rainha do Oriente”. A cidade tinha uma população estimada de 500 mil habitantes. Antioquia era constituída de diversas nacionalidades e, por isso, dizia-se ser possível conhecer os costumes do mundo inteiro pela mistura de povos que frequentavam suas praças. Não por acaso, essa cidade tornou-se “a segunda capital do Cristianismo”, depois de Jerusalém, e a sede de Missões da Igreja Cristã. Por isso, o evangelista Lucas altera o foco de sua narrativa, outrora centralizada em Jerusalém, para o ministério aos gentios, a partir de Antioquia da Síria, e a subsequente disseminação da igreja pelo mundo (At 11.19). Outrossim, não se deve confundir essa cidade com Antioquia da Pisídia, mencionada em Atos 13.14.
2. A igreja em Antioquia. Após a perseguição que sucedeu por causa da morte de Estevão, que fez os membros da igreja de Jerusalém se dispersarem para a Judeia e Samaria (At 8.1), o Espírito Santo dirigiu os passos dos primeiros cristãos dispersos para os confins da Terra, chegando, portanto, à Antioquia da Síria (At 11.22,23). Nessa cidade, após uma série de conversões, ocorreu a fundação da primeira igreja gentílica (At 11.26). Essa igreja tornou-se o centro da obra missionária de Paulo, o apóstolo dos gentios. É importante ressaltar que havia apenas duas cidades mais importantes do que Antioquia da Síria: Roma e Alexandria. Portanto, o Evangelho pregado a partir de Antioquia para outras regiões do mundo era espiritualmente estratégico.
3. Uma obra de leigos. Não foram os apóstolos ou obreiros, mas os leigos, os discípulos e os crentes em geral, outrora dispersos por causa da perseguição em Jerusalém, que anunciaram o Evangelho aos gentios e, consequentemente, fundaram a igreja em Antioquia (At 11.19). Por causa do anúncio do Evangelho, a mão do Senhor estava sobre os crentes dispersos em Antioquia, o que fez com que muita gente se convertesse a Cristo. Essa notícia chegou a Jerusalém, a ponto de os apóstolos enviarem Barnabé para verificar de perto o que estava acontecendo. Barnabé viajou mais de 400 quilômetros, de Jerusalém até Antioquia. Ao chegar à cidade, ele se alegrou ao constatar que a graça de Deus havia alcançado muita gente e exortou a todos que permanecessem firmes no Senhor. Nessa oportunidade, pela primeira vez, os discípulos da igreja em Antioquia foram chamados de cristãos (At 11.26).
SINOPSE I
A igreja de Antioquia foi fundada por leigos e, consequentemente, por cristãos gentílicos.
SER CRISTÃO
“A palavra ‘cristão’ (gr. christianos) ocorre apenas três vezes no Novo Testamento (11.26; 26.28; 1Pe 4.16). Originalmente era um termo que descrevia servos e seguidores devotos de Cristo que não tinham medo de se separarem da impiedade, da corrupção e da imoralidade na sociedade, a fim de se identificarem com Cristo. Hoje o termo se tornou um nome genérico aplicado a quase todos os que afirmam crer em Jesus Cristo. Como resultado, o termo foi quase esvaziado do significado original do Novo Testamento. O termo deveria sugerir [...] a ideia da nossa relação pessoal profunda e da nossa devoção a Cristo (Rm 8.38-39)” (Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global. 1ª Edição, Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.1962).
II. UMA IGREJA MISSIONÁRIA EM AÇÃO
1. “Havia alguns profetas e doutores” (At 13.1). A igreja em Antioquia tinha uma boa liderança exercendo a vocação. Nessa igreja, Deus estabeleceu profetas e doutores (1Co 12.28; Ef 4.11). Os profetas eram pessoas que exerciam o dom de transmitir a mensagem de Deus sob inspiração do Espírito Santo e de maneira espontânea. Os doutores, ou mestres, eram cheios do Espírito Santo e ensinavam a Palavra de Deus com autoridade e sabedoria do alto; não eram, portanto, homens orgulhosos e cheios de sabedoria meramente humana.
2. Uma liderança servidora (v.2). A liderança da igreja de Antioquia era constituída sem barreiras raciais ou espirituais, por exemplo: Barnabé — consolador, misericordioso; Simeão — negro, africano; Lúcio — cireneu, africano; Manaém — irmão de criação ou de leite de Herodes, o Tetrarca (Herodes Antipas), que matou João Batista; Saulo — fariseu, ex-perseguidor da Igreja. Essa profunda comunhão de adoração, oração e serviço na diversidade de pessoas salvas trazia uma convicção de trabalho em favor das multidões não alcançadas da Ásia Menor e da Europa.
3. “Apartai-me a Barnabé e a Saulo” (v.2). Nesse ambiente de sensibilidade espiritual, o Espírito Santo ordenou que separassem Barnabé e Saulo. Em seguida, eles foram enviados para o campo. Note que, antes de receberem a orientação do Espírito Santo, a liderança (profetas, mestres) e toda a igreja estavam no propósito de jejum e oração (v.2). Após receberem a orientação do Espírito e, antes de enviarem Barnabé e Saulo ao campo missionário, profetas, mestres e toda a igreja continuavam jejuando e orando (v.3). A lição aqui é muito clara: na obra missionária, e em qualquer projeto na obra de Deus, devemos entrar num propósito de jejum e oração para receber a orientação do Espírito, bem como para executar a orientação do Espírito. Sem dúvida, essa era a base do sucesso missionário da igreja em Antioquia.
SINOPSE II
Profetas e doutores constituíam uma liderança servidora, estabelecida sem barreiras raciais ou espirituais.
“A FUNÇÃO DO MISSIONÁRIO
Os missionários cristãos hoje devem se dedicar ao mesmo tipo de atividade: serem ministros (isto é, servos) de Cristo e mensageiros do seu evangelho (isto é, ‘boas-novas’). Embora os missionários também possam servir a muitas necessidades práticas (particularmente em culturas que estão fechadas à pregação pública do evangelho), o propósito principal deles ainda deve ser apresentar as pessoas a Cristo; Ele é o único que pode resgatá-las das consequências finais do pecado e da rebelião contra Deus, e do poder de Satanás (26.18). Além disso, a obra de um missionário envolve disciplinar novos crentes (isto é, treiná-los nas disciplinas práticas de seguir a Cristo e aprender de sua Palavra diariamente). Isto inclui incentivá-los a receber o Espírito Santo e seus dons (2.38; 8.17) e ensiná-los a obedecer tudo o que Cristo mandou (Mt 28.19-20)” (Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global. 1ª Edição, Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.1965).
III. O SERVIÇO DE MISSÕES
1. O início das missões cristãs. A narrativa de Lucas, que denominamos de primeira viagem missionária de Paulo, começa em Antioquia com a escolha de Barnabé e Paulo, pelo Espírito Santo, para uma obra especial. João Marcos, autor do Evangelho que leva o seu nome, permaneceu em Jerusalém até ser levado para Antioquia por Barnabé (seu primo) e Paulo, que regressavam de uma missão de socorro a Jerusalém (At 12.25). Quando partiram para Chipre, na sua primeira viagem missionária, levaram João Marcos em sua companhia (At 13.5). Porém, ao chegarem a Perge, na Ásia Menor, Marcos os deixou e regressou para Jerusalém (At 13.5).
2. Roteiro da viagem e atividades missionárias. Nos capítulos 13 e 14 de Atos, encontramos diversas localidades onde a atividade deles foi desenvolvida: Missões em Chipre (At 13.4-13); Missões em Antioquia da Pisídia (At 13.14-52); Missões em Icônio (At 14.1-7); Missões em Listra (At 14.8-20a); Missões em Derbe (At 14.20b-21b); Missões em lugares antigos e novos (At 14.21b-28); Regresso à Antioquia da Síria (At 14.27). Basicamente, nessas regiões, a obra missionária foi caracterizada por uma variedade de estratégias de evangelização, visitas a cidades e países em que o Evangelho não havia chegado, perseguição e oposição ao Evangelho, batismo no Espírito Santo, separação de líderes para igrejas plantadas, contatos e revisões das igrejas plantadas e muitas outras atividades missionárias. Havendo cumprida essas e outras tarefas, os missionários voltaram a Antioquia da Síria, cheios de alegria, ansiosos para contar o que Deus havia feito entre os gentios (At 14.24-28). Eles poderiam dizer, de sã consciência: “Missão Cumprida”.
3. Prestando contas. Ao final de cada uma das viagens missionárias, Paulo e sua equipe prestavam contas à igreja que os havia recomendado. A despeito das fortes perseguições que sofreram no cumprimento da nobre tarefa missionária, Paulo e a equipe que estava com ele evidenciaram a manifestação do poder de Deus na primeira viagem missionária. Muitos gentios e judeus creram e aceitaram Jesus como Salvador, muitas igrejas foram fundadas, curas divinas e libertação ocorreram. A obra do Espírito Santo foi notória nessa jornada missionária. Assim, o grande legado missionário deixado pela igreja de Antioquia foi a porta da fé que Deus abriu aos gentios (At 14.27). Aqui, aprendemos algumas lições preciosas. Primeira, a ideia “missionários independentes”, que respondem “somente ao Senhor” não é bíblica; o apóstolo Paulo não deixava de relatar a atividade missionária à sua igreja de origem (14.27-28). Segunda, teremos oposição e obstáculos na obra missionária, mas também teremos resultados que glorificarão o Senhor que nos chamou. E finalmente, não esqueça de que, na obra missionária, quem “leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos” (Sl 126.6).
SINOPSE III
A primeira viagem missionária de Paulo começa em Antioquia com a escolha e envio de Paulo e Barnabé por meio do Espírito Santo.
CONCLUSÃO
À luz desta lição, podemos afirmar que a igreja cristã cumpre o seu propósito quando a cultura de missões faz parte da sua rotina. Uma das provas de que o Espírito Santo age na igreja é o investimento em Missões. Assim, é nossa a tarefa de evangelizar, participar dos projetos missionários de nossa igreja local, orar e jejuar por missões, contribuir e se colocar à disposição para ir ao encontro de quem precisa ouvir de Jesus. Quando o Espírito Santo encontra pessoas despojadas e sedentas por almas, Ele as capacita com talentos e dons espirituais para que se lancem inteiramente na mais sublime missão: ganhar vidas para o Reino de Deus.
1. Como a Antioquia da Síria era conhecida?
Antioquia da Síria era conhecida como “A rainha do Oriente”.
2. Quem anunciou o Evangelho e, depois, fundou a igreja em Antioquia?
Não foram os apóstolos ou obreiros, mas os leigos, os discípulos e os crentes em geral, outrora dispersos por causa da perseguição em Jerusalém, que anunciaram o Evangelho e, consequentemente, fundaram a igreja em Antioquia (At 11.19).
3. Quem eram os líderes da igreja em Antioquia?
Barnabé — consolador, misericordioso; Simeão — negro, africano; Lúcio — cireneu, africano; Manaém — irmão de criação ou de leite de Herodes o Tetrarca (Herodes Antipas), que matou João Batista; Saulo — fariseu, ex-perseguidor da Igreja.
4. Qual lição podemos aprender em relação ao jejum e à oração?
A lição aqui é muito clara: na obra missionária, e em qualquer projeto na obra de Deus, devemos entrar num propósito de jejum e oração para receber a orientação do Espírito, bem como para executar a orientação do Espírito.
5. Cite uma lição preciosa que podemos aprender com a experiência missionária da igreja em Antioquia.
A ideia “missionários independentes”, que respondem “somente ao Senhor” não é bíblica; o apóstolo Paulo não deixava de relatar a atividade missionária à sua igreja de origem (14.27-28).
O MODELO DE MISSÕES DA IGREJA DE ANTIOQUIA
Caro(a) professor(a), a paz do Senhor Jesus Cristo seja com você e sua classe. Na lição desta semana, conheceremos o funcionamento da obra missionária a partir do exemplo da igreja de Antioquia da Síria. O local, a propósito, tratava-se de um dos maiores centros populacionais do antigo oriente. Nesta cidade, a pregação do Evangelho encontrou espaço para ser realizada com maior eficiência pela instrumentalidade dos cristãos que ali residiam.
O modelo de missões realizado em Antioquia tem muito a ensinar para a igreja da atualidade, pois o compromisso daqueles cristãos resultou no avanço da evangelização de modo que muitas vidas foram alcançadas nas regiões da Ásia Menor e Europa. Barnabé e Saulo, por exemplo, foram enviados a Chipre pelos irmãos de Antioquia, após fervorosos momentos de oração e jejum (At 13.2,3).
O Comentário Devocional da Bíblia discorre sobre a estratégia missionária de Paulo: “Paulo é reconhecido por desenvolver a estratégia missionária da igreja. Ele foi às cidades que eram centros de comunicações, de transportes e centros comerciais. Ele ia, em primeiro lugar, à sinagoga judaica, onde alcançava não somente o seu próprio povo, mas também os gentios que eram atraídos à fé e moralidade dos judeus. A equipe missionária de Paulo instruía os primeiros convertidos de maneira tão abrangente quanto o tempo permitia, e seguia para a cidade seguinte. As congregações que eles estabeleceram serviam como núcleo para a evangelização das regiões vizinhas, além de sua própria cidade (cf. 1Ts 1.4-8). [...] A estratégia itinerante de Paulo colocava grande responsabilidade sobre cada igreja local pela sua própria vida. E mostrava a total confiança do apóstolo na capacidade do Espírito Santo de guiar e sustentar o povo de Deus” (CPAD, 2012, pp.737,738).
Aprendemos com o exemplo da igreja de Antioquia que a obra missionária requer organização e manutenção. A igreja não realiza a obra sozinha, pois Deus constituiu os membros, cada qual com suas respectivas funções para atuar em prol da salvação de vidas. Deus escolhe aqueles que são enviados e usa aqueles que são intercessores e mantenedores da missão com os recursos materiais concedidos por Ele. A igreja de nossos dias tem muito a aprender com o exemplo da igreja de Antioquia. Que Deus nos fortaleça com o seu Espírito Santo para realizarmos a missão de forma organizada.