LIÇÕES BÍBLICAS CPAD

JOVENS

 

 

4º Trimestre de 2023

 

Título: A prova da vossa fé — Vencendo a incredulidade para uma vida bem-sucedida

Comentarista: Eduardo Leandro Alves

 

 

Lição 14: Fé para crer no fim da história e na condenação eterna

Data: 31 de Dezembro de 2023

 

 

TEXTO PRINCIPAL

 

Porque por tuas palavras serás justificado e por tuas palavras serás condenado.(Mt 12.37).

 

RESUMO DA LIÇÃO

 

Deus é justo e nos recompensa segundo nossas escolhas.

 

LEITURA DA SEMANA

 

SEGUNDA — Ap 1.3

O tempo está próximo

 

 

TERÇA — Ap 1.9

O que virá

 

 

QUARTA — Ap 1.10,11

João escreveu sobre o fim

 

 

QUINTA — Ap 1.19

Vai acontecer

 

 

SEXTA — Jo 5.27

O Justo Juiz

 

 

SÁBADO — Jo 5.28,29

Todos os que já morreram ouvirão a sua voz

 

OBJETIVOS

 

  • COMPREENDER a respeito da ideia do fim.
  • EXPLICAR a respeito da condenação eterna segundo o Cristianismo.

 

INTERAÇÃO

 

Prezado(a) professor(a), sabemos que Deus criou os céus e a terra, mas a Queda maculou a criação divina e estes também serão transformados e purificados pelo Senhor. O Criador vai restaurar, mediante o seu poder, todo o universo, expurgando os efeitos do pecado. Para os crentes, Deus está preparando um Lugar novo, a Nova Jerusalém. A Cidade Santa onde vão habitar todos aqueles que foram remidos pelo Senhor. Ali não haverá mais pecado, dor ou morte. Desfrutaremos eternamente da companhia do Senhor Jesus. Nossa alegria não está neste mundo, pois aqui enfrentamos tristezas e dores, mas um dia estaremos livres de todas as intempéries deste mundo, pois o fim virá e não tardará.

 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

 

Professor(a), reproduza o texto sugerido. Utilize-o para discutir com os alunos a respeito do julgamento divino. “As Escrituras ensinam que todos os membros da raça humana são responsáveis perante Deus (Jr 17.10; 32.19). Deus julgará tanto crentes quanto ímpios. O julgamento dos ímpios será diante do Grande Trono Branco - um evento descrito em Apocalipse 20.15, o qual ocorre após o reino milenial de Cristo. Este é o último julgamento antes da eternidade futura. Em 2Coríntios 5.10, Paulo fala sobre o julgamento de todos os crentes: ‘Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal’. O fato de todos serem julgados demonstrará a justiça de Deus perante todas as criaturas. A salvação de alguns será a maior demonstração da graça de Deus que o mundo já viu. O julgamento dos ímpios ratificará seu desprezo pela salvação oferecida por Deus em seu Filho, resultando em condenação eterna. O julgamento dos justos confirmará a segurança de cada um em Cristo e definirá recompensas eternas. O julgamento dos iníquos levará a um sofrimento proporcional à sua iniquidade (Mt 10.15; 11.23,24). O julgamento dos justos levará a recompensas maiores ou menores, em proporção à fidelidade de cada um (Lc 19.11-27). Os ímpios comparecerão perante o Grande Trono Branco, os crentes comparecerão perante o Tribunal de Cristo” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. Rio de Janeiro; CPAD, 2008, p.462).

 

TEXTO BÍBLICO

 

Apocalipse 1.1-7.

 

1 — Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou e as notificou a João, seu servo.

2 — O qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto.

3 — Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.

4 — João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete Espíritos que estão diante do seu trono.

5 — E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dos mortos e o príncipe dos reis da terra.

6 — Àquele que nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados, e nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai, a ele, glória e poder para todo o sempre. Amém!

7 — Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém!

 

COMENTÁRIO DA LIÇÃO

 

INTRODUÇÃO

 

Chegamos à última lição do trimestre e falaremos a respeito do fim da história e da condenação eterna. O Apocalipse não é somente o último livro da Bíblia; ele traz também o último capítulo da história da humanidade.

 

 

I. A IDEIA DO FIM

 

1. João e a revelação do futuro. No Apocalipse João não faz somente uma revelação do futuro, mas ele apresenta a Jesus Cristo, aquEle que derrotou Satanás e que abençoará os crentes com uma vida de paz e alegria ao seu lado.

João revelou detalhes da segunda vinda de Cristo que se dará em breve. Ele também fala de como os crentes devem se preparar para o dia derradeiro. O tempo do fim será marcado por acontecimentos extraordinários nos céus e na terra.

2. Pelos olhos da fé. Você consegue, pelos olhos da fé, ter a visão de Jesus crucificado, oferecendo graça, perdão e misericórdia? Pois então não o rejeite, aceite-o e não tenha receio do fim.

As coisas “que hão de acontecer” são eventos futuros, relacionados à volta de Cristo. Elas ocupam a maior parte do Apocalipse, vão do capítulo 4 ao 22. Mas sabemos que é preciso fé para crer no Deus que criou todas as coisas no início e que tem o controle do fim da história.

 

SUBSÍDIO I

 

 

“Nos novos céus e terra nada nos trará medo e nada nos separará um dos outros. A única água descrita será ‘o rio puro da água da vida’ (Ap 22.1). Este rio claro como cristal desce pela rua principal do céu (Ap 22.2). Apocalipse 21.3-7 traz uma descrição das características mais marcantes dos novos céus e nova terra. As Escrituras aqui prometem que o céu será um Reino de perfeita bem-aventurança. Nos novos céus e na nova terra não haverá lugar para lágrimas, dor, tristeza e pranto. Lá o povo de Deus habitará com Ele por toda a eternidade, completamente livre de todos os efeitos do pecado e do mal Deus é retratado secando pessoalmente as lágrimas dos remidos. No céu, a morte estará completamente aniquilada (1Co 15.26). Ali não haverá doença, fome, problemas ou tragédias. Haverá apenas a alegria completa e bênçãos eternas.” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.112).

 

 

II. A IDEIA CRISTÃ DA CONDENAÇÃO ETERNA

 

1. Uma decisão pessoal. A condenação eterna será uma recompensa para aqueles que deliberadamente rejeitaram o Pai e o Filho em suas vidas. Ajustiça divina está firmada no fato de que as pessoas não recebem o que elas merecem, mas o que escolheram. Sabemos que Adão e Eva pecaram e o pecado passou a todos os homens, mas as pessoas podem arrepender-se, crer e aceitar a Cristo como Salvador caso desejem (Is 55.7; Mt 25.41,46; Mc 9.47,48; Rm 14.10,12; 2Co 5.10). Não podemos nos esquecer de que a graça divina dá condições ao pecador para que se arrependa de seus pecados, quando ouve a mensagem de salvação. Ninguém nasce predestinado para ser salvo ou receber a condenação eterna; a decisão é de cada um.

2. Uma retribuição para os que rejeitaram a graça divina. Sabemos que o ímpio pode rejeitar a graça de Deus. Entretanto, o Senhor quer que todos se salvem (1Tm 2.4), por isso põe à disposição do pecador todos os meios para que alcance a salvação (Lc 18.23; 19.41,42; Ef 4.30; 1Ts 5.19).

3. Estado de privação. Judas v.6 e Mateus 8.12; 22.13; 25.30 mostram que as trevas significam um estado de privação e aflição, mas não de destruição no sentido de deixar de existir, pois somente aqueles que estão vivos, conscientes de sua condição, podem chorar e ranger seus dentes, como é dito dos que serão lançados nas trevas. O “castigo eterno” é posto em contraste com a “vida eterna” segundo Mateus 25.46. A morte é um estado e não apenas um acontecimento. O apóstolo Paulo diz que “a inclinação da carne é morte” (Rm 8.6), ou seja, ele não diz que a inclinação da carne causa a morte, mas diz que tal inclinação é a própria morte, um estado total de privação da presença de Deus.

 

SUBSÍDIO II

 

 

“Com o fim do reino milenial de Cristo, os mortos não salvos comparecerão perante o trono de Deus para serem julgados (Ap 20.12). Este julgamento não dá a entender que as pessoas poderão ir para o céu ou para o inferno por causa de suas obras. Todos os que são julgados perante o Grande Trono Branco estão destinados ao inferno, pois rejeitaram a Deus. O julgamento do Grande Trono Branco determinará o grau de punição a ser enfrentado pelas pessoas que rejeitaram a Deus, com base na natureza de suas obras más. Quando o livro das obras dos homens for aberto (Ap 20.12), será determinada a severidade do castigo a que cada um foi sentenciado. Todos os sentenciados serão enviados ao ‘lago de fogo’ (Ap 20.14), onde sofrerão conforme o castigo que lhes foi determinado.” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, pp.300,301).

 

 

CONCLUSÃO

 

O fim virá e com ele a condenação eterna para os ímpios de todos os tempos. Todos os que morreram sem Cristo desde o princípio do mundo até o final do Milênio, vão ressuscitar para serem julgados. Os livros com o registro dos seus atos serão abertos, e eles serão julgados de acordo com suas palavras e atitudes. Todos os pecados, até mesmo os mais secretos, virão à tona. Mas os salvos não passarão por esse julgamento, por tomarem parte na primeira ressurreição e estarão para sempre com o Senhor.

 

ESTANTE DO PROFESSOR

 

 

Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

 

HORA DA REVISÃO

 

1. Quem é o autor do Apocalipse?

João.

 

2. Segundo a lição, como será marcado o tempo do fim?

O tempo do fim será marcado por acontecimentos extraordinários nos céus e na terra.

 

3. O que á a condenação eterna?

A condenação eterna será uma recompensa para aqueles que deliberadamente rejeitaram o Pai e o Filho em suas vidas.

 

4. O que dá condições para que o pecador se arrependa?

A graça divina dá condições ao pecador para que se arrependa de seus pecados, quando ouve a mensagem de salvação.

 

5. O que significam as trevas segundo Judas v.6?

Judas 6 mostra que as trevas significam um estado de privação e aflição, mas não de destruição no sentido de deixar de existir, pois somente aqueles que estão vivos, conscientes de sua condição, podem chorar e ranger seus dentes, como é dito dos que serão lançados nas trevas.