Título: O Corpo de Cristo — Origem, natureza e vocação da Igreja no mundo
Comentarista: José Gonçalves
Lição 4: A Igreja e o Reino de Deus
Data: 28 de Janeiro de 2024
“[...] O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho.” (Mc 1.15).
Pregar a mensagem do Reino de Deus é uma importante missão da Igreja.
Segunda — Sl 47.7
A universalidade do Reino de Deus
Terça — Is 43.15
O Reino de Deus é de natureza teocrática
Quarta — Rm 14.17
O Reino de Deus como realidade presente
Quinta — 1Co 6.9,10
O Reino de Deus como realidade futura
Sexta — Ef 1.10
A Igreja como manifestação do Reino de Deus
Sábado — At 19.8
A pregação do Reino como missão da Igreja
Marcos 1.14-17.
14 — E, depois que João foi entregue à prisão, veio Jesus para a Galileia, pregando o evangelho do Reino de Deus
15 — e dizendo: O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho.
16 — E, andando junto ao mar da Galileia, viu Simão e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores.
17 — E Jesus lhes disse: Vinde após mim, e eu farei que sejais pescadores de homens.
38, 410 e 547 da Harpa Cristã.
1. INTRODUÇÃO
Professor(a), a lição desta semana tem como finalidade apresentar a natureza universal do Reino de Deus e a Igreja como parte integrante e representativa desse Reino no mundo. Nesse sentido, a Igreja faz parte da realidade presente do Reino de Deus e, por conseguinte, fará parte também da realidade vindoura.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Relacionar a natureza do Reino de Deus com a nação de Israel, bem como o seu propósito com a existência da Igreja; II) Apontar as dimensões do Reino de Deus nas realidades presente e futura; III) Destacar a Igreja como projeto de Deus e expressão de seu Reino na plenitude dos tempos.
B) Motivação: Nosso Senhor afirmou que o Reino de Deus não tem aparência visível como se estivesse localizado em uma posição geográfica. Antes, o Reino de Deus, disse Jesus, está entre vocês (Lc 17.20,21). Isso significa que a natureza do Reino é espiritual. Ele se manifesta por meio da justiça, paz e alegria do Espírito. A maior vitória do Reino de Deus é sobre o pecado, a morte e Satanás.
C) Sugestão de Método: Nesta lição, a classe aprenderá que há uma distinção entre Igreja e Reino de Deus. Ambos possuem características específicas que estão presentes nas Escrituras Sagradas. Para estimular a participação dos alunos, elabore na lousa duas colunas. Em cada uma delas, com a ajuda da classe, relacione as características específicas da Igreja e do Reino de Deus respectivamente. Ao final, ressalte que, nesta lição, vamos estudar com maiores detalhes que o Reino de Deus é mais abrangente. A Igreja, porém, está inserida no Reino de Deus.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: A Igreja tem a responsabilidade de transmitir a mensagem do Reino de Deus ao mundo. Essa missão só pode ser alcançada a partir do testemunho vivo dos crentes, que coadune os ensinamentos da Palavra de Deus com um estilo de vida que expresse a prática de boas obras.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 96, p.38, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “O Reino e a Vinda do Filho do Homem”, localizado depois do primeiro tópico, destaca a qualidade invisível do Reino de Deus, porém, presente no que Jesus dizia e fazia; 2) O texto “Jesus Voltará”, ao final do terceiro tópico, destaca a importância do serviço cristão em prol do Reino de Deus enquanto nosso Senhor não retorna para buscar a sua Igreja.
INTRODUÇÃO
A Bíblia apresenta Deus como um rei (Sl 47.6; 52.7) que exerce o seu governo e domina sobre tudo o que há (Sl 22.28). Sobre o seu reino, governa soberanamente. Nesta lição, apresentaremos uma compreensão do Reino de Deus a partir de sua natureza e da sua relação com a Igreja. Nesse aspecto, mostraremos o reino divino na sua dimensão universal e soberana, bem como sua realidade presente e futura. A Igreja é vista como parte desse reino e, por isso, Deus a estabeleceu para viver, pregar e manifestar a vida do reino divino.
Palavra-Chave:
REINO
I. A NATUREZA DO REINO DE DEUS
1. O Reino de Deus é universal. O salmista diz que “Deus é o Rei de toda a terra” (Sl 47.7) e, da mesma forma, Daniel afirma que Deus domina sobre o reino dos homens (Dn 4.25). Assim, as Escrituras revelam um importante aspecto da natureza do Reino de Deus: a sua universalidade. Deus é o Rei universal e, como tal, tem domínio absoluto sobre sua criação, sobre reinos e governos humanos, bem como sobre todas as hostes angelicais (Dn 4.35). Isso significa que nada nem ninguém está fora do seu domínio (Dn 2.21).
2. A soberania divina e os acontecimentos do mundo. Observamos que, embora o mundo siga o seu curso, Deus não perdeu nem deixou de exercer domínio sobre ele, tampouco sobre o universo criado. Um Deus que não tivesse o controle de tudo não seria Deus. Isso não significa dizer que Ele seja a causa de tudo o que acontece no mundo. Significa que, embora os homens e, até mesmo o Diabo e seus demônios, tenham liberdade e permissão para agirem neste mundo, contudo, essas ações não se sobrepõem à soberania de Deus. Assim Deus domina sobre todos (Sl 103.19).
3. O Reino de Deus, a nação de Israel e a Igreja. O Antigo Testamento revela que Deus escolheu um povo, Israel, para reinar sobre ele e através dele em um governo soberano e teocrático. Quando Israel estava organizado em um regime tribal, Deus reinava sobre ele (Nm 23.21), de forma soberana, exercendo o seu governo teocrático sobre seu antigo povo (Is 43.15). Israel, por isso, era um reino sacerdotal (Êx 19.5,6). Dessa forma, quando escolheu Israel, Deus tinha o propósito de abençoar essa nação e, por meio dela, todos os povos (Gn 12.1-3; Is 45.21,22). Esse propósito se concretizou na pessoa de Jesus Cristo, o Filho de Davi, que por intermédio de sua morte e ressurreição estabeleceu a Igreja (Ef 2.14; Gl 3.14; 4.28; 1Pe 2.9).
SINOPSE I
As Escrituras Sagradas revelam a universalidade do Reino de Deus, bem como o seu propósito específico para com Israel e a Igreja.
“O REINO E A VINDA DO FILHO DO HOMEM (Lc 17.20-37)
Jesus explica que o Reino de Deus é distinto dos reinos com os quais os fariseus estão familiarizados. Sua vinda não corresponderá com sinais visíveis para que ninguém possa predizer o tempo exato de sua chegada. As pessoas entendem mal o caráter do Reino de Deus, quando dizem: ‘Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali!’. Tais predições são arrogantes e mostram-se falsas e decepcionantes as pessoas persuadidas por elas (cf. At 1.6,7).
Jesus afirma que a fase inicial do Reino não vem desse jeito; de fato, já veio (Lc 17.21). Jesus usa a palavra entos para descrever sua presença — palavra que significa ‘dentro’ de vocês ou ‘entre, no meio de’ vocês. Jesus está falando a fariseus, que sem dúvida o rejeitaram. Ele não diria que o reinado de Deus está dentro dos corações deles. Contudo, o Reino é um fato histórico. Jesus quer dizer que o Reino está ‘entre vós’ — presente no que Ele faz e diz —, ainda que os fariseus permaneçam cegos diante dessa realidade (cf. Lc 11.20). Eles esperam ver sinais da vinda do Reino algum dia futuro. Mas não há necessidade de procurar sinais futuros da vinda do governo de Deus. Hoje pode-se entrar nele, embora sua consumação final venha depois” (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds). Comentário Bíblico Pentecostal — Novo Testamento. Volume 1. Mateus — Atos. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.432).
II. A IGREJA E AS DIMENSÕES DO REINO DE DEUS
1. O Reino de Deus como realidade presente. Nos Evangelhos, vemos Jesus chamando a atenção para a dimensão presente do Reino de Deus. Por exemplo, Mateus registra Jesus libertando e curando um endemoninhado cego e mudo (Mt 12.22). Esse fato extraordinário provocou o ciúme e a ira dos fariseus que o acusaram de fazer isso pelo poder de Belzebu (Mt 12.24). A resposta de Jesus foi reveladora: “Mas, se eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, é conseguintemente chegado a vós o Reino de Deus” (Mt 12.28). Nessas palavras do Senhor, vemos um aspecto importantíssimo na compreensão da identidade do Reino de Deus: a sua realidade presente. Em outras palavras, com advento de Jesus, o Reino de Deus já estava presente entre os homens. Nosso Senhor disse que o Reino de Deus havia chegado (Mt 3.2). Logo, esse reino não é algo subjetivo, mas concreto, real.
2. Onde está o Reino de Deus? O Reino de Deus como realidade presente não está relacionado ao espaço geográfico, mas com a presença de Jesus, pois onde a presença dEle está, o Reino de Deus se manifesta (Lc 17.20,21). Em outras palavras, toda vez que pessoas são salvas (At 8.12), curadas e libertadas do poder do Diabo (At 8.6,7), o Reino de Deus está presente (Rm 14.17; 1Co 4.20). Ora, o Reino de Deus estava presente no ministério de Jesus, pois Ele mesmo era a manifestação do reino, estava presente no ministério apostólico na Igreja Primitiva e, finalmente, está presente por intermédio da Igreja de Cristo da presente era.
3. O Reino de Deus como realidade futura. Assim como o Reino de Deus possui uma dimensão presente, ele também possui uma dimensão futura. Esse é o aspecto escatológico do Reino de Deus. Escrevendo aos coríntios, o apóstolo Paulo destaca os tipos de pessoas que ficariam de fora desse reino vindouro (1Co 6.9,10). Embora o Reino de Deus seja uma realidade presente hoje e mesmo sendo possível já experimentá-la agora (Hb 6.5), contudo, ele se manifestará na sua plenitude na era vindoura (Mt 13.49). O Milênio, o reinado de mil anos sobre a Terra, faz parte dessa dimensão futura do Reino de Deus (Ap 20.1-5).
SINOPSE II
O Reino de Deus possui uma dimensão presente, mas ele também possui uma dimensão futura, ou seja, escatológica.
III. A IGREJA NO CONTEXTO DO REINO DE DEUS
1. A distinção entre Igreja e Reino de Deus. Deve ser destacado que a Igreja faz parte do Reino de Deus. Contudo, ela não é o Reino de Deus em toda a sua expressão. O Reino de Deus é mais amplo e envolve todo o povo de Deus na Antiga bem como na Nova Aliança. A Igreja, mesmo inserida no contexto do reino, não existia no Antigo Testamento, todavia, o Reino de Deus já existia no Antigo Pacto. Assim como debaixo do Antigo Pacto, em que Israel era a comunidade do reino (Êx 19.5,6), a Igreja é a comunidade do reino no Novo Pacto (1Pe 2.9).
2. A Igreja expressa o Reino de Deus. A Igreja foi idealizada e projetada por Deus para ser a expressão de seu reino na plenitude dos tempos (Gl 4.4 cf. Ef 1.10). Ela não é um improviso de Deus nem um remendo que Ele fez na história da salvação. Ela foi projetada e planejada, é a eleita de Deus (Ef 1.4-6; 1Pe 1.2). Isso significa que debaixo do Novo Pacto, Deus deu à Igreja a missão de fazer conhecido o seu plano e projeto de salvação para a humanidade. É por intermédio dela que as insondáveis riquezas de Cristo se tornaram conhecidas dos principados e potestades (Ef 3.10). Por meio da Igreja que o Reino de Deus será conhecido na Terra.
3. A Igreja e a mensagem do Reino de Deus. Pregar o Reino de Deus é a importante missão da Igreja (At 19.8). Falando aos presbíteros de Éfeso, Paulo recordou que pregou a eles o Reino de Deus (At 20.25). Quando já prisioneiro em Roma, vemos Paulo “pregando o Reino de Deus” (At 28.31). Os novos na fé eram conscientizados da realidade do Reino de Deus (At 14.22). O Reino de Deus é a mensagem de esperança feita àqueles que o amam (Tg 2.5). Portanto, pregar a mensagem do reino é a missão da Igreja. Essa missão só é executada quando a igreja local possui uma visão de reino. Isso significa que a igreja sabe o que o Reino de Deus é e que importância ele tem. Quando esse entendimento não é claro, então, a igreja local acaba saindo da sua rota e envereda por outros caminhos que a distanciam da sua missão, que é pregar a mensagem do Reino de Deus. A esse respeito, Jesus foi bem claro em dizer que o seu “Reino não é deste mundo” (Jo 18.36).
SINOPSE III
O Reino de Deus é mais amplo e envolve todo o povo de Deus em todas as épocas. A Igreja, porém, está inserida no Reino de Deus.
JESUS VOLTARÁ
“O ensino sobre a Segunda Vinda de Cristo também estimula o serviço cristão. Os crentes que ardentemente aguardam a volta de Cristo, reavaliam constantemente as prioridades que lhes governam a maneira de viver. Sempre colocam, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça. Não querem ser surpreendidos tendo as mãos vazias. Eles sabem que, um dia, todos teremos de comparecer ante o Tribunal de Cristo. Por isso alertam constante — mente seus parentes, amigos, conhecidos e os demais pecadores, a que estejam preparados à vinda do Senhor (Mt 24.45,46; Lc 19.13; 2Co 5.10,11).
Mas como Jesus voltará? Ele voltará pessoalmente (Jo 14.3; 21.20-23; At 1.11) e de forma inesperada (Mt 24.32-51; Mc 13.33-37). Ele voltará em glória (Mt 16.27; 19.28; Lc 19.11-27) e de maneira visível como o anunciou o anjo à multidão no monte da Ascensão: ‘Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir’ (At 1.11). O retorno real, visível e literal do Senhor Jesus Cristo a esta terra, exclui qualquer interpretação espiritualizada, como se a sua vinda tivesse ocorrido quando da descida do Espírito no Pentecoste, ou quando da conversão de alguém, ou ainda por ocasião da morte do crente” (MENZIES, Willian W.; HORTON, Stanley M. Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da Fé Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p.178).
CONCLUSÃO
Nesta lição aprendemos um pouco mais sobre o Reino de Deus. Como disse alguém, a Igreja não é idêntica ao Reino de Deus, pois este é maior do que ela; todavia, a Igreja é o instrumento presente do reino e herdará o reino (2Pe 1.11). Assim, o Reino de Deus, em sua plenitude, ou na sua manifestação final, incluirá todos os crentes que professaram e professarão sua fé em Cristo, o Filho de Deus.
Advento: Aparecimento, chegada de alguém ou de algo.
Hostes: termo de origem latina que designa uma tropa ou um corpo de exército.
1. Qual é o importante aspecto da natureza do Reino de Deus que as Escrituras revelam?
A sua universalidade.
2. O que o Antigo Testamento revela quanto ao Reino de Deus em relação a Israel?
O Antigo Testamento revela que Deus escolheu um povo, Israel, para reinar sobre ele e através dele.
3. Qual é o aspecto importante destacado na lição, a respeito da identidade do Reino de Deus?
A sua realidade presente.
4. Além da dimensão presente do Reino de Deus, qual é a outra dimensão abordada na lição?
O Reino de Deus também possui uma dimensão futura.
5. Explique a distinção entre a Igreja e o Reino de Deus.
A Igreja faz parte do Reino de Deus. Contudo, ela não é o Reino de Deus em toda a sua expressão. O Reino de Deus é mais amplo e envolve todo o povo de Deus na Antiga bem como na Nova Aliança.
A IGREJA E O REINO DE DEUS
Nesta aula, veremos uma explanação clara sobre a dimensão do Reino de Deus e a sua atuação. É importante entender que a Igreja, embora tenha a sua relevância enquanto instituição representante de Cristo neste mundo, não compendia em si a dimensão do Reino de Deus. Antes, a igreja faz parte do Reino que possui uma dimensão muito maior dentro do propósito eterno do Criador. O Senhor Jesus, durante o tempo de seu ministério terreno, instruiu seus discípulos a respeito dos critérios do Reino de Deus. O Mestre, por várias vezes, mostrou que o funcionamento de seu Reino era completamente oposto ao deste mundo. Um exemplo é a analogia feita por Jesus a respeito de quem são os maiores no Reino celestial. “Neste mundo”, disse Jesus, os que exercem “autoridade” e “domínio” são considerados grandes (Mt 20.25,26). Mas o Reino de Deus não segue a mesma perspectiva, pois, para Deus, maiores não são aqueles que dominam, e sim aqueles que servem. O próprio Senhor Jesus exemplificou essa natureza do Reino celestial ao lavar os pés dos discípulos (Jo 13.13-15). Observe que o Mestre deixou clara a lição da humildade e disse que se Ele, mesmo sendo Senhor e Mestre, se sujeitou a servir às pessoas, nós, também, como bons discípulos dEle, devemos fazer a mesma coisa. Não se trata de uma perspectiva terrena de serviço, pois no contexto dos homens sempre haverá uma expectativa de recompensa, e sim de uma visão espiritual. Neste Reino espiritual, tudo quanto somos encorajados a fazer não é para agradar homens, e sim para a glória de Deus (Ef 6.6-8).
De acordo com a Declaração de Fé das Assembleias de Deus (CPAD, 2017), “A Igreja atuante é aquela que ainda milita na terra, formada por todos aqueles que seguem a Cristo, lutam contra a carne, o mundo, o Diabo, o pecado e a morte. A Igreja triunfante é constituída dos irmãos que já partiram deste mundo, tendo vencido todos os seus inimigos e que agora estão com o Senhor Jesus. Eles e nós pertencemos à mesma Igreja: ‘do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome’ (Ef 3.15). A Igreja atuante emprega armas espirituais no bom combate: ‘Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas’ (2Co 10.4). Ela permanece firme nessa batalha contra o mal, e isso vai durar até a vinda de Cristo” (pp.121,122).
Nesse sentido, é importante destacar que o serviço é uma qualidade imprescindível a ser encontrada naquele que afirma pertencer ao Reino celestial. O grande dilema da igreja neste século presente é lidar com crise de identidade. Uma igreja militante no Reino de Deus deve se parecer mais com Cristo e mostrar-se distante dos valores invertidos que imperam neste mundo.