LIÇÕES BÍBLICAS CPAD

ADULTOS

 

 

1º Trimestre de 2024

 

Título: O Corpo de Cristo — Origem, natureza e vocação da Igreja no mundo

Comentarista: José Gonçalves

 

 

Lição 8: A disciplina na Igreja

Data: 25 de Fevereiro de 2024

 

 

TEXTO ÁUREO

 

E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor e não desmaies quando, por ele, fores repreendido.(Hb 12.5).

 

VERDADE PRÁTICA

 

A disciplina cristã é uma doutrina bíblica necessária, pois permite ao crente refletir o caráter de Cristo.

 

LEITURA DIÁRIA

 

Segunda — Lv 11.44

O Senhor nosso Deus é santo

 

 

Terça — 1Pe 1.14,15

O povo de Deus deve ser santo

 

 

Quarta — Rm 2.22-24

Deus deve ser honrado na vida

 

 

Quinta — 1Co 5.6

O poder contagioso do pecado

 

 

Sexta — Gl 6.2

Levando as cargas uns dos outros

 

 

Sábado — Hb 12.7

Deus corrige a quem ama

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 

Hebreus 12.5-13.

 

5 — E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor e não desmaies quando, por ele, fores repreendido;

6 — porque o Senhor corrige o que ama e açoita a qualquer que recebe por filho.

7 — Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque que filho há a quem o pai não corrija?

8 — Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois, então, bastardos e não filhos.

9 — Além do que, tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem, e nós os reverenciamos; não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos?

10 — Porque aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade.

11 — E, na verdade, toda correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas, depois, produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela.

12 — Portanto, tornai a levantaras mãos cansadas e os joelhos desconjuntados,

13 — e fazei veredas direitas para os vossos pés, para que o que manqueja se não desvie inteiramente; antes, seja sarado.

 

HINOS SUGERIDOS

 

4, 33 e 153 da Harpa Cristã.

 

PLANO DE AULA

 

1. INTRODUÇÃO

 

Caro professor, prezada professora, esta lição tem como finalidade apresentar a prática da disciplina na igreja. Haja vista o nosso Deus ser santo, convém que os seus servos o sirvam em santidade. Por essa razão, a disciplina é uma prática indispensável para a igreja, pois tem o propósito de corrigir maus comportamentos, afugentar o pecado e preservar o bom testemunho cristão.

 

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

 

A) Objetivos da Lição: I) Mostrar a necessidade de disciplina na igreja; II) Destacar que a disciplina tem como propósito preservar a honra cristã e repelir a prática do pecado; III) Apresentar as diferentes formas de disciplina elencadas na Bíblia.

B) Motivação: A disciplina sempre existiu entre o povo de Deus. Desde os tempos em que os hebreus saíram da escravidão no Egito até os dias atuais, a disciplina tem sido o método instituído pelo Senhor como forma de preservar a santidade e a comunhão com o seu povo. Esse processo pode ser compreendido pela forma como Deus usou a Lei, os profetas e, por fim, seu próprio Filho anunciando a mensagem do Reino.

C) Sugestão de Método: Nesta lição, a compreensão do processo de disciplina é fundamental para que os crentes possam manter-se compromissados com o Evangelho. Analise com seus alunos os métodos de disciplina instruídos na Bíblia, especificamente, nas Cartas Pastorais. Em seguida, relacione se tais métodos têm sido adotados com frequência atualmente e converse com seus alunos sobre o que pode ser feito para estimular a prática da disciplina na igreja.

 

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

 

A) Aplicação: A prática da disciplina, embora pareça indigesta para alguns crentes, não deve ser entendida como uma punição que tem a pretensão de humilhar o pecador. Antes, a disciplina é a prova mais clara de que o Senhor repreende e corrige a todos que Ele ama. Nesse sentido, o crente deve aceitar a disciplina como indispensável para melhorar o seu comportamento e testemunho cristãos.

 

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

 

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 96, p.40, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “Correção”, localizado depois do primeiro tópico, traz a definição do conceito de correção e o seu propósito na vida cristã; 2) O texto “Deus disciplina seus filhos”, ao final do terceiro tópico, amplia a reflexão sobre o bom efeito da disciplina. A forma como os pais corrigem seus filhos exemplifica e justifica por que Deus também aplica a correção para com os seus filhos por adoção.

 

COMENTÁRIO

 

INTRODUÇÃO

 

Nesta lição, estudaremos sobre a prática da disciplina na igreja. Embora seja muito necessária, a disciplina como prática da Igreja Cristã vem sendo esquecida e negligenciada por muitos. Ora, uma igreja que não corrige seus membros perdeu a sua identidade, não passando de um mero grupo social. O resultado disso são igrejas fracas, anêmicas e sem testemunho cristão. Por isso, o nosso assunto da disciplina cristã como um processo formativo do caráter cristão nas modalidades corretiva e formativa.

 

 

Palavra-Chave:

 

DISCIPLINA

 

 

I. A NECESSIDADE DA DISCIPLINA BÍBLICA

 

1. Deus é santo. Santidade é um dos atributos de Deus e, por isso, é uma das causas que justificam a necessidade da disciplina na igreja: “Eu sou santo” (Lv 11.45). Deus é santo e como tal deve ser reconhecido. Jesus mostrou na oração do Pai Nosso a necessidade de reconhecermos a santidade de Deus: “santificado seja o teu nome” (Mt 6.9). Quando Deus se faz presente, a nossa pecaminosidade se evidencia: “E, vendo isso Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, ausenta-te de mim, por que sou um homem pecador” (Lc 5.8). Assim, quando o comportamento pecaminoso na vida do crente não é corrigido, a santidade de Deus deixa de ser reconhecida.

2. A Igreja é santa. Deus é santo e a igreja também deve ser: “Sede santos porque eu sou santo” (1Pe 1.16). Ao formar seu povo, tanto na Antiga como na Nova Aliança, o desejo do Senhor é que ele fosse um povo separado. Na verdade, a palavra grega hagios, traduzida como “santo”, possui o sentido de “separado” ou “consagrado”.

3. Quando a igreja não disciplina. Se a igreja, como Corpo de Cristo deve ser santa (1Co 3.16), da mesma forma o cristão, como membro desse Corpo, o deve ser também (1Co 6.19). A santidade faz parte da identidade do cristão (Ef 1.1). Logo, a falta de disciplina acaba embotando essa identidade. Surge, então, a imagem do crente “mundano” ou “carnal”. Na verdade, esses adjetivos revelam de fato um crente indisciplinado. Alguém que não tratou, ou não foi tratado, aquilo que acabou se tornando um hábito pecaminoso. Nesse sentido, a falta de disciplina acaba destruindo o limite entre o sagrado e o profano. Portanto, uma igreja que não disciplina seus membros torna-se mundana (Ap 3.19).

 

 

SINOPSE I

Santidade é um dos atributos de Deus e, por isso, é uma das causas que justificam a necessidade da disciplina na igreja.

 

 

II. O PROPÓSITO DA DISCIPLINA BÍBLICA

 

1. Manter a honra de Cristo. Quando o pecado não é tratado na vida do crente, Cristo é desonrado: “o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vós” (Rm 2.24). Se não corrigido, o comportamento pecaminoso compromete o testemunho cristão. No caso da igreja de Corinto, onde um dos seus membros adotou um comportamento flagrantemente pecaminoso sem, contudo, ter uma resposta enérgica da igreja, condenando essa prática, levou o apóstolo Paulo a censurá-la (1Co 5.2). Não é possível alguém adotar um comportamento pecaminoso sem que com isso incorra em julgamento divino (1Co 11.27-34; Ap 2.14,15).

2. Frear o comportamento pecaminoso. Outro propósito da disciplina cristã está no fato de que ela põe um freio no comportamento pecaminoso. Isso porque o pecado é algo extraordinariamente contagioso que tem poder de se alastrar com grande facilidade. “Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa?” (1Co 5.6).

3. Não tolerar a prática do pecado. Em 1 Coríntios 5, o apóstolo Paulo censura os coríntios porque não estavam adotando medida alguma contra a prática do pecado por parte de um de seus membros (1Co 5.1,2). A consequência disso é que esse pecado acabaria enfraquecendo a igreja, pois uma igreja que não pratica a disciplina bíblica fatalmente fracassará. Nesse sentido, não se pode tolerar a prática do pecado, ou o comportamento pecaminoso, na igreja nem fora dela: “Mas tenho contra ti o tolerares que Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensine e engane os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria” (Ap 2.20).

 

 

SINOPSE II

O propósito da disciplina cristã está no fato de que ela mantém a honra de Cristo na conduta do crente e põe um freio no comportamento pecaminoso.

 

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

 

 

“CORREÇÃO

 

Esta palavra é usada para regenerar, emendar, restaurar, disciplinar. A correção é uma função e uma responsabilidade do pai para com os seus filhos (Pv 23.13; 29.17; Jr 2.30; Hb 12.9) e de Deus para com o seu povo (Jó 5.17; Pv 3.12; Hb 12.7,9). Tanto os termos em hebraico como em grego sugerem um significado duplo; instruir, guiar, argumentar; e, também, punir, castigar, reprovar. A correção é visível em todo o processo de criação dos filhos, como sugere o termo grego mais comum paideuo, ‘educar um filho’, envolvendo tanto a orientação positiva, como a disciplina negativa, no caso de má conduta. A expressão que mostra que a Palavra de Deus é útil para a correção (2Tm 3.16), ressalta o seu valor na melhoria de vida e do caráter do crente. O termo grego aqui significa ‘restauração a um estado de retidão’” (PFEIFFER, Charles F. et al. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.466).

 

 

III. AS FORMAS DE DISCIPLINA BÍBLICA

 

1. A disciplina como modo de correção. As Escrituras mostram a necessidade de sermos corrigidos. A correção contribui para o crescimento e formação do caráter cristão: “Porque que filho há a quem o pai não corrija?” (Hb 12.7). Todos os crentes, de alguma forma, tiveram a necessidade de ser corrigidos em algum momento. Se alguém não é corrigido quando erra, então, segundo a Bíblia, trata-se de um bastardo e não de filho (Hb 12.8). Pedro, por exemplo, teve que ser corrigido por Paulo quando adotou uma atitude visivelmente errada em relação aos gentios (Gl 2.11-14). Quando o crente comete alguma falta e não é corrigido, a tendência é que isso acabe se tornando um comportamento. O comportamento errado é reforçado. Dessa forma, o alvo da disciplina é levar aquele que pecou, ou vive na prática do pecado, à restauração e reconciliação (Gl 6.1).

2. A disciplina como forma de restauração. A palavra grega katartizo, traduzida aqui como “encaminhai o tal” significa na verdade “restaurar”. É usada em Mateus 4.21 para se referir aos “reparos” (remendos) das redes de pescas. O sentido, portanto, é fazer com que a pessoa atingida pelo pecado seja restaurada ao seu anterior estado de bem-estar com Deus, da mesma forma que uma rede de pesca volta à sua utilidade após ser consertada. Nesse aspecto, dizemos que a disciplina cumpre o importante papel de restaurar o ferido, conforme a instrução do apóstolo Paulo à igreja de Corinto para que restaurasse o faltoso à comunhão (2Co 2.5-8).

3. A disciplina como modo de exclusão. Esse tipo de disciplina é também conhecido como “cirúrgica”. Isto porque o membro é cortado do Corpo de Cristo: “Tirai, pois, dentre vós a esse iníquo” (1Co 5.13). Nesse caso, há um desligamento e não apenas um afastamento da comunhão: “Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu” (Mt 18.18). Assim, o indivíduo perde a condição de membro pelo desligamento, já que o Senhor disse que ele passa a ser considerado “gentio” e “publicano” (Mt 18.17). Esse desligamento corta o vínculo da comunhão entre o membro e a igreja. Não há, portanto, mais vínculo entre o crente excluído por esse processo disciplinar e a igreja da qual fazia parte.

 

 

SINOPSE III

A disciplina faz com que a pessoa atingida pelo pecado seja restaurada ao seu anterior estado de bem-estar com Deus.

 

AUXÍLIO TEOLÓGICO

 

 

“DEUS DISCIPLINA SEUS FILHOS (Hb 12.4-15)

 

A correção de Deus é dirigida à produção de justiça e paz (Hb 12.10b,11). O autor revela o fim para o qual se destina a disciplina ou a correção de Deus. Não importa o quanto possam ser desagradáveis as experiências difíceis das nossas vidas, ou dolorosos os nossos sofrimentos, nós podemos obter consolo do fato de que ‘mais tarde’ tais experiências produzirão ‘um fruto pacífico de justiça’. O resultado, entretanto, não é automático. A palavra traduzida como ‘exercitados’ no versículo 11 é gegymnasmenois, que deriva do atletismo, onde ela significa um exercício contínuo. O atleta diz: ‘sem esforço não há resultados’, querendo dizer que somente rompendo o tecido muscular e reconstruindo tecidos mais fortes é que ele pode atingir e seu objetivo. A correção que Deus impõe nos dá oportunidades cada vez mais novas para nos exercitarmos espiritualmente, e desta forma nos aproximarmos mais do objetivo de Deus para nós, de vidas verdadeiramente justas e de paz interior” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, pp.510,511).

 

 

CONCLUSÃO

 

Nesta lição, vimos o valor da disciplina cristã sob diferentes aspectos. A disciplina se mostra necessária quando sabemos que Deus é santo e exige que seu povo seja santo. Por outro lado, a disciplina também cumpre os propósitos de Deus quando ela conduz o cristão a se conformar com o caráter de Cristo. Uma igreja indisciplinada, portanto, perdeu o bom cheiro de Cristo (2Co 2.14).

 

VOCABULÁRIO

 

Incorrer: Ficar sujeito; incidir; comprometido; envolvido em.

 

REVISANDO O CONTEÚDO

 

1. Qual é uma das causas que justificam a necessidade da disciplina na igreja?

Santidade é um dos atributos de Deus e, por isso, é uma das causas que justificam a necessidade da disciplina na igreja.

 

2. O que acontece quando o pecado não é tratado na vida do crente?

Quando o pecado não é tratado na vida do crente, Cristo é desonrado.

 

3. Por que o apóstolo Paulo censura os crentes em 1 Coríntios 5?

Um dos seus membros adotou um comportamento flagrantemente pecaminoso sem, contudo, ter uma resposta enérgica da igreja. A condenação dessa prática, levou o apóstolo Paulo a censurá-la (1Co 5.2).

 

4. Cite três formas de disciplina bíblica de acordo com a lição.

As formas de disciplina são: a disciplina como modo de correção; a disciplina como forma de restauração; e a disciplina como modo de exclusão.

 

5. Com o que a correção contribui?

A correção contribui para o crescimento e formação do caráter cristão.

 

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

 

 

A DISCIPLINA NA IGREJA

 

A Igreja foi instruída a adotar a disciplina como medida para preservar sua identidade cristã, bem como manter-se como coluna e firmeza da verdade (1Tm 3.15). A disciplina faz-se necessária na igreja haja vista o seu caráter santo. Deus chamou o seu povo a viver em santidade porque Ele mesmo tem em si a santidade como uma das suas principais qualidades (1Pe 1.15,16). Entende-se por santidade a separação completa do pecado. E, por não aceitar o pecado, Deus inseriu a disciplina entre o seu povo tanto no Antigo quanto no Novo Testamento para manter a honra à sua Palavra e frear o comportamento pecaminoso. A disciplina bíblica é caracterizada como instrumento de correção (Hb 12.5-11). Muitas vezes, o pecado na Antiga Aliança foi punido para servir de exemplo a fim de que não se tornasse um comportamento contumaz. Na Nova Aliança, o Senhor também não tolerou a prática pecaminosa a fim de manter a sua igreja pura, santa e justa. Na ocasião em que o apóstolo Paulo orienta aos coríntios a não tolerarem o pecado e invoca a exclusão daquele que permanecia na prática pecaminosa, apóstolo Paulo não estava incentivando a completa destruição do pecador, e sim preservando a igreja de ser incoerente com a ética bíblica. Aos crentes, cabe a responsabilidade de não apenas crer, mas, também, viver aquilo que se afirma crer. De acordo com Eurico Bergstén, na obra Teologia Sistemática (CPAD, 1999), “Quando outras medidas não surtirem efeito, então resta somente o último recurso: a exclusão da igreja. O faltoso é, então, separado da comunhão com a igreja, isto é, não é mais considerado membro, mas ‘como um gentio e publicano’ (cf. Mt 18.17). A Bíblia diz que devemos julgar os que estão de dentro da igreja (cf. 1Co 5.12). Quando a Bíblia se expressa sobre a disciplina, dizendo que o faltoso seja ‘entregue a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no Dia do Senhor Jesus’ (1Co 5.5), fala simplesmente sobre a realidade que está acontecendo com a exclusão. O faltoso, tentado pelo Diabo, escolheu o pecado, rejeitando assim a Jesus. Através da exclusão, a igreja somente executa visivelmente aquilo que ele já interiormente fez quando separou-se de Cristo. Fica ele, agora, separado do Corpo de Cristo, lugar protegido contra Satanás pelos muros da salvação. Que tristeza!” (p.236).

Assim sendo, a disciplina trata-se de um instrumento de proteção para a igreja, e não um excesso de rigor como alguns costumam rotular os cristãos. Deus deseja que o pecador se arrependa e viva, mas aborrece e rejeita qualquer prática pecaminosa que venha contaminar a comunhão e santidade entre os crentes. Que Deus ajude a sua igreja a manter-se pura para o Dia da Vinda do Senhor!