Título: A carreira que nos está proposta — O caminho da salvação, santidade e perseverança para chegar ao céu
Comentarista: Osiel Gomes
Lição 9: Resistindo à tentação no Caminho
Data: 2 de Junho de 2024
“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.” (Mt 26.41).
No lugar de ceder à tentação, é melhor triunfar sobre ela.
Segunda — Gn 3.1-5
A tentação que se origina do Diabo e seus ardis
Terça — Tg 1.14,15
A tentação que se origina de dentro do ser humano
Quarta — 1Co 10.13
Toda tentação faz parte da esfera humana
Quinta — Ef 6.11,17
Vencemos a tentação com a Palavra de Deus
Sexta — Rm 12.2
Não se conformando com os apelos do mundo
Sábado — 2Tm 2.22
A melhor estratégia é fugir da tentação
Mateus 4.1-11.
Deuteronômio 6
1 — Então, foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.
2 — E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome;
3 — E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães.
4 — Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.
5 — Então o diabo o transportou à Cidade Santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo,
6 — e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra.
7 — Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus.
8 — Novamente, o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles.
9 — E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares.
10 — Então, disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás.
11 — Então, o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos e o serviram.
46, 289 e 298 da Harpa Cristã.
1. INTRODUÇÃO
Nesta lição, veremos que o crente é desafiado cotidianamente a abandonar a fé em Cristo. Isso pode acontecer por meio da tentação. Por isso, veremos como ocorre a tentação e como nosso Senhor lidou com essa situação. Aprenderemos também que a resistência à tentação requer o firme posicionamento contra o pecado e o compromisso com a prática da Palavra de Deus.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Conceituar biblicamente o que é tentação e os seus aspectos na esfera humana; II) Mostrar como nosso Senhor Jesus lidou com a tentação; III) Apontar a estratégia para o crente resistir à tentação.
B) Motivação: Como vimos na lição, a tentação é um processo que ocorre na esfera da natureza humana. Nesse sentido, autoexame é indispensável para o crente lidar com as suas limitações e fraquezas. Fomente a discussão sobre as áreas da natureza humana que precisam ser fortalecidas para que o crente não se torne presa fácil da tentação.
C) Sugestão de Método: O primeiro tópico da lição destaca que nosso Senhor foi tentado por Satanás em três áreas específicas. A intenção de Satanás era desviá-lo de seu propósito neste mundo. Semelhantemente, o apóstolo João aponta três áreas da natureza humana em que ocorrem os desejos para pecar: a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida (1Jo 2.16,17). Convide os seus alunos a conceituarem cada uma dessas áreas e a compreender a importância de lidar com cada um desses aspectos no tocante à tentação.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Jesus nos concedeu o exemplo de fidelidade a Deus e nos mostrou que a aplicação das Escrituras Sagradas em nosso cotidiano é ferramenta indispensável para vencer as tentações. Endosse aos alunos que a perseverança nessas virtudes resultará em uma vida espiritual próspera neste mundo e, por conseguinte, a entrada na vida eterna (2Pe 1.10-12).
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 97, p.40, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “Tentação”, localizado depois do primeiro tópico, aponta o conceito de tentação no contexto bíblico; 2) O texto “A Tentação de Jesus”, ao final do segundo tópico, amplia a reflexão a respeito da tentação que nosso Senhor suportou no deserto, bem como a estratégia do Mestre para vencer as investidas de Satanás.
INTRODUÇÃO
A tentação é algo que o crente enfrentará ao longo de sua jornada. Não por acaso, o Senhor Jesus nos ensinou a orar de modo que Deus não deixasse que caíssemos em tentação (Mt 6.13 — NVT). Por isso, nesta lição, estudaremos o conceito bíblico de tentação, a maneira como nosso Senhor a enfrentou no deserto e como devemos resisti-la.
Veremos que é imperioso seguir a recomendação de Jesus Cristo a respeito de vigiar e orar para não cedermos à tentação ao longo da caminhada (Mt 26.41).
Palavra-Chave:
TENTAÇÃO
I. A TENTAÇÃO E SUA ESFERA HUMANA
1. Conceito bíblico de tentação. Na Bíblia, três palavras aparecem para conceituar “tentação”. A primeira é a palavra hebraica massáh, que significa “teste”, “provação” (Dt 4.34; 9.22; Sl 95.8). A segunda e a terceira são palavras gregas respectivamente: peirasmós, “teste”, “prova”, aparecendo 25 vezes no Novo Testamento (At 20.19; 1Co 10.13; Tg 1.2,12); e o verbo peirázõ, testar, submeter à prova (Jo 6.6; Gl 6.1; Ap 2.2,10), ocorrendo aproximadamente 36 vezes no Novo Testamento. Assim, podemos dizer que tentação é um experimento, teste ou prova diante de uma atração para fazer o mal a fim de obter prazer ou lucro.
2. Duas vias da tentação. De acordo com a Palavra de Deus, a tentação pode vir primeiramente do Diabo (Gn 3) e, também, de dentro do ser humano (Tg 1.14,15). Ela tem origem no Diabo quando o seu objetivo, semelhantemente ao que aconteceu com Jesus, é de desviar-nos da rota de nossa missão e propósito de vida estabelecido por Deus. Já a que nasce de dentro do ser humano tem a ver com os vícios da alma quando, no lugar de darmos primazia ao fruto do Espírito, entregamo-nos à atração, ao engodo e ao deleite da concupiscência da carne. Ambas as vias da tentação se processam na esfera humana.
3. Tentação: um fenômeno humano. Na Epístola de Tiago está escrito: “Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta” (Tg 1.13). É verdade que há a provação que vem da parte de Deus para aperfeiçoar o caráter do crente (Tg 1.2,4; Mt 5.48; 1Pe 1.7). Contudo, um teste que incita ao mal não vem de Deus, ou seja, as ações que evidenciam uma vida dominada pelas paixões carnais são de inteira responsabilidade humana (Mt 5.28; Rm 8.6). Ainda que o Inimigo possa nos persuadir a cair em tentação, esta se dá no campo da esfera humana e terrena (1Co 10.13).
SINOPSE I
A tentação é um fenômeno que ocorre na esfera da natureza humana.
Tentação
“Os termos gregos e hebraicos traduzidos como ‘tentar’ e ‘tentação’ também aparecem no mau sentido de ‘induzir ao pecado’. O Diabo é acusado de ser o instigador de tais provas (Mt 4.3; 1Ts 3.5,6). Até mesmo na vida dos cristãos ele exerce grande pressão para o pecado (1Co 7.5; 1Ts 3.5; Ap 2.10). Sucumbir a tais tentações pode demonstrar que a profissão do cristão não é sincera (Lc 8.13).
A tentação para pecar frequentemente se origina de pensamentos malignos e da concupiscência (Tg 1.14); provocações às quais um forte desejo por riquezas bem pode se juntar (1Tm 6.9). Contudo, a tentação para pecar nunca vem de Deus (Tg 1.13). O cristão deve orar por libertação de todas essas tentações (Mt 6.13; Lc 11.4).
A tentação, no mau sentido, também pode tomar a forma de testar o outro na esperança de expor seus pontos fracos, e usá-los contra a própria pessoa. Os inimigos de Cristo frequentemente tentaram empregar essa tática contra Ele (cf. Mt 16.1; 19.3; 22.35; Lc 20.23)” (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.1908).
II. O SENHOR JESUS E A TENTAÇÃO
1. A provação do Senhor Jesus. De acordo com o Evangelho de Mateus, após o batismo de Jesus, o Espírito Santo o conduziu ao deserto (cf. Mc 1.12,13; Lc 4.1,2). Foram 40 dias sendo tentado por Satanás, uma intensa batalha espiritual contra o Adversário, o “príncipe deste mundo” (Jo 16.11; cf. Ef 2.2). O objetivo de Satanás era fazer com que Jesus desviasse de seu propósito, satisfazendo desejos e necessidades, contrariando a vontade de Deus (cf. Jo 4.34). Por isso, houve um ataque intenso do Maligno contra nosso Senhor, que resistiu sabiamente por meio da oração, do jejum e da Palavra. Embora fisicamente frágil, o Senhor Jesus estava espiritualmente forte.
2. As áreas que Jesus foi tentado. Podemos dizer que Jesus Cristo foi tentado em três áreas: a área física, a natureza divina e a área espiritual. Na área física, o Diabo o tentou pedindo que transformasse pedras em pães, após sentir fome devido ao processo de jejum, pois isso revelaria que Ele era o Filho de Deus (Mt 4.3). Na área da natureza divina, o Diabo tenta Jesus pedindo que Ele se atirasse do pináculo do Templo, pois os anjos o guardariam (Mt 4.5,6). Na área espiritual, o Diabo tenta nosso Senhor, desafiando-o a evitar o caminho da cruz para estabelecer um reino pela sua força, o que seria prontamente aceito pelos judeus; mas era necessário apenas uma coisa: Jesus deveria adorar o Diabo (Mt 4.9). Assim, podemos dizer que o nosso Senhor foi tentado na área física, com as necessidades humanas; em sua natureza divina, com a ideia de ostentar seus divinos atributos ao público; e na área espiritual, no sentido de idolatrar outro ser.
3. Como Jesus venceu a tentação? Nosso Senhor venceu o Diabo com a Palavra de Deus. Em todas as áreas da tentação, Ele respondeu: “Está escrito”. Na primeira tentação, Ele disse: “Está escrito: nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” (Mt 4.4). Na segunda tentação, Ele disse: Está escrito: “Não tentarás ao Senhor teu Deus” (Mt 4.7). Na terceira tentação, Ele disse: “Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás” (Mt 4.10). Nessa batalha espiritual contra o Diabo, nosso Senhor sempre apelou para a exposição da Palavra de Deus. Isso significa que Ele via a Escrituras como autoridade suprema de fé e de prática. Assim, ao lado da oração e do jejum, conforme já estudamos, devemos vencer o Inimigo e seus ardis tentadores com a Palavra de Deus (Ef 6.11,17). Imitemos o nosso divino Mestre!
SINOPSE II
Nosso Senhor venceu o Diabo com a Palavra de Deus.
A Tentação de Jesus
“Jesus, além de citar a Escritura, dirigiu-se ao Diabo diretamente. Em geral, Ele evitava diálogo com poderes demoníacos e os proibia de falar, mas aqui Ele ordenou que o Diabo saísse. A prática de Jesus está em contraste total com a prática popular de arengas longas com o Diabo no contexto da oração. O fato de Jesus sofrer estas tentações é parte de sua identificação última com a humanidade. Ele se tornou ser humano. Ele ficou adulto e entrou nas águas purificadoras de nosso batismo, embora não tivesse pecado. [...] Ele sofreu tentações; suportar e não se entregar causam angústia e dor. Ele não precisava ter uma ‘natureza pecadora’ para ser tentado e suportar a dor da declaração: ‘Não’” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento — Mateus-Atos. Volume 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp.31,32).
III. RESISTINDO À TENTAÇÃO
1. Todos somos tentados. Por mais que observemos as disciplinas da oração, do jejum e da leitura da Palavra, o Inimigo não deixará de nos tentar. Por esse motivo, temos de estar conscientes a respeito, visto que vivemos em uma cultura pós-moderna que, por meio de seus artistas, escritores, filósofos e, até mesmos “teólogos”, intentam naturalizar o relativismo, procurando nos moldar conforme seus costumes mundanos. Diante disso, somos encorajados pelas Escrituras a assumir a postura de Cristo e a não se conformar com este mundo (Rm 12.2).
2. Rejeite a tentação! Há uma célebre frase do reformador Martinho Lutero: “Você não pode impedir que os pássaros voem sobre sua cabeça, mas pode impedir que eles se instalem com seus ninhos!”. Embora não seja um versículo da Bíblia, a frase revela uma verdade que encontramos na Palavra de Deus. Podemos percebê-la na fuga de José diante da mulher de Potifar (Gn 39.12); na atitude de Jó em fugir do mal (Jó 1.1). Assim, não podemos impedir que a tentação apareça, mas, com a força do Espírito Santo, podemos evitar que ela nos domine. Por isso, precisamos seguir o que o apóstolo Paulo escreveu a Timóteo: “Fuja de tudo que estimule as paixões da juventude” (2Tm 2.22 — NVT). Portanto, ao longo da nossa jornada, a melhor estratégia é fugir da tentação.
3. Arrependa-se! No meio da nossa caminhada, é possível que o crente ceda à tentação e, por isso, rompa a comunhão com Deus. Contudo, é possível restabelecer o relacionamento com Ele por meio da confissão de pecados, arrependimento e quebrantamento espiritual. Há um caminho de cura e restauração para quem age dessa maneira (Pv 28.13). Por essa razão, em caso de ceder à tentação, não tentemos nos justificar, culpar os outros ou ignorar os atos pecaminosos. O caminho divino é o da confissão e arrependimento para desfrutar o perdão.
SINOPSE III
Somos encorajados a assumir a postura de Cristo e a não se conformar com este mundo.
CONCLUSÃO
Semelhante ao Senhor, que foi tentado em tudo, mas não pecou (Hb 2.18; 4.15); podemos seguir o caminho de não sermos seduzidos pela tentação. Assim, podemos desfrutar mais de uma vida em santidade e comunhão com Deus. Por isso, ao oferecermos resistência à tentação ao longo da jornada, lograremos êxito e receberemos a coroa da vida (Tg 1.12).
Engodo: qualquer tipo de cilada, manobra ou ardil que vise enganar, ludibriar outrem, induzindo-o a erro.
1. De acordo com a lição, como podemos conceituar tentação?
Tentação é um experimento, teste ou prova diante de uma atração para fazer o mal a fim de obter prazer ou lucro.
2. Quais são as duas vias da tentação?
De acordo com a Palavra de Deus, a tentação pode vir primeiramente do Diabo (Gn 3) e, também, de dentro do ser humano (Tg 1.14,15).
3. Em quais áreas o Senhor Jesus foi tentado?
Podemos dizer que Jesus Cristo foi tentado em três áreas: a área física, a natureza divina e a área espiritual.
4. Para o que o Senhor Jesus sempre apelou contra o Diabo?
Nessa batalha espiritual contra o Diabo, nosso Senhor sempre apelou para a exposição da Palavra de Deus.
5. Qual é a melhor estratégia diante da tentação?
A melhor estratégia é fugir da tentação.
RESISTINDO À TENTAÇÃO NO CAMINHO
Nesta lição, seus alunos aprenderão o conceito de tentação de acordo com as Escrituras Sagradas. A partir da experiência do Senhor Jesus, os discípulos ponderaram aspectos relevantes sobre a tentação, os quais comunicaram aos crentes do primeiro século. Nosso Senhor passou pela tentação no deserto. Naquela ocasião, Ele foi tentado em três áreas específicas da natureza humana, conforme aponta a lição e podemos ver em Mateus 4.3-10. Assim, podemos dizer que o nosso Senhor foi tentado na área física, com as necessidades humanas; em sua natureza divina, com a ideia de ostentar Seus divinos atributos ao público; e na área espiritual, no sentido da tentação de idolatrar outro ser.
Semelhantemente, em sua Primeira Carta, o apóstolo João apresenta maiores detalhes a respeito de como os crentes são tentados nas três áreas da natureza humana: na física (concupiscência da carne), na psicológica (concupiscência dos olhos) e no ego (soberba da vida) (1Jo 2.15-17). O conhecimento apurado sobre essas áreas ensina os crentes a lidarem melhor com a tentação. Ainda em sua Carta, o apóstolo João destaca a oposição existente entre os filhos de Deus e o mundo. O comentário da Bíblia de Estudo Pentecostal (CPAD) discorre que “no mundo, os crentes são forasteiros e peregrinos (Hb 11.13; 1Pe 2.11): a) Não devem pertencer ao mundo (Jo 15.19), não se conformar com o mundo (Rm 12.2), não amar o mundo (2.15), vencer o mundo (5.4), odiar a iniquidade do mundo (Hb 1.9), morrer para o mundo (Gl 6.14) e ser libertos do mundo (Cl 1.13; Gl 1.4). b) Amar o mundo (cf. 2.15) corrompe nossa comunhão com Deus e leva à destruição espiritual. É impossível amar o mundo e ao Pai ao mesmo tempo (Mt 6.24; Lc 16.13; Tg 4.4). Amar o mundo significa estar em estreita comunhão com ele e dedicar-se aos seus valores, interesses, caminhos e prazeres. Significa ter prazer e satisfação naquilo que ofende a Deus e se opõe a Ele (ver Lc 23.35)” (1995, p.1957).
Nesse sentido, o crente é encorajado diuturnamente pelo Espírito Santo à prática das virtudes do Fruto do Espírito. Dessa forma, consegue com efeito vencer as tentações que se originam das inclinações da natureza humana ou mesmo da operação de Satanás, que o incita a pecar. Outrossim, o ensinamento de Paulo permanece válido para os dias atuais: “Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne” (Gl 5.16). Assim fazendo, à medida que o crente se dedica a buscar a face de Deus por meio da oração, do jejum e da reflexão nas Escrituras Sagradas, ele tem a sua fé e a sua comunhão com Deus fortalecidas e a sua jornada pavimentada para entrar na eternidade com o Senhor (Jo 5.39).