Título: As Promessas de Deus — Confie e viva as bênçãos do Senhor porque fiel é O que prometeu
Comentarista: Elinaldo Renovato
Lição 3: As promessas de Deus para a Igreja
Data: 20 de outubro de 2024
“Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.” (Mt 16.18).
As promessas de Deus para a Igreja são gloriosas: promessas de vida eterna, de poder e glorificação final do nosso corpo.
Segunda — 2Co 11.2
A Igreja é a Noiva de Cristo, o seu Noivo
Terça — 1Pe 5.1-4
A Igreja é o rebanho de Deus
Quarta — 1Co 6.19
Como Igreja, somos templo do Espírito Santo
Quinta — Mc 16.15
A missão da Igreja é a evangelização do mundo
Sexta — Ef 2.19
Como Igreja, pertencemos à família de Deus
Sábado — Cl 1.24
A Igreja é o Corpo de Cristo
Mateus 28.18-20; Marcos 16.15-18; Atos 1.6-8.
Mateus 28
18 — E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.
19 — Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
20 — ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!
Marcos 16
15 — E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
16 — Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
17 — E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas;
18 — pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.
Atos 1
6 — Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntaram-lhe, dizendo: Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel?
7 — E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder.
8 — Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra.
11, 63 e 530 da Harpa Cristã.
1. INTRODUÇÃO
Nesta lição, nos aprofundaremos nas promessas de Cristo específicas para a sua Igreja. Nós, pentecostais, cremos na contemporaneidade de cada uma delas. Precisamos, portanto, viver de maneira digna do Evangelho, tanto para transmiti-lo — sendo exemplo e testemunha da ação transformadora de Cristo —, quanto para usufruir de suas dádivas, confirmando a nossa pregação pelo poder do Espírito Santo. Sabemos que, com o passar dos anos, ao longo da caminhada cristã, muitos tendem a deixar o fervor da busca espiritual esvanecer. Conclame, desafie e motive sua classe a retornar à intensidade com que buscavam ao Senhor e se dedicavam ao evangelismo, como quando no auge de seu primeiro amor e primeiras obras (Ap 2.2-5).
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Apresentar as promessas de Deus para a Igreja de Cristo; II) Pontuar o efeito das promessas divinas para a execução da Grande Comissão, missão da Igreja no mundo; III) Conscientizar acerca das condições para vivenciar tais promessas.
B) Motivação: Não podemos nos esquecer do preço pago por Cristo para instituir sua Igreja na Terra. Tampouco de nossa missão enquanto seus embaixadores nela. Precisamos, constantemente, honrar tão grande salvação, nos apoderando das promessas divinas em prol da eficácia de nossa Grande Comissão. Assim, os salvos em Cristo executarão tão grande missão.
C) Sugestão de Método: O crescimento da Igreja Evangélica tem sido pauta de estudos sociológicos devido ao seu expressivo aumento no número de fiéis, sobretudo, no meio pentecostal. Segundo o último Censo realizado no País, em 2022, há aproximadamente 109,5 mil igrejas evangélicas (de muitas denominações), ante cerca de 20 mil que havia em 2015. Apenas em 2019, foram abertas pelo menos 6.356 igrejas evangélicas, o que representa uma média de 17 por dia, com o predomínio das pentecostais. Sugerimos que você apresente esses dados, propondo a reflexão: o exponencial crescimento numérico tem reverberado a autenticidade do Evangelho de Cristo como observamos no crescimento da Igreja de Atos?
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Por meio do sacrifício expiatório de Cristo, fomos feitos sua Igreja, seu Corpo e sua Noiva. Não podemos nos esquecer de suas promessas, assim como da obediência e santidade requeridas para usufruirmos plenamente delas, levando o Evangelho com poder e autoridade do Espírito Santo, até a volta do nosso Senhor para as Bodas do Cordeiro.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 99, p.37, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “A AÇÃO DA IGREJA NO MUNDO”, localizado depois do primeiro tópico, ressalta os privilégios e responsabilidades que temos enquanto Igreja neste mundo; 2) O texto “AS PROMESSAS BÍBLICAS”, ao final do terceiro tópico explica os dois tipos de promessas divinas existentes nas Escrituras: “as condicionais e as incondicionais”.
INTRODUÇÃO
A Igreja de Cristo é portadora de promessas gloriosas de Deus. Ela foi idealizada pelo Pai, edificada por Cristo e guiada pelo Espírito Santo. É a comunidade dos salvos em Cristo Jesus para adorá-lo, servi-lo e ser a agência propagadora do Evangelho de Jesus. Por isso, nesta lição, estudaremos a respeito da natureza das promessas divinas feitas à Igreja, as promessas propriamente ditas e as condições para viver essas promessas de Deus para a ela.
Palavra-Chave:
IGREJA
I. A NATUREZA DA PROMESSA DE DEUS PARA A IGREJA
1. A promessa de sinais sobrenaturais. O Evangelho de Mateus 28.18-20 revela o estabelecimento da Grande Comissão de Cristo para seus discípulos. Nesta comissão, três palavras resumem a tarefa: Ide, Ensine e Batize (v.19). Em Marcos 16 temos uma promessa de que sinais sobrenaturais ocorreriam para confirmar a obra da Grande Comissão (v.17). Dessa forma, como Igreja de Cristo, ao proclamar a mensagem de arrependimento e salvação, devemos esperar que milagres em nome de Jesus aconteçam como realidade de que o Reino de Deus está agindo no mundo (Lc 9.2). Portanto, estamos diante de uma promessa de confirmação da obra de evangelização.
2. A promessa de revestimento de poder. Com base na promessa de Cristo para seus discípulos, em Atos 1, nosso Senhor faz uma promessa de capacitação espiritual para a proclamação do Evangelho de Cristo: “Recebereis a virtude do Espírito” (v.8). É a promessa do batismo no Espírito Santo para capacitar o crente na transmissão das Boas-Novas de Salvação. Além de poder para proclamar, a capacitação do Espírito também nos forja como “testemunhas de Cristo” em nossa família, bairro, cidades e nações (v.8). Portanto, estamos diante de uma promessa de capacitação espiritual para a evangelização.
3. Promessas espirituais para uma instituição espiritual. Ao longo das Escrituras, percebemos que a Igreja foi forjada espiritualmente em Cristo. Por isso a natureza das promessas para a Igreja é primariamente espiritual. Notemos como Jesus se refere à Igreja em Mateus: “Edificarei a minha igreja” (Mt 16.18). A palavra grega para igreja aqui é ekklesia, é um termo que remonta uma reunião de pessoas chamadas do mundo para participarem ativamente do Reino de Deus. Isso é possível pela obra poderosa de nosso Senhor na Cruz. Por isso, a Igreja é denominada no Novo Testamento como Corpo de Cristo (Cl 1.24), o Templo de Deus (1Co 3.16), a Noiva de Cristo (Ef 5.25-27). Assim, uma instituição espiritual tem promessas espirituais para serem confirmadas em seu ministério no mundo (Mc 16.18-20; At 1.6-8).
SINOPSE I
As promessas de Cristo para sua Igreja atuam no âmbito espiritual e material.
A AÇÃO DA IGREJA NO MUNDO
“(1) Os seguidores de Cristo têm o privilégio e a responsabilidade de buscar constantemente os propósitos e o modo de vida que agrada a Deus em tudo o que fazem, para que a sua presença e o seu poder sejam evidentes às pessoas que estiverem à sua volta. Isto requer fome e sede espiritual profundas pela presença e pelo poder de Deus, tanto em suas próprias vidas como na comunidade cristã (veja Mt 5.10, notas; 6.33, nota).
(2) Em Mt 11.12 Jesus transmite informações adicionais sobre a natureza e o caráter daqueles que se tornam parte do seu reino. Ali, Ele indica que ‘pela força’ as pessoas se apoderam do reino dos céus. Isto se refere às pessoas que estão corajosamente comprometidas a romper com os costumes do mundo, que são pecaminosos e desafiam a Deus, e que buscam intensamente um conhecimento mais profundo de Cristo, da sua Palavra e dos seus perfeitos propósitos. Não importa o custo ou a dificuldade, essas pessoas buscam intensamente o reino, com todo o seu poder. Tudo isto quer dizer que vivenciar o reino dos céus e todos os seus benefícios exige um esforço sincero e persistente para crescer na fé e para resistir às más influências de Satanás, do pecado e de uma sociedade corrupta.
(3) Os benefícios supremos do reino de Deus não se destinam aos que têm pouca fome espiritual - aos que raramente oram, que negligenciam a Palavra de Deus, ou que fazem concessões aos comportamentos ímpios e aos modos de vida do mundo” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.1639).
II. AS PROMESSAS DE DEUS PARA A IGREJA
1. Promessa de vida eterna. O estabelecimento da Grande Comissão do nosso Senhor, como vimos em Mateus 28 e em Marcos 16, constatamos que a primeira e grande promessa da Igreja é a de vida eterna, a salvação em Cristo Jesus. Essa promessa é para todo “aquele que nele crê”. Ora, “aquele que nele crê” é salvo pelo Senhor e, consequentemente, torna-se membro do Corpo de Cristo, a Igreja do Deus vivo, desde o primeiro dia de seu arrependimento e fé (Jo 3.16; Jo 5.24).
2. Promessa de Poder. Uma vez salvo em Cristo, e membro de seu Corpo, de acordo com o que lemos em Atos 1, temos uma gloriosa promessa de poder do alto para sermos instrumentos vivos em que os sinais e os milagres de Deus possam confirmar a Palavra que Ele nos entregou. Essa promessa foi feita em Atos dos Apóstolos (At 1.5,8), foi experimentada naquele tempo (At 10.44-46; 19.6) e, ao longo da história da Igreja, tem sido confirmada novamente na vida de milhares de servos de Deus que experimentam o Batismo no Espírito todos os dias e recebem dons espirituais preciosos para fazer a obra de Deus com fé e ousadia. O mesmo Senhor que batizou em Atos dos Apóstolos ainda batiza hoje!
3. A promessa da glorificação do nosso corpo. No mesmo corpo do texto bíblico em que se encontra a promessa do revestimento de poder, em Atos 1, também se encontra a promessa da Vinda do Senhor: “Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir” (At 1.11). A Palavra de Deus nos mostra que quando o nosso Senhor arrebatar a sua Igreja, “seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos” (1Jo 3.2). Quando nosso corpo for glorificado, o “veremos face a face” e o conheceremos como também Ele nos conhece (1Co 13.12). Que promessa gloriosa!
SINOPSE II
Em Cristo, cada crente recebe a promessa de vida eterna, de revestimento de poder pelo batismo no Espírito Santo e de um corpo glorificado na volta do nosso Senhor.
III. CONDIÇÕES PARA VIVER AS PROMESSAS DE DEUS
1. É preciso crer. As Escrituras mostram que perseverar na fé em Deus é condição indispensável para viver o tempo do cumprimento de suas promessas (At 2.1). A Bíblia mostra que Abraão recebeu uma promessa de que seria pai de uma grande nação. Ele creu em Deus, perseverou na fé “e isso lhe foi imputado como justiça” (Rm 4.3; cf. Gn 21.5). Nestes últimos dias, precisamos reanimar a nossa fé nas promessas de Deus. É tempo de confiar no Senhor e se fortalecer na força do seu poder (Ef 6.10)!
2. É preciso ser fiel. Uma vez que cremos no Senhor, devemos nos apresentar a Ele de maneira fiel. Os discípulos de Cristo, conforme nos mostra o Livro de Atos, permaneceram fiéis diante do que ouviram diretamente do Senhor (At 1.8; 2.1). Não importa o tempo que passe, nos apresentaremos a Deus em fidelidade como fez Jó que mesmo sem saber que era alvo da malignidade do Diabo que tirou-lhe os bens, os filhos e a saúde, manteve-se fiel (Jó 1.21); como Daniel, lançado na cova dos leões, ainda assim permaneceu fiel ao Senhor (Dn 6.9-10). Tomemos as palavras de Jesus: “Sê fiel até à morte e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap 2.10).
3. É preciso obedecer a Deus. Obedecer é a condição para que Deus cumpra suas promessas na vida de alguém ou de um povo, bem como de sua Igreja. A ordem era clara para os discípulos: “ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder” (Lc 24.49). Há tanto valor para Deus na obediência que a Bíblia diz que é melhor obedecer que oferecer sacrifícios (1Sm 15.22). Assim, é tempo de estar na presença de Deus em santa obediência (At 3.19)!
SINOPSE III
Segundo as Sagradas Escrituras, é necessário à Igreja fé, fidelidade e obediência para viver em plenitude as promessas divinas.
AS PROMESSAS BÍBLICAS
“Algumas promessas bíblicas são incondicionais, enquanto outras são condicionais. Uma promessa condicional é uma promessa com um “se” embutido. Este tipo de promessa necessita que certas obrigações ou condições sejam satisfeitas para que Deus a cumpra. Se o povo de Deus deixa de satisfazer as condições, Deus não está obrigado, de forma alguma, a cumprir a promessa. Um exemplo disso é Tiago 1.25: ‘Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito’. A bênção prometida nesse versículo depende da obediência à Palavra de Deus. Outro exemplo é João 15.7: ‘Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito’. Essa promessa garante o atendimento das orações somente para aqueles que permanecem em Cristo e em quem as palavras de Cristo permanecem. Se a condição for satisfeita, a promessa é cumprida.
Uma promessa incondicional não depende de tais requisitos para seu cumprimento. Não há nenhum “se” embutido. O que foi prometido é concedido soberanamente ao beneficiário da aliança, independentemente de qualquer merecimento (ou falta de merecimento) por parte deste. [...] O fato de sermos filhos e herdeiros na família de Deus não depende do cumprimento de certas obrigações. Ao contrário, é algo que vale para todos os cristãos” (RHODES, Ron. Reconhecendo as Promessas de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, pp.24,25).
CONCLUSÃO
As promessas de Deus para a Igreja do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo são de grande valor espiritual. Como Igreja, estamos integrados como membros desse corpo espiritual. Por meio de Cristo, as promessas do Senhor são grandiosas para todos os que fazem parte da Igreja. Nele, viveremos as promessas da vida eterna, de poder e de glorificação final do nosso corpo. Os planos de Deus para a sua Igreja são infalíveis.
1. O que o Evangelho de Mateus 28.18-20 revela?
Revela o estabelecimento da Grande Comissão de Cristo para seus discípulos. Nesta comissão, três palavras resumem a tarefa: Ide, Ensine e Batize (v.19).
2. O que temos em Marcos 16?
Em Marcos 16 temos uma promessa de que sinais sobrenaturais ocorreriam para confirmar a obra da Grande Comissão (v.17).
3. Qual é a promessa que o Senhor Jesus faz em Atos 1?
A promessa de capacitação espiritual para a proclamação do Evangelho de Cristo: “Recebereis a virtude do Espírito” (v.8). É a promessa do batismo no Espírito Santo.
4. Além da promessa de revestimento de poder em Atos 1, qual é a outra promessa que vemos nesse mesmo texto?
A promessa da Vinda do Senhor.
5. Qual o valor da obediência a Deus?
Há tanto valor para Deus na obediência que a Bíblia diz que é melhor obedecer do que oferecer sacrifícios (1Sm 15.22).
AS PROMESSAS DE DEUS PARA A IGREJA
As Escrituras descrevem as muitas promessas que Deus fez ao povo de Israel no passado. Entretanto, há também promessas feitas à Sua igreja nos últimos dias. Essas promessas estão relacionadas aos propósitos divinos revelados aos discípulos por meio da pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo, bem como por meio dos apóstolos acerca dos dias que precederiam o Arrebatamento da Igreja. Dentre as promessas feitas à igreja, as que mais se destacam são a salvação em Cristo, o derramamento do Espírito Santo e o Retorno de Cristo para buscar os salvos.
O derramamento do Espírito foi prometido para os últimos dias que antecederiam os juízos de Deus sobre a Terra (Jl 2.28-31). Nesta ocasião, os servos de Deus experimentariam sinais e prodígios, receberiam o poder do Alto para profetizar e operar milagres. A segunda promessa diz respeito à salvação adquirida pela graça divina, mediante a fé no Enviado de Deus, a saber, nosso Senhor Jesus Cristo (Is 43.12; Zc 9.9; Rm 5.1,2). Outrossim, temos a promessa da Volta de nosso Senhor para buscar Seus servos. O Senhor Jesus, nos dias que antecediam o fim do Seu ministério terreno, reuniu Seus discípulos e anunciou-lhes que iria para o Pai, mas voltaria para os buscar a fim de que estivessem para sempre com Ele (Jo 14.1-3). A Bíblia de Estudo Pentecostal (CPAD) ressalta que “a expressão ‘vos levarei para mim mesmo’ fala da esperança futura de todos os crentes vivos naquele momento, quando então serão ‘arrebatados juntamente com eles nas nuvens a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor’ (1Ts 4.17)” (1995, p.1600). Essa é a maior esperança dos salvos.
Enquanto aguardam o cumprimento das promessas divinas, os crentes devem observar o que a Palavra de Deus orienta a respeito das condições espirituais para viver o cumprimento de tais promessas. Em primeiro lugar, é preciso crer, isto é, preservar a fé em Deus, independentemente das circunstâncias. Jesus afirmou a Seus discípulos que aquele que perseverar até o fim será salvo (Mt 24.13). Em segundo lugar, é preciso ser fiel. O apóstolo Paulo admoesta aos Coríntios que importa “que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus. Além disso, requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel” (1Co 4.1,2). Logo, a fidelidade do crente a Deus deve ser tratada como valor inegociável. Por último, temos a obediência como condição impreterível para que Deus cumpra Suas promessas. Onde há desobediência ao ensinamento bíblico há rebelião à soberania divina. Para Deus, a obediência é agradável e supera a qualidade de qualquer sacrifício que tenhamos a pretensão de oferecer (1Sm 15.22).