Título: As Promessas de Deus — Confie e viva as bênçãos do Senhor porque fiel é O que prometeu
Comentarista: Elinaldo Renovato
Lição 4: Promessa e obediência
Data: 27 de outubro de 2024
“Se me amardes, guardareis os meus mandamentos.” (Jo 14.15).
A obediência a Cristo demanda bênçãos espirituais que influenciam diversas áreas da vida.
Segunda — Êx 19.5,6
O Concerto de Horebe e a promessa de ser um povo sacerdotal
Terça — Dt 29.1
O Concerto nas campinas de Moabe para uma nova geração
Quarta — Jr 31.33; cf. Hb 8.8-12
O advento de um Novo Concerto
Quinta — 1Tm 2.5
Jesus, o mediador do Novo Concerto
Sexta — Jo 14.15
Jesus requer de nós a obediência no Novo Concerto
Sábado — Rm 14.17
O Reino tem a ver com justiça, paz e alegria no Espírito
Deuteronômio 29.1,9-12; Hebreus 8.6-13.
Deuteronômio 29
1 — Estas são as palavras do concerto que o Senhor ordenou a Moisés, na terra de Moabe, que fizesse com os filhos de Israel, além do concerto que fizera com eles em Horebe.
9 — Guardai, pois, as palavras deste concerto e cumpri-as para que prospereis em tudo quanto fizerdes.
10 — Vós todos estais hoje perante o Senhor, vosso Deus: os cabeças de vossas tribos, vossos anciãos, os vossos oficiais, todo o homem de Israel,
11 — os vossos meninos, as vossas mulheres e o estrangeiro que está no meio do teu arraial; desde o rachador da tua lenha até ao tirador da tua água;
12 — para que entres no concerto do Senhor, teu Deus, e no seu juramento que o Senhor, teu Deus, hoje faz contigo.
Hebreus 8
6 — Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de um melhor concerto, que está confirmado em melhores promessas.
7 — Porque, se aquele primeiro fora irrepreensível, nunca se teria buscado lugar para o segundo.
8 — Porque, repreendendo-os, lhes diz: Eis que virão dias, diz o Senhor, em que com a casa de Israel e com a casa de Judá estabelecerei um novo concerto,
9 — não segundo o concerto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; como não permaneceram naquele meu concerto, eu para eles não atentei, diz o Senhor.
10 — Porque este é o concerto que, depois daqueles dias, farei com a casa de Israel, diz o Senhor: porei as minhas leis no seu entendimento e em seu coração as escreverei; e eu lhes serei por Deus, e eles me serão por povo.
11 — E não ensinará cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece o Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior.
12 — Porque serei misericordioso para com as suas iniquidades e de seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais.
13 — Dizendo novo concerto, envelheceu o primeiro. Ora, o que foi tornado velho e se envelhece perto está de acabar.
422, 525 e 605 da Harpa Cristã.
1. INTRODUÇÃO
Aproveite o tema desta lição para, junto à classe, conscientizar-se de que a obediência que é fruto de um coração grato e sincero. Ao Senhor, além da atitude, a motivação por trás da ação é levada muito em conta; o faz da obediência uma virtude importante.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Apresentar os termos do Concerto de Deus com o seu povo no Antigo Testamento; II) Mostrar que o princípio da obediência também está presente no Novo Concerto; III) Refletir sobre as bênçãos provenientes da obediência a Cristo.
B) Motivação: Tanto no Antigo, quanto no Novo Testamento, observamos a obediência como um sinal de fé e amor a Deus, por parte daqueles que são aliançados com Ele.
C) Sugestão de Método: Desde a Igreja do primeiro século, muitas questões foram levantadas a respeito do que realmente é preciso para obter salvação. Por isso, sugerimos que inicie a aula propondo esta reflexão: A graça nos isenta da obediência? E a desobediência, nos exclui da graça? Conclua esse momento com a resposta apostólica, lendo Romanos 6.9-15.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: A salvação é pela graça de Deus, mas ela não anula a obediência. Na Nova Aliança, a obediência é requerida do salvo. Dessa forma, há promessas de justiça, paz e alegria no Espírito Santo para quem obedece aos mandamentos de Cristo. A obediência é uma virtude indispensável ao cristão.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 99, p.38, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “O CONCERTO DE DEUS COM OS ISRAELITAS”, localizado depois do primeiro tópico, ressalta que o Pacto do Senhor com o seu povo, assim como as promessas advindas dele, era condicionado à obediência; 2) O texto “O NOVO CONCERTO”, localizado após o terceiro tópico, aprofunda a compreensão de Jesus como cumpridor da promessa divina no AT.
INTRODUÇÃO
A Bíblia apresenta uma relação entre promessa e obediência. Ao longo das Escrituras, percebemos que a obediência é um princípio divino que não caducou no Novo Testamento. Ela continua sendo requerida por Nosso Senhor para vivermos promessas específicas de Deus neste mundo. O Deus que prometeu no Antigo Testamento é o mesmo que prometeu no Novo e, ao mesmo tempo, exige do seu povo obediência à sua Palavra. Entretanto, quais são os termos da obediência no Novo Concerto conforme revelado no Novo Testamento? É o que estudaremos nesta lição.
Palavra-Chave:
OBEDIÊNCIA
I. A OBEDIÊNCIA NO ANTIGO TESTAMENTO
1. O Concerto de Horebe. O Concerto feito por Deus com o povo de Israel, no deserto de Horebe (Dt 29.1; Êx 19), era uma reafirmação das promessas que Ele havia feito a Abraão e seus descendentes (Gn 12.1-3; 22.8). No deserto do Horebe (também denominado de “Sinai”) ficou patente que o concerto divino exigia santa obediência do povo para que fosse bem-sucedido entre as nações: “se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes o meu concerto, então, sereis minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha” (Êx 19.5). Pela santa obediência, o povo seria “um reino sacerdotal”, um “povo santo” (Êx 19.6). A nação de Israel deveria obedecer aos mandamentos do Senhor para viver as promessas em toda a sua peregrinação no deserto (Êx 20.1-17).
2. O Concerto nas campinas de Moabe. Muitos anos se passaram depois do Concerto de Horebe (Êx 19), e a maioria dos peregrinos havia perecido no deserto. Então, Moisés reuniu novamente o povo, agora nas campinas de Moabe, pois uma nova geração estava prestes a entrar na Terra Prometida: “Estas são as palavras do Concerto que o Senhor ordenou a Moisés, na terra de Moabe, que fizesse com os filhos de Israel, além do concerto que fizera com eles em Horebe” (Dt 29.1). A exposição básica desse Concerto pode ser vista em Deuteronômio 4 a 26.19, bem como sua ênfase nas bênçãos e maldições dos capítulos 27 a 30 do mesmo livro. Tudo nesse Concerto dependeria da fidelidade do povo de Israel aos mandamentos divinos.
3. As promessas provenientes da obediência. O Concerto de Moabe mostra uma lista de promessas que seriam proferidas no Monte Gerizim: bênçãos no campo, na cidade, na procriação, na vida doméstica, ao entrar e sair da terra (Dt 28.1-14). Em toda a área da vida dos judeus, as bênçãos divinas seriam derramadas como consequência da obediência aos mandamentos divinos estabelecidos nos concertos proferidos por Moisés. Também é verdade que as maldições seriam proferidas do Monte Ebal como consequências da desobediência aos mandamentos do Senhor (Dt 27.11-26). Portanto, no Antigo Testamento, vemos que a obediência tinha uma relação direta ao cumprimento de uma promessa na vida do povo de Israel.
SINOPSE I
No Concerto de Deus com Israel, observamos o cumprimento das promessas a partir da obediência do povo.
“O CONCERTO DE DEUS COM OS ISRAELITAS
1) As promessas de Deus neste concerto eram basicamente as mesmas que foram feitas a Abraão. Deus prometeu que daria aos israelitas a terra de Canaã depois de libertá-los da escravidão no Egito (Êx 6.3-6; 19.4; 23.20,23) e que Ele seria o seu Deus e os adotaria como seu povo (Êx 6.7; 19.6; ver Dt 5.2 nota). [...]
2) [...] Depois de Deus revelar os dez mandamentos, e muitas outras leis do Concerto, os israelitas juraram a uma só voz: ‘Todas as palavras que o SENHOR tem falado faremos’ (Êx 24.3). Sem essa promessa solene de aceitarem as normas da Lei de Deus, o Concerto entre eles e o Senhor não teria sido confirmado.
3) Essa resolução de cumprir a Lei de Deus continuou como uma condição prévia do Concerto. Somente pela perseverança na obediência aos mandamentos do Senhor e dos sacrifícios determinados por Deus no Concerto é que Israel continuaria como a possessão preciosa de Deus e igualmente continuaria a receber as suas bênçãos” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, p.333).
“Aliança. Pacto, Concerto ou acordo (heb. berit). A palavra correspondente do NT diathêkê, definida como ‘disposição’ legal de bens pessoais. A aliança é algo que une as partes ou obriga uma parte à outra. Embora existam implicações legais associadas à aliança, o aspecto relacionai da aliança é mais bem entendido como uma relação com as legalidades relacionadas. [...] Embora o tema da aliança seja menos difundido no NT, o seu significado cristológico é profundo. O NT destaca o papel messiânico significativo de Cristo em relação às alianças”. Amplie mais o seu conhecimento, lendo o Dicionário Bíblico Baker, editado pela CPAD, pp.32,33.
II. A OBEDIÊNCIA NO NOVO TESTAMENTO
1. Um Novo Concerto. Hebreus 8 apresenta aspectos do Antigo Concerto, mostrando o quanto eles apontam para o perfeito ministério do Senhor Jesus. Ali, vemos que o relacionamento entre Deus e o seu povo se dava por meio de uma fé manifesta pela obediência aos mandamentos da Lei e à observação ao sistema de sacrifício do Antigo Testamento. Contudo, o profeta Jeremias profetizou que chegaria o momento em que Deus instituiria um novo Pacto e que sua Lei se estabeleceria no interior da pessoa, isto é, no coração: “Mas este é o concerto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: porei a minha lei no seu interior e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo” (Jr 31.33; cf. Hb 8.8-12).
2. Jesus Cristo, o mediador. O Senhor Jesus é o mediador que estabelece o Novo Concerto, o Novo Pacto profetizado pelo profeta Jeremias (Hb 8.10). Em vista disso, podemos afirmar que o Novo Pacto é uma promessa de graça e amor de Deus aos que o respondem com arrependimento e fé à oferta de Salvação. Assim, o relacionamento de obediência entre o salvo e Deus se dá nos termos do Novo Concerto, em que o Senhor Jesus é o verdadeiro mediador (1Tm 2.5).
3. Obediência do Novo Concerto. Os ensinos do Novo Testamento mostram que fé e obediência andam lado a lado. Nosso Senhor ensinou: “Se me amardes, guardareis os meus mandamentos” (Jo 14.15). Essa expressão “guardareis” também pode ser substituída por “obedecereis”. Isso significa que o nosso amor pelo Salvador, que foi primeiramente obediente ao Pai (Fp 2.8), não pode ser apenas de palavras, mas em atos de obediência (At 26.19). Dessa forma, podemos desfrutar de bênçãos espirituais provenientes de uma vida de obediência a Deus e sua Palavra.
SINOPSE II
O NT mostra Jesus como a Nova Aliança, cumprindo a promessa de salvação a todos que respondem com arrependimento e fé.
III. BÊNÇÃOS PROVENIENTES DA OBEDIÊNCIA A CRISTO
1. Bênçãos espirituais. No Novo Testamento, é o Espírito Santo que rege a vida dos que fazem parte do Novo Concerto por meio de Jesus Cristo mediante a fé (2Co 3.4-6). Nesse contexto, aprendemos que uma vida de obediência a Cristo, mediante a obra do Espírito Santo, demanda bênçãos de natureza espiritual que abarcam todas as áreas de nossa vida: “Porque o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14.17).
2. Justiça e Paz. Quem obedece a Cristo vive piedosamente em sua presença e em justiça (Mt 5.6). Dessa forma, temos uma vida de retidão proveniente da fé e da obediência a Cristo, pois fomos justificados e santificados por Deus (1Co 6.11). Então, a paz que excede todo o entendimento torna-se realidade em nós (Fp 4.7). É aquela paz de que o Senhor Jesus falou aos seus discípulos: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (Jo 14.27). Assim, a obediência a Cristo gera em nós justiça e paz em meio as turbulências do mundo.
3. Alegria no Espírito Santo. A alegria proveniente de uma relação com Cristo é a marca da vida de quem anda na justiça e tem a paz de Cristo. A Bíblia mostra que a alegria é um fruto do Espírito Santo (Gl 5.22). Conforme nos ensinam as Escrituras, essa alegria não está condicionada aos ambientes externos da nossa vida, mas é consequência de uma vida cheia da presença do Espírito Santo. A presença do Santo Espírito enche-nos de alegria.
SINOPSE III
Os que obedecem a Cristo vivem em santidade e justiça, regidos pelo Espírito Santo.
“O NOVO CONCERTO
Jeremias profetizou que, num tempo futuro, Deus faria um novo Concerto, um melhor Concerto, com o seu povo (Jr 31.31-34 notas cf. Hb 8.8-12).
[...] Jesus é quem instituiu o Novo Concerto ou o Novo Testamento (ambas as ideias estão contidas na palavra grega diatheke), e seu ministério celestial é incomparavelmente superior ao dos sacerdotes terrenos do AT. O Novo Concerto é um acordo, promessa, última vontade e testamento, e uma declaração do propósito divino em outorgar graça e bênção àqueles que se chegam ao Senhor mediante a fé obediente.
[...] Estabelecido o Novo Concerto em Cristo, o Antigo Concerto se tornou obsoleto (8.13). Não obstante, o Novo Concerto não invalida a totalidade das Escrituras do Antigo Testamento, mas apenas as do pacto mosaico, pelo qual a salvação era obtida mediante a obediência à Lei e ao seu sistema de sacrifícios. O Antigo Testamento não está abolido; boa parte de sua revelação aponta para Cristo [...], e por ser a inspirada Palavra de Deus, é útil para ensinar, repreender, corrigir e instruir na retidão” (Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, 1995, pp.1910,1911).
CONCLUSÃO
Nesta lição, estudamos a respeito da obediência como relacionamento com Deus tanto na perspectiva do Antigo Testamento quanto do Novo. Vimos que, a despeito do Novo Pacto ter superado o Antigo, o princípio da obediência a Deus e à sua Palavra permanece o mesmo. Dessa forma, há promessas de justiça, paz e alegria no Espírito Santo para quem obedece aos mandamentos do Senhor Jesus. São promessas condicionadas à nossa obediência a Cristo.
1. O que foi o Concerto de Horebe?
Foi uma reafirmação das promessas que Deus havia feito a Abraão e seus descendentes (Gn 12.1-3; 22.8).
2. Como se pode ver uma exposição básica do Concerto nas Campinas de Moabe?
O Concerto de Moabe mostra uma lista de promessas que seriam proferidas no Monte Gerizim: bênçãos no campo, na cidade, na procriação, na vida doméstica, ao entrar e sair da terra (Dt 28.1-14).
3. O que o capítulo de Hebreus 8 apresenta?
Hebreus 8 apresenta aspectos do Antigo Concerto, mostrando o quanto eles apontam para o perfeito ministério do Senhor Jesus.
4. Quem rege a vida dos salvos do Novo Concerto?
O Espírito Santo.
5. De onde a alegria é proveniente?
A alegria proveniente de uma relação com Cristo é a marca da vida de quem anda na justiça e tem a paz de Cristo.
PROMESSA E OBEDIÊNCIA
As Escrituras nos mostram que há uma relação direta entre o cumprimento das promessas e a obediência. Esse princípio divino pode ser observado na conduta dos servos de Deus que desfrutaram das promessas divinas. Em contrapartida, encontramos outros servos que deixaram de ver o cumprimento das promessas de Deus em sua geração por conta da desobediência. Antes de o povo escolhido adentrar a Terra Prometida, o Senhor usou Moisés para relembrar os mandamentos divinos na planície de Moabe. Naquela ocasião, ficou claro que as bênçãos de Deus perseguiriam os obedientes; em contrapartida, as maldições sobreviriam aos desobedientes. O princípio da obediência deve ser preservado em qualquer ocasião.
Na Nova Aliança, a obediência continua fazendo parte do tratado de Deus para com Seu povo. O próprio Senhor Jesus, quando esteve com Seus discípulos, lhes declarou que pela obediência a Seus mandamentos o mundo saberia que somos seguidores dEle. Ainda no Novo Testamento, a obediência é destacada por Paulo quando fala do relacionamento com os pais, com as autoridades ou mesmo em relação às leis humanas. Deus se agrada da obediência e esse princípio deve ser ressaltado ao longo de toda a aula.
Um aspecto importante que não pode ser desconsiderado é que a obediência se trata da prática do Evangelho. O conhecimento que Cristo compartilhou com Seus discípulos não se resumia em leis e ordenanças que deveriam apenas ser reverenciadas. Lawrence O. Richards declara, em sua obra Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento (CPAD): “O farisaísmo exigia cuidadosa atenção com o pagamento do dízimo de qualquer produto da terra — até mesmo essas ervas plantadas em casa. Mas Jesus acusa estes homens, rigorosamente cuidadosos, de uma monumental má interpretação da vontade de Deus. Para Deus, os assuntos centrais da fé estão relacionados com a justiça, com a misericórdia e a fidelidade, e estes assuntos os fariseus ignoram” (2007, p.73). Nosso Senhor expressou aos escribas e fariseus hipócritas que a verdadeira prática da vontade de Deus se expressa por meio do amor ao próximo, pela forma como tratamos as pessoas, e pelo temor a Deus e o respeito pelas coisas espirituais e sagradas, reconhecendo a ação do Espírito Santo em cada área de nossas vidas. Nesse sentido, a obediência deve ser um saber prático e harmonioso com tudo aquilo que agrada a Deus, a saber, o Fruto do Espírito. Este é o estilo de vida de quem almeja e vivência as promessas de Deus.