LIÇÕES BÍBLICAS CPAD

ADULTOS

 

 

4º Trimestre de 2024

 

Título: As Promessas de Deus — Confie e viva as bênçãos do Senhor porque fiel é O que prometeu

Comentarista: Elinaldo Renovato

 

 

Lição 6: A promessa de Cura Divina

Data: 10 de novembro de 2024

 

 

TEXTO ÁUREO

 

Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.(Is 53.4).

 

VERDADE PRÁTICA

 

Jesus é o Médico dos médicos e não há enfermidade que Ele não possa curar.

 

LEITURA DIÁRIA

 

Segunda — Gn 3.1-7,22-24

O pecado é a causa das doenças

 

 

Terça — Rm 3.9-12

O pecado corrompeu toda a natureza humana

 

 

Quarta — Gn 6.3,13; 2Pe 2.5

Com o tempo, o homem passou a viver menos

 

 

Quinta — Sl 90.10

O salmista mostra a expectativa de vida mais curta

 

 

Sexta — Rm 8.23

Aguardamos a redenção plena do nosso corpo

 

 

Sábado — Hb 13.8; Mc 5.35-43

Jesus não mudou, Ele cura sim

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 

Isaías 53.1-5; Mateus 8.14-17; Tiago 5.14,15.

 

Isaías 53

1 — Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor?

2 — Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha parecer nem formosura; e, olhando nós para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos.

3 — Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.

4 — Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.

5 — Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados.

 

Mateus 8

14 — E Jesus, entrando na casa de Pedro, viu a sogra deste jazendo com febre.

15 — E tocou-lhe na mão, e a febre a deixou; e levantou-se e serviu-os.

16 — E, chegada à tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados, e ele, com a sua palavra, expulsou deles os espíritos e curou todos os que estavam enfermos,

17 — para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças.

 

Tiago 5

14 — Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor;

15 — E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.

 

HINOS SUGERIDOS

 

7, 293 e 510 da Harpa Cristã.

 

PLANO DE AULA

 

1. INTRODUÇÃO

 

Na lição deste domingo estudaremos a respeito da promessa da cura divina. Jesus realizou uma obra completa de salvação no Calvário, e a cura divina faz parte dela. No plano divino, o Senhor sempre desejou curar o seu povo, por isso Ele se apresentou no Antigo Testamento como o Jeová-Rafa. No Novo Testamento, segundo Stanley Horton, “as curas divinas são parte integral do Evangelho. O livramento das enfermidades nos é provido na expiação, e é privilégio de todos os crentes.”

A obra de Cristo no Calvário nos garante salvação, cura e libertação. O nosso Senhor não mudou, por isso podemos orar, confiando em seu poder para sarar as enfermidades do nosso corpo e da nossa alma. Jesus Cristo cura sim!

 

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

 

A) Objetivos da Lição: I) Explicar biblicamente as promessas da cura divina; II) Compreender qual a origem e as consequências das doenças no mundo; III) Conscientizar de que Cristo cura sim.

B) Motivação: O plano da salvação não somente nos trouxe a redenção, mas também a promessa da cura para o nosso corpo. Segundo o profeta Isaías, Jesus levou sobre si as nossas dores e “pelas suas pisaduras fomos sarados”, por isso diante das enfermidades do nosso tempo ou de um diagnóstico ruim e difícil, não desanime. Tenha fé e creia que Cristo não mudou e Ele tem poder para curar. Não importa o diagnóstico, palavra final será sempre a dEle em nossas vidas. As enfermidades podem ser muitas e difíceis, mas não são maiores que o nosso Deus, por isso, confie nEle.

C) Sugestão de Método: Professor(a), a temática da lição deste domingo é uma excelente oportunidade para resgatar a tradição da intercessão em favor dos que estão enfermos. Convide seus alunos a intercederem pelas pessoas enfermas da igreja e da família. Separe um período de cinco minutos para que cada um interceda, em classe, pelas pessoas que estão doentes e serão alvo da oração intercessora. Peça que cada aluno, no decorrer da semana, dedique-se a continuar orando em favor dos pedidos apresentados. Há uma promessa de cura da parte do Senhor para nós, mas precisamos fazer a nossa parte que é colocar-nos de joelhos e interceder! Fica como sugestão a oportunidade de os alunos relatarem os testemunhos quando a bênção da cura tiver sido alcançada.

 

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

 

A) Aplicação: A lição de hoje é uma excelente oportunidade para você e os alunos refletirem a respeito da cura divina. Mostre que em seu ministério terreno Jesus curou muitas pessoas e depois de sua partida os seus apóstolos também realizaram curas. Diga que quando o homem coxo viu Pedro e João entrando no Templo, ele lhes pediu uma esmola. Mas eles ofereceram àquele homem algo ainda maior e melhor: a salvação e a cura no nome de Jesus Cristo. Precisamos de “Pedro e João” em nossos dias; pessoas que oram e pregam com ousadia engradecendo o nome de Jesus Cristo.

 

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

 

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 99, p.39, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto ao final do segundo tópico, expande a reflexão a respeito da origem das enfermidades, ao mesmo tempo que procura responder aos críticos da doutrina da Cura Divina com a explicação bíblica da profecia de Isaías 53; 2) O texto ao final do terceiro tópico, mostra que embora Cristo cure, não devemos dar ênfase a ela em detrimento do anúncio do Evangelho, destacando que a salvação sempre foi a prioridade do ministério do Senhor.

 

COMENTÁRIO

 

INTRODUÇÃO

 

Na Cruz do Calvário, o Senhor Jesus realizou uma obra completa de salvação. Essa obra, efetivada por Ele, nos autoriza a clamar pela Cura Divina. Nesta lição, veremos que, no plano divino, o Senhor nosso Deus desejou curar o seu povo para o alívio do sofrimento. Esse plano ocorreu de maneira poderosa no ministério de Jesus, sendo consumado no poder da obra do Calvário. Jesus Cristo cura sim!

 

 

Palavras-Chave:

 

CURA DIVINA

 

 

I. A PROMESSA BÍBLICA DA CURA DIVINA

 

1. A profecia messiânica de Isaías 53. A profecia bíblica de Isaías 53 apresenta o Senhor Jesus como o Messias, o Cristo de Deus que foi pregado na Cruz do Calvário para a nossa redenção (Is 53.1-3). Dessa forma, a obra do Calvário foi operada de maneira completa, perfeita e plena, de modo que, além de ser redimido e liberto do império do pecado, o salvo também recebe cura das doenças por causa da obra do Calvário (Is 53.4,5). Sim, o nosso Senhor Jesus sofreu em nosso lugar tanto o sofrimento físico quanto espiritual e, por isso, a obra de Salvação é completa. Além disso, o evangelista confirma o cumprimento da profecia de Isaías no ministério de Jesus (Mt 8.17). Por isso, podemos afirmar que Jesus salva e cura.

2. O cumprimento profético no ministério de Jesus. O texto bíblico de Mateus 8.14-17 apresenta o Senhor Jesus curando a sogra de Pedro. Em seguida, Ele recebe endemoninhados e enfermos, expulsando os demônios de quem estava escravizado pelos espíritos imundos e curando os enfermos que se encontravam diante dEle. O evangelista Mateus se referiu a esse episódio da seguinte forma: “para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças” (Mt 8.17). Esse relato mostra que o Plano de Salvação de Deus levava em conta também a cura divina dos enfermos.

3. Os ministros são chamados a orar e ungir os enfermos. Ao longo do Novo Testamento, os apóstolos, os demais líderes e a Igreja Primitiva criam no poder curador do Senhor Jesus, de modo que o povo de Deus esperava receber a cura por meio da oração, acompanhada de unção com o azeite por parte dos ministros da igreja e, se fosse o caso, também acompanhada de confissão de pecados (Tg 5.14,15). Assim, cabe como responsabilidade dos ministros de Deus ungir os enfermos com azeite e orar com fé por eles. Quantos testemunhos mostram que o Senhor Jesus ainda cura, pois se trata de uma obra consumada no Calvário!

 

 

SINOPSE I

A obra de Cristo no Calvário foi operada de maneira completa, perfeita e plena, de modo que, além de ser redimido e liberto do império do pecado, o salvo também recebe a promessa da cura divina.

 

 

II. ORIGEM E CONSEQUÊNCIAS DAS DOENÇAS NO MUNDO

 

1. A origem das doenças no Éden. A origem das doenças e suas trágicas consequências remontam ao ato de desobediência dos nossos primeiros pais, conforme relatado em Gênesis 3. O pecado do ser humano fez com que as enfermidades surgissem, acompanhada de dor, sofrimento e morte. Por isso, conforme apresentamos no primeiro tópico, a doutrina bíblica da Cura Divina tem como a base a obra do Calvário, pois, de acordo com a Bíblia, a verdadeira causa do advento das doenças é o pecado (Gn 3.1-7,22-24).

2. A consequência do advento da doença. O pecado corrompeu todas as áreas da natureza humana (Rm 3.9-12). Assim, uma das principais consequências do pecado, bem como do advento das doenças, foi a diminuição do tempo de vida do ser humano. A Bíblia revela que Adão viveu 930 anos; Sete, 912 anos; Enos, 905 anos; a idade de outros importantes personagens bíblico foi com o tempo, diminuindo (Gn 5.1-32). Ao anunciar o Dilúvio para Noé, Deus demarcou o limite da vida humana aos 120 anos (Gn 6.3,13; 2Pe 2.5). O Salmo 90 afirma uma expectativa de vida mais curta: “A duração da nossa vida é de setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o melhor deles é canseira e enfado, pois passa rapidamente, e nós voamos” (Sl 90.10). O fato é que com o pecado e o advento das doenças o ser humano teve o tempo de sua vida diminuído.

3. A proliferação de doenças. Ao longo da história humana, presenciamos a proliferação de diversas doenças. Basicamente, podemos classificá-las em duas ordens de existências: a física e a mental. De ordem física, temos as doenças cardíacas, a diabetes, o câncer, dentre outras, que ceifam muitas vidas. De ordem mental, temos o Alzheimer, a depressão (que gera suicídio), diversos outros transtornos e demências. Essas e outras doenças afetam muitos de nossos irmãos em Cristo, pois os crentes não estão imunes a elas. Infelizmente, muitos incautos são ludibriados com falsas promessas de curas e, por isso, não procuram ajuda médica e, o que poderia ser tratado, acaba se agravando. É importante pontuar que a Palavra de Deus ensina que o nosso corpo ainda não foi plenamente redimido (Rm 8.23). Por isso, não é incompatível orar por cura e, também, ao mesmo tempo, buscar auxílio dos médicos. Isso nada tem a ver com falta de fé, mas com o zelo de quem é templo do Espírito Santo (1Co 6.19).

 

 

SINOPSE II

As doenças tiveram sua origem na Queda. Elas são uma consequência direta do pecado.

 

AUXÍLIO TEOLÓGICO

 

 

Professor(a), dê início ao tópico fazendo a seguinte pergunta: “Qual a origem das doenças?”. Ouça os alunos com atenção e incentive a participação ativa de todos. Em seguida explique que as enfermidades têm origem na Queda, todavia nem toda enfermidade é consequência de algum pecado como acreditavam os amigos de Jó. Explique que “os críticos da doutrina bíblica da cura divina não compreendem todo o alcance e significado da obra expiatória de Cristo. O sofrimento de Cristo foi por nós, em nosso lugar e em nosso favor. Em Isaías 53, o Servo de Javé experimenta rejeição e sofrimento, ‘não como consequência de sua própria desobediência, mas em favor de outros’. Qual o resultado? Ele leva a efeito a cura do povo de Deus mediante as ‘suas pisaduras’. A afirmação de que os sofrimentos de Jesus trazem cura àqueles que sofrem fica estabelecida sobre um sólido fundamento teológico” (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.519).

 

 

III. JESUS CRISTO CURA SIM

 

1. A Cura Divina faz parte do Plano de Deus. Desde Êxodo 15, podemos perceber Deus se revelando com poder curador. No deserto com Israel, Ele atuou como o Médico do seu povo. A declaração divina “eu sou o Senhor, que te sara” (Êx 15.26) deixa patente o plano de Deus em curar pessoas, trazer alívio em suas doenças e sofrimentos. Esse plano divino fica muito claro no ministério de Jesus que, depois de curar pessoas, “teve grande compaixão delas” (Mt 9.35,36).

2. Jesus cura. O mesmo Senhor Jesus que curou nos Evangelhos é o mesmo que cura hoje. Ele tem o poder curador. Nosso Senhor “é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente” (Hb 13.8). O Jesus que curou a mulher do fluxo de sangue (Mt 9.19-22), cura hoje; o Jesus que curou o cego de Jericó (Mc 14.46-52), cura sim; o Jesus que levantou a filha de Jairo (Mc 5.35-43), levanta qualquer ser humano de sua enfermidade. O poder de Jesus, por intermédio do Espírito Santo, está presente na vida da Igreja de Cristo para curar toda e qualquer enfermidade.

3. O que podemos fazer para receber a Cura Divina? Há alguns princípios bíblicos que devem acompanhar a vida de quem deseja experimentar a cura divina. Na Palavra de Deus, vemos que é preciso crer que Jesus pode curar, é preciso confiar no poder de Jesus (Mt 7.12). Também aprendemos na Bíblia que devemos pedir aos líderes da igreja local que orem por nós, ungindo-nos com o azeite (Tg 5.14-16). Não deixemos de perseverar na fé e em oração, pois nem sempre o nosso tempo é o tempo de Deus (Lc 18.1-8). Finalmente, não deixe de procurar auxílio médico, quer para tratamento, quer para confirmar a cura divina recebida; pois quer usando e abençoando os médicos, quer curando de maneira sobrenatural, Cristo cura sim.

 

 

SINOPSE III

A Cura Divina faz parte do Plano Redentor de Deus. O Senhor Jesus ainda cura.

 

AUXÍLIO BÍBLICO

 

 

Professor(a), explique que Cristo continua curando na atualidade, mas “um dos grandes perigos da ênfase excessiva na cura é que ela pode eclipsar o Evangelho no evangelismo. Esse perigo também pode ter influenciado a ordem de Jesus para que as pessoas curadas mantivessem segredo. Como Stephen Short coloca: ‘Jesus não queria que as pessoas viessem a Ele apenas para receber benefícios físicos’. Muitos não cristãos vão às reuniões cristãs principalmente a fim de satisfazer alguma necessidade física ou material. Uma vez que eles vêm, partilhamos o Evangelho com eles. Mas descobri que é muito difícil eles fazerem, em seu pensamento, a transição das necessidades sentidas para o Evangelho. Ouvem nossa explicação do Evangelho e talvez até mesmo a aceitem, mas, em seu íntimo, quando pensam no Cristianismo e nos cristãos, imaginam o seguinte: Esse é um lugar no qual minhas necessidades físicas e materiais são satisfeitas. Por isso, eles têm dificuldade em realmente ouvir o Evangelho, embora ele seja transmitido claramente a eles” (FERNANDO, Ajith. Ministério Dirigido por Jesus. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, pp.212,213).

 

 

CONCLUSÃO

 

Nesta lição, estudamos que a Obra de Cristo no Calvário nos garante a Salvação e a Cura Divina. Pelo nome de Jesus, podemos orar uns pelos outros para que haja a experiência de cura divina. O nosso Senhor não mudou. Ele continua o mesmo. Por isso, devemos nos dirigir a Ele com humildade e fé perseverante, confiando que Ele é poderoso para sarar as enfermidades do seu povo. Jesus Cristo cura sim!

 

REVISANDO O CONTEÚDO

 

1. O que a profecia de Isaías 53 apresenta?

A profecia bíblica de Isaías 53 apresenta o Senhor Jesus como o Messias, o Cristo de Deus que foi pregado na Cruz do Calvário para a nossa redenção (Is 53.1-3).

 

2. Como o evangelista Mateus se referiu ao episódio em que Jesus curou enfermos em Mateus 8?

O evangelista Mateus se referiu a esse episódio da seguinte forma: “para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças” (Mt 8.17).

 

3. O que aconteceu como consequência do pecado do ser humano?

O pecado do ser humano fez com que as enfermidades surgissem, acompanhadas de dor, sofrimento e morte.

 

4. Cite uma das principais consequências do pecado e do advento das doenças.

Uma das principais consequências do pecado, bem como do advento das doenças, foi a diminuição do tempo de vida do ser humano.

 

5. Cite alguns princípios que devem acompanhar a nossa vida para experimentarmos a cura divina.

Confiar no poder Jesus (Mt 7.12); pedir aos líderes da igreja local que orem por nós, ungindo-nos com o azeite (Tg 5.14-16); perseverar na fé e em oração (Lc 18.1-8); não deixar de procurar auxílio médico, quer para tratamento quer para confirmar a cura divina recebida.

 

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

 

 

A PROMESSA DE CURA DIVINA

 

Nesta lição, veremos o que a Bíblia discorre sobre a cura divina. Uma das grandes bênçãos decorrentes do sacrifício de Jesus Cristo sobre a cruz do Calvário é a cura das enfermidades, seja de ordem física ou emocional. O poder de Deus está à disposição daquele que crê, não apenas para salvar, mas também para curar. A cura e o alívio das enfermidades são promessas divinas para o povo de Deus. Não foram poucas as vezes em que o Senhor Jesus recebeu, acolheu e curou muitas pessoas com enfermidades. E muito comum perceber, nas ocasiões em que Jesus curava, o Mestre dizer também: “A tua fé te salvou” (Mt 9.22; Mc 5.34; Lc 17.19). Note que Jesus não tratava apenas da enfermidade, mas, principalmente, do que causava a enfermidade, isto é, o pecado que separa o pecador da presença de Deus. Nosso Senhor se preocupava também com a salvação daqueles que recebiam a cura por Suas mãos.

O compromisso com a cura das enfermidades não se restringia apenas ao ministério de Jesus. A autoridade para curar foi compartilhada com os discípulos durante a pregação das “Boas Novas”, quando o Senhor os enviou de dois em dois (Lc 10.1,9) e, por conseguinte, no crescimento e desenvolvimento da Igreja (Mc 16.17,18; At 3.6,7; 5.12).

Conforme discorre o Comentário Bíblico Wycliffe (CPAD), “Em sua missão de desfazer as obras do Diabo (1Jo 3.8), Ele [Jesus] fez todos os esforços possíveis para expulsar os demônios e curar os enfermos. Portanto, o seu ministério destinava-se tanto à mente e à alma quanto ao corpo. O seu objetivo era a restauração de toda a personalidade. Assim, a cura bíblica inclui as necessidades do homem como um todo. De certo modo, as curas realizadas pelo Senhor Jesus Cristo devem ser classificadas em categoria especial. Através delas, Ele demonstrou e provou que era o Filho de Deus. Ele as realizou com o seu poder peculiar, e com o do Espírito Santo, que Ele possuía de forma ilimitada. Elas confirmaram a sua Pessoa e também o seu poder (Lc 4.14-21 com Is 61.1,2; Mt 11.2-5; 15.30,31 com Is 35.5,6). Os milagres de Filipe em Samaria, a cura do mendigo coxo na porta do templo, e do coxo de Listra abriram as portas para a oportunidade de testemunhar a respeito de Cristo (At 3; 4; 8.6-8; 14.8-18)” (2006, p.512). Nesse sentido, podemos destacar que a cura das enfermidades faz parte do propósito divino a partir da pregação do Evangelho. Deus disponibiliza essa autoridade espiritual aos Seus servos para o cumprimento da missão e, portanto, devemos exercê-la com afinco.