LIÇÕES BÍBLICAS CPAD

ADULTOS

 

 

4º Trimestre de 2024

 

Título: As Promessas de Deus — Confie e viva as bênçãos do Senhor porque fiel é O que prometeu

Comentarista: Elinaldo Renovato

 

 

Lição 10: A promessa da Proteção Divina

Data: 8 de dezembro de 2024

 

 

TEXTO ÁUREO

 

Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.(Sl 91.11).

 

VERDADE PRÁTICA

 

Deus promete sua divina proteção a todos os que são fiéis à sua Palavra.

 

LEITURA DIÁRIA

 

Segunda — Mt 4.1-10

A proteção da Palavra contra a tentação

 

 

Terça — 1Tm 2.4

A proteção da verdade na luta contra o mal

 

 

Quarta — Sl 91.7

A proteção divina diante de um ataque

 

 

Quinta — Is 59.19

O Espírito de Deus arvorará a bandeira contra o Inimigo

 

 

Sexta — 1Co 15.24-26

Todos os inimigos serão aniquilados

 

 

Sábado — Mt 16.18

As portas do Inferno não prevalecerão contra a Igreja

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 

Efésios 6.10-17; Salmos 91.1-8.

 

Efésios 6

10 — No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.

11 — Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo;

12 — porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.

13 — Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.

14 — Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça,

15 — e calçados os pés na preparação do evangelho da paz;

16 — tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.

17 — Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus,

 

Salmo 91

1 — Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará.

2 — Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei.

3 — Porque ele te livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa.

4 — Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas asas estarás seguro; a sua verdade é escudo e broquel.

5 — Não temerás espanto noturno, nem seta que voe de dia,

6 — nem peste que ande na escuridão, nem mortandade que assole ao meio-dia.

7 — Mil cairão ao teu lado, e dez mil, à tua direita, mas tu não serás atingido.

8 — Somente com os teus olhos olharás e verás a recompensa dos ímpios.

 

HINOS SUGERIDOS

 

4, 225 e 305 da Harpa Cristã.

 

PLANO DE AULA

 

1. INTRODUÇÃO

 

Professor(a), muitos são os crentes em nossos dias que temem expulsar demônios, apavoram-se diante de obras de feitiçaria, objetos ligados ao ocultismo e afins. Oramos para que, por meio dessa lição, sua classe saia esclarecida, edificada na Palavra e com a fé avivada. Motive seus alunos a sempre buscarem o Espírito Santo para seguirem realizando a comissão dada por Cristo, revestidos de poder e munidos das armas espirituais. Leia com a classe a passagem de Lucas 10.17-20, na qual o próprio Jesus fortalece os seus discípulos quanto à autoridade que lhes deu pelo seu poderoso nome.

 

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

 

A) Objetivos da Lição: I) Conscientizar acerca da batalha espiritual do cristão e quais armas o Senhor disponibiliza para a nossa proteção; II) Ressaltar a onipotência de Deus como base doutrinária para a proteção divina; III) Compreender que a infalível proteção do Altíssimo é para os que se mantém fiéis em íntima comunhão com Ele.

B) Motivação: A Palavra de Deus nos mostra, e é preciso lembrar constantemente, que a nossa luta não é contra carne ou sangue. Assim, as armas da nossa milícia não podem ser carnais, mas poderosas em Deus para destruir fortalezas espirituais. O cristão, portanto, não pode se portar como um mundano, que não tem a quem responder ou recorrer diante das adversidades. Assim, veremos que a proteção divina não falha e prevalece sobre todos os males para aquele que se mantém fiel aos preceitos da sua Palavra.

C) Sugestão de Método: O tema desta lição é também um alerta para que não nos esqueçamos da natureza de nossa batalha e de nosso verdadeiro Inimigo. Por isso, proponha uma reflexão sobre o tipo de “arma” indicada para combater diferentes problemas. Por exemplo, pergunte se tentariam matar uma barata com oração ou expulsar um demônio com inseticida. É com essa lógica que agimos quando tentamos resolver as batalhas de ordem natural espiritualizando ou transferindo para Deus a responsabilidade do que cabe a nós fazermos. Assim como, quando tentamos lutar com armas humanas contra inimigos e batalhas espirituais. Por fim, você pode deixar para a meditação a passagem de 2 Timóteo 2.23-26 que corrobora com essa reflexão.

 

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

 

A) Aplicação: Esta lição fortalece a fé e a segurança em nossos corações de que o nosso Deus Todo-Poderoso cuida de nós e nos protege contra todos os males. Ainda que Ele não nos impeça de enfrentá-los, o Espírito Santo nos ajuda em nossas fraquezas e nos disponibiliza armas espirituais para vencer o Adversário. Contudo, é necessário que entendamos que tais bênçãos estão disponíveis para aquele que o busca e se mantém fiel à sua Palavra, isto é, aquele que de fato “habita no esconderijo do Altíssimo”.

 

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

 

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 99, p.41, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “A BATALHA ESPIRITUAL DO CRISTÃO” ajudará a aprofundar o primeiro tópico, explicando o contexto teológico das expressões referentes ao reino satânico. 2) O texto “A PROTEÇÃO DO DEUS ALTÍSSIMO”, expande o segundo tópico, detalhando a abrangência da proteção divina aos que verdadeiramente são fiéis, habitando em sua presença.

 

COMENTÁRIO

 

INTRODUÇÃO

 

Nesta lição, tomamos Efésios 6 e o Salmo 91 para estudar a promessa de proteção que Deus faz ao seu povo diante das investidas do Maligno contra as nossas vidas. Assim, ao longo das Escrituras, o Inimigo que se apresenta contra nós não é um ser humano, mas um ser espiritual. Por isso, a nossa batalha não é contra “carne e sangue”, mas contra Satanás e seus demônios. Uma vez que estamos num relacionamento verdadeiro com Deus, por meio de seu Filho, não precisamos temer o Maligno, pois o Senhor nos disponibiliza armas espirituais para sermos vencedores em Cristo.

 

 

Palavra-Chave:

 

PROTEÇÃO

 

 

I. PROTEÇÃO ESPIRITUAL CONTRA O INIMIGO

 

1. Proteção contra o maior Inimigo. Há uma batalha espiritual em que o cristão está diretamente envolvido. Nesta batalha, o Diabo é o nosso inimigo. Para enfrentá-lo, a Bíblia nos apresenta algumas diretrizes indispensáveis. O capítulo 6 da Epístola do apóstolo Paulo aos Efésios revela alguns ensinamentos muito importantes. Ele nos descreve as hostes espirituais da maldade e, ao mesmo tempo, quais armas o Senhor Deus nos disponibiliza para a nossa proteção (Ef 6.12-17). A nossa batalha é espiritual.

2. Os inimigos espirituais em Efésios. Em Efésios 6.10-12, o apóstolo Paulo nos mostra que os nossos inimigos são espirituais. As expressões que o apóstolo usa para esses inimigos são principados, governos do mal liderados pelos príncipes das trevas; potestades, poderes malignos que se levantam contra os servos de Deus; príncipes das trevas deste século, demônios que lideram outros demônios e combatem a Igreja do Senhor Jesus; hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais, legiões de demônios preparadas para destruir a vida espiritual dos crentes, das igrejas e do ambiente de adoração a Cristo. Satanás e seus demônios desenvolvem estratégias para tentar deter o avanço da Igreja de Cristo.

3. As armas espirituais do crente. Para enfrentar as poderosas hostes espirituais da maldade, temos uma armadura espiritual, providenciada por Deus, descrita em Efésios 6.14-17. Uma armadura constituída pelas seguintes armas espirituais: a) Verdade, uma arma poderosa contra a mentira do Diabo; b) couraça da justiça, uma vestidura que protege o crente dos golpes mortais das tentações do Maligno; c) a preparação do evangelho da paz, o Evangelho de Cristo para que o crente vença o Diabo como Jesus o venceu (Mt 4.1-10); d) o escudo da fé, uma proteção do servo de Deus contra os “dardos inflamados do Maligno”; e) capacete da salvação, uma convicção profunda da salvação em Cristo; f) espada do Espírito, uma poderosa arma de ataque contra os ataques malignos (1Tm 2.4). Essas armas espirituais nos mostram que, na batalha em que nos encontramos, não podemos lutar com a nossa própria força.

 

 

SINOPSE I

Cientes de que a luta do crente não é contra carne ou sangue, é preciso estar revestido de toda armadura de Deus para enfrentar as hostes espirituais da maldade.

 

AUXÍLIO TEOLÓGICO

 

 

A BATALHA ESPIRITUAL DO CRISTÃO

 

“O apóstolo Paulo emprega skotos para se referir ao reino satânico. Ele especifica os principais agentes no reino das trevas e conclui dizendo que eles formam ‘as hostes espirituais da maldade’ (Ef 6.12). Essa expressão refere-se aos ‘espíritos malignos’, um termo presente no pensamento judaico e no Novo Testamento. Essas hostes são comandantes do exército de Satanás: principado, potestades e dominadores deste mundo tenebroso, contra quem temos de lutar fortalecidos no Senhor e na força do seu poder e revestidos da armadura completa de Deus (Ef 6.10,11).

A expressão ‘lugares celestiais’ ou ‘regiões celestiais’ no presente contexto nos chama atenção, pois parece indicar o céu, o lugar onde Cristo habita, a morada dos crentes. No entanto, o apóstolo escreve: ‘contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais’, termo que aparece cinco vezes em Efésios e em nenhum outro lugar no Novo Testamento (1.3,20; 2.6; 3.10; 6.12). No mundo antigo, as pessoas acreditavam que o céu tinha diferentes níveis ocupados por uma diversidade de seres espirituais. No nível mais elevado, habitava Deus com os seres mais puros. Ou seja, as ‘regiões celestiais’ podem significar onde Deus está ou onde estão os poderes espirituais. O sentido dessas palavras depende do contexto em que elas aparecem” (SOARES, Esequias; SOARES, Daniele. Batalha Espiritual: O Povo de Deus e a Guerra Contra as Potestades do Mal. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, pp.33,34).

 

AMPLIANDO O CONHECIMENTO

 

 

“A ARMADURA DE DEUS

 

Estamos participando de uma batalha espiritual - todos os crentes se encontram sujeitos aos ataques de Satanás, porque não estão mais do lado do Inimigo. Portanto, Paulo nos diz que devemos usar todas as peças da armadura divina para resistirmos a esses ataques e permanecermos firmes em Deus. [...] Na vida cristã, lutamos contra principados e potestades [...]. Para resistirmos aos seus ataques, devemos sempre depender de Deus e utilizar cada peça da armadura que o Senhor nos dá. Paulo não está apenas dando um conselho à Igreja de Cristo em geral, mas a cada crente em particular.” Amplie mais o seu conhecimento, lendo Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, editada pela CPAD, pp.1655,1656.

 

 

II. A MARAVILHOSA PROTEÇÃO DE DEUS

 

1. A proteção de quem se relaciona com Deus. O Salmo 91 revela a proteção divina para os que se relacionam com Deus e andam em sua presença (v.1). É um salmo que afirma que Deus oferece descanso para a alma que se relaciona com Ele. Dessa maneira, o nosso relacionamento com Deus é de confiança e, por isso, Ele nos livrará do perigo, da insegurança e nos dará a proteção (vv.2-4). Nos períodos de intensas batalhas espirituais, contar com a proteção divina serve de consolo e segurança na hora da provação.

2. Deus, o nosso refúgio e fortaleza. No versículo 4 do Salmo 91, duas expressões chamam a atenção. A primeira, “o laço do passarinheiro”; trata-se de uma referência aos ardis do Maligno para elaborar ciladas contra os servos de Deus. O apóstolo Pedro nos lembra desse perfil estratégico do Maligno ao escrever que “o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar” (1Pe 5.8). Outra expressão é “peste perniciosa”; que se refere à proteção contra enfermidades malignas que ceifam muitas vidas. A bênção da “Cura de Divina” foi assunto de uma lição neste trimestre e, por meio de Jesus Cristo, ela continua disponível a quem crer. Assim, mesmo passando pelo “laço do passarinheiro” e pela “peste perniciosa”, temos em Deus o nosso refúgio e a nossa fortaleza e, por isso, não seremos abalados.

3. A Onipotência de Deus. O Salmo 91 apresenta Deus como o Onipotente, aquEle que é o Todo-Poderoso. Essa é a base doutrinária para a proteção divina que, ao longo da Bíblia, é desenvolvida e ensinada. A Onipotência de Deus, representada na palavra “Altíssimo” (Sl 91.1), revela-nos um Deus que nos guarda, protege e livra-nos do mal (Sl 91.7). No Livro do Profeta Isaías está escrito que, desde o poente e ao nascente do sol, o Espírito do Senhor arvorará a sua bandeira contra o Inimigo (Is 59.19). Nesse contexto, podemos ter segurança em Deus de que nenhuma estratégia do Maligno prevalecerá contra os que estão guardados sob sua proteção.

 

 

SINOPSE II

Nenhum ardil do Maligno prevalecerá contra os que estão guardados em Deus, à sombra do esconderijo do Altíssimo.

 

AUXÍLIO DEVOCIONAL

 

 

A PROTEÇÃO DO DEUS ALTÍSSIMO

 

“Este Salmo proporciona segurança aos filhos de Deus, aqueles que se colocam sob a vontade e a proteção do Onipotente e que diariamente buscam habitar na sua presença. Quanto mais arraigados estivermos em Cristo e na sua Palavra, fazendo dEle a nossa vida e a nossa habitação, tanto maior será a nossa paz e o nosso livramento em tempos de perigo (cf. 17.8; Mt 23.37; Jo 15.1-4).

Os quatro nomes de Deus vistos neste Salmo descrevem diferentes aspectos da sua proteção. (1) ‘Altíssimo’ (vv.1,9) demonstra que Ele é maior do que qualquer ameaça ou perigo que venhamos a enfrentar (cf. Gn 14.18,19); (2) ‘Onipotente’ (v.1) destaca o seu poder para enfrentar e destruir todo e qualquer inimigo (cf. Êx 6.3); (3) ‘O Senhor’ (vv.2,9,14; hb. JEOVÁ) garante ao crente que a presença divina está sempre com ele; e (4) ‘meu Deus’ expressa a verdade de que Deus torna-se íntimo, achegado, daqueles que nEle confiam.

Nenhum mal poderá suceder a um crente fiel, a não ser com a permissão de Deus (cf. vv.7-10). Isto não significa que ele nunca terá contratempos nem dificuldades (cf. Rm 8.35,36), mas, que enquanto fizermos de Deus nosso Senhor e nosso refúgio, tudo que acontecer contribuirá para nosso bem (ver Rm 8.28).” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, p.883).

 

 

III. PROMESSAS E PROTEÇÃO

 

1. Os inimigos serão derrotados. Ao longo da história, muitos inimigos têm se levantado contra os planos de Deus para sua Igreja. Contudo, há uma promessa gloriosa, relacionada com a doutrina das Últimas Coisas, em que todo império, potestade e força, que operam para o mal, serão aniquilados. O Senhor Jesus colocará todos os inimigos debaixo de seus pés, inclusive o último deles, a morte (1Co 15.24-26). Por isso, tudo está sendo preparado para a vitória final de nosso Deus, cumprindo o que o Senhor Jesus disse a respeito da Igreja: as portas do Inferno não prevalecerão contra ela (Mt 16.18).

2. Segurança e vitória para os que temem o Senhor. Hoje, em nossa vida cristã, podemos esperar segurança e vitória em Deus. Por isso, devemos orar ao Senhor buscando proteção antes de sair de casa para realizar as nossas tarefas, antes de resolver algum negócio, antes de realizar alguma viagem (Sl 18.2). Naturalmente, devemos fazer a nossa parte, sendo prudente em tudo, tomando cuidado com a nossa segurança, porém, compreendendo que “se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela” (Sl 127.1). O Senhor nosso Deus cuida de seu povo.

3. A abrangência da proteção de Deus. Deus é onipotente, tem todo o poder em suas mãos; Deus é onipresente, não está preso ao tempo nem ao espaço. Nesse sentido, à luz dos textos que estudamos nesta lição, Efésios 6 e Salmos 91, Deus é apresentado como aquEle que protege o seu povo. Em muitas outras passagens bíblicas, Ele é apresentado como aquEle que domina sobre tudo e todos (Sl 33.6,9). Por isso, a promessa de proteção divina abrange a nossa vida e toda a nossa família. Onde estivermos, a bênção protetora de Deus se fará presente (Sl 46.1-5). Ele é poderoso para fazer cessar as guerras, desfazer as contendas e trazer calmaria à nossa vida (Sl 33.10-12).

 

 

SINOPSE III

Pela onipotência divina, o inimigo de nossas almas será derrotado e as portas do Inferno jamais prevalecerão contra a Igreja do Senhor.

 

 

CONCLUSÃO

 

Em Deus podemos desfrutar de proteção e segurança. Sabemos que a nossa vida cristã não é livre de ataques malignos. Contudo, temos um Deus que é o nosso protetor e podemos experimentar o seu refúgio e sua fortaleza. O seu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, nos esconde em sua presença e nos protege de todo mal. Assim, na força do Espírito Santo, e vestidos com a armadura espiritual, podemos resistir às investidas e ciladas do Maligno. O Deus de Jacó é o nosso escudo e refúgio. Nele, estamos seguros e protegidos.

 

REVISANDO O CONTEÚDO

 

1. O que o apóstolo Paulo nos apresenta no capítulo 6 de Efésios?

Ele nos descreve as hostes espirituais da maldade e, ao mesmo tempo, quais armas o Senhor Deus nos disponibiliza para a nossa proteção (Ef 6.12-17).

 

2. Cite pelo menos três expressões que identificam os nossos inimigos espirituais em Efésios 6.

As expressões que o apóstolo usa para esses inimigos são “principados”; potestades; príncipes das trevas deste século; e hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.

 

3. O que o Salmo 91 revela?

Revela a proteção divina para os que se relacionam com Deus e andam em sua presença (v.1).

 

4. Qual é a base doutrinária para a proteção divina que o Salmo 91 apresenta?

O Salmo 91 apresenta Deus como o Onipotente, aquEle que é o Todo-Poderoso.

 

5. Como Deus é apresentado à luz dos textos bíblicos de Efésios 6 e Salmo 91, conforme estudado nesta lição?

Deus é apresentado como aquEle que protege o seu povo.

 

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

 

 

A PROMESSA DA PROTEÇÃO DIVINA

 

A promessa divina que sua classe estudará nesta semana diz respeito à proteção espiritual. A perspectiva bíblica aponta que o crente lida constantemente com uma batalha que está além da esfera humana. O avanço da pregação do Evangelho é resultado da ação do Espírito Santo, que tem como função auxiliar a Igreja a alcançar o maior número de pecadores e convertê-los à fé em Cristo. Em contrapartida, Satanás e as hostes espirituais de demônios atuam no mundo espiritual para impedir que essa missão seja cumprida com excelência.

O apóstolo Paulo discorre a respeito desta batalha espiritual em Efésios 6. Ali, Paulo destaca primeiramente as classes de demônios que guerreiam contra os crentes: principados, potestades, príncipes das trevas deste século e hostes espirituais da maldade que atuam nos lugares celestiais (v.12). São legiões de demônios que atuam com certa organização e investem estrategicamente para destruir a vida dos crentes nas diversas áreas humanas: a física, a psicoemocional, a financeira, a familiar, a profissional e a relacionai. A principal arma espiritual do Diabo é a tentação, que ocorre nas esferas da concupiscência da carne e dos olhos, bem como da soberba da vida (1Jo 2.16). Essa atuação, muitas vezes, é velada ou quase imperceptível, sendo resultado do engano de Satanás à natureza humana. Em contrapartida, as armas do crente não são carnais, mas poderosas em Deus para destruir as fortalezas espirituais e todo conselho e altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus (2Co 10.4,5). Nesse sentido, o crente conta com verdade, justiça, Evangelho, fé, certeza da salvação e Palavra de Deus. Esses aspectos compõem a armadura espiritual do crente, além da oração contínua que deve ser feita por si e pelos demais irmãos que enfrentam as mesmas adversidades (Ef 6.18).

No contexto da batalha espiritual há uma promessa de proteção divina. Essa promessa consiste em livrar e sustentar o crente nos dias ou nas horas mais difíceis. Muitos valorosos servos de Deus se esquecem de um detalhe primordial citado pelo apóstolo Paulo: a batalha que enfrentamos não cessa com a atuação do crente na Obra de Deus, nas orações, no ensino, nas pregações, nas programações da igreja, no evangelismo ou em missões. O grande desafio do crente é, depois de haver feito tudo, “permanecer firme” (Ef 6.13). Por esse motivo, nosso Senhor Jesus alertou aos Seus discípulos que deveriam vigiar e orar para não caírem em tentação (Mt 26.41). Como um soldado em prontidão, equipado para a batalha, estejamos atentos a cumprir a vontade de Deus, pois aquele que chamou é fiel para nos confortar e guardar do Maligno (2Ts 3.3).