LIÇÕES BÍBLICAS CPAD

JOVENS

 

 

2º Trimestre de 2024

 

Título: O padrão bíblico para a Vida Cristã — Caminhando segundo os ensinos das Sagradas Escrituras

Comentarista: Alexandre Coelho

 

 

Lição 9: A realidade bíblica das finanças

Data: 02 de Junho de 2024

 

 

TEXTO PRINCIPAL

 

Honra ao SENHOR com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda.(Pv 3.9).

 

RESUMO DA LIÇÃO

 

A forma como tratamos nossas finanças mostram quem está no controle de nossas vidas.

 

LEITURA DA SEMANA

 

SEGUNDA — Pv 6.1-4

Não seja fiador de ninguém

 

 

TERÇA — Pv 6.6

O exemplo da formiga

 

 

QUARTA — 1Tm 6.10

A raiz de todos os males

 

 

QUINTA — Pv 3.9

Honrar ao Senhor com a nossa renda

 

 

SEXTA — Ml 3.7-10

Fidelidade nos dízimos

 

 

SÁBADO — Ag 2.8

A prata e o ouro pertencem ao Senhor

 

OBJETIVOS

 

  • MOSTRAR a história e a utilidade do dinheiro;
  • SABER a respeito do que Deus pensa sobre o dinheiro;
  • RESSALTAR a advertência bíblica quanto ao mal uso do dinheiro.

 

INTERAÇÃO

 

Professor(a), na lição deste domingo estudaremos a respeito da realidade bíblica das nossas finanças. Sabemos que lidar com os recursos financeiros de forma apropriada, bíblica, sempre foi e sempre será um desafio. Vivemos em um mundo onde as pessoas acreditam que o “ter” é mais importante do que o “ser”, fazendo com que queiram enriquecer a qualquer custo. Mas o que o Cristianismo ensina a respeito do dinheiro e o seu uso? Veremos que a forma como lidamos com os nossos bens mostra quem está no comando de nossa vida.

 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

 

Professor(a), sugerimos para esta aula que você converse com seus alunos a respeito do texto de Jesus que se encontra em Mateus 6.25. Explique “que ‘andar cuidadoso’ é merimnao, estar ansioso, distraído pelos medos. Em um segundo sentido pode significar simplesmente preocupar-se. A vida é psuche, uma palavra que reflete o significado da hebraica nephish e chama a atenção para nossa natureza como seres que vivem no mundo material. Como existimos em corpos, precisamos de comida, bebida e abrigo, para mantermos a vida biológica. Alguns se veem como seres que têm apenas a vida biológica, e veem a vida propriamente dita como nada mais do que uma luta para obter as coisas materiais. Um moderno adesivo de para-choques capta bem este ponto de vista: ‘Quem tem mais brinquedos, quando morre, ganha o jogo’. Jesus não objeta o fato de que os seres humanos precisam de comida, roupas e abrigo. Mas Ele nos lembra que os seres humanos não são essencialmente biológicos por natureza. Nós temos uma participação na imagem de Deus, e o espiritual tem um significado mais fundamental para nós do que o material. Quanto às nossas necessidades de psuche, temos o Pai que proverá por nós. Assim, nós, cidadãos do reino de Deus, estamos livres da preocupação com as necessidades mundanas, livres para dar prioridade ao espiritual” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, pp.32,33).

 

TEXTO BÍBLICO

 

Deuteronômio 8.11-18; Mateus 6.19-24.

 

Deuteronômio 8

11 — Guarda-te para que te não esqueças do Senhor, teu Deus, não guardando os seus mandamentos, e os seus juízos, e os seus estatutos, que hoje te ordeno.

12 — Para que, porventura, havendo tu comido, e estando farto, e havendo edificado boas casas, e habitando-as.

13 — E se tiverem aumentado as tuas vacas e as tuas ovelhas, e se acrescentar a prata e o ouro, e se multiplicar tudo quanto tens.

14 — Se não eleve o teu coração, e te esqueças do Senhor, teu Deus, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão.

15 — Que te guiou por aquele grande e terrível deserto de serpentes ardentes, e de escorpiões, e de secura, em que não havia água; e tirou água para ti da rocha do seixal.

16 — Que no deserto te sustentou com maná, que teus pais não conheceram; para te humilhar, e para te provar, e para, no teu fim, te fazer bem.

17 — E não digas no teu coração: A minha força e a fortaleza de meu braço me adquiriram este poder.

18 — Antes, te lembrarás do Senhor, teu Deus, que ele é o que te dá força para adquirires poder; para confirmar o seu concerto, que jurou a teus pais, como se vê neste dia.

 

Mateus 6

19 — Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam.

20 — Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam.

21 — Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.

22 — A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz.

23 — Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!

24 — Ninguém pode servira dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.

 

COMENTÁRIO DA LIÇÃO

 

INTRODUÇÃO

 

Um dos maiores desafios do ser humano é lidar com os recursos financeiros. Vivemos em um mundo onde o dinheiro é largamente utilizado, e a sua influência alcança todas as pessoas, quer creiam em Deus, quer não. Mas o que o Cristianismo ensina a respeito do dinheiro, o seu uso e de que forma esses ensinos podem ser aplicados à nossa vida? É o que veremos nesta lição.

 

 

I. O DINHEIRO E SUA UTILIDADE

 

1. Uma breve história. Para que possamos compreender a importância do dinheiro, é importante conhecer um pouco da sua história. Segundo historiadores e financistas, o dinheiro surgiu da necessidade de se mensurar quantidades de valores para se adquirir bens. Nos tempos antigos, a troca ou câmbio era utilizada para que as pessoas pudessem ter os bens ou serviços de que necessitavam. Mas como calcular o valor de um bem? Se eu tenho, por exemplo, cinco sandálias de couro e desejo trocá-las por duas sacas de grãos, que tipo de equivalência haveria entre esses bens? Como ter certeza de que nessa troca uma pessoa não ganharia mais, e a outra, menos? O sistema de trocas serviu por um bom tempo, até que houvesse uma busca pela uniformização de um bem que representasse um valor: o dinheiro. Então surgiram as moedas de metal inicialmente de metais preciosos, e depois feitas de metais não tão valiosos.

2. O valor do dinheiro. O tempo passou, e o papel passou a ser usado para representar determinados valores, chamado de papel-moeda. Hoje existem transações bancárias feitas por meios digitais, como por exemplo, o PIX. E por mais que os modelos de transações monetárias possam ter evoluído e mudado com o passar do tempo, para muitas pessoas ter dinheiro é sinal de status e de poder. As Escrituras Sagradas não condenam ter bens materiais, entretanto, alertam para o amor ao dinheiro (1Tm 6.10).

3. Um assunto bastante espiritual. Há quem pense que tratar de finanças é um assunto carnal, pois para essas pessoas, na eternidade não seremos medidos pelo que temos, e sim pelo que fizemos com o que nos foi dado. Mas em muitas passagens das Escrituras, como veremos, Deus fala sobre o dinheiro. É Ele que diz: “Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o SENHOR dos Exércitos” (Ag 2.8). Jesus mencionou o dinheiro e a sua influência na vida de uma pessoa quando observou a viúva trazendo as duas únicas moedas que tinha para dar de oferta (Lc 21.1-4), quando pagou o imposto (Mt 17.24-27), quando narrou a Parábola do Bom Samaritano, que deu dois denários ao dono da estalagem, e ao falar da dracma perdida (Lc 15.8-10). Mesmo em seu ministério, Jesus experimentou sustento financeiro, e nos é dito que Judas, o traidor, valia-se dos recursos do ministério de Jesus para pegar dinheiro para si (Jo 12.6). Portanto, finanças é um assunto espiritual, e o Senhor Jesus sabia da necessidade de se lidar com o dinheiro enquanto esteve neste mundo.

 

SUBSÍDIO I

 

 

“Não podeis servir a Deus e às riquezas (6.24, versão RA). Nós sabemos o que significa servir a Deus. Mas como pode uma pessoa servir ao dinheiro? A palavra grega para ‘servir’, douleuein, enfatiza a sujeição da vontade. Ela tem a mesma raiz que a palavra ‘escravo’. Podemos parafrasear este versículo do seguinte modo: ‘Ninguém pode ser escravo do dinheiro e ainda servir a Deus’.

Jesus está afirmando uma profunda verdade espiritual e psicológica. Podemos ser capazes de compartimentar nossos pensamentos, de modo que o trabalho, o lar, a diversão e a igreja sejam mantidas separadamente. No fundo, no entanto, elas serão um valor que orienta a maneira como cada escolha é avaliada. Para alguns, este valor é a popularidade, e tais pessoas farão qualquer coisa para obter a aprovação da multidão. Para muitos, o valor básico é a riqueza, e cada escolha é, em última análise, avaliada pelo resultado econômico final, Jesus nos diz que o valor orientador do reino é a vontade de Deus, e Deus deve ter prioridade em nossas vidas. Se não decidirmos servir a Deus, e fazer com que agradar a Ele seja a coisa mais importante das nossas vidas, certamente seremos escravizados a alguma coisa que não tem nenhum valor. Somente o serviço a Deus é que traz as riquezas eternas.” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2007. pp.32,33).

 

 

II. DEUS E O DINHEIRO

 

1. Os dízimos. O assunto dos dízimos era tratado em Israel com naturalidade, como uma forma de os judeus reconhecerem o poder de Deus e o sustento divino em suas vidas. Os dízimos eram trazidos pelos hebreus e serviam para custear os elementos utilizados no culto e os levitas. Ele antecede à Lei de Moisés, pois Abrão, após vir de uma guerra, entregou o dízimo a Melquisedeque (Hb 7.1,2).

Lamentavelmente, há em nossos dias quem insista em dizer que os dízimos são contribuições para serem feitas pelos judeus, na Antiga Aliança, e que na Nova Aliança os dízimos foram abolidos. Curiosamente, essas pessoas não excluem de suas vidas os textos da Antiga Aliança que falem de bênçãos, vitórias, ou de que Deus estará presente com eles. Para tais, Deus é o Senhor de toda a provisão, mas não é o que repreende o seu povo quando esse deixa dizimar. O Senhor chamou de ladrões os que se esqueciam de trazer seus dízimos para a Casa de Deus (Ml 3.7-10). O Antigo Testamento é tão Palavra de Deus quanto o Novo, e por meio dele, o Eterno nos alerta para que não esqueçamos a sua obra e não sejamos dominados pela avareza. Como os hebreus, também somos convidados a entregar nossos dízimos como uma questão de fé, em gratidão pelo que temos recebido do Eterno. Nossos dízimos mantêm nossas igrejas, os ministros, cumprindo sua vocação, e provê, a partir da igreja, socorro aos nossos irmãos que precisam de auxílio.

2. Honrando ao Senhor. “Honra ao SENHOR com a tua fazenda, e com as primícias de toda a tua renda” (Pv 3.9). Honrar é dar destaque, é privilegiar. Deus deve ser honrado não com o que sobra, mas com os primeiros frutos e rendimentos do nosso trabalho. E Ele honra aqueles que o honram, abençoando-os de tal forma que não tenham falta: “E se encherão os teus celeiros abundantemente, e transbordarão de mosto os teus lagares” (Pv 3.10).

3. Auxiliando os irmãos. Deus pode nos dar mais recursos do que realmente necessitamos. Desses recursos, podemos poupar e nos preparar para o futuro, o que é lícito. Mas também devemos nos lembrar daqueles que têm menos e que precisam ser socorridos em momentos de dificuldades. Paulo, escrevendo aos Coríntios, mostrou o exemplo dos cristãos filipenses. Esses crentes souberam que os irmãos em Jerusalém estavam passando necessidade, e mesmo tendo poucos recursos, pediram ao apóstolo para participar daquele socorro enviando os poucos recursos de que dispunham, e que seriam enviadas para Jerusalém. Ninguém tem tão pouco que não possa ser partilhado, e a generosidade faz a diferença quando nos damos ao Senhor (2Co 8.5).

 

SUBSÍDIO II

 

 

“A palavra hebraica para dízimo é ‘asar’, ‘dizimar’ é derivada da palavra que significa ‘dez’ e que também significa ‘ser rico’. O princípio básico do dízimo é o reconhecimento de que tudo pertence por direito a Deus, inclusive as propriedades dos homens, das quais eles são apenas os guardiões. O dízimo corresponde a um testemunho oferecido em honra a Deus, e em reconhecimento de que tudo pertence a Ele.

O costume de pagar o dízimo era muito comum entre os povos semíticos, e era anterior à lei de Moisés. Abraão deu a Melquisedeque um décimo de todo o despojo conquistado (Gn 14.20; Hb 7.4-10). A forma como este fato foi mencionado parece indicar que tratava de um costume estabelecido. O voto de Jacó (Gn 28.22) acrescenta ainda mais peso a esta opinião.

O dízimo de Israel consistia em um décimo de toda a produção anual de alimentos e do crescimento dos rebanhos de ovelhas e gado. Era um costume considerado sagrado para Jeová, da mesma forma que o aluguel ou imposto feudal dedicado a Ele que era, realmente, o dono da terra. Certas Escrituras sugerem que esses dízimos consistiam em um décimo de tudo que restava das ‘primícias de todos os frutos da terra’, depois que a oferta sacerdotal havia sido separada (Êx 23.19; Dt 26). Como a lei não estabelecia a quantidade a ser oferecida como uma oferta das primícias, alguns consideram as regras do dízimo como a definição do que deveria ser pago.” (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.572).

 

 

III. ADVERTÊNCIAS CONTRA MAU USO DO DINHEIRO

 

1. O cuidado com a avareza e o enriquecimento ilícito. O dinheiro tem o poder de mudar o pensamento de algumas pessoas. E muitos acabam substituindo Deus pelos bens materiais, esquecendo-se de que o “amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males” (1Tm 6.10). Muitos irmãos se afastam dos propósitos do Senhor na busca por mais dinheiro, independentemente da fonte pelo qual ele virá. Roubar pode trazer aumento para a renda de uma pessoa, mas é um pecado, e quem faz isso é ladrão. Receber propina também se configura em injustiça, ainda que traga riquezas e status para quem a recebe. Deixar de pagar um funcionário que trabalhou é um ato condenado na Lei de Moisés (Lv 19.13). Portanto, a avareza não pode fazer parte da vida de quem serve a Deus.

Nos tempos antigos, os povos no entorno de Israel aceitavam que pecados sexuais fossem aceitos como oferendas, mas Deus rejeitou tais costumes: “Não permitam que o salário pago a prostituta ou a prostituto, por qualquer voto, seja trazido à Casa do SENHOR, seu Deus; porque uma e outra coisa são igualmente abomináveis ao SENHOR, seu Deus” (Dt 23.18 — NAA). O princípio aqui é que Deus aceita somente o fruto das finanças de um trabalho honesto e agradável a Ele. Para o Senhor, a forma como trabalhamos para obter nossos recursos faz a diferença.

2. Não seja fiador de ninguém. Uma das mais sérias advertências que a Palavra de Deus nos dá é para que não sejamos fiadores de ninguém. Ser fiador é garantir que a dívida de outra pessoa seja paga com os nossos recursos, e isso é temerário (Pv 6.1-4). Se por um lado podemos passar por problemas financeiros advindos de escolhas malfeitas e impensadas por nós, quando nos tornamos fiadores estamos comprando a dívida de outra pessoa. Caso a pessoa deixe de pagar o financiamento, seremos nós que responderemos por ele com nossos recursos e bens. Por isso, não aceite ser fiador de ninguém.

3. Saiba lidar com os recursos que Deus dá. É preciso que aprendamos a guardar para o futuro. Salomão apresenta o exemplo da formiga: “Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos e sê sábio. A qual, não tendo superior, nem oficial, nem dominador, prepara no verão o seu pão; na sega ajunta o seu mantimento” (Pv 6.6-8). Esses insetos juntam comida na época em que ela é mais abundante, e no inverno ficam abastecidos.

Tenha também cuidado com os cartões de crédito. Eles são bons para as compras, mas precisam ser usados com bastante cuidado, pois nos dão a falsa sensação de que o que compramos não precisará ser pago, pois a fatura leva vários dias para chegar. Não é errado ter cartões de crédito, pois eles facilitam a vida de muita gente, mas se o seu possuidor não tiver controle dos gastos, logo estará endividado, pois os juros dos cartões são altíssimos. Portanto, use-o com sabedoria. Não se perca comprando coisas desnecessárias. Às vezes somos tentados a comprar um produto ou bem de que não precisamos, com um dinheiro que não temos, para impressionar pessoas com quem não temos qualquer comunhão. Por isso, devemos ter bastante cuidado com o que gastamos.

 

SUBSÍDIO III

 

 

Professor(a), explique “que certa vez, Jesus disse que é preciso ter cautela quanto a avareza (Lc 12.15). Isso significa que ‘fazer dos ganhos ou das riquezas da terra o propósito da nossa vida é um erro fatal que leva à perdição eterna’. (1) A palavra grega traduzida por ‘avareza’ (pleonexia), literalmente significa a sede de possuir mais. (2) A avareza tem com o provimento das nossas próprias necessidades e as da nossa família (Pv 6.6). Enquanto trabalhamos para suprir as nossas necessidades, devemos ser ricos para com Deus e buscar em primeiro lugar o seu reino e a sua justiça. Cada crente deve atentar para esta advertência de Jesus e examinar se há egoísmo e avareza em seu próprio coração.” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.1533).

 

 

PROFESSOR(A), existe um modo apropriado para o líder tratar as pessoas — exatamente como faria com a sua própria família, supondo uma ideia cultural de grande deferência e respeito no lar. Semelhantemente. Paulo aconselha: ‘trate os jovens como irmãos; as mulheres idosas como mães, as moças como irmãs’ (cf. 1Tm 5.11; 2Tm 3.6,7) (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.1472).

 

 

CONCLUSÃO

 

A forma como lidamos com o dinheiro mostra quem está no comando de nossa vida. Não é errado ter recursos financeiros, desde que não sejam eles que mandem em nós. O dinheiro tem a capacidade de mudar o pensamento daquele que se deixa levar por ele, e por isso, somos advertidos a não colocar nosso coração nas riquezas, pois elas são instáveis e podem nos desviar dos propósitos divinos. Portanto, usemos o dinheiro com sabedoria, cientes de que prestaremos contas a Deus de nossa mordomia.

 

ESTANTE DO PROFESSOR

 

 

WEAVER, Joanna. Descanse em Deus: Construindo uma Confiança Inabalável em Meio às Adversidades. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

 

HORA DA REVISÃO

 

1. Segundo historiadores, como o dinheiro surgiu?

Segundo historiadores e financistas, o dinheiro surgiu da necessidade de se mensurar quantidades de valores para se adquirir bens.

 

2. Segundo a lição, as Escrituras Sagradas condenam ter bens materiais?

As Escrituras Sagradas não condenam ter bens materiais, entretanto alertam para o amor ao dinheiro (1Tm 6.10).

 

3. Para que servia o dízimo no Antigo Testamento?

Os dízimos serviam para custear os elementos utilizados no culto, os levitas e ajudar as viúvas.

 

4. De acordo com a lição, o que é “honrar”?

Honrar é dar destaque, é privilegiar. Deus deve ser honrado não com o que sobra, mas com os primeiros frutos e rendimentos do nosso trabalho.

 

5. O que a Bíblia fala a respeito de ser fiador?

Uma das mais sérias advertências que a Palavra de Deus nos dá é para que não sejamos fiadores de ninguém.