Título: Na cova dos leões — O exemplo de fé e coragem de Daniel para o testemunho cristão em nossos dias
Comentarista: Valmir Nascimento
Lição 9: Entre a Lei de Deus e a lei dos homens
Data: 01 de setembro de 2024
“Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas abertas da banda de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava [...].” (Dn 6.10).
Antes de ser leal ao governo e à lei dos homens, o crente é fiel a Deus e à sua Lei.
SEGUNDA — Êx 20.3-17
A essência da Lei de Deus
TERÇA — Rm 7.12
As qualidades da Lei de Deus
QUARTA — Rm 2.15
A Lei gravada no coração
QUINTA — Fp 4.6
Buscando Deus em oração
SEXTA — 1Ts 5.17
Orando sempre
SÁBADO — At 5.29
Importa obedecer a Lei de Deus
Prezado(a) professor(a), com a queda do Império Babilônico, emerge o Império Medo-Persa, trazendo consigo uma política de tolerância e liberdade religiosa. No entanto, é nesse contexto que Daniel enfrenta uma prova significativa de sua fé. O capítulo 6 nos oferece uma oportunidade valiosa para ponderar sobre as transições de poder nos governos humanos, a permanência inabalável da soberania divina e o exemplo de conduta fiel dos servos de Deus, independentemente das circunstâncias políticas. O conteúdo desta lição nos permitirá também discutir criticamente sobre a contraposição entre a Lei Natural de Deus e as leis humanas, especialmente quando surgem desafios à liberdade de crença. É um tema relevante para explorar, especialmente considerando as questões contemporâneas relacionadas à liberdade religiosa e às decisões judiciais que podem afetar o exercício dessa liberdade no país. Nossa análise desse capítulo ressalta a importância de manter a fé e a devoção a Deus, independentemente das restrições que possam surgir, ao mesmo tempo em que respeitamos as leis e autoridades humanas, desde que não entrem em conflito com os princípios fundamentais da Bíblia.
Prezado(a) professor(a), comece a sua aula fazendo a seguinte pergunta aos seus alunos: “O que vem primeiro, a lealdade ou a integridade?”. Depois de ouvir as respostas, explique que a lealdade, embora seja uma virtude importante, vem em segundo lugar. Isso porque, se a lealdade não for baseada em princípios morais sólidos, ela pode ser perigosa. Enquanto isso, integridade significa inteireza, formando um todo completo. Na prática da vida, significa que nossas “ações devem ser coerentes com nossos pensamentos”. Aplicando isso ao capítulo 6 em estudo, explique que Daniel era leal ao rei, porém, antes de tudo ele era íntegro. Ele não poderia deixar de fazer aquilo que a Palavra de Deus exigia. Mostre que nos nossos dias temos esse mesmo desafio como cristãos. Podemos e devemos ser leais às pessoas e ao governo, até o limite que não fira a nossa integridade e fidelidade ao Senhor.
Daniel 6.1-7.
1 — E pareceu bem a Dario constituir sobre o reino a cento e vinte presidentes, que estivessem sobre todo o reino.
2 — E sobre eles três príncipes, dos quais Daniel era um, aos quais esses presidentes dessem conta, para que o rei não sofresse dano.
3 — Então, o mesmo Daniel se distinguiu desses príncipes e presidentes, porque nele havia um espírito excelente; e o rei pensava constituí-lo sobre todo o reino.
4 — Então, os príncipes e os presidentes procuravam achar ocasião contra Daniel a respeito do reino; mas não podiam achar ocasião ou culpa alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum vício nem culpa.
5 — Então, estes homens disseram: Nunca acharemos ocasião alguma contra este Daniel, se não a procurarmos contra ele na lei do seu Deus.
6 — Então, estes príncipes e presidentes foram juntos ao rei e disseram-lhe assim: Ó rei Dario, vive eternamente!
7 — Todos os príncipes do reino, os prefeitos e presidentes, capitães e governadores tomaram conselho, a fim de estabelecerem um edito real e fazerem firme este mandamento: que qualquer que, por espaço de trinta dias, fizer uma petição a qualquer deus ou a qualquer homem e não a ti, ó rei, seja lançado na cova dos leões.
INTRODUÇÃO
O capítulo 6 do Livro de Daniel nos introduz a uma nova era política e governamental. Com a queda do poderoso Império Babilônico, a cidade de Babilônia agora passa a ser controlada pelos Medo-persas, também conhecidos como o Império Aquemênida. Esta mudança de regime trouxe consigo maior liberdade e tolerância religiosa. No entanto, mesmo sob um novo regime, o profeta Daniel se depara com a maior provação de sua vida. Ele é confrontado com a pressão de abandonar sua devoção inabalável ao Deus Altíssimo. Nesta lição, estudaremos este relevante episódio, que nos trará valiosos ensinamentos sobre a fidelidade a Deus diante do governo dos homens e de suas leis, revigorando a importância da oração na vida do crente.
I. VIVENDO SOB UM NOVO GOVERNO
1. A identidade do novo rei. O capítulo 6 começa com a descrição de um novo rei, que é chamado de “Dario, o medo” (Dn 5.31). A identidade deste governante, mencionado outras vezes no Livro (Dn 11.1), é uma questão debatida entre estudiosos, diante do fato de “Ciro, o persa” ter sido o conquistador da Babilônia (Is 44.28; 45.1) A Bíblia menciona que Daniel também serviu sob o seu comando (Dn 1.21; 10.1). Uma corrente diz que se tratava da mesma pessoa. O entendimento majoritário, no entanto, compreende que Ciro, após a sua conquista, teria constituído Dario temporariamente como governante subordinado a ele. Segundo John Lennox, essa ideia é apoiada linguisticamente, pelo fato de Daniel dizer que Dario foi “constituído rei” (Dn 9.1) e que “ocupou o reino” (Dn 5.31). Segundo a obra Contra a Correnteza, os relatos bíblicos também nunca se referem a Dario como rei da Média-Pérsia, mas apenas como governante da Babilônia.
2. O novo governo. O novo governante ficou conhecido por sua capacidade de manter a estabilidade política em seu império. Também estabeleceu uma série de reformas administrativas que ajudaram a estruturar o governo e a economia. O rei organizou o império em satrapias, que eram províncias administrativas com governadores nomeados por ele, os quais detinham autoridade sobre os assuntos civis e militares de sua região. Acima deles, foram nomeados três presidentes, também chamados príncipes, incluindo Daniel (6.1-3). Eles tinham a responsabilidade de supervisionar a administração do império e garantir que as províncias fossem governadas de acordo com as leis e diretrizes do rei. Eles eram responsáveis por relatar qualquer irregularidade ou comportamento inadequado dos sátrapas.
3. Uma política de tolerância religiosa. Ciro, o imperador, tinha uma política de maior tolerância com os povos conquistados. Promulgou um código de leis conhecido como o “Cilindro de Ciro”, que promovia a justiça e a liberdade religiosa, permitindo que vários grupos étnicos praticassem suas crenças. O chamado Édito de Ciro, também denominado como o “Decreto de Ciro”, possibilitou que os judeus deportados pelos babilônios retornassem para Jerusalém e reconstruíssem o Templo (cf. Ed 1.1-3).
Mesmo diante desse ambiente de maior liberdade e tolerância, Daniel foi perseguido por suas convicções. Isso mostra que, embora em muitos países os crentes tenham ampla proteção jurídica de expressão de suas crenças, com previsão na Declaração Internacional de Direitos Humanos, não estão isentos de serem constrangidos e forçados a relegar a fé. A previsão da liberdade religiosa na Constituição e nas leis não garante que os cristãos não serão discriminados e ofendidos, especialmente por causa de imposições ideológicas.
“O Reinado de Dario, o Medo, 6.1-28
O versículo final do capítulo 5 e o primeiro versículo do capítulo 6 nos introduzem ao novo governo. Embora Ciro fosse o conquistador, Dario, o medo, é apresentado como o monarca no poder na Babilônia. Parece que a política de Ciro era deixar a administração do governo nas mãos de outros, enquanto seguia em frente com novas conquistas. Durante muitos anos um dos problemas cruciais do livro de Daniel tem sido a identidade de Dario, o medo, o filho de Assuero (5.31; 9.1). A história secular não fornece nenhum tipo de ajuda para solucionar esse problema. Isso se podia dizer de Belsazar, até que as inscrições cuneiformes começaram a revelar seus segredos. Josefo acreditava que Dario era filho de Astiages, conhecido pelos gregos por outro nome. Isso significaria que ele era neto de Ciaxeres, o grande aliado medo de Nabucodonosor.
Alguns têm tentado identificar Dario com Gobrias, o general do exército de Ciro que venceu a Babilônia. Acredita-se que seu reinado foi breve. Mas, sua morte dentro de dois meses após a captura da Babilônia dificilmente apoiaria essa teoria. Em seu livro Darius the Mede (Dario, o medo), John C. Whitcomb oferece fortes indícios que identificam Dario, o medo, com um Gubaru, cujo nome estava separado nos registros cuneiformes. Esse Gubaru é chamado de ‘Governador da Babilônia e do Distrito Além do Rio’. Debaixo da autoridade de Ciro, Gubaru nomeou governadores para governar com ele na ausência de Ciro, que residia por longos períodos em sua capital em Ecbatana. Gubaru recebeu um poder praticamente ilimitado sobre a imensa satrapia da Babilônia. Mesmo no governo de Cambises, o filho de Ciro, Gubaru continuou a exercer sua autoridade.” (Comentário Bíblico Beacon. Volume 4. Rio de Janeiro: CPAD, 2016, p.518).
II. A CONSPIRAÇÃO CONTRA DANIEL
1. A distinção de Daniel. Em razão de sua excelência, Daniel começou a se distinguir dentre os demais presidentes, razão pela qual o rei pensava em promovê-lo. Isso mostra que Daniel, além de fiel e zeloso nas questões religiosas, era também um profissional qualificado e dedicado, fazendo com que se sobressaísse em suas atividades. É necessário lembrar que o trabalho, criado por Deus, é um elemento importante na vida e pode ser uma forma de vocação divina. A Bíblia nos recomenda a fazer tudo conforme as nossas forças (Ec 9.10) e para a glória de Deus (1Co 10.31).
2. Inveja e conspiração. Assim que o brilho de Daniel começou a ofuscar os demais, a inveja brotou em seus corações. Infelizmente, isso é algo que ocorre com enorme frequência em qualquer ambiente e até mesmo entre o povo de Deus. Em vez de reconhecer a excelência do outro e procurar aprender com ele, os invejosos preferem o caminho da destruição, fazendo uso de fofocas, tramas e acusações caluniosas. Por isso, dentro dos bastidores do poder do reino, os demais presidentes e governadores arquitetaram um complô diabólico para acabar com a imagem de Daniel perante o rei, procurando ocasião para difamá-lo. Contudo, a Bíblia afirma que eles não encontraram qualquer coisa de que pudesse acusá-lo, “nem culpa alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem culpa” (6.4). Lembre-se, jovem, de que quando se está na presença de Deus, os inimigos não terão nada para acusá-lo!
3. O plano contra Daniel. Percebendo que não teriam nada contra Daniel, tendo em vista sua conduta ilibada, os líderes mudam a estratégia e resolvem encontrar na “lei do seu Deus” (6.4) algo que pudesse prejudicá-lo. Eles deixam de procurar na conduta e passam a prejudicar Daniel com base em suas convicções. Para tal, os homens perversos propuseram ao rei que fosse proibido em todo o reino, no período de trinta dias, que se fizessem petições ou orações a qualquer divindade ou homem, a não ser ao rei. A punição pela desobediência seria o lançamento na cova dos leões.
A estratégia dos inimigos de Daniel em muito se assemelha aos secularistas anticristãos, procurando centralizar no Estado a figura da divindade. Sem dúvida, buscam de todas as maneiras restringir a manifestação das crenças e punir a convicção dos cristãos. Na legislação e em decisões judiciais, surgem novos entendimentos que procuram amordaçar a voz da igreja, abolindo não somente a liberdade de crença, mas também a liberdade de expressão.
Vivemos uma Era de suposta tolerância. Todavia, enquanto todas as expressões são válidas e permitidas, o Cristianismo cada vez mais é hostilizado por causa da sua defesa de valores absolutos. É a intolerância dos tolerantes!
“No caminho do ‘plano global’ para a unidade religiosa está a pessoa de Cristo. Historicamente, o cristianismo o tem considerado inigualável, o Filho unigênito especial de Deus, o Senhor, o Salvador. Mas muitos cristãos — ou pelo menos muitos daqueles que usam o rótulo de cristão — estão começando a pensar que já não podemos mais manter a exclusividade em meio à crescente consciência de outras convicções religiosas.
E o ímpeto à unidade é muito forte e sedutor para ser resistido.
[...] Primeiramente, existe o pluralismo — a afirmação direta de que temos de aceitar todas as religiões como iguais. Cristo é só um homem, um profeta, uma entre várias opções, e não necessariamente uma opção melhor entre outras. O pluralismo insiste que até a palavra tolerância cheira a fanatismo, a insinuação de que temos de ‘tolerar’ aqueles que são diferentes de nós. Não devemos apenas tolerar as religiões diferentes; devemos conceder a elas o mesmo respeito que damos à nossa. Nesse cenário Cristo é interpretado de forma genérica, mas Ele sempre é despojado de sua deidade (a menos que suas afirmações sejam interpretadas com o sentido de que todos somos divinos). Este pluralismo (ou universalismo) afirma, sem competência, que nenhuma religião tem o direito de julgar a outra. Sem respeito mútuo, tolerância sem críticas e aceitação incondicional da ‘rica’ herança dos outros, não há base para a unidade. A superioridade conduz ao preconceito, o qual deve ser exposto, desdenhado e subsequentemente arrancado pelas raízes.” (LUTZER, Erwin. Cristo entre Outros Deuses: Uma Defesa da Fé Cristã Numa era de Tolerância. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, pp.21,22).
III. A LEI DOS HOMENS E A LEI DE DEUS
1. Contrariando a lei dos homens. Mesmo diante do decreto do rei, novamente Daniel não se acovardou de dar testemunho de sua fé. Ainda que fosse um alto funcionário e ocupasse um lugar de privilégio no império, Daniel não negou sua integridade e fidelidade a Deus. O servo de Deus sempre fora obediente ao rei, porém, ao perceber que a lei humana contrariava a lei divina, ele desobedeceria ao injusto mandamento, fazendo exatamente aquilo que o decreto proibia: buscou ao Senhor em oração (Dn 6.10). Em primeiro lugar, Daniel sabia que Dario tinha autoridade, mas tinha ainda mais convicção de que esta autoridade provinha de Deus (Rm 13.1). Em segundo lugar, como um homem temente e bom cidadão, o profeta era cumpridor das leis dos homens; contudo, ele não as cumpriria quando se chocassem com as leis de Deus (At 5.29). Afinal, mais importante que a lei estabelecida pelo governo humano é a Lei Natural revelada pelo Deus Altíssimo, imutável e atemporal, que não pode ser contrariada. Em terceiro lugar, Daniel sabia que o Senhor estava com ele.
2. O poder da oração. Diante daquele momento de provação, Daniel foi para o seu quarto buscar a Deus em oração. Ele orou persistentemente, pondo-se de joelhos três vezes ao dia. A oração deve ser um hábito na vida de todo aquele que busca intimidade e resposta da parte do Senhor (Fp 4.6; 1Ts 5.17; Tg 5.16). Também, Daniel orou agradecendo a Deus, pois a verdadeira oração também se expressa por meio da gratidão. Não há vitória espiritual sem oração. Não há crescimento espiritual sem oração. Como disse Martinho Lutero: “A oração é o suor da alma”. E quanto a você, jovem, como tem sido a sua vida de oração? Lembre-se de que a primeira oração que Deus não atende é aquela que nunca foi feita!
É interessante notar que os amigos de Daniel, ao serem confrontados com a adoração da estátua (Dn 3), recusaram-se a negar sua fé por meio de uma ação específica. Da mesma forma, Daniel não estava disposto a comprometer sua fé ao se abster da oração. Isso ilustra que resistir aos desafios à nossa fé requer tanto evitar ações que contradizem a Palavra de Deus quanto manter nossas práticas espirituais fundamentais.
3. Deus fecha a boca do leão. Ao ser denunciado, mesmo a contragosto (6.14), o rei Dario mandou que lançassem Daniel na cova dos leões, onde permaneceu durante a noite. Esse tipo de punição, conhecida como execução por leões, era uma prática esporádica que ocorria em algumas culturas antigas, não como uma regra do sistema judicial. O rei estava angustiado e passou a noite em vigília, preocupado com o destino de Daniel. Ao amanhecer, correu até a cova e, para sua surpresa, encontrou Daniel vivo e ileso. Deus havia enviado um anjo para fechar a boca dos leões, protegendo Daniel! Diante da provação e perseguição, o Senhor efetuou um verdadeiro milagre, guardando a vida do seu filho.
A Bíblia também mostra que, no final, a justiça prevaleceu. Os conspiradores foram punidos por suas ações malignas.
PROFESSOR(A), “dos três presidentes, Daniel se distinguiu. E Dario encontrou nele um espírito excelente e planejava estender sua autoridade sobre todo o reino. Daniel devia ter em torno de 85 anos ou talvez se aproximasse dos 90 anos. Ele tinha passado diversas crises políticas. Agora, a sua reputação de homem íntegro e honesto chegara ao conhecimento dos novos governantes. Talvez informantes tenham aconselhado os novos governantes acerca da posição de Deus na noite fatal da queda de Belsazar. Quaisquer que fosse as circunstâncias, o homem de Deus estava pronto para servir onde fosse necessário” (Comentário Bíblico Beacon. Volume 4. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp.518,519).
CONCLUSÃO
Ao enfrentar a pressão de abandonar sua devoção a Deus, Daniel escolheu permanecer firme em sua fé, continuando a orar diante das adversidades. Em vez de ser leal ao governo, manteve-se fiel a Deus. Sua coragem e confiança em Deus não apenas resultaram em sua proteção miraculosa na cova dos leões, mas também demonstraram um exemplo eterno de como podemos manter nossa integridade espiritual em face dos desafios culturais, políticos e jurídicos de hoje.
JOHNSTON, Jeremiah J. Inimaginável: O que Nosso Mundo Seria sem o Cristianismo. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
1. Quem é o novo rei no capítulo 6 de Daniel?
“Dario, o medo” (Dn 5.31).
2. Qual o entendimento majoritário sobre a relação entre Ciro e Dario?
O entendimento majoritário compreende que Ciro, após a sua conquista, teria constituído Dario temporariamente como governante subordinado a ele.
3. O que foi o Édito de Ciro?
O chamado Édito de Ciro, também denominado como o “Decreto de Ciro”, possibilitou que os judeus deportados pelos babilônios retornassem para Jerusalém e reconstruíssem o templo (cf. Ed 1.1-3).
4. O que é mais importante do que a lei estabelecida pelo governo humano?
Mais importante que a lei estabelecida pelo governo humano é a Lei Natural revelada pelo Deus Altíssimo, imutável e atemporal que não pode ser contrariada.
5. Quais exemplos de leis e decisões judiciais, hoje, que confrontam a fé dos cristãos?
Resposta livre.