Título: Em defesa da Fé Cristã — Combatendo as antigas heresias que se apresentam com nova aparência
Comentarista: Esequias Soares
Lição 10: O pecado corrompeu a Natureza Humana
Data: 9 de março de 2025
“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.” (Rm 3.23).
O pecado é um elemento real na vida de todas as pessoas desde o ventre materno.
Segunda — Sl 51.5
A corrupção humana vem desde a concepção no ventre materno
Terça — Sl 58.3
O pecado vem desde a madre e acompanha toda a vida humana
Quarta — Is 1.6
O pecado corrompeu a natureza humana na sua totalidade
Quinta — Ec 7.20
Não há ser humano no mundo que não peque
Sexta — Rm 3.10-12
Todos se extraviaram, não há quem faça o bem
Sábado — 1Jo 3.4
O pecado significa iniquidade, transgressão da lei de Deus
Gênesis 3.1,6,7; Romanos 5.12-14.
Gênesis 3
1 — Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?
6 — E, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.
7 — Então, foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.
Romanos 5
12 — Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram.
13 — Porque até à lei estava o pecado no mundo, mas o pecado não é imputado não havendo lei.
14 — No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir.
39, 192 e 491 da Harpa Cristã.
1. INTRODUÇÃO
A realidade do pecado é o tema da lição desta semana. O ser humano foi criado à imagem e semelhança de Deus, conforme a sua santidade e perfeição. Contudo, o advento do Pecado distorceu essa imagem e estabeleceu graves problemas que perpassam a história humana. Infelizmente, houve um movimento dentro da Igreja que procurou negar essa realidade pecaminosa. Podemos perceber sua influência em nossos dias.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Explicar a doutrina bíblica do pecado e sua extensão; II) Mostrar a heresia que nega o advento do pecado; III) Pontuar o perigo dessa heresia para a vida do crente e da Igreja.
B) Motivação: O problema do advento do pecado não significa que não haja esperança para o ser humano. Se ele não mergulhar em seu egoísmo, reconhecer que é um pecador e crer no Salvador, ele encontrará plena salvação na pessoa bendita de Jesus. Nele, nem tudo está perdido para o ser humano.
C) Sugestão de Método: Com o propósito de auxiliá-lo para a preparação de sua aula, sugerimos que, durante a semana, você leia um capítulo de um livro de História da Igreja a respeito de Pelágio e Agostinho. A CPAD tem como sugestão as obras: “História da Igreja” e “Deus e o seu Povo”. Sugerimos a leitura desse assunto em uma dessas obras para que você aprofunde o Tópico II com a classe. Leve para a aula os seus apontamentos, talvez uma porção do texto de uma dessas obras com o objetivo de enriquecer a exposição do segundo tópico.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Há uma necessidade de conhecermos a nossa base doutrinária a fim de não sermos atraídos por falsos ensinamentos que não honram a Palavra de Deus. A falta de conhecimento bíblico gera graves problemas doutrinários. Consequentemente, os graves problemas doutrinários geram problemas na vida cristã.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 100, p.41, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “A Realidade do Pecado”, ao final do primeiro tópico, aprofunda o assunto sobre o pecado; 2) O texto “Tentação e Queda não são coisas míticas ou alegóricas”, logo após o segundo tópico, aprofunda a reflexão da historicidade do pecado.
INTRODUÇÃO
O ser humano criado em santidade à imagem de Deus, foi corrompido pelo pecado de tal modo que somente em Cristo é possível a sua restauração a Deus. O capítulo 3 de Gênesis relata como o pecado entrou na humanidade e, em Romanos 5, o apóstolo Paulo mostra a extensão dessa corrupção em todos os seres humanos. A presente lição pretende mostrar a origem e a dimensão do pecado na humanidade e refutar, à luz da Bíblia, as principais crenças inadequadas.
Palavra-Chave:
PECADO
I. A DOUTRINA BÍBLICA DO PECADO E SUA EXTENSÃO
1. O autor do pecado (Gn 3.1,2). Adão podia comer livremente de toda árvore do jardim, mas foi advertido para não comer da árvore “da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2.17). A Bíblia nos conta que o autor do pecado, a serpente que enganou Eva, é o próprio “diabo e Satanás, a antiga serpente” (Ap 12.9); O maioral dos demônios (Mt 12.24; 25.41). Era originalmente o querubim ungido, perfeito em sabedoria e formosura (Ez 28.12-15) que se rebelou contra Deus e foi expulso do céu (Is 14.12-15). Com sua queda, vieram com ele os anjos que aderiram à rebelião, e uma parte deles continua em prisão (2Pe 2.4; Jd 6). Essa é uma possível explicação para a origem dos demônios. A intromissão da serpente no jardim já era o querubim expulso agindo por meio dela. Assim, o pecado não teve a sua origem no Éden.
2. “Foram abertos os olhos de ambos” (Gn 3.7). Quando o casal comeu do fruto proibido, ambos perceberam que estavam nus, envergonharam-se e procuraram se esconder da presença de Deus (Gn 3.7,8). Era a ruptura imediata da comunhão com o Criador, é a morte espiritual, pois morte significa separação (Is 59.2). O pecado separa o ser humano de Deus. Nessa ocasião, ainda no Éden, Deus anunciou a vinda do Redentor (Gn 3.15) e, em seguida, pronunciou a sentença do casal (Gn 3.16-19) e à sua posteridade. Foi por causa dessa desobediência que o pecado entrou no mundo e, com ele, a morte (Rm 5.12). Esse desastre é conhecido como a Queda da humanidade.
3. A consequência da Queda no Éden. A Bíblia não mostra como essa transmissão do pecado de Adão passou a todos os humanos, mas afirma sua realidade: “Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram” (Rm 5.12). Essa é a revelação mais contundente sobre como a transgressão passou para toda a humanidade. Esse pensamento é reiterado mais adiante (v.19; 1Co 15.49).
4. Extensão do pecado. O pecado se estende a todas as pessoas e corrompeu na sua totalidade, corpo, alma, espírito (Rm 2.9; 8.10; 2Co 7.1), intelecto e vontade (Is 1.3; Jr 17.9), consciência e razão (1Tm 4.2; Tt 1.15). Tudo isso diz respeito à extensão, dos pés à cabeça (Is 1.5,6) e não se refere à intensidade. O ser humano está incapacitado de conhecer a Deus por seus próprios esforços. Mas a imagem de Deus, no ser humano caído, não foi erradicada, está desfigurada, mas não aniquilada (Gn 9.6; Tg 3.9). Isso inclui também o livre-arbítrio, pois os pecadores têm liberdade de escolha (Js 24.15; Jo 7.17; 2Pe 3.5; Ap 22.17).
SINOPSE I
O pecado não teve sua origem no Éden, mas em Satanás, a antiga serpente.
REALIDADE DO PECADO
“A raça humana está ligada a Deus mediante a fé na sua palavra como a verdade absoluta. Satanás, porque sabia disso, procurou destruir a fé que Eva tinha no que Deus dissera, causando dúvidas contra a palavra divina. Satanás insinuou que Deus não estava falando sério no que dissera ao casal. Noutras palavras, a primeira mentira proposta por Satanás foi uma forma de antinominianismo, negando o castigo da morte pelo pecado e apostasia. Um dos pecados capitais da humanidade é a falta de fé na Palavra de Deus. É admitir que, de certo modo, Deus não fala sério sobre o que Ele diz da salvação, da justiça, do pecado, do julgamento e da morte. A mentira mais persistente de Satanás é que o pecado proposital e a rebelião contra Deus, sem arrependimento, não causarão, em absoluto, a separação de Deus e a condenação eterna.
Satanás, desde o princípio da raça humana, tenta os seres humanos a crer que podem ser semelhantes a Deus, inclusive decidindo por contra própria o que é bom e o que é mau. Os seres humanos, na sua tentativa de serem ‘como Deus’, abandonam o Deus onipotente e daí surgem os falsos deuses. O ser humano procura, hoje, obter conhecimento moral e discernimento ético partindo de sua própria mente e desejos, e não da Palavra de Deus. Porém, só Deus tem o direito de determinar aquilo que é bom ou mau” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, pp.34-36).
II. A HERESIA QUE NEGA O ADVENTO DO PECADO
1. O Pelagianismo. O Pelagianismo é a heresia mais antiga na história da igreja no tocante à pecaminosidade no gênero humano. O nome vem de Pelágio, monge erudito britânico (360-420) que se transferiu para Roma em 409. Foi contemporâneo de Agostinho de Hipona (354-430).
a) Conteúdo doutrinário. A princípio, a sua doutrina teve acolhida popular e não era considerada herética porque parecia se tratar de um assunto meramente ético e não teológico. A controvérsia não foi desencadeada com o próprio Pelágio, mas com Celéstio, jurista romano de origem britânica, um dos principais porta-vozes das ideias pelagianas. A fonte da doutrina pelagiana são os escritos dos seus oponentes, não existe nada da lavra do próprio Pelágio. O que se sabe, com certeza, sobre a sua teologia se resume nisto: o ser humano não nasce em pecado, a transgressão de Adão não afeta diretamente os outros, não existe pecado original, não existe a corrupção geral do gênero humano. Esses são alguns pontos do pensamento deles. O Pelagianismo foi condenado no Concilio de Éfeso em 431.
b) Resposta bíblica. O Pecado Original é aquele que veio da Queda de Adão, a Bíblia afirma que a transgressão de Adão levou toda a humanidade ao pecado e isso é uma verdade bíblica (Rm 5.12). Esse homem pelo qual o pecado se estendeu à toda humanidade é Adão (Rm 5.14). A evidência incontestável dessa transmissão do pecado de Adão para a sua posteridade é a morte (Rm 5.12b). A corrupção do gênero humano é um fato incontestável revelado nas Escrituras (Sl 51.5; Is 1.5,6; Rm 3.10-12) e confirmado na própria experiência humana.
2. A morte de Jesus em favor dos pecadores. Por essa razão, o Alcorão nega a crucificação e a morte de Jesus. Com esse argumento, conclui que não havia necessidade de Jesus morrer pelos pecados da humanidade, por isso o Alcorão rejeita o sacrifício de Jesus. A cruz de Cristo sempre foi um escândalo para o mundo, uma ofensa para os que estão nas trevas (1Co 1.23).
SINOPSE II
O Pelagianismo é a heresia que nega a realidade do advento do Pecado.
“TENTAÇÃO E QUEDA NÃO SÃO COISAS MÍTICAS OU ALEGÓRICAS
A história bíblica descreve como o pecado tomou-se uma realidade na vida da humanidade quando uma criatura extraordinária e espiritual se materializou numa ‘serpente’ (Gn 3.1-7) para enganar as mais belas criaturas da terra, o homem e a mulher. Essa criatura é denominada em outras passagens como ‘a antiga serpente’, o ‘Diabo’ e ‘Satanás’ (Ap 12.9; 20.2). Foi essa criatura que pecou desde o princípio e se tomou inimiga da criação de Deus e originou a catástrofe cósmica. (...)
Tem havido a tentativa de pseudoteólogos tornarem o relato escriturístico da tentação e a Queda como algo alegórico. Não há qualquer linguagem figurada em Gênesis 3 que negue o fato histórico relatado naquela passagem. No desenrolar da tentação, Satanás apelou aos apetites que poderiam dar a Eva o prazer de fazer sua própria vontade em desobediência do Criador. Satanás apelou aos sentidos egoísticos de Eva e ela deu ouvidos ao tentador em vez de rejeitar e expulsar o tentador que visava levá-la a desobedecer a Deus (Gn 3.1-3). Satanás levou o casal a duvidar da veracidade de Deus insinuando que o Criador estaria tirando deles o direito de conhecer coisas mais sublimes. Adão e Eva, então, pecaram e deixaram que seus corações fossem corrompidos e afetasse seus apetites naturais” (GILBERTO, Antônio, et al. Teologia Sistemática Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p.312).
III. O PERIGO DESSA HERESIA PARA A VIDA DO CRENTE E DA IGREJA
1. Pensamentos pelagianistas em nossos dias. Essas ideias estão ainda hoje nas religiões reencarnacionistas que negam a Queda do Éden. O movimento religioso denominado Ciência Cristã nega a existência do pecado; no Mormonismo, a transgressão de Adão não passou para a raça humana, cada pessoa é responsável somente pelos seus próprios pecados. Devemos conhecer bem aquilo em que nós cremos e também o ponto de vista do outro para sabermos conversar. Essas pessoas estão entre nós no dia a dia, e importa saber como identificar a teologia antibíblica delas como também apresentar o Evangelho que as conduza à salvação porque Jesus morreu por elas também (Jo 3.16; 1Co 15.3; 1Tm 1.15). E nessa missão, temos a ajuda do Espírito Santo (Lc 12.12).
2. O perigo. Quando as pessoas não conhecem bem as crenças e as práticas de sua igreja, terminam atraídas facilmente por ensinos diferentes, que às vezes lhes parece correto, e por isso nem examinam seus fundamentos (1Ts 5.21; 1Jo 4.1). O analfabetismo bíblico é o drama do século que tem levado essas pessoas para o erro doutrinário.
SINOPSE III
Os pensamentos pelagianistas podem ser percebidos por meio das religiões reencarnacionistas, da Ciência Cristã, do mormonismo.
CONCLUSÃO
Mesmo nesse estado de corrupção total, nem tudo está perdido, há esperança. Desde a Queda de Adão no Éden, Deus tem demonstrado seu amor e cuidado com a posteridade do primeiro casal. Deus não nos abandonou. Em seu amor e misericórdia, “nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2.5).
1. Quem é o autor do pecado?
A Bíblia nos conta que o autor do pecado, a serpente que enganou Eva, é o próprio “diabo e Satanás, a antiga serpente”.
2. Qual a passagem bíblica mais contundente que mostra que herdamos a transgressão de Adão?
“Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram” (Rm 5.12).
3. Em que se resume o Pelagianismo?
O ser humano não nasce em pecado, a transgressão de Adão não afeta diretamente os outros, não existe pecado original, não existe a corrupção geral do gênero humano.
4. Qual a evidência incontestável da transmissão do pecado de Adão para toda a humanidade?
A evidência incontestável dessa transmissão do pecado de Adão para a sua posteridade é a morte (Rm 5.12b).
5. Quais grupos religiosos representam hoje algumas das ideias do pelagianismo?
As religiões reencarnacionistas, Ciência Cristã e mormonismo.
O PECADO CORROMPEU A NATUREZA HUMANA
A natureza humana foi corrompida pelo pecado. As Escrituras apontam que o ser humano foi criado à imagem de Deus, santo e bom (Gn 1.27). Entretanto, o pecado trouxe alteração na natureza humana, bem como o rompimento da plena comunhão com Deus. Por seu amor e bondade, o Criador estabeleceu o caminho para a restauração da paz com o homem a partir da morte de seu Filho Unigênito sobre a cruz. Infelizmente, a interpretação da verdade bíblica sofreu com heresias que tentaram negar a origem do pecado, a queda do homem e a corrupção do gênero humano. Para esta visão, se não há pecado, então não há o que tenha de ser absolvido. Trata-se de mais uma tentativa de desconstruir a relevância do sacrifício de Jesus sobre a cruz e manter o homem afastado de Deus.
A graça redentora do Evangelho manifestou-se para resolver a celeuma provocado pelo pecado e, portanto, trata-se de uma questão de ordem jurídica. O apóstolo Paulo caracteriza essa situação afirmando que fostes comprados por bom preço (1Co 6.20). A expressão “comprado” remente à condição do escravo que foi resgatado por certa quantia. Cristo nos libertou da escravidão do pecado por meio de sua morte. Logo, a absolvição da culpa do pecador trata-se de uma questão legal. Jesus, a partir do seu sacrifício, assumiu a punição de morte no lugar dos pecadores de modo vicário, a saber, substitutivo a fim que todo aquele que crê neste ato amoroso de Cristo tenha a sua vida justificada diante de Deus (Rm 5.1).
De acordo com o Dicionário Vine (CPAD), o verbo justificar significa “‘declarar ser justo, pronunciar justo’. [...] Idealmente, o cumprimento completo da lei de Deus forneceria a base da justificação aos seus olhos (Rm 2.13). Mas tal caso não ocorreu na mera experiência humana, e, portanto, ninguém pode ser ‘justificado’ com base nisso (Rm 3.9-20; Gl 2.16; 3.10,11; 5.4). A partir desta apresentação negativa em Rm 3, o apóstolo Paulo passa a mostrar que, consistentemente com o próprio caráter justo de Deus, e com vistas à sua manifestação, Ele é, por Cristo, como ‘propiciação [...] no [en, instrumental, ‘pelo’] sangue’ (Rm 3.25), ‘justificador daquele que tem fé em Jesus’ (Rm 3.26), sendo a ‘justificação’ a absolvição legal e formal da culpa por Deus como Juiz, o pronunciamento do pecador como justo que crê no Senhor Jesus Cristo” (2015, pp.733,734). Nesse sentido, fica evidente que a iniciativa de restaurar a comunhão com o homem partiu do próprio Criador. O Senhor resgata a humanidade por meio da fé no ato salvador de Cristo na cruz do Calvário. O pelagianismo é uma deturpação da hamartiologia bíblica. Retenhamos a verdade de Cristo até o fim, pois onde abundou o pecado superabundou a graça (Rm 5.20).