Título: Davi: de pastor de ovelhas a rei de Israel — Fé e ação em meio às adversidades da vida
Comentarista: Marcos Tedesco
Lição 7: Davi: forjado por uma perseguição implacável
Data: 18 de maio de 2025
“Mas os que esperam no SENHOR renovarão as suas forças e subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; caminharão e não se fatigarão.” (Is 40.31).
Em meio às perseguições e adversidades, Davi foi sendo preparado por Deus para a missão que a ele estava reservada, mantendo-se sempre fiel e íntegro.
SEGUNDA — Sl 23.4
A tua vara e o teu cajado me consolam
TERÇA — Sl 57
Davi foge de Saul
QUARTA — 2Co 4.8,9
Em Jesus somos vitoriosos
QUINTA — Pv 21.31
Do Senhor vem a nossa vitória
SEXTA — Êx 15.2
O Senhor é a minha força
SÁBADO — Rm 8.35-37
Mais do que vencedores
Prezado(a) professor(a), na lição deste domingo veremos que a forma como Davi foi preparado para a sua missão é inspiradora. Diante de muitas adversidades, manteve-se fiel e direcionado por Deus. A sua formação foi resultado de momentos de êxito, conquistas e celebrações, mas também se valeu de períodos de perseguições, lutas e lágrimas. Veremos que em todos os momentos, o Espírito de Deus era com ele. Sem dúvidas, um convite a nós para nos permitirmos sermos forjados pelo Senhor.
Professor(a), reproduza o mapa abaixo no quadro. Utilize-o para mostrar aos seus alunos a perseguição de Saul contra Davi. Diga que Davi foi perseguido implacavelmente, mas no final foi honrado por Deus e alcançou a vitória. Em nossas vidas, o mesmo pode acontecer: somos atribulados, perplexos, perseguidos, abatidos, mas jamais angustiados, desanimados, desamparados ou destruídos (2Co 4.8-11), pois Deus é conosco.
1 Samuel 19.1-7.
1 — E falou Saul a Jônatas, seu filho, e a todos os seus servos para que matassem Davi. Porém Jônatas, filho de Saul, estava mui afeiçoado a Davi.
2 — E Jônatas o anunciou a Davi, dizendo: Meu pai, Saul, procura matar-te; pelo que, agora, guarda-te, pela manhã, e fica-te num lugar oculto, e esconde-te.
3 — E sairei eu e estarei à mão de meu pai no campo em que estiveres; e eu falarei de ti a meu pai, e verei o que houver, e to anunciarei.
4 — Então, Jônatas falou bem de Davi a Saul, seu pai, e disse-lhe: Não peque o rei contra seu servo Davi, porque ele não pecou contra ti, e porque os seus feitos te são mui bons.
5 — Porque pôs a sua alma na mão e feriu aos filisteus, e fez o Senhor um grande livramento a todo o Israel; tu mesmo o viste e te alegraste; por que, pois, pecarias contra sangue inocente, matando Davi sem causa?
6 — E Saul deu ouvidos à voz de Jônatas e jurou Saul: Vive o Senhor, que não morrerá.
7 — E Jônatas chamou a Davi, e contou-lhe todas estas palavras, e Jônatas levou Davi a Saul e esteve perante ele como dantes.
INTRODUÇÃO
A história de Davi foi marcada por uma perseguição implacável. Desde o dia em que o gigante Golias tombou ao chão, a vida do jovem foi ameaçada pela postura enciumada do rei que buscava, de todas as formas, matá-lo. Uma jornada que parecia fácil, do momento da unção ao reconhecimento como rei, se tornou um caminho repleto de dificuldades e flagelos impiedosos.
Nessa lição estudaremos essa importante área da vida humana, o desenvolvimento diante das adversidades.
I. UMA PERSEGUIÇÃO IMPLACÁVEL
1. Quando a fuga é necessária. Ao ser escolhido por Deus e ungido por Samuel, Davi passou a ter em sua vida a presença do Espírito. Essa condição foi decisiva, desde o embate com Golias, passando pelos episódios de aplacamento da ira de Saul pelas inúmeras batalhas travadas defendendo Israel, pelos momentos de grandes lutas, bem como pelos períodos de paz e descanso, foram sempre envolvidos em uma espiritualidade cultivada pelo desejo de intimidade com Deus. As perseguições foram se intensificando e obrigando Davi a iniciar uma época de constantes fugas a fim de salvar sua vida. Mesmo temente a Deus, fiel ao rei, dedicado em proteger o povo de Israel, íntegro e humilde, as maldades de Saul se intensificaram e a morte se tornou uma possibilidade nítida. Finalmente Davi precisou deixar tudo para trás e se pós em uma jornada, ainda incerta, em busca da sobrevivência para um dia reivindicar o seu lugar no trono. Para termos uma ideia de quão feroz era a perseguição imposta por Saul, no início da fuga, Davi foi ajudado por Aimeleque, o sacerdote. Por esse motivo o rei ordenou que uma linhagem inteira de sacerdotes fosse morta em Nobe, além de mulheres e crianças (1Sm 22.11-19).
2. Em busca de Samuel. Após ser salvo da morte e do perverso plano de Saul por meio da intervenção de Mical, Davi fugiu para Ramá em busca de Samuel. Lá chegando, abriu o coração contando tudo o que ocorrera ao profeta (1Sm 19.18). Após ouvir atentamente aos conselhos do velho amigo, o acompanhou até Naiote, ainda em Ramá. Aqui temos um importante ensinamento para todos nós: como é bom termos em nossas vidas pessoas tementes a Deus nas quais podemos confiar abrindo o coração à espera de sábias palavras e bons conselhos. Em seguida, tomado de fúria, Saul enviou várias comissões de mensageiros até Naiote para capturar Davi mas, chegando ao lugar, os homens começaram a profetizar. Por fim, o próprio rei foi até lá ver o que estava acontecendo. De igual forma, também profetizou pois o Espírito de Deus veio sobre ele, o que deixou muitos surpresos (1Sm 19.20-24). Duas importantes lições temos aqui: primeiro, nenhuma perversidade ou intenção maldosa pode prevalecer diante do poder de Deus; segundo, o Senhor é soberano e usa quem Ele quer, até mesmo o cruel Saul, nesse momento, foi tomando pelo Espírito e profetizou.
3. “[...] Na angústia nasce o irmão”. Na complicada história envolvendo Saul e Davi, chegou um tempo em que já não havia mais possibilidade de paz e aliança. Rejeitado por Deus, cometendo uma série de injustiças, afrontas e até profanando o que era sagrado, os últimos dias do rei, outrora admirado, se encaminhavam para um final trágico.
A intercessão de Jônatas já não tinha mais efeito, ao rei só interessava a morte do desafeto. Já era perceptível a todos que o príncipe reconhecera no amigo a legitimidade ao trono de Israel. Sua lealdade pertencia ao homem segundo o coração de Deus que, a essa altura, se pôs em fuga para Ramá.
Como foram difíceis os dias de Davi, como foi preciosa a amizade cultivada com Jônatas. Ao voltar de Ramá para Gibeá, tiveram a oportunidade de se despedir e confirmarem uma aliança de bondade (1Sm 20.14,15). A Palavra de Deus constantemente nos fala acerca do valor da verdadeira amizade e dá exemplos de parcerias edificantes. Lembremos de que, nas adversidades, do verdadeiro amigo se mostra presente (Pv 17.17).
Professor(a), neste primeiro tópico enfatize que os “capítulos 21 e 22 de 1 Samuel descrevem Davi fugindo de Saul e, por um tempo, deixando de confiar plenamente em Deus. Em um esforço para salvar a vida. Davi mentiu (v.2). se refugiou entre os ímpios filisteus (vv.10-15) e indiretamente causou a morte dos sacerdotes e de muitos outros (22.11-23; cf. Sl 52). Ao recorrer à mentira, Davi deixou de confiar em Deus para a sua proteção.
Deus permitiu que Doegue matasse os ministros de Deus e outros homens, mulheres e crianças inocentes Em um mundo de pecado, em que as pessoas decidem desafiar a Deus e seguir o seu próprio caminho, o mal e a destruição são a norma, e às vezes pessoas inocentes sofrem injustamente. O povo de Deus não deve se alarmar quando vier a sofrer nas mãos de pessoas ímpias e perversas. Mesmo confiando em Deus, sofreremos dificuldades, aflições e oposição nesta vida (At 14.22); mas ainda assim as bênçãos e as recompensas na vida vindoura superarão, de longe, o nosso sofrimento atual (Rm 8.18-39).” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, p.362).
II. AS LUTAS AO LONGO DA CAMINHADA
1. Em território inimigo. Nesse tempo de longa fuga, Davi partiu para o território filisteu chegando à cidade de Gate, a terra natal de Golias. Imaginemos a surpresa do rei Áquis e de seus súditos ao ver o matador do gigante ali, diante deles, em uma cena curiosa: fingindo-se de louco, começou a torcer-se e deixou correr saliva de forma descontrolada (1Sm 21.13,14). O rei filisteu, convencido de que Davi estava fora de si, permitiu que ele se refugiasse ali. E foi no meio dos seus inimigos que Deus protegeu Davi da fúria de Saul.
A forma como Deus age sempre nos surpreende. Nessa passagem vemos o fugitivo sendo protegido pelos seus antigos inimigos, por gestos e imitações de loucura e pelos desertos que tantos perigos escondem. A forma como o Senhor trabalha é sempre surpreendente, basta a nós confiarmos na ação divina e descansar, convictos de seu cuidado (Sl 65.5-8).
2. Uma questão de fidelidade. A história de Davi nos apresenta lições valiosas, entre elas destacamos a fidelidade que foi mantida intacta mesmo diante de tantas adversidades e perseguições. Tal virtude destacava-se por sua abrangência e sua inflexibilidade. Não importava as circunstâncias, a fidelidade do belemita era inabalável.
3. Na caminhada, a provisão do Senhor. O Senhor, diante da fidelidade de Davi, proveu tudo o que foi necessário para a difícil jornada rumo ao trono de Israel (2Sm 7.9). Quando somos fiéis e gratos ao Senhor, Ele cuida de todos os detalhes necessários ao cumprimento de seus propósitos para com a nossa vida (Jó 42.2).
Nos mais diversos lugares, em Israel e em territórios filisteus e moabitas, o Senhor proveu a segurança do seu ungido. Também o alimento foi provido em diversas ocasiões, como nos episódios envolvendo Abigail e Aimeleque. O cuidado do Senhor também veio no formato de apoio, conselhos sábios e relacionamentos edificantes, por exemplo, com Samuel, Aimeleque, Gade (1Sm 22.5), Abiatar (1Sm 22.20-23) e Jônatas (1Sm 23.16-18). Enfim, diante de cada necessidade, Davi recebeu o cuidado do Senhor para que pudesse caminhar cumprindo os propósitos divinos. Uma verdade maravilhosa é que jamais estaremos desamparados, mesmo que andemos por vales, desertos e cavernas.
“A fidelidade a Deus não assegura que a vida de uma pessoa seja livre de problemas, dor e sofrimentos (veja At 28.16). Na verdade, Jesus ensinou que devemos esperar dificuldades e desafios nesta vida (Jo 16.1-4,33). A Bíblia oferece inúmeros exemplos de pessoas piedosas que suportaram quantidade significativa de sofrimento por várias razões. Entre esses indivíduos estão José, o rei Davi, Jó, o profeta Jeremias, e o apóstolo Paulo. Jesus Cristo, naturalmente, suportou o sofrimento máximo, para realizar o bem maior e para tornar a salvação espiritual disponível para todos (veja Is 53; 1Pe 3.18).
‘Como pode um Deus de amor permitir que o mal e o sofrimento continuem?’; ‘Por que coisas ruins acontecem às pessoas boas?’; ‘Onde está Deus, quando acontece uma tragédia?’. Embora essas perguntas possam assumir variadas formas, todas representam um esforço para entender o supremo poder de Deus e a sua bondade, em contraste com o redemoinho que está tão disseminado no mundo que Ele criou. Para muitas pessoas, é difícil conciliar a ideia de um Deus amoroso e Todo-Poderoso com todas as coisas ruins que elas veem ao seu redor. Algumas olham para a tragédia e concluem que se Deus é amor, Ele não deve ser Todo-Poderoso, ou impediria o sofrimento. Outras supõem que se Deus é Todo-Poderoso, mas permite que os inocentes sofram, então Ele não deve ser amor. No entanto, o amor não necessariamente contradiz ou elimina o sofrimento. O questionamento sobre como um Deus amoroso pode permitir o mal e o sofrimento mostra um mal-entendido sobre o que é normal e o que é excepcional no mundo. Como a humanidade se rebelou contra Deus e escolheu o seu próprio caminho, o pecado e o mal assumiram posições de controle e viraram o mundo de cabeça para baixo, e o mundo não é mais como Deus o criou. Por esse motivo, a desordem e a destruição se tornaram a norma em nosso mundo rebelde. O fato de que ainda exista algum bem — e que esse bem possa resultar inclusive do sofrimento — é prova do amor e da paciência de Deus com um mundo que continua a desafiá-lo.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, p.626).
III. TEMPOS DE APRENDIZADO
1. Em Nobe, uma espada. Após fugir de Saul apenas com as roupas do corpo, Davi foi para Nobe procurar por Aimeleque. Diante de um homem faminto, o sacerdote lhe ofereceu o único alimento que possuía ali, os pães da proposição do Tabernáculo. Em seguida, pediu também ao sacerdote uma espada, já que estava desarmado e desprotegido, a resposta foi surpreendente: não havia espadas e nem lanças ali, com a exceção de uma, a que fora de Golias. A famosa espada que foi usada para matar o gigante estava ali novamente, diante de Davi, muitos anos depois (1Sm 21.8,9). A espada de Golias, guardada embaixo do éfode, possivelmente representava a superioridade de Deus sobre os filisteus e manifestação do seu poder diante das ofensas proferidas; também tinha em si um marco temporal peculiar apontando dois momentos distintos na vida de Davi. O primeiro marco temporal faz referência a um jovem que sabia confiar em Deus e, rejeitando os instrumentos famosos de guerra (armadura, espadas e lanças), se permitiu ser usado de uma forma incrível. A armadura de Saul não servia, a espada era manuseada com muita dificuldade, e assim o Senhor usou Davi de forma maravilhosa. O segundo marco apontava para um Davi já com muito aprendizado, homem de batalhas e grande líder militar. A mesma mão empunhou a mesma espada duas vezes, na primeira, uma mão marcada pelos calos do pastoreio, na segunda, envolta pelas cicatrizes das batalhas.
2. Tempos de caverna. Davi escreveu o Salmo 142 em um momento extremamente difícil, na caverna (talvez de Adulão) em fuga da perseguição feroz de Saul. Lá, na escuridão e no silêncio, o fugitivo pode orar, meditar, chorar e confiar com ainda mais convicção no Senhor. As palavras proferidas nesse Salmo nos mostram uma alma que se derrama diante de Deus e reconhece sua dependência total. Na caverna, Davi reflete acerca dos seus acertos e erros. Tudo retorna à memória e, após lágrimas e clamor, vem a constatação: o Senhor é o refúgio (Sl 142.5).
Lá na caverna, Deus começou a levantar homens para apoiar Davi, pessoas que também sofriam, choravam e amargavam histórias de lamento. Envolto em lágrimas, o futuro rei foi preparado pelo Senhor para conduzir vidas que também precisavam de consolo (1Sm 22.2). Ali, já eram quatrocentos, em Queila eram seiscentos (1Sm 23.13) e assim muitos foram seguindo Davi e aprendendo importantes lições acerca da dependência divina, integridade e fidelidade.
3. Um processo contínuo. A aprendizagem é uma ação contínua, ninguém aprende de forma instantânea, nem amadurece em segundos. É no processo que somos preparados para os próximos passos. Todos anseiam a linha de chegada, mas é nessa dinâmica que as histórias são escritas e as planos se concretizam. A Bíblia Sagrada nos traz muitas histórias onde o processo foi essencial no desenvolvimento e amadurecimento do escolhido para determinada missão: José foi preparado por treze anos (At 7.9-15); Moisés por oitenta (Êx 2.10; 3.1-10); Josué por quarenta (Dt 34.9); entre tantos outros.
Esse processo de aprendizagem e amadurecimento se deu na vida de Davi por muitos anos, desde quando foi ungido por Samuel até quando assumiu o trono de Israel: no pastoreio, na corte, nas batalhas, no deserto, na caverna, entre povos inimigos, onde passava, aprendia lições importantes. Assim deve ser com cada um de nós, vivamos o processo sempre conduzidos pela direção divina em nossas vidas.
Professor(a), inicie o tópico fazendo as seguintes perguntas: “Por que Davi teve que sofrer com a perseguição de Saul?”; “Por que Deus permitiu que Doegue matasse os ministros de Deus e outros homens, mulheres e crianças inocentes?”. Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de todos. Explique que “há várias razões pelas quais o povo de Deus sofre. Como todas as outras pessoas que já viveram, os seguidores de Deus vivenciam o sofrimento como uma consequência do pecado original de Adão e Eva. Quando eles decidiram voluntariamente desafiar a Deus e ignorar a sua ordem, o pecado entrou no mundo, e com ele vieram a dor, a tristeza, o conflito e, por fim, a morte. Essas coisas agora invadem a vida de todos os seres humanos (Gn 3.16-19). Paulo afirma o seguinte: ‘Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram’ (Rm 5.12, veja nota). Na verdade, a Palavra de Deus nos diz que todo o universo criado geme sob os efeitos do pecado e anseia pelo momento em que haverá um novo céu e uma nova terra (Rm 8.20-23; 2Pe 3.10-13). Nós devemos resistir às atitudes e ações pecadoras sempre confiando na graça de Deus, na sua ajuda, força e consolação, mesmo quando não parece mais haver esperança nem respostas (cf. 1Co 10.13).” (Bíblia de Estudo Pentecostal para Jovens. Rio de Janeiro: CPAD, p.626).
CONCLUSÃO
A forma como Davi foi preparado para a sua missão é inspiradora. Diante de muitas adversidades, manteve-se fiel e direcionado por Deus. A sua formação foi resultado de momentos de êxito, conquistas e celebrações. Davi passou por períodos de perseguições, lutas e lágrimas, e, em todos os momentos, o Espírito de Deus era com ele. Sem dúvidas, um convite a todos nós para nos permitirmos ser forjados pelo Senhor.
1. Que lições podemos aprender com a busca de Davi por Samuel em Ramá?
Que todos nós precisamos de alguém que possa nos ouvir, aconselhar e orientar nas mais diversas áreas, inclusive na espiritual. Samuel era um homem de Deus e tinha a palavra certa para Davi.
2. Que estratégias Davi usou ao buscar abrigo entre os filisteus?
Na primeira vez fingiu-se de louco. Na segunda vez, fez um acordo de cooperação militar que não foi cumprido por Davi, mas que lhe permitiu morar por um ano e quatro meses em terras filisteias.
3. Aponte alguns exemplos da fidelidade de Davi estudados nessa lição.
A Deus mediante a afronta de Golias; a Saul mesmo com tantas perseguições; a Jônatas mesmo anos após a morte deste no caso de Mefibosete; e a sua família, deixando-os protegidos em terras moabitas.
4. A entrega da espada a Davi permitiu uma reflexão sobre dois momentos no texto, quais foram?
A espada de Golias esteve nas mãos de Davi em dois momentos: o primeiro quando ele a usou para matar o gigante; o segundo, quando a usou já com muita experiência para se defender durante as perseguições que sofria. A reflexão se refere ao entendimento do amadurecimento e preparo de Davi entre os dois períodos.
5. Qual o perfil dos homens que começaram a seguir Davi?
Eram homens que também sofriam, choravam e amargavam histórias de lamento.